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O Poco X6 Pro 5G já chegou às lojas, e está disponível a preço bastante interessante.

O Poco X6 Pro vem equipado com um ecrã AMOLED de 6.67" (1220 x 2712 pixeis) a 120 Hz, com luminosidade de até 1800 nits de pico, chipset MediaTek Dimensity 8300 Ultra, 8 GB RAM, 256 GB UFS 4.0, dual SIM, 5G, IR Blaster, NFC, e bateria de 5000 mAh com carregamento rápido de 67 W. A espessura fica-se pelos 8.3 mm e o peso nas 186 g. Nas câmaras temos câmara tripla de 64 MP + 8 MP ultrawide + 2 MP macro, e câmara frontal de 16 MP.
O Poco X6 Pro 5G 8+256 GB está disponível por 335.45 euros na Amazon Espanha.

Em alternativa, temos também Poco X6 não-Pro a preço mais reduzido.

Mais um modelo que vem complementar a oferta da marca e que mantém a sua habitual relação preço/qualidade; e que demonstra que não é preciso gastar 500 ou 1000 euros para se ficar com um smartphone mais que suficiente para todo o tipo de actividades.


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Demorou mas a Meta permite finalmente que os utilizadores do Meta Quest 3 possam usar os óculos VR enquanto estão deitados.

É incrível como a Meta demorou tanto tempo para fazer algo que se pensar poder ser possível desde sempre, poder ver vídeos nos óculos VR enquanto se está deitado. Na verdade, isso é algo que já foi disponibilizado nos Quest 2 e Quest Pro o mês passado, e que só agora chega aos Meta Quest 3.

Isto permite que os utilizadores possam ver filmes, e também jogar jogos (que não dependam do movimento do utilizador), enquanto se está deitado numa cama ou sofá. Algo que não só permitirá a experiência VR para quem apreciar posições mais "confortáveis", como também abrir este mundo a utilizadores que estejam fisicamente impossibilitados de adoptar outra postura.

Estranhamente, a Meta já tinha disponibilizado uma opção idêntica numa versão beta o ano passado, mas que foi removida sem explicação e que só agora regressa. Para utilizar este modo será preciso ir a Settings - Experimental - Use Apps While Lying Down. Adicionalmente, esta versão também inclui suporte para microfones externos via USB-C, capacidade para de manter os streams mesmo após se remover os óculos da cabeça, e melhoria do modo de vídeo passthrough com uma maior qualidade de imagem do mundo real através dos óculos.

A Fairphone lançou os Fairbuds, earphones que mantêm a tradição da sustentabilidade com peças e baterias substituíveis.

Os fabricantes dizem estar imensamente preocupados com a sustentabilidade e o ambiente, e por conta disso já deixaram de incluir carregadores com os smartphones. O que não referem é que, com o abandono da ficha dos headphones, forçaram a maioria dos consumidores a mudarem-se para os earphones Bluetooth, que são produtos que vêm com data de expiração assegurada assim que a sua bateria se degradar ao ponto de os tornar inutilizáveis - e, ao contrário do que ainda vai acontecendo nos smartphones e smartwatches, onde apesar de difícil ainda vão permitindo substituir a bateria, nos earphones nem sequer se tem essa possibilidade. Um cenário que não tem que ser assim, como mostra a Fairphone.

Os Fairbuds mostram que é possível criar earphones compactos, com cancelamento de ruído, mas que efectivamente se preocupam com a sustentabilidade a longo prazo. Os utilizadores podem substituir facilmente as baterias nos auriculares e também na caixa de carregamento. Contam com protecção IP54 e também permitem substituir separadamente diversos elementos dos auriculares e da caixa de carregamento. Também se pode substituir apenas um deles no caso de se perder ou danificar um dos auriculares sem que se fique obrigado a comprar novo conjunto.

Os Fairbuds estão disponíveis desde já com um preço de 149 euros.

Há cada vez mais relatos de problemas nos CPUs Core i9 das gerações mais recentes (13th e 14th) em particular em jogos como o Fortnite e outros jogos com Unreal Engine.

Os mais recentes CPU Core i9 deveriam ser os mais poderosos CPUs da Intel destinados ao grande público, mas agora arriscam-se a ficar associados a problemas sem fim. Depois dos relatos de CPUs Core i9 14900KS a avariarem a ritmo acelerado, temos relatos cada vez mais fequentes de problemas de crashes e instabilidade em jogos.

A Intel diz já ter iniciado uma investigação destes relatos, em parceria com a Epic e outros parceiros, para tentar determinar o que se está a passar. Mas por agora a principal suspeita é que se trate de problemas relacionados com o próprio CPU, por terem sido "acelerados" ao máximo pela Intel a ponto de ficarem com funcionamento instável (ao estilo de quem tenta aplicar overclocks excessivos). Uma suspeita que é sustentada pelo facto dos problemas parecerem desaparecer quando se faz o undervolt ou underclock dos CPUs, que reduz ligeiramente o seu desempenho.

Se se vier a confirmar que realmente a Intel vendeu estes CPUs demasiado "acelerados" ao ponto de não aguentarem com jogos populares, arrisca-se a fazer com que muitos fãs de longa data se mudem de vez para os chips da AMD.

A Google parece ter ouvido os utilizadores e prepara-se para reverter a alteração do campo de escrita de mensagens do Google Messages.

Há alguns meses a Google alterou o Google Messages, fazendo com que a caixa de introdução da mensagem ficasse dividida em duas secções. A ideia era facilitar o acesso a atalhos adicionais que ficavam na parte inferior, mas a medida não parece ter conquistado os utilizadores, que provavelmente preferem um interface mais tradicional e idêntico ao das demais apps de mensagens (como o WhatsApp) e que também acaba por poupar alguma área do ecrã.

Nas mais recentes versões beta foram descobertas opções para regressar ao campo de texto tradicional, o que parece indicar que a Google fará a alteração em breve ou - pelo menos - dará aos utilizadores uma nova opção para que possam escolher que tipo de introdução de texto preferem: se a caixa tradicional "com uma só linha" e os atalhos escondidos, ou se o formato que tentou implementar com "duas linhas".
De qualquer modo, por esta altura, é bem mais provável que grande parte dos utilizadores já nem se preocupe com estas alterações, potencialmente utilizando o WhatsApp a tempo inteiro como forma "habitual" de trocar mensagens com familiares e amigos. E isso acabará por ser o maior desafio para que o RCS se possa vir a assumir como sistema de mensagens universal (se o conseguir fazer), ainda mais tendo em conta que as recentes exigências europeias obrigam a que as grandes plataformas de mensagens tenham que permitir o acesso a interoperação a serviços de mensagens concorrentes.

Todas as semanas temos gadgets para vos oferecer, e desta vez a escolha recai sobre uma coluna Bluetooth Tronsmart.

A transição para o áudio wireless Bluetooth pode ter sido acompanhado pela necessidade de ter mais produtos para recarregar, mas tem também a vantagem de facilitar o processo de levar uma coluna para qualquer lado e posicioná-la sem procupação de se ter um cabo a ligá-la ao smartphone. E no caso desta Tronsmart Groove Force Mini, é uma coluna que pode resistir a salpicos e areia, permitindo uma utilização em todo o tipo de ambientes sem qualquer chatice.


Já sabem como funcionam os nossos passatempos semanais: ao longo dos próximos dias iremos colocando diferentes perguntas no formulário que se segue, e no final o mesmo será oferecido aleatoriamente entre os participantes que tiverem acertado correctamente pelo menos numa delas (sendo que mais respostas certas melhorarão as vossas probabilidades de ganharem - mas atenção, pois apenas conta a primeira resposta que derem a cada pergunta.)

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Passatempo aberto a todos os participantes com morada em Portugal.

A Tesla evitou uma deliberação pública chegando a acordo no caso do acidente fatal com Autopilot ocorrido em 2018.

Há muito que a Tesla tem enfrentado acusações sobre a real segurança do seu modo Autopilot, que Elon Musk repetidamente insiste ser mais seguro que os condutores humanos. No entanto, numa altura em que a Tesla parece (finalmente) estar prestes a lançar o eternamente adiado modo FSD, evitou reacender essas dúvidas fazendo um acordo antes do caso avançar para os tribunais.

Não se sabe o valor pago, mas qualquer que tenha sido, terá sido seguramente a melhor opção para a Tesla, que se arriscaria a ver o seu Autopilot ser duramente criticado e acusado de matar o condutor de forma quase deliberada, já que na altura tinha ficado demonstrado que o Model X não só chocou contra uma barreira central, como até acelerou contra ela momentos antes do impacto. E apesar da Tesla estar a tentar demonstrar que o condutor estava distraído (queria até que a Apple ajudasse a provar que estava a jogar no seu iPhone no momento da colisão), também já tinha sido demonstrado que o condutor só tinha tirado as mãos do volante poucos segundos antes do impacto.

É certo que o actual Autopilot já muito evoluiu desde esse tempo, mas mesmo assim é lógico que a Tesla não quisesse ver o Autopilot associado à causa de acidentes fatais, numa altura em que se prepara para promover (ainda mais) o modo FSD como sendo "a melhor coisa de sempre".

Os fãs dos dobráveis começam a ter modelos cada vez mais económicos, como o Nubia Flip de 380 euros, na China.

O Nubia Flip foi revelado no MWC 2024 prometendo ser o dobrável mais económico, e parece que vai conseguir manter a promessa. Este modelo teve agora direito a lançamento na China onde fica disponível por apenas 380 euros.

É um preço extremamente atractivo para quem se sentir atraído pela versão moderna da nostalgia dos antigos "flip phones", e que além do ecrã OLED dobrável de 6.9" inclui um chipset Snapdragon 7 Gen 1, câmara principal de 50 MP, ecrã circular exterior de 1.43", e bateria de 4310 mAh com carregamento rápido de 33 W.
Na verdade este modelo é uma réplica do ZTE Libero Flip que já estava disponível no Japão por preço idêntico, mas o Nubia leva vantagem por vir com 8 GB de RAM e 256 GB enquanto o ZTE se fica pelos 6 GB + 128 GB.

O Nubia Flip tem ainda opções para modelos de 12+256 GB e 12+512 GB por 420 e 470 euros respectivamente, com opções de cor de preto, dourado e rosa. Resta aguardar para saber a que preço irá chegar até nós.

O HTTP/2 é mais evoluído que a versão original do protocolo HTTP, mas deixa os servidores vulneráveis a ataques DoS usando uma única ligação.

Tradicionalmente os ataques DoS (Denial of Service) envolvem fazer uma grande quantidade de pedidos de modo a saturar o servidor ao ponto de não conseguir funcionar normalmente. Tendo em conta a diferença de hardware dos computadores pessoais, ligações de internet, e da capacidade dos servidores, é algo que raramente se pode fazer com um único computador, tendo levado aos ataques DDoS (Distributed Denial of Service) que usam redes com centenas ou milhares de computadores e equipamentos infectados, que pode ser usados em conjunto pelo atacante para fazerem milhares de pedidos simultâneos ao alvo.

O problema é que com o HTTP/2, o desejo de versatilidade fez com que fosse permitido comunicar secções de dados de grandes dimensões em blocos fragmentados sinalizados com um código "CONTINUATION", e o ponto fulcral é que não foi definido nenhum limite para tal. Isso permite este ataque CONTINUATION Flood, que se limita a enviar uma secção interminável, com blocos contínuos que continuam até que o servidor acabe por dar algum tipo de erro.
A falha afecta grande parte dos sistemas HTTP/2, incluindo o Apache HTTP Server Project, nghttp2, Node.js, Go, Red Hat, SUSE Linux, e outros:

• CVE-2024-27983: Affects Node.js HTTP/2 server. Sending a few HTTP/2 frames can cause a memory leak due to a race condition, leading to a potential DoS.
• CVE-2024-27919: Affects Envoy's oghttp codec. Unlimited memory consumption due to not resetting a request when header map limits are exceeded.
• CVE-2024-2758: Relates to Tempesta FW. Its rate limits are not effectively preventing empty CONTINUATION frames attacks, potentially allowing DoS.
• CVE-2024-2653: Affects amphp/http. It collects CONTINUATION frames in an unbounded buffer, risking an OOM crash if the header size limit is exceeded.
• CVE-2023-45288: Affects Go's net/http and net/http2 packages. Allows an attacker to send an arbitrarily large set of headers, causing excessive CPU consumption.
• CVE-2024-28182: Involves an implementation using nghttp2 library, which continues to receive CONTINUATION frames, leading to a DoS without proper stream reset callback.
• CVE-2024-27316: Affects Apache Httpd. Continuous stream of CONTINUATION frames without the END_HEADERS flag set can be sent, improperly terminating requests.
• CVE-2024-31309: Affects Apache Traffic Server. HTTP/2 CONTINUATION DoS attack can cause excessive resource consumption on the server.
• CVE-2024-30255: Affects Envoy versions 1.29.2 or earlier. Vulnerable to CPU exhaustion due to a flood of CONTINUATION frames, consuming significant server resources.

Para complicar, este tipo de ataque torna-se difícil de detectar por parte dos administradores de sistemas, já que os pedidos maliciosos não serão visíveis nos logs a não ser que o servidor tenha activado opções de análise avançadas, o que normalmente não acontece.

Torna-se de importância crítica aplicar as devidas correcções para que se fique protegido contra este ataque, que permite que qualquer equipamento básico ligado à internet possa interferir com o funcionamento de um servidor.

A Google arrancou finalmente com a sua rede Find My Device para encontrar equipamentos perdidos, mesmo que não tenham ligação à internet.

Tal como tinha sido anunciado há poucos dias, a Google activou finalmente a sua rede de descoberta de dispositivos perdidos, replicando o sistema que já era utilizado pela Apple na sua rede "Find My", mas por agora apenas nos EUA e Canadá.

Ao contrário do sistema de localização que existia até agora nos Android, que estava dependente dos dispositivos perdidos terem ligação à internet ou estarem dentro do raio de alcance Bluetooth, com a rede Find My Device tira-se partido do grande volume de dispositivos Android, de modo a que quando qualquer um deles detecte um equipamento ou tracker marcado como perdido, informe o legítimo dono da sua localização.
Nos Pixel 8 e 8 Pro essa capacidade vai ainda mais além, já que essa localização poderá ser feita quando o smartphone está desligado ou até durante várias horas após ter ficado "sem bateria".

Como seria de esperar, temos também alertas para aviso de potenciais trackings indevidos (que detectam trackers de outras pessoas que se mantenham na nossa proximidade durante demasiado tempo), protecção de privacidade, e também se pode partilhar a localização de objectos com familiares e amigos.

Os utilizadores Android podem também optar por não aderir à rede Find My Device e manter a localização à moda antiga, apenas dos dispositivos ligados à internet e dos trackers que estejam por perto.

Apple aceita emuladores de jogos na App Store; Google melhora compressão JPEG; CATL lança bateria para 1.5M de km e 15 anos; super-fábrica da Xiaomi fabrica um SU7 a cada 76 segundos; a engenharia da Nintendo Game Boy; Google Phone app com pesquisa de números de telefone desconhecidos; CPUs Intel Core i9 14900KS estão a falhar a ritmo acelerado; e MS dificulta mudança de browser no Windows.

Antes de passarmos às notícias, não deixes de participar no nosso habitual passatempo semanal, que desta vez te pode valer um tapete RGB para rato.

China quer HarmonyOS à frente do Android, iOS e Windows

A Huawei parece ter encontrado um apoiante de peso, com o governo Chinês a querer que o HarmonyOS se torne no "sistema operativo nacional" com objectivo de reduzir a dependência nos sistemas operativos ocidentais, como o Android, iOS e o próprio Windows.

Desde que a Huawei foi colocada na "lista negra" pelos EUA que a empresa tem sido bastante penalizada, não podendo utilizar tecnologias ocidentais (incluindo coisas como o acesso aos serviços Google e Play Store), o que levou a empresa a desenvolver o HarmonyOS. Apesar de inicialmente ter sido apenas uma cópia directa do Android open-source, ao longo dos anos a Huawei tem feito bastantes evoluções e melhorias - ao ponto de agora se poder arriscar a tornar-se no sistema "standard" na China, fruto da sua capacidade de poder ser facilmente adaptado a todo o tipo de equipamentos.

OpenStreetMap obtém a sua "vingança" passados 20 anos

Demonstrando como as coisas mudam com o tempo, em 2004 o projecto open-source OpenStreetMap foi criado por causa da Ordnance Survey - a agência cartográfica nacional do Reino Unido - não disponibilizar os seus dados de forma aberta. Avance-se 20 anos, e agora é a a agência a publicar os seus dados no formato do OpenStreetMap por este se ter tornado no "standard" que é esperado neste tipo de informação.

Neste caso, temos que agradecer o facto da agência ter feito o que fez, já que de outro modo não existiria o OpenStreetMap hoje em dia.

2004: OpenStreetMap is founded because Ordnance Survey won’t make their data open

2024: Ordnance Survey now publishes its data in OpenStreetMap format because that’s what people expect https://t.co/04OxP8CS1i pic.twitter.com/o3npaM65Lz

— Richard Fairhurst (@richardf) April 7, 2024

BMW vendeu um i3 novo nos EUA

Apesar da produção do i3 norte-americano ter terminado em Julho de 2021, a BMW apresentou a curiosidade de ter vendido um i3 novo durante o primeiro trimestre de 2024 nos EUA.

Tornando o caso ainda mais caricato, apenas tinham sido vendidos 9 unidades em 2022 e nenhuma em 2023, o que torna esta venda de 2024 ainda mais intrigante - isto tendo em conta que os preços base do i3 nos EUA iam dos 45 aos 52 mil dólares (e muitos mais milhares de dólares possíveis em extras), o que o tornam muito pouco apetecível face aos novos modelos eléctricos. Talvez se venham a descobrir mais detalhes no futuro sobre este que potencialmente terá sido o último BMW i3 a ser vendido.

Curtas do dia

• OpenHAB 4.2.0 chega ao Milestone 2
• Toyota recorre à Huawei para tecnologia nos carros eléctricos
• Microsoft diz ter feito avanço importante na computação quântica
• Microsoft aposta no Windows para chips ARM para acompanhar a Apple

Resumo da madrugada

• Ataque aproveita Notepad++ para correr código malicioso
• Tesla quer ajuda da Apple em caso de acidente fatal com Autopilot

• Tablet Teclast T60 a €194
• Radares da PSP em Abril 2024
• Mini relógio de internet com ESP32
• Skoda Epiq vai começar nos 25 mil euros
• Google activa rede "Find my device" este mês
• NAS D-Link antigos vulneráveis a acesso remoto
• Portugueses preferem carros usados de França e Alemanha

• A engenharia da Nintendo Game Boy
• Músicas populares adulteradas via AI
• NASA confiante na recuperação da Voyager 1
• MS dificulta mudança de browser no Windows
• Elon Musk actualiza planos para colonizar Marte
• Super-fábrica da Xiaomi fabrica um SU7 a cada 76 segundos
• Os velozes CPUs Intel Core i9 14900KS estão a falhar a ritmo acelerado

• Google melhora compressão JPEG
• Logitech MX Ergo Trackball a €80
• Pen USB-C 3.1 Samsung 128GB a €22
• Android 15 com modo desktop melhorado
• CATL lança bateria para 1.5M de km e 15 anos
• Apple aceita emuladores de jogos na App Store
• Tesla vai revelar robotaxi autónomo a 8 de Agosto
• Google Phone app com pesquisa de números de telefone desconhecidos

Curiosidade do dia: Os primeiros earphones / earbuds Bluetooth de tamanho compacto foram os Onkyo W800BT, lançados em 2015.

Quem precisar de uma pen USB-C que não faça desesperar nas transferências, pode optar por esta Samsung USB 3.1 que permite transferências de até 400 MB/s.

Pens USB há muitas, e quase todas elas fazem questão de ostentar a compatibilidade com USB 3.0 e USB 3.1. No entanto, quando chega a altura de as por à prova, quase sempre descobrimos que na prática as suas velocidades de transferência continuam a ser as mesmas que as das pens USB de gerações mais antigas, ficando-se pelas poucas dezenas de megabytes por segundo. Mas há excepções, como é o caso desta pen USB-C Samsung.

Esta pen USB-C 3.1 Samsung de 128 GB (MUF-128DA/APC) está disponível por 22.35 euros.

Ao contrário das pens lentas, esta pen pode atingir transferências de 400 MB/s em leitura e 60 MB/s em escrita, fazendo com que transferir ficheiros de grandes dimensões possa ser feito numa questão de segundos. E, adicionalmente, graças ao uso da ficha USB-C, tem um tamanho bastante diminuto que não irá desperdiçar espaço. Só é pena que use uma tampa amovível em vez de um sistema de deslizar, o que faz antever que seja apenas uma questão de tempo até que se perca a tampa.


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A CATL continua a dominar no sector das baterias para veículos eléctricos, agora com uma bateria com garantia para durar 15 anos ou percorrer 1.5 milhões de quilómetros.

A par da antiga preocupação com a autonomia, a questão da longevidade das baterias nos veículos eléctricos é outro dos factores que continua a ser usado frequentemente como desculpa para que algumas pessoas continuem a optar por automóveis com motores a combustão. Pois bem, essa desculpa está em risco de deixar de poder ser usada, bastando olhar para as mais recentes baterias da CATL.

A CATL apresentou uma nova geração de baterias, desenvolvida em parceria com a Yutong Bus Co., e criada para fomentar a adopção dos veículos eléctricos em autocarros e veículos comerciais. A bateria vem com garantia assegurada de que durará um mínimo de 15 anos ou 1.5 milhões de quilómetros. Garantias que facilitam o cálculo de eficiência e retorno nos veículos comerciais.

Esta bateria também não sofre qualquer degradação durante os primeiros 1000 ciclos de carga, e é preciso não esquecer que a bateria se mantém utilizável mesmo após 15 anos / 1.5M km, mas sem garantia de que mantenha uma capacidade de carga superior a 80% da capacidade original.
Para quem não precisar de tanto, a CATL também tem uma bateria que se fica pelos 10 anos / 1M km de garantia.

Apesar destas baterias se destinarem, por agora, aos veículos comerciais, a CATL também tem boas notícias para os consumidores finais. Ao longo deste ano a CATL diz que deverá conseguir reduzir o custo das células LFP para metade. E nesta fase, a redução dos custos dos carros eléctricos será provavelmente o elemento mais crítico que ajudará na sua adopção.

Surpreendentemente - ou não - a Apple vai passar a permitir emuladores de jogos na App Store, e podendo oferecer o download directo de jogos adicionais.

Há muito que a Apple mantinha uma posição intransigente quanto aos emuladores de jogos, proibindo a sua presença na App Store, e com outras exigências que impediam apps de oferecer "múltiplos jogos" ou jogos adicionais que pudessem ser descarregados directamente. Mas isso vai mudar.

A Apple anunciou que passa a permitir emuladores de jogos na App Store, e que estes poderão oferecer o download de jogos adicionais, desde que cumpram com "as leis aplicáveis" (referência directa que pretende desincentivar qualquer tipo de "pirataria"). De forma idêntica, também alterou as regras referentes às chamadas super apps, como o WeChat, dizendo que os mini-jogos e mini-apps que funcionam dentro delas são permitidos mas apenas se funcionarem via HTML5 (na prática, mini web apps).

Porque é que isto não é tão surpreendente como parece? Porque é algo que surge na sequência da exigência de app stores alternativas na UE, e a Apple parece recear que o acesso a emuladores e jogos seja motivo apelativo que leve os utilizadores a experimentarem a vida fora da App Store. Adicionalmente, a Apple também enfrenta um processo nos EUA que a acusa de monopolizar a sua plataforma e impedir a concorrência de serviços de streaming de jogos e super apps, pelo que esta "abertura" também pode ser visto como uma tentativa de responder a alguns dos pontos nesse caso.

Quem ainda tiver câmaras Dropcam e Dropcam Pro, e sistemas de segurança Nest Secure, deixará de os poder utilizar a partir de 8 de Abril.

A Google já tinha feito o pré-aviso há um ano, mas mesmo tendo em consideração que estas câmaras foram lançadas em 2012 e 2013, relembra-nos que muitos produtos não deviam ficar sujeitos aos rápidos ciclos de actualização - e abandono - como acontece noutras áreas tecnológicas. Uma câmara é uma câmara, e pode cumprir a sua função quer tenha um ano ou uma década; ser obrigado a trocar de câmaras só porque o serviço que a suporta decidiu abandoná-las, é o tipo de coisa que irá arreliar os clientes ao ponto de não voltarem a cometer o mesmo erro.

Para piorar a situação, apesar dos utilizadores ficarem sem acesso a estes produtos, as suas subscrições irão manter-se a não ser que façam o cancelamento manualmente. Ou seja, há milhares de utilizadores que, no caso de não terem produtos mais recentes, se arriscam a continuar a pagar por um serviço que já nem sequer podem utilizar.

Quanto tiverem que escolher câmaras de vigilância para casa, será bom ter em conta estes casos, sabendo que qualquer serviço que prometa "facilidades" no seu uso e operação, inevitavelmente decidirá abandonar o suporte das mesas, mais cedo ou mais tarde.

Em breve será mais fácil identificar números de telefone desconhecidos que nos tenham telefonado, na Google Phone app.

É certo que existem apps de identificação de números de telefone, como o TrueCaller, que facilitam o processo de identificar números de telefone que não estejam na nossa lista de contactos. Mas, há muitas pessoas que por desconhecimento, ou por opção deliberada, não as utilizam. Para essas, em breve terão o processo facilitado com uma nova função de pesquisa integrada directamente na Phone app da Google que gere os telefonemas na maioria dos smartphones Android.

Em vez de ser um novo serviço da Google que acumula números de telefone (ao estilo do que fazem serviços como o TrueCaller) a função limita-se a fazer aquilo que muitas pessoas já fazem manualmente nestas ocasiões, pesquisando o número de telefone desconhecido na internet.
Aliás, e precavendo-se contra potenciais consequências futuras, a função nem sequer é específica da Google, permitindo que os utilizadores possam seleccionar qualquer outra app que possa lidar com pesquisas na web, o que permite que se possam utilizar outras apps para essa pesquisa se assim se desejar.

Por agora isto está disponível na Google Phone app beta versão 127.0.620688474 mas aparentemente já está a ser testado no Japão desde Março, pelo que deverá ser indicativo de que poderá ser activado globalmente para todos os utilizadores nos próximos meses.

A Google mudou de táctica quanto a poupar o espaço nas imagens, criando o Jpegli para melhorar a compressão e qualidade das imagens JPEG.

Apesar de ter criado o formato WebP mais moderno e eficiente, que promete compressão e qualidade muito acima dos JPEG tradicionais, a Google parece ter finalmente reconhecido que não é fácil fazer com que um novo formato tire o lugar aos formatos implantados há anos. Por isso, a Google está a seguir o exemplo da Mozilla quando lançou o Mozjpeg, criando uma compressão mais eficiente mas que se mantém compatível com o formato JPEG.

Com o Jpegli a Google aproveita sistemas mais modernos que tentam manter detalhes nas zonas mais importantes da imagem e reduzir detalhes nas zonas menos importantes, e que diz que podem poupar cerca de 35% no tamanho face aos JPEGs actuais, mantendo o nível de qualidade aparente.
Uma poupança de 35% é significativa, tanto para os utilizadores que mantenham centenas de gigabytes de fotos nos seus computadores ou smartphones, como também potenciará a poupança de petabytes de dados nas comunicações na internet, onde as imagens são frequentemente o elemento mais gastador nas páginas web (com excepção dos vídeos).

O Jpegli está disponível no Github, e se for tão bom como a Google promete, certamente irá ser adoptado rapidamente, com a vantagem de que os utilizadores finais não precisarão fazer qualquer actualização para poderem continuar a ver estes JPEGs.

Para quem procura precaver-se contra as dores de pulso por utilizar um rato durante todo o dia, a mudança para uma trackball pode ser a solução.

Embora este tipo de ratos trackball continue a ser bastante menos popular que os ratos tradicionais, há toda uma legião de fãs que nem sequer consideraria outra coisa, permitindo reduzir os efeitos dos movimentos repetitivos feitos ao longo do dia a arrastar os ratos convencionais. Como vantagem adicional, é também perfeito para utilização em espaços mais limitados.
Este Logitech MX Ergo Trackball está disponível por 80 euros na Amazon Espanha; e quem procurar algo mais económico pode espreitar o Logitech ERGO M575.

Para que nada fique ao acaso, os utilizadores poderão ajustar o ângulo de inclinação, de 0 até 20º, para o máximo conforto. Depois, bastará um pequeno período de habituação, para quem vier de um rato convencional, e arriscam-se a nunca mais querer outra coisa.


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Para o Android 15 a Google está a preparar uma melhor experiência do modo desktop que o aproxima dos sistemas operativos tradicionais.

Quando se fala em usar o smartphone Android com um monitor, teclado e rato, a maioria das pessoas naturalmente pensa em soluções de fabricantes como o DeX da Samsung. Mas a verdade é que o Android tem um modo desktop desde o Android 10, e que tem vindo a melhorar lentamente, e que no próximo Android 15 poderá finalmente atingir um ponto em que se torne de utilização funcional.

Numa das mais recentes versões beta já se pode ver o que a Google está a preparar, com um modo desktop que adiciona uma barra de título às apps e que permite movimentá-las e redimensioná-las ao estilo do que se faz nos sistemas operativos desktop.


O sistema também permite o rápido posicionamento das apps em modo lado-a-lado arrastando a app para as bordas do ecrã.

Com isto a chegar numa altura em que o Windows começa a fazer mais pressão na transição para os chips ARM (para responder à Apple e o seu macOS nos chips M), será que poderemos ver uma oportunidade para o Android se poder vir a tornar num sistema operativo alternativo neste segmento de mercado? Penso que não haveria falta de pessoas que estariam interessadas em abdicar do PC tradicional se pudessem usar o seu smartphone para o mesmo efeito.

Elon Musk marcou para 8 de Agosto (8/8) a revelação do táxi autónomo da Tesla, a que chama "Robotaxi".

Já se sabe que as promessas de Musk nem sempre são de confiar, e esta nova promessa chega acompanhada de rumores de que a Tesla iria adiar o lançamento do seu futuro "Model 2" económico para se focar neste Robotaxi - rumores que Musk se apressou a desmentir, dizendo que este projecto em nada afecta os planos já definidos para o Model 2.

O que é verdade indiscutível é que Musk já anteriormente tinha feito um evento que assegurava que os Tesla em 2016 tinham todo o hardware necessário para os tornar em automóveis totalmente autónomos, e que os clientes poderiam disponibilizar os seus carros para integrarem uma rede de táxis autónomos da Tesla, trabalhando sozinhos a ganhar dinheiro enquanto os clientes não necessitassem deles. Uma promessa que não só não foi cumprida como nem sequer se tem ainda qualquer versão final do modo FSD (apesar de aparentemente a Tesla achar que a mais recente versão do FSD beta está praticamente pronta para ser lançada de forma oficial - mas também aí falhando a promessa de Musk de que se teria um modo FSD de nível 4/5 até ao final de 2023).

Tesla Robotaxi unveil on 8/8

— Elon Musk (@elonmusk) April 5, 2024

A Tesla lançar um veículo especializado para táxis autónomos faz também temer que essa anterior promessa nunca vá ser cumprida - já que de outro modo poderia simplesmente usar os seus actuais modelos S/X/3/Y para esse efeito.

Vai ser interessante ver o que a Tesla e Elon Musk têm para dizer a 8 de Agosto.