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Drivers open-source da Nvidia sem perda de desempenho

29-07-2024 | 13:00 | Aberto até de Madrugada

Os utilizadores Linux fãs do open-source já não serão penalizados por usarem GPUs Nvidia sem os drivers proprietários.

Utilizar placas gráficas Nvidia em Linux, tradicionalmente, implicava optar entre drivers open-source com desempenho mais reduzido, ou aceitar os drivers proprietários (não open-source) da Nvidia para o máximo desempenho. Mas finalmente isso deixou de acontecer.

Os drivers open-source da NVIDIA para o kernel Linux evoluíram significativamente, agora oferece um desempenho idêntico ao dos seus drivers proprietários. A mais recente série de drivers 555.58 trouxe grandes optimizações, especialmente para os GPUs RTX.

Testes recentes compararam o driver 555.58 do kernel Linux com os drivers proprietários NVIDIA, revelando diferenças mínimas de desempenho. Os GPUs profissionais RTX da NVIDIA, como os RTX A2000 e RTX A4000 baseadas em Ampere, apresentaram resultados quase idênticos em tarefas de computação, profissionais e de criação. Na maioria dos benchmarks, incluindo o Chaos Group V-Ray e OctaneBench 2020.1, a diferença de desempenho foi inferior a 1%.
Em tarefas gráficas profissionais, os resultados foram igualmente próximos, com pontuações dentro da margem de erro. A média de todos os resultados dos testes mostrou uma diferença de desempenho de cerca de 1% para os GPUs RTX A2000 e RTX A4000. O consumo de energia e a temperatura também se mantiveram idênticos em ambos os tipos de drivers.

Nos jogos, as placas gráficas NVIDIA GeForce RTX 40 series também apresentaram um desempenho semelhante tanto com os drivers open-source como com os proprietários. Espera-se que a próxima série de drivers NVIDIA 560 para Linux, actualmente em beta, traga mais melhorias. Esta evolução confirma o compromisso da NVIDIA em promover os seus drivers open-source para o kernel Linux, alinhando-se com as actualizações recentes da AMD para o suporte dos suas próximos GPUs RDNA 4 em Linux.

EUA têm robot jammer para bloquear casas inteligentes

29-07-2024 | 12:20 | A Minha Alegre Casinha

O Department of Homeland Security dos EUA tem um robot que pode bloquear comunicações wireless para evitar armadilhas digitais em casas inteligentes ou de smart devices.

Recentemente falamos de um caso em que ladrões usam jammers WiFi para inutilizar câmaras de vigilância, pelo que não é surpresa descobrir que também as forças da autoridade usem técnicas idênticas para o seu próprio benefício. O Departamento de Segurança Interna dos EUA (DHS) tem um robot jammer para enfrentar potenciais ameaças de dispositivos de casas inteligentes. Conhecido como "NEO", este robot com aparência de cão está equipado com antenas que permitem bloquear as comunicações wireless de dispositivos IoT, que podem ser usados como armadilhas durante invasões domiciliares.

O NEO pode entrar em áreas potencialmente perigosas, fornecer feedback de vídeo e áudio em tempo real, e desactivar dispositivos IoT para prevenir danos durante invasões.



Tendo em conta a versatilidade e baixo custo de dispositivos IoT, é fácil usar câmaras e sensores que activem rotinas de auto-destruição para dificultar investigações das autoridades, ou até que possam ser usados para armadilhas letais para os agentes. E estes receios não são meramente teóricos. Em 2021 um suspeito usou uma campainha inteligente para detectar a aproximação de agentes do FBI, disparando sobre eles e provocando vários mortos e feridos. Também se coloca a hipótese de, mesmo com um suspeito detido e algemado, poder dar um comando de voz à Siri, Alexa, Google Assistant, que pode levar à eliminação de dados.

Para fazer face a isto, é necessário criar uma nova geração de ferramentas, ao estilo deste cão robot bloqueador de comunicações.

Fabricantes de carros eléctricos chineses preparam fábricas na Europa

29-07-2024 | 11:00 | Aberto até de Madrugada

Os fabricantes chineses de carros eléctricos estão a expandir-se para a Europa para contornar as novas taxas de importação.

Com a UE a impor taxas de até 48% sobre veículos eléctricos chineses, estas empresas estão a fazer parcerias com fabricantes europeus para que os seus carros sejam considerados "feitos na Europa".

Estas novas taxas, que afectam não só os fabricantes chineses mas também fabricantes como a Tesla, que comercializam na Europa modelos fabricados na sua Gigafactory na China (e já levaram ao aumento de preço do Model 3) podem representar um custo adicional de milhares de euros para os consumidores europeus. Como tal, diversos fabricantes chineses estão a preparar a resposta já esperada, preparando a abertura de novas fábricas na Europa e a parceria com fábricas já existentes, para acelerar ainda mais o processo.

A Chery Automobile Company juntou-se à Ebro-EV Motors de Espanha para trazer o Omoda E5 para Barcelona. Da mesma forma, os carros urbanos T03 do fabricante chinesa Leapmotor estão a ser montados na Polónia numa fábrica da Jeep e da Fiat, propriedade da Stellantis. A BYD, outra fabricante chinesa de automóveis, planeia abrir uma fábrica na Hungria e está a considerar outra na Turquia. A Zeekr, propriedade da Geely, também está a avaliar locais de produção na Europa.

A Chery pretende iniciar a produção na antiga fábrica da Nissan perto do porto de carga de Barcelona até ao final do ano, com o objectivo de produzir 150.000 carros anualmente na instalação espanhola até 2029. A estratégia da Chery envolve a montagem de carros a partir de kits parcialmente desmontados, uma prática comum na indústria automóvel que lhes permite evitar as tarifas da UE sobre veículos acabados. A Comissão Europeia ainda está a determinar como estas novas tarifas se aplicarão às joint ventures, mas as empresas chinesas estão atentas, e recorrerão a todas as formas possíveis para minimizar o impacto de quaisquer medidas que sejam criadas.

Não deixará de ser curioso que os próprios fabricantes europeus decidam formar alianças com os fabricantes chineses para se adaptarem às mudanças no mercado, preferindo isso ao risco de ter que fechar algumas das suas próprias instalações

Atraso nos CPUs AMD Ryzen 9000 deve-se a erro de impressão

29-07-2024 | 10:00 | Aberto até de Madrugada

O erro que levou ao adiamento do lançamento dos novos CPUs Ryzen 9000 da AMD foi um mero erro na impressão do modelo nos chips.

Recenemente a AMD anunciou que os seus novos CPUs Zen 5 Ryzen 9000 iriam sofrer um atraso de algumas semanas devido a problemas de "qualidade". Obviamente, logo se temeu que a AMD pudesse ter detectado algum problema grave ao estilo do que se tem passado com os CPUs da Intel - embora o pouco tempo de atraso fizesse duvidar que tal fosse o caso. E na verdade, assim é.

Afinal não se trata de nenhum problema com a qualidade dos chips em si, mas tão somente um pequeno lapso na marcação dos chips.
Os chips Ryzen 7 9700X e Ryzen 5 9600X foram impressos como sendo Ryzen 9, o que, mesmo podendo ser um erro embaraçoso de ser feito por uma empresa como a AMD, permite aos fãs respirar de alívio por não se tratar de qualquer problema "complicado".

Conhecendo-se o mundo em que vivemos, é de esperar que os CPUs "Ryzen 9" com impressão errada que a AMD não conseguir recolher, em breve chegarão ao Ebay e postos à venda com preços inflaccionados, para os coleccionadores de curiosidades.

SSD externo Crucial X9 4TB a €243

29-07-2024 | 09:00 | Aberto até de Madrugada

Ideal para transportar até 4 TB de dados de forma rápida e compacta, ou para ser usado em aplicações onde pens USB ou cartões de memória não sejam adequados, este SSD externo Crucial X9 apresenta-se como solução eficiente e económica.

Há situações onde uma pen USB ou cartão de memória servem para transferir ou armazenar dados; outros casos há onde será conveniente optar por um suporte mais fiável e / ou de maior velocidade. Este SSD externo Crucial X9 vem com ficha USB-C e está disponível com capacidades de 1 TB, 2 TB e 4 TB, mediante as necessidades.
O SSD externo Crucial X8 de 4 TB está disponível por 243 euros na Amazon Espanha.

As velocidades de transferência anunciadas são de 1050 MB/s, mais de que adequadas para a maioria dos utilizadores, facilitando o processo de transferência de centenas de gigabytes sem grande desespero. De resto, temos ainda o descanso adicional de ser um SSD que utiliza memórias flash da Micron, o que também serve para dar alguma confiança quanto à sua fiabilidade e longevidade.


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Apple Intelligence só chega no iOS 18.1

29-07-2024 | 08:00 | Aberto até de Madrugada

Os serviços AI Apple Intelligence não estarão prontos a tempo do lançamento dos iPhone 16 com iOS 18, só chegando mais tarde no iOS 18.1.

A Apple deu grande destaque à sua entrada na era AI com o seu "Apple Intelligence", mas isso será algo a que os utilizadores não poderão aceder assim que comprarem um iPhone 16 ou actualizarem os seus iPhone 15 Pro para o iOS 18. A Apple diz que precisa de mais tempo para assegurar a qualidade do serviço e dar tempo aos developers para actualizarem as suas apps, fazendo com que o arranque do Apple Intelligence só seja feito na actualização iOS 18.1.

Embora não seja o tipo de coisa que os consumidores apreciem, não é a primeira vez que a Apple apresenta novidades que não são disponibilizadas a tempo do lançamento de novos iPhones, só chegando meses depois por intermédio de actualizações. Adicionalmente, neste caso, o próprio lançamento do Apple Intelligence chegará com funcionalidades limitadas, com coisas com a Siri renovada a só chegarem em 2025.

Junte-se a isto a indicação de que a Apple quer atrasar o lançamento das funcionalidades AI na Europa, e parece ser cada vez mais provável que os utilizadores europeus acabem por só ter acesso a estas novidades por altura dos iPhone 17 com iOS 19 em Setembro de 2025.

Google lança serviços partilhados em Android

29-07-2024 | 07:00 | Aberto até de Madrugada

A Google está a facilitar o uso de múltiplos equipamentos Android com os serviços "cross-device".

Funcionando de modo idêntico ao "Continuity" da Apple, estes serviços cross-device permitem partilhar funcionalidades e facilitar o uso das mesmas em múltiplos dispositivos Android.

Para começar, a Google vai disponibilizar a partilha de telefonemas e partilha de internet, que já tinha anunciado em Maio, mas que só agora estão a começar a chegar aos utilizadores.

Os serviços que estreiam esta capacidade são o Call casting, que permite transferir um telefonema ou videochamada de um smartphone para um tablet, ou browser num computador, sem interrupções; e o Instant hotspot, que permite partilhar automaticamente a ligação à internet no smartphone com um Chromebook ou outros dispositivos Android.
Para tal será preciso ir a Settings > Google > Devices & sharing > Cross-device services, e criar o grupo de dispositivos que se deseja que tenha acesso a estas funcionalidades.

De notar que será preciso que estes equipamentos estejam associados à mesma conta Google, pelo que não serão adequados para, por exemplo, partilhar a internet com os smartphones de outros membros da família ou amigos. Para isso, será necessário continuar a usar o modo hotspot tradicional.

Falha no WhatsApp permite executar Python e PHP

28-07-2024 | 20:00 | Aberto até de Madrugada

O WhatsApp permite que sejam executados script Python e PHP recebidos, sem avisar os utilizadores.

Foi descoberta uma falha de segurança no WhatsApp para Windows, que permite que scripts Python e PHP sejam executados. No entanto, há que esclarecer que para tal é preciso que os utilizadores tenham o Python ou PHP instalados nos seus sistemas, para permitir a sua execução, e também será necessário que escolham a opção de "abrir" o ficheiro quando é recebido. A diferença de comportamento é que, tradicionalmente, o WhatsApp impede a execução directa de ficheiros executáveis enviados, e neste caso, não o faz.

Esta vulnerabilidade é semelhante a uma que afectou o Telegram para Windows em Abril, onde os atacantes podiam contornar avisos de segurança e executar código remoto enviando um ficheiro Python através do cliente de mensagens. Embora o Telegram tenha corrigido a questão, o WhatsApp não planeia adicionar scripts Python à sua lista de bloqueios.
A falha será de gravidade relativa, uma vez que os utilizadores têm expressamente que clicar no botão de "abrir" para que estes scripts sejam executados, e também ter o sistema com as respectivas instalações que permitam a execução de ficheiros .PYZ (Python ZIP app), .PYZW (PyInstaller program), e PHP. De qualquer forma, nem que fosse simplesmente para manter a consistência na forma como os executáveis são tratados, não seria má ideia se o WhatsApp aplicasse a estes ficheiros a mesma regra que aplica aos ficheiros .EXE, .COM, .SCR, .BAT e .DLL, que têm a execução imediata bloqueada, sendo primeiro necessário gravá-los para o sistema e só depois podendo ser executados (com os avisos adicionais de sistema de que podem ser ficheiros maliciosos).

Smartphones com visão "raios-X" mais perto da realidade

28-07-2024 | 17:30 | Aberto até de Madrugada

Investigadores criaram um sensor terahertz que pode dar visão "raio-X" aos smartphones.

Há muito que se sonha com a capacidade de ter visão raios-X ao estilo de super-heróis como o Super Homem. E agora, isso pode estar prestes a tornar-se realidade.

Não é exequível colocar um verdadeiro sistema de raios-X num smartphone (nem nunca tal seria permitido, considerando que se trata de radiação que pode ser nociva quando se exposto a ela em doses excessivas), mas felizmente temos uma alternativa sem riscos de saúde. Os scanners terahertz já são usados em locais como os aeroportos e fronteiras há anos, e investigadores dizem ter conseguido miniaturizar estes sensores de modo a que sejam usados em dispositivos móveis.
Habitualmente, quando se fala de visão raios-X num smartphone referimos-nos simplesmente às câmaras sensíveis a IR, que podem fazer com que certos materiais ou tecidos fiquem transparentes, como recentemente aconteceu com o CMF Phone 1. Mas com um sensor terahertz estamos a falar mesmo da capacidade de poder ver através de coisas, como o que está no interior de uma caixa, ou talvez até através de uma parede. No entanto, por agora os investigadores estão a focar-se na visualização de coisas a distâncias de poucos centímetros, também para que não haja preocupações excessivas com abusos de privacidade.

Se isto se efectivamente se concretizar, será extremamente provável que se vá limitar a alguns produtos destinados a segmentos bastante específicos, ao estilo dos smartphones com câmaras térmicas. Por outro lado, temos que relembrar que este tipo de promessa, da visão raios-X com sensor terahertz nos smartphones já está a ser feito há mais de uma década, e até ao momento ainda não resultou em nenhum produto disponível.

Puzzle Robot resolve puzzles 200x mais rápido que humanos

28-07-2024 | 15:30 | Aberto até de Madrugada

Mark Rober criou um robot capaz de resolver puzzles numa fracção do tempo que um humano demoraria.

Ainda há áreas em que os humanos podem superar as capacidades dos robots, mas vai sendo cada vez mais comum ver que também nessas áreas os robots comecem a ultrapassar-nos. Desta vez, Mark Rober, que alguns se poderão lembrar das suas bombas de brilhantes anti-ladrões (versão 1, versão 2, versão 3 e versão 4), do robot de dominós, ou da sua bomba de baratas contra um centro de fraudes telefónicas, traz-nos um curioso projecto de um robot que consegue resolver puzzles.

Ao contrário dos humanos, este robot não se deixa intimidar pelo número de peças dos puzzles, nem tão pouco se incomoda se se tratar de um puzzle sem qualquer padrão de desenho, com peças totalmente de uma só cor.



Pelo meio, vemos as dificuldades de criar software para resolver este problema, a incrível precisão mecânica dos sistemas utilizados, e ainda os habituais imprevistos com que se tem que lidar quando se testam as soluções (neste caso, devido às pequenas movimentações que o puzzle ia tendo à medida que ia sendo montado, e que podia fazer com que algumas peças deixassem de encaixar).

Como instalar um Windows sem bloatware

28-07-2024 | 13:30 | Aberto até de Madrugada

Quem não apreciar usar utilitários de terceiros para remover os componentes excessivos que a MS insiste em instalar no Windows 11, pode fazer essa limpeza durante a instalação sem ferramentas adicionais.

Não existe falta de utilitários que prometem limpar o Windows de todos os elementos indesejados. Mas, para isso há que confiar de que quem criou esse utilitário sabe o que está a fazer, e de que isso não irá causar instabilidades ou incompatibilidades com actualizações futuras. Daí que, esta proposta alternativa se possa tornar mais interessante.

Neste caso, não é necessário recorrer a qualquer utilitário, com a limpeza a ser feita por via das ferramentas que a própria Microsoft disponibiliza para automatizar a instalação do sistema. Os Unattend files são ficheiros de configuração que permitem a empresas - e neste caso, qualquer pessoa - fazer uma pré-configuração do sistema à sua medida. Basta colocá-los na pen USB de instalação do Windows, para que o processo de instalação siga as respectivas instruções a nível do que deve fazer, aplicar alterações, etc.

É possível criar estes ficheiros à medida de cada um, mas já temos alguns pré-feitos e prontos a usar.

O recomendado é o IoT-LTSC-Like, que mantém alguns dos utilitários principais mas remove a maioria das coisas que não se utiliza, desactiva a telemetria, só instala as actualizações de segurança, e ainda tem a vantagem de dispensar a necessidade de se criar uma conta Microsoft durante a instalação. A opção "Standard" ainda vai mais longe, removendo também o Microsoft Edge. E, para o futuro, está prometida uma versão que remove tuto o que pode ser removido, deixando o Windows no seu mínimo essencial.

Com a opção recomendada, um Windows 11 ocupará apenas 15 GB de espaço em disco, com 7 apps instaladas, 80 processos em execução, e usa menos de 2 GB de memória RAM. Ou seja, o tipo de coisa que deveria ser o standard numa instalação Windows, com tudo o resto a serem coisas que deveriam ser instaladas apenas se os utilizadores as quisessem - em vez de serem forçadas pela Microsoft.

Bug do Chrome podia esconder passwords

28-07-2024 | 11:00 | Aberto até de Madrugada

A Google corrigiu um irritante bug no Chrome que podia fazer com que as passwords guardadas no browser ficassem indisponíveis.

Quem utiliza o gestor de passwords do Chrome está habituado a que o browser trate do preenchimento das credenciais ao aceder aos sites, mas isso deixou de acontecer. Com a actualização para o Chrome 127.0.6533.73 houve utilizadores que se queixaram de que todas as suas passwords tinham desaparecido, enquanto outros enfrentavam o pedido do browser de gravar a password de todas as fazer que tentavam fazer login em sites para os quais as passwords já tinham sido guardadas.

Fazendo desesperar os utilizadores ainda mais, quem tentasse importar um backup das suas passwords descobria que as mesmas desapareciam de imediato assim que concluíssem esse processo.

A Google diz já ter detectado o bug e que as passwords nunca foram perdidas, mas que as mesmas não ficavam visíveis para o utilizador, afectando apenas utilizadores do Chrome M127 em sistemas Windows.

Uma actualização com a correcção já está a ser distribuídas, com a Google a recomendar que os utilizadores façam restart do browser para acelerar o processo e garantir que a correcção foi aplicada.

Para os casos críticos, em que os utilizadores ainda estejam a sofrer deste bug e necessitem de aceder às suas passwords, a Google dá instruções de uma forma alternativa, arrancando o Chrome com o parâmetro "--enable-features=SkipUndecryptablePasswords":
  1. Encontrar o icon de atalho do Chrome no desktop. Se não existir, ir a chrome://settings/manageProfile e activar "Create desktop shortcut" no fundo da lista.
  2. Encerrar o Chrome
  3. Ir ao desktop e clicar com o botão direito do rato no atalho do Chrome, e depois em Properties.
  4. No campo com o programa a executar, adicionar o seguinte parâmetro no final: --enable-features=SkipUndecryptablePasswords.
  5. Fechar a janela com OK, e iniciar o Chrome usando este atalho.
Este método só necessitará ser usado temporariamente, até que a actualização com a correcção chegue a todos os utilizadores.

Rover Perseverance da NASA encontra possíveis sinais de vida em Marte

28-07-2024 | 10:00 | Aberto até de Madrugada

Em Marte, o rover Perseverance encontrou uma pedra que está a intrigar os cientistas, pois pode indicar que tenham existido microorganismos vida em Marte.

O rover Perseverance da NASA pode ter encontrado sinais de vida antiga em Marte. O rover descobriu uma rocha, apelidada de "Cheyava Falls", que contém assinaturas químicas e estruturas que poderão ter sido formadas por vida microbiana há milhares de milhões de anos. Os cientistas estão entusiasmados, mas cautelosos, precisando de mais análises para confirmar esta potencial descoberta.

A rocha apresenta características intrigantes, como veias de sulfato de cálcio, indicando que água fluiu através dela. Isto é significativo porque a água é essencial para a vida. Os instrumentos do Perseverance detectaram compostos orgânicos na rocha que são fundamentais para a química da vida. A rocha também apresenta manchas de tamanho milimétrico rodeadas por anéis pretos, semelhantes a padrões formados por micróbios na Terra. A descoberta da rocha é ainda mais empolgante porque foi encontrada em Neretva Vallis, um antigo vale fluvial que se acredita ter sido formado por água fluindo para a Cratera Jezero. Os cientistas pensam que lama rica em compostos orgânicos poderia ter sido depositada no vale e, posteriormente, solidificada na rocha Cheyava Falls.


Apesar do interesse dos cientistas, por agora é necessário descartar processos geológicos que também poderiam causar padrões idênticos, como actividade vulcânica, mas por agora foram feitos todos os testes que poderiam ser feitos usando os instrumentos de análise do rover. O objetivo final será trazer uma amostra de rocha para a Terra para um exame mais detalhado, mas a missão de retorno de amostras de Marte continua sem data marcada e tem ainda muitas dificuldades pela frente.

SpaceX reactiva lançamentos Starlink

28-07-2024 | 09:00 | Aberto até de Madrugada

A SpaceX regressa aos lançamentos bem-sucedidos, com novo lote de satélites Starlink.

Tal como se esperava, a SpaceX não demorou muito a retomar os lançamentos após o incidente que causou a perda do lote Starlink 9-3, quando uma fuga de oxigénio líquido impediu que o segundo estágio atingisse a órbita final. As investigações apontam para que o problema tenha estado na tubagem para um novo sensor nesse circuito, que não é de importância crítica, e que será removido até que a SpaceX esteja confiante de que o problema foi resolvido.

Isso em nada afecta os foguetes em operação, pelo que se esperava que a SpaceX rapidasse regressasse aos lançamentos, e assim foi. Este novo lote de 23 satélites Starlink foi lançado sem incidentes, usando um foguetão Falcon 9 que já tinha feito 16 lançamentos e aterrragens, e que realizou este 17º lançamento sem qualquer incidente, aterrando com sucesso na plataforma flutuante "Just Read the Instructions" no oceano Atlãntico.
Curiosamente, a SpaceX também irá passar as amaragens da cápsula Crew Dragon do oceano Atlãntico para o oceano Pacífico, para minimizar o risco de alguns restos do "lixo espacial" caírem sobre zonas de actividade humana, e também tirando partido das condições meteorológicas tradicionalmente mais amenas do oceano Pacífico face à maior imprevisibilidade do Atlântico.

Autoridades removem malware PlugX através do seu sistema de auto-destruição

27-07-2024 | 20:00 | Aberto até de Madrugada

As autoridades francesas, juntamente com a Europol, estão a usar as próprias capacidades do malware PlugX para os remover dos computadores das vítimas.

através de uma "solução de desinfecção" que remove automaticamente o software malicioso dos dispositivos infectados em França. Este esforço é liderado pelo Centro de Luta Contra o Crime Digital (C3N) da Gendarmaria Nacional, com o apoio da empresa francesa de cibersegurança Sekoia. A Sekoia conseguiu controlar um servidor de comando e controlo crucial para uma variante amplamente distribuída do PlugX no início deste ano. O PlugX é um trojan de acesso remoto, frequentemente utilizado por cibercriminosos chineses, que tem tido várias variantes ao longo dos anos. Uma variante particularmente persistente espalhava-se através de pen drives USB, tendo infectado quase 2.5 milhões de dispositivos em todo o mundo. Mesmo após o operador desta botnet ter abandonado a operação, o malware continuou a espalhar-se, permanecendo activo nos sistemas infectados.

Para resolver este problema, e tendo conseguido apoderar-se de um dos seus servidores de controlo, a Sekoia desenvolveu uma ferramenta de limpeza que envia um comando de autodestruição aos dispositivos infectados, que resulta na remoção do malware sem necessidade de qualquer intervenção por parte das vítimas. A empresa também criou um método para limpar as pen drives USB do malware, embora com o risco de poder danificar as drives e causar a perda de dados. Devido a isso, essa solução foi partilhada com as autoridades para que sejam elas a equacionar se os benefícios compensam os riscos.

Com a aproximação dos Jogos Olímpicos de Paris 2024, as autoridades francesas avançaram com o processo de eliminação deste malware. A operação teve início a 18 de Julho de 2024, e estima-se que deverá durar vários meses. Apesar da iniciativa estar a ser liderada pelas autoridades francesas, o processo de limpeza abrangerá sistemas infectados de múltiplos países, incluindo Portugal.

Autoclicker LEGO chega aos 70 cps

27-07-2024 | 17:30 | Aberto até de Madrugada

Quem desejar fazer cliques nos botões do rato a velocidade "turbo", pode recorrer aos LEGO para criar um autoclicker físico.

O tópico dos autoclickers pode ser algo polémico mas é algo que tem estado presente praticamente desde o início da era dos videojogos. Enquanto alguns consideram que o uso de sistemas automáticos para fazer cliques constitui "batota", para outros é visto como sendo meras ferramentas de assistência para auxiliar os jogadores. Lembro-me perfeitamente que o primeiro joystick para o ZX Spectrum, um QuickShot II, já trazia um botão de auto-fire que permitia poupar os cliques no botão.

Ora, embora isto seja o tipo de coisa que mais facilmente pode ser feito e ajustado por via de um circuito electrónico e/ou software, há sempre espaço para se levar as soluções físicas ao limite: neste caso, explorando um sistema que pressione automaticamente os botões de um rato da forma mais rápida possível, usando LEGO Technic.

O resultado pode surpreender, com esta solução a conseguir atingir valores de 70 cps (cliques por segundo).


Ter em conta que um sistema deste tipo irá provocar um desgaste acelerado de todos os componentes físicos, tanto das partes plásticas que fazem contacto umas com as outras, como também dos próprios micro-switches usados no rato. Um estudo refere que os utilizadores fazem, em média cerca de 428 cliques no rato por dia. Com um sistema destes isso é feito em apenas 6 segundos; podendo fazer mais de 6 milhões de cliques(!) num período de 24 horas se fosse mantido em funcionamento de forma contínua.

Intel faz transmissão 8K dos Jogos Olímpicos de Paris 2024

27-07-2024 | 15:30 | Aberto até de Madrugada

Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 são o primeiro evento a apresentar uma transmissão 8K OTT (over-the-top), com ajuda dos CPUs Xeon de 5ª geração e GPUs Arc da Intel.

Esta transmissão ao vivo inovadora será alcançada através de uma colaboração entre a Intel, o Olympic Broadcasting Services (OBS) e diversos parceiros tecnológicos. Como parceiro oficial da plataforma de AI dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, a Intel irá transmitir vários petabytes de conteúdo em resolução 8K, promovendo as suas soluções de hardware e software.

Hoje em dia já consideramos os conteúdos 4K como sendo "normais", e isso até nos faz esquecer a incrível capacidade tecnológica que é necessária para se lidar com uma transmissão com qualidade 8K. Os servidores com processadores Xeon de 4ª geração (Sapphire Rapids) e 5ª geração (Emerald Rapids) da Intel, equipados com aceleradores de AI Intel AMX, irão comprimir os feeds ao vivo de até 48 gigabits por segundo para apenas 40-60 megabits por segundo, garantindo uma transmissão suave e de alta qualidade em h.266/VVC.

Câmaras de alta definição em locais seleccionados dos Jogos Olímpicos irão capturar conteúdo 8K a 60 frames por segundo, combinados com 32 canais de áudio. Este conteúdo será processado por um codificador "broadcast in a box" CPUs Xeon de 5ª geração da Intel, que conseguem codificar o vídeo em menos de 400 milissegundos. O resultado poderá ser visto em PCs com processadores Intel Core i9 e GPUs Intel Arc, bem como portáteis Intel Core Ultra 9, com capacidade para decodificar o stream de vídeo e apresentá-lo em em TVs 8K.
Segundo um responsável da Intel, o objectivo nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 é dar mais um passo no sentido de tornar mais comuns as emissões 8K de eventos ao vivo. A Intel já tinha participado nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e Pequim 2022, transmitindo 416 horas de conteúdo e produzindo o primeiro feed de realidade virtual em 8K.

O maior problema é que, para a grande maioria das pessoas, a qualidade de imagem 4K será mais que suficiente e não sentirão grande necessidade de investir na transição para os conteúdos 8K. Por outro lado, essa necessidade também não surgirá se não existirem conteúdos em 8K real (sem contar com os streams 4K convertidos para 8K com sistemas AI), pelo que há que começar por algum lado.

Mas, por agora, há outros problemas que poderão ser mais prioritários para a Intel.

TikTok ganha procura de músicas cantadas

27-07-2024 | 13:30 | Aberto até de Madrugada

O TikTok está a preparar uma funcionalidade de procura de músicas em que o utilizador pode cantá-las ou trauteá-las.

Não há nada de mais irritante do que querer encontrar uma música que se conhece mas que não se sabe o nome ou a banda / artista. Isso foi resolvido com a chegada de serviços como o Shazamnm, que permitem identificar a música cantando, cantarolando ou até assombiando, e que se tem expandindo desde então (até o YouTube Music já o faz) - agora sendo a vez do TikTok.

O TikTok está a testar um novo Sound Search que faz precisamente o que o Shazam faz, prometendo identificar as músicas através do microfone.
Para tal, bastará ir à pesquisa, tocar no icon do microfone, e escolher "Sound Search". No entanto, é algo que por agora só está disponível para alguns utilizadores em algumas regiões, não tendo sido indicado quando é que o TikTok planeia lançá-la de forma global para todos os utilizadores.

Sabendo-se que o TikTok já é utilizado por muitas pessoas como o seu motor de pesquisa principal, e tendo em conta a forte componente que a música tem nos seus vídeos, só é estranho que tenha demorado tanto tempo a disponibilizar esta funcionalidade.

Smartwatch ESP32 com medidor laser

27-07-2024 | 12:31 | A Minha Alegre Casinha

Este projecto mostra como criar um smartwatch ESP32 com sensor laser para medir distâncias e também um sensor de qualidade do ar.

O pequeno mas imensamente potente ESP32 é usado para todo o tipo de coisas, e hoje vemos como pode servir de base para criar um smartwatch com capacidades bastante extensas, que vão para além daquilo que é possível com os smartwatches comerciais no mercado.

O smartwatch anuncia ter um LiDAR, o que tecnicamente é correcto, mas que na prática se limita a ser um sensor de distância para um só ponto (é usado um apontador laser para indicar o alvo com luz visível, já que o LiDAR não é visível). Além disso, o smartwatch também tem um sensor de compostos orgânicos voláteis (VOC), que permite avaliar a qualidade do ar, e pode funcionar para detectar redes WiFi. O ecrã utilizado é de 1.69" com resolução de 240x280, e é possível utilizar diferentes skins no interface para o tornar visualmente mais apelativo.

Outro detalhe interessante é a utilização do protocolo wireless ESP-NOW, que permite reduzir o tempo da comunicação de vários segundos (no caso do WiFi) para menos de 10 ms, possibilitando o envio de comandos "instantâneos" e sem atrasos.


Este smartwatch usa uma bateria de 400mAh Lithium-ion Polymer (LiPo), o que lhe dá uma autonomia de 14 horas para uso típico, o que não deixa de ser excelente para um projecto "faça-você-mesmo".

Intel recusa recolha dos CPUs defeituosos

27-07-2024 | 11:00 | Aberto até de Madrugada

Ao contrário do que se esperaria, a Intel não vai fazer um processo de recolha voluntária dos CPUs 13th e 14th Gen defeituosos.

Recentemente a Intel disse ter finalmente encontrado a causa do problema que estava a causar instabilidade e a danificar alguns dos seus CPUs 13th e 14th Gen, q que se devia a um bug que fazia o chip usar tensão excessiva, que a Intel diz que irá resolver através de uma actualização do micro-código em Agosto.

A descoberta da origem do problema foi bem vinda, mas o grande problema é que a actualização que a Intel vai lançar não consegue reverter os danos que entretanto já foram provocados nos CPUs: nem a nível dos CPUs que já ficaram totalmente danificados ao ponto de nem conseguirem arrancar o sistema, como os outros que estão numa fase de instabilidade que continuará a provocar crashes em cenários de utilização mais intensiva. E quando se esperava que a Intel assumisse por completo a sua responsabilidade, eis que a marca surpreende com um anúncio que refere que não irá fazer uma recolha dos CPUs afectados, nem avança com condições claras a nível do processo de devolução e troca destes CPUs por parte dos utilizadores que acharem que estão a sofrer deste problema.

Não era este o comportamento que se esperaria de uma marca que tem que fazer todos os possíveis para recuperar a confiança dos consumidores depois deste fiasco. Temos estúdios de jogos que já anunciaram que iriam trocar todas as suas máquinas para PCs com CPUs AMD, por dizerem que é impossível trabalhar com os CPUs Intel. Alguns jogos, em caso de crash, também já começaram a alertar os jogadores que a culpa não é do jogo nem do Windows, mas provavelmente devido a terem um desdes CPU Intel problemáticos.

Por tudo isso, seria lógico que a Intel quisesse ultrapassar este incidente o mais rapidamente possível e facilitasse o processo de substituição dos CPUs já danificados. Veremos se a Intel manterá esta posição, mas mesmo que a venha a mudar, já não conseguirá evitar ter empurrado mais alguns fãs de longa data para o lado da AMD.

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