Foi realizado na China o primeiro torneio de luta entre robots humanóides, marcando um momento histórico para a robótica e a inteligência artificial.
O evento, realizado em Hangzhou, reuniu várias máquinas de combate controladas remotamente, com destaque para os modelos da Unitree Robotics. Durante os combates, os robots demonstraram movimentos complexos como murros directos, ganchos, pontapés e até acrobacias - mas nesta fase de forma ainda bastante limitada e longe daquilo que se pode ver em filmes como o Real Steel.
Esta competição funciona também como forma de testar a resistência, a coordenação e a capacidade de decisão dos robôs em cenários intensos. Além da vertente desportiva, os organizadores esperam que o evento sirva para acelerar o desenvolvimento dos robots humanóides. Mas, de momento, ainda não consegue evitar que algumas coisas se tornem mais cómicas do que dramáticas.
Mas este foi apenas o início. Um novo torneio, com robots de tamanho real, está agendado para Dezembro em Shenzhen, e tendo em conta a rápida evolução que se verifica neste sector, certamente iremos ver uma melhoria substancial nas suas capacidades.
Para quem quiser ver mais do que se passou:
The CMG World Robot Competition: the first of the Mecha Fighting Series – was live-streamed globally today.
Four teams battled using their Unitree G1 humanoid robots across three elimination matches. pic.twitter.com/130GPoQtkl
Os fãs de LEGO podem aproveitar o próximo dia 1 de Junho para visitar mais uma edição do BrickMarket em Baguim do Monte.
BrickMarket regressa a Baguim do Monte no Dia da Criança com LEGO® para colecionadores e atividades gratuitas para as famílias
O BrickMarket, o maior evento de compra e venda de LEGO® da região, está de volta para uma edição especial dedicada às famílias e aos fãs da marca dinamarquesa. Depois do enorme sucesso da edição extraordinária na WOW Gaia, que contou com mais de 15.000 visitantes, o evento regressa ao Pavilhão de Baguim do Monte, no dia 1 de junho, Dia da Criança, entre as 10h e as 19h, com entrada gratuita.
O BrickMarket é conhecido por reunir dezenas de vendedores, oferecendo a oportunidade de encontrar minifiguras, peças e sets raros e descontinuados, ideais para colecionadores e fãs de todas as idades.
Além da área de exposição e venda, o evento preparou uma programação especial para os mais pequenos, com várias atividades gratuitas ao longo do dia, incluindo:
Insufláveis
Oferta de pipocas e algodão doce
Pinturas faciais
Cosplaying de personagens favoritas do espaço
Carimbos e pequenas ofertas limitadas para as crianças
O BrickMarket promete ser um dia memorável para toda a família, combinando a paixão pelo LEGO® com momentos de pura diversão.
Há várias campanhas de ataque que estão a usar o TikTok como forma de espalhar malware, através de tutoriais e dicas que prometem funcionalidades desejadas, mas que têm objectivo mais perverso.
Cibercriminosos estão a aproveitar o alcance do TikTok para espalhar malware que rouba informação pessoal. Através de vídeos apelativos, muitos provavelmente gerados com recurso a inteligência artificial, os atacantes convencem os utilizadores a correr comandos PowerShell, supostamente para activar o Windows, o Office ou desbloquear funcionalidades premium de apps populares como o Spotify ou o CapCut. Na verdade, esses comandos instalam malware como o Vidar e o StealC.
Um dos vídeos com instruções falsas para “melhorar a experiência no Spotify” já acumulava quase meio milhão de visualizações. Os comandos levavam ao download de scripts maliciosos a partir de URLs obscuros, que depois instalavam o malware, com permissões elevadas. Estes malwares conseguem roubar credenciais, cartões de crédito, cookies, carteiras de criptomoedas e até dados de autenticação de dois factores.
Este tipo de ataque é conhecido como ClickFix, uma técnica onde os atacantes fingem mostrar erros ou sistemas de verificação, como CAPTCHAs, para enganar os utilizadores e levá-los a executar comandos maliciosos. Embora comece geralmente por afectar sistemas Windows, também já foram detectadas versões do ataque em macOS e Linux. Grupos de ciberespionagem apoiados por estados, como APT28 (Rússia) e Kimsuky (Coreia do Norte), também têm recorrido a estes métodos.
O TikTok tem vindo a ser usado repetidamente para espalhar este tipo de ameaças. Em desafios anteriores, como o "Invisible Challenge", milhares de utilizadores foram infectados com malware ao descarregar apps falsas. E continuam a surgir vídeos fraudulentos com falsos sorteios de criptomoedas usando nomes como Elon Musk e Tesla, a explorar a confiança e inocência dos utilizadores da plataforma.
Há compostos químicos que actualmente contaminam praticamente todos os seres vivos, e que têm uma origem curiosa.
Ao longo da história há muitas inovações que surgiram por acidente. No entanto, poucas acabaram por ter um impacto tão vasto e duradouro como uma classe de compostos - os PFAS - nos quais se integram produtos como o Teflon que possibilita os revestimentos anti-aderentes, mas que têm um lado negro. A sua estabilidade química torna-os naquilo que é designado por "forever chemicals", fazendo com que permaneçam no ecossistema e, actualmente, já estejam presentes em praticamente todos os seres vivos do planeta, até nos locais mais remotos.
O Lynx M20 é um robot que combina quatro patas com rodas para percorrer todo o tipo de terrenos e superar todos os obstáculos.
A DEEP Robotics demonstrou as capacidades do seu LYNX M20, um robot quadrúpede que combina as patas com rodas para maior versatilidade, podendo circular em todo o tipo de terrenos, dos mais simples aos mais complicados, incluindo lama e areia.
A ideia é poderem fazer todo o tipo de tarefas, como inspecção, ou até combate a incêndios, sem que haja necessidade de preocupação com o tipo de terreno que terão que enfrentar.
A ERSE quer acabar com o actual período de fidelização que obriga os consumidores a permanecerem 12 meses na tarifa escolhida - simples, bi-horária ou tri-horária.
A ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos) propôs o fim do período de fidelização de 12 meses na escolha das tarifas de electricidade, permitindo aos consumidores domésticos com potência contratada até 20,7 kVA mudarem livremente entre tarifa simples, bi-horária ou tri-horária sempre que celebrarem um novo contrato. A medida faz parte da revisão do Regulamento Tarifário do Setor Elétrico, que está agora em consulta pública.
O objetivo é dar mais liberdade aos consumidores no mercado liberalizado de electricidade, permitindo uma gestão mais flexível dos seus custos energéticos. Actualmente, os utilizadores estão presos à opção tarifária escolhida durante um ano, o que pode ser pouco vantajoso em períodos de alteração de hábitos de consumo ou variações no preço da electricidade. A proposta insere-se no novo ciclo regulatório que começa em 2026 e traz outras medidas, como a introdução de um limite aos proveitos (revenue cap) das redes de transporte e distribuição em Alta e Média Tensão, para aumentar a eficiência e flexibilidade do setor. Pela primeira vez, esta metodologia será também aplicada às redes eléctricas dos Açores e da Madeira.
Além disso, a ERSE quer melhorar os incentivos ao desempenho técnico da gestão do sistema eléctrico e criar mecanismos que assegurem a viabilidade financeira do Comercializador de Último Recurso. Está ainda prevista uma nova consulta pública sobre possíveis alterações aos períodos horários, com base num estudo feito para Portugal Continental. As contribuições à consulta actual podem ser enviadas até 8 de Julho de 2025.
Para os fãs do formato Mac Mini, eis como podem criar o vosso próprio mini-PC usando um Raspberry Pi Compute Module 5.
Não faltam imensas variedades de caixas criativas para alojar os pequenos mas populares Rapsberry Pi. E agora, temos mais uma.
Neste caso em concreto do MacPi, trata-se de uma caixa impressa em 3D concebida para alojar um Raspberry Pi Compute Module 5 - opção ainda mais compacta e que permite uma maior versatilidade nas formas de instalação. Tudo o resto acaba por não apresentar grandes dificuldades, resumindo-se ao processo de criar a caixa em si (usando uma impressora 3D ou recorrendo a um amigo que tenha uma) e de colocar tudo no sítio.
Refira-se que, tirando partido das vantagens de se poder fazer as alterações que se desejar, há alguns detalhes que me parecem ter sido levados ao extremo e poderão / deverão ser ajustados. Nem todos poderão gostar do botão de power ter sido colocado na parte inferior (tal como nos Macs) e que não é muito acessível; pelo que poderão preferir mudar o botão para outra posição.
De forma mais importante do ponto de vista funcional, parece-me também ter sido um erro optar por uma caixa totalmente fechada, especialmente se se pretender dar um uso mais intensivo a este pequeno mini-PC. Será aconselhável acautelar, no mínimo, uma forma de permitir a entrada e saída de ar (por exemplo, com umas aberturas na parte circular da base); preferencialmente planeando-se a possibilidade de instalar uma pequena ventoinha para auxiliar nessa tarefa. Algo que seguramente contribuirá para uma maior estabilidade e longevidade do sistema.
Um novo processo de reciclagem promete recuperar a quase totalidade dos componentes usados nas baterias dos carros eléctricos.
Cientistas chineses desenvolveram um novo método que permite recuperar quase 100% do lítio presente em baterias usadas, respondendo a um dos maiores desafios do mercado de veículos eléctricos: reciclar baterias de forma eficiente, económica e amiga do ambiente.
A técnica, chamada "neutral leaching", foi criada por investigadores de várias universidades chinesas e utiliza uma solução neutra com o aminoácido glicina, evitando produtos químicos agressivos. Em apenas 15 minutos, o processo consegue extrair 99.99% do lítio, 97% do níquel, 92% do cobalto e 91% do manganês, tornando-se altamente eficaz e adequado para lidar com o aumento esperado de baterias em fim de vida nos próximos anos.
Além da elevada taxa de recuperação, este método reduz drasticamente o impacto ambiental comparado com os processos tradicionais, que muitas vezes libertam substâncias nocivas. Com menos resíduos perigosos e menor tempo de processamento, a reciclagem torna-se também mais barata e atractiva para a indústria.
O timing desta inovação é crucial, numa altura em que o mercado global de carros eléctricos está em rápida expansão. A acompanhar é crescimento torna-se necessário apostar na reciclagem das baterias quando chegarem ao seu fim-de-vida, reduzindo a dependência de matérias-primas virgens e promovendo uma cadeia de produção mais sustentável e circular.
A Xiaomi seguiu o caminho de outros fabricantes e optou pela criação de um chip próprio, o Xiaomi Xring O1.
O novo processador Xring O1 da Xiaomi, usado no Xiaomi 15S Pro e no Xiaomi Pad 7 Ultra, não é apenas mais um chip com peças da ARM. Apesar de usar componentes familiares como os núcleos Cortex-X925 e GPU Immortalis-G925, este chip é altamente personalizado e fabricado com tecnologia de ponta no processo TSMC N3E, o mesmo do Dimensity 9400 da MediaTek.
O Xring O1 traz dois núcleos de alto desempenho Cortex-X925 (em vez de apenas um), além de uma configuração inteligente de núcleos Cortex-A725 (quatro para performance e dois para eficiência), além de dois A520 como suporte. Esta combinação permite gerir o desempenho e o consumo energético de forma eficiente, superando o Dimensity 9400 em potência e eficiência energética, e ficando muito próximo do Snapdragon 8 Elite da Qualcomm.
Um dos destaques é a forma como a Xiaomi geriu a cache do chip: não existe System Level Cache (SLC), mas sim uma grande quantidade de cache L2 e L3 dedicada aos núcleos CPU, GPU e NPU. A NPU é um design próprio da Xiaomi, com seis núcleos e dimensões quase iguais ao CPU. O ISP também é de fabrico interno, representando a quarta geração desta tecnologia da marca.
Apesar do bom trabalho na CPU e NPU, o GPU consome mais energia do que o ideal, em parte devido à ausência de SLC. A utilização de um modem externo (MediaTek T800) também afecta a autonomia em standby. Ainda assim, este é um primeiro grande passo para a Xiaomi em direção a uma maior integração vertical, já tendo lançado o seu primeiro modem 4G com o chip Xring T1 no Xiaomi Watch S4. O 5G será o próximo desafio.
Apesar das críticas ao demorado processo de lançamento do One UI 7, a Samsung já vai preparando o próximo One UI 8.
Embora ainda esteja a terminar o lançamento da versão estável do One UI 7 com Android 15 - que enfrentou alguns problemas - a Samsung já dá sinais de que o programa beta do One UI 8 poderá ser anunciado em breve. A gigante sul-coreana confirmou recentemente que a nova versão da sua interface, baseada em Android 16, chegará "durante o verão".
A pista mais evidente surgiu na própria app Samsung Members, onde começou a aparecer um banner dedicado ao One UI 8 beta. Este banner informa os utilizadores de que poderão inscrever-se no programa assim que for lançado oficialmente, bastando tocar na imagem dentro da aplicação. A notificação surgiu para utilizadores em vários países, incluindo a Coreia do Sul, o que sugere que o anúncio do programa beta está para breve e poderá acontecer nas próximas semanas.
Como habitual, o programa beta deverá ser limitado inicialmente a alguns modelos e mercados específicos, antes de uma expansão gradual. O One UI 8 promete trazer melhorias visuais, novas funcionalidades e um aproveitamento mais inteligente do Android 16.
As tuplas são uma das estruturas de dados fundamentais em Python, amplamente utilizadas por sua simplicidade, eficiência e imutabilidade. Neste artigo, vamos explorar o que são tuplas, como criá-las, suas principais operações, casos de uso e por que elas são tão úteis. Se você é iniciante ou experiente em Python, este guia completo vai te ajudar a dominar as tuplas! Para aprofundar seus conhecimentos em Python, recomendamos o livro Introdução à Programação com Python de Nilo Ney Coutinho Menezes, que cobre tuplas e outros conceitos essenciais. Também, para aprender sobre listas, outra estrutura essencial, confira nosso Guia Prático: Manipule Listas em Python com Facilidade.
O que é uma Tupla em Python?
Uma tupla é uma coleção ordenada e imutável de elementos em Python. Isso significa que, uma vez criada, você não pode alterar seus elementos (adicionar, remover ou modificar). Tuplas são semelhantes a listas, mas sua imutabilidade as torna ideais para situações onde os dados não devem ser modificados. Para entender melhor como listas funcionam e suas diferenças, veja o Guia Prático: Manipule Listas em Python com Facilidade. Para um estudo detalhado sobre estruturas de dados, o livro Curso Intensivo de Python de Eric Matthes é uma excelente escolha, com exemplos práticos que incluem tuplas.
Tuplas são extremamente úteis em várias situações. Aqui estão alguns motivos para usá-las:
Imutabilidade: Ideal para dados que não devem ser alterados, como constantes ou chaves de dicionários.
Eficiência: Tuplas são mais rápidas e consomem menos memória que listas.
Desempacotamento: Tuplas permitem desempacotar valores de forma prática:
coordenadas =(10,20)x, y = coordenadasprint(x, y)# Saída: 10 20
Uso em Dicionários: Como chaves de dicionários, já que são imutáveis:
dicionario ={(1,2):"par"}print(dicionario[(1,2)])# Saída: par
Retorno Múltiplo: Funções em Python frequentemente retornam tuplas:
defdividir_modulo(a,b):return a // b, a % bquociente, resto =dividir_modulo(10,3)print(quociente, resto)# Saída: 3 1
Tuplas vs. Listas: Qual Escolher?
Características
Tuplas
Listas
Mutabilidade
Imutável
Mutável
Sintaxe
(1, 2, 3)
[1, 2, 3]
Performance
Mais rápida
Mais lenta
Uso
Dados fixos
Dados Dinâmicos
Use tuplas quando:
Os dados não precisam ser alterados.
Você quer economizar memória ou melhorar performance.
Os dados serão usados como chaves de dicionário.
Use listas quando:
Os dados precisam ser modificados (adicionar, remover, alterar).
Você precisa de métodos como append() ou pop(). Para mais detalhes sobre essas operações, confira o Guia Prático: Manipule Listas em Python com Facilidade.
Para um guia prático que explora tanto tuplas quanto listas, recomendamos o eBook Programação Python: aprenda de forma rápida de William Pereira Alves, que oferece exemplos didáticos sobre essas estruturas.
Exemplos Práticos de Uso de Tuplas em Python
Armazenar Coordenadas
Tuplas são perfeitas para representar coordenadas fixas:
ponto =(10,20)print(f"X: {ponto[0]}, Y: {ponto[1]}")# Saída: X: 10, Y: 20
Use tuplas para dados constantes: Como meses do ano ou configurações fixas.
Evite tuplas muito longas: Para melhor legibilidade, considere outras estruturas como dicionários.
Aproveite o desempacotamento: Facilita a manipulação de dados em loops ou funções.
Converta para lista se necessário: Use list(tupla) para transformar uma tupla em lista editável. Saiba mais sobre manipulação de listas no Guia Prático: Manipule Listas em Python com Facilidade.
Aprofunde com recursos confiáveis: Para dominar tuplas e outras estruturas, o livro Curso Intensivo de Python de Eric Matthes oferece projetos práticos que reforçam o aprendizado.
Conclusão
As tuplas em Python são uma ferramenta poderosa para lidar com coleções de dados imutáveis. Sua simplicidade, eficiência e versatilidade as tornam indispensáveis em muitos cenários, desde chaves de dicionários até retornos de funções. Com este guia, você aprendeu como criar, manipular e tirar proveito das tuplas, além de entender quando usá-las em vez de listas. Para aprofundar seu conhecimento sobre listas, confira o Guia Prático: Manipule Listas em Python com Facilidade. Além disso, para um aprendizado completo, recomendamos Introdução à Programação com Python de Nilo Ney Coutinho Menezes, ideal para iniciantes e avançados.
Quer aprofundar mais? Experimente criar tuplas em seus projetos e explore o desempacotamento em funções! Se tiver dúvidas ou quiser exemplos adicionais, deixe um comentário abaixo
Investigadores da Kaspersky dizem que o grupo de hackers "Careto" deverá fazer parte dos serviços secretos de Espanha.
O misterioso grupo de ciberespionagem conhecido como Careto, detectado pela primeira vez há mais de uma década, terá sido afinal uma operação conduzida pelo governo espanhol, segundo ex-investigadores da Kaspersky envolvidos na descoberta. A empresa russa identificou o malware em 2014 e apontou-o como uma das ameaças mais sofisticadas da época, embora nunca tenha feito uma acusação directa. Internamente, no entanto, os analistas estavam certos de que a origem era espanhola.
Careto, também conhecido como "The Mask", operava com um malware capaz de roubar comunicações privadas, capturar teclas e aceder a dados sensíveis. O grupo visava governos, empresas e instituições em mais de 30 países - com destaque para Cuba, que tinha o maior número de vítimas. A presença de membros do grupo separatista ETA no país parece ter sido um factor chave para o interesse espanhol.
Os investigadores encontraram pistas subtis que apontavam para Espanha, como expressões típicas do país escondidas no código do malware e uma ilustração usada pela Kaspersky que incluía símbolos claramente espanhóis. Entre os alvos estavam países com relevância estratégica para Madrid, como Gibraltar, Marrocos e Brasil, onde o governo espanhol tinha interesses económicos, como projectos ferroviários de alta velocidade.
Depois de anos de silêncio, Careto reapareceu em 2024, atacando alvos na América Latina e África Central com técnicas semelhantes às usadas anteriormente. Embora a nova investigação da Kaspersky não tenha confirmado a identidade dos responsáveis, o nível de sofisticação continua a impressionar os analistas. Para alguns, os ataques do grupo espanhol são considerados "verdadeiras obras-primas" da espionagem digital - e revelam que os serviços de espionagem digitais não estão limitados apenas aos países "do costume", mas estão bastante mais diversificados do que se poderia pensar.
Além das luzes, a Nanoleaf tem agora caixas de arrumação com iluminação LED para exposição de produtos.
Os fãs da iluminação LED decorativa certamente já conhecerão alguns dos produtos da Nanoleaf, mas agora a empresa expandiu-se para a área da arrumação - ou, melhor dizendo: exposição.
As EXPO Smart LED Display Case são caixas de arrumação transparentes com sistema de encaixe modular, concebidas para exibir todo o tipo de produtos que os seus utilizadores queiram destacar: de produtos coleccionáveis valiosos a sapatilhas de edição limitada, e tudo o mais que lá quiserem meter.
O maior problema é o custo. Um pack de quatro caixas EXPO custa algo como 217 euros, com caixas adicionais a custarem 53 euros. Isto faz com que criar uma "parede" de caixas (terem ambos os lados transparentes até possibilita que se criassem paredes "luminosas" como divisórias) rapidamente possa atingir valores substanciais. Um conjunto de 5x10 caixas iria para valores superiores a 2600 euros!
Como alternativa, resta sempre a possibilidade de aproveitar a inspiração e equacionar uma solução faça-você-mesmo, já que facilmente (e economicamente) se pode adicionar metros de fita LED RGBIC a caixas mais baratas, e ficar com algo idêntico por uma fracção do preço.
Começam a surgir vídeos que demonstram a capacidade do novo modelo de geração de vídeo Veo 3 da Google - como este Freelancers.
Depois dos curtos clips de vídeo gerados por AI, começamos agora a entrar numa fase em que se torna viável arriscar produções mais longas. Com as capacidades melhoradas do Veo 3 da Google e o Flow, temos um novo exemplo do que se torna possível fazer sem se sair de casa. Embora este "Freelancers" esteja longe de ser perfeito, não deixa de ser um exemplo de como as coisas estão a evoluir a ritmo acelerado neste sector. Num par de anos passamos de vídeos sofríveis e cheios de falhas para algo que já começa a aproximar-se de um nível profissional.
Watch “Freelancers” by @diesol, the story of two estranged adopted brothers on similar quests.
Facilmente se pode imaginar que, dentro de mais um par de anos, as coisas fiquem ainda melhores, e se entre numa era em que comecem a surgir filmes "por medida", criados especificamente para cada pessoa com base nas suas preferências. Embora o impacto na industria da TV e Cinema ainda seja difícil de antever, continuamos a estar perante uma ferramenta que apenas vem dar novas capacidades de expressão a todos. Não é por se por o Photoshop nas mãos de toda a gente que imediatamente todos se tornarão grandes artistas; e o mesmo acontecerá com estas ferramentas AI - haverá quem conseguirá saber tirar o máximo partido delas, outros nem tanto.
Python é uma ferramenta poderosa para transformar tarefas repetitivas em processos automáticos, economizando tempo e aumentando a produtividade. Inspirado pelo conceito de automação apresentado no livro Trabalhe 4 Horas por Semana, este artigo traz cinco scripts práticos em Python para automatizar tarefas do dia a dia. De organização de arquivos a envio de e-mails, esses exemplos são ideais para iniciantes e desenvolvedores experientes. Quer saber mais sobre automação? Confira o artigo Review: “Trabalhe 4 Horas por Semana” – Leituras da Semana para insights sobre como otimizar sua vida com automação!
Por que Automatizar Tarefas com Python?
Automatizar tarefas repetitivas reduz erros e libera tempo para o que realmente importa. Com bibliotecas como os, shutil, e smtplib, Python permite criar soluções práticas e eficientes. Se você está começando, o livro Python de A a Z, Guia dos Primeiros Passos é uma excelente introdução para dominar a linguagem e criar seus próprios scripts.
Organizando Arquivos por Extensão utilizando Python
Manter pastas organizadas pode ser desafiador. Este script organiza arquivos em subpastas com base em suas extensões (ex.: .jpg, .pdf).
Como funciona: Usa os para listar arquivos e shutil para movê-los, criando pastas por extensão.
Renomeando Arquivos em Lote com Python
Renomear arquivos manualmente é trabalhoso. Este script adiciona prefixos ou numeração sequencial. Um exemplo é o script abaixo, que uso muito com minhas fotos, antes de subi-las em meu portfólio:
import osdefrenomear_arquivos(diretorio,prefixo="arquivo_"):ifnot os.path.exists(diretorio):print("Diretório não encontrado!")return contador =1for arquivo in os.listdir(diretorio):if os.path.isfile(os.path.join(diretorio, arquivo)): extensao = os.path.splitext(arquivo)[1] novo_nome =f"{prefixo}{contador}{extensao}" os.rename( os.path.join(diretorio, arquivo), os.path.join(diretorio, novo_nome))print(f"Renomeado: {arquivo} -> {novo_nome}") contador +=1# Exemplo de usorenomear_arquivos("C:/Users/SeuUsuario/Documentos/Fotos","foto_")
Como funciona: Adiciona um prefixo (ex.: foto_) e números sequenciais aos arquivos.
Enviando E-mails Automáticos usando Python
Automatizar e-mails é perfeito para lembretes ou relatórios. Este script usa smtplib para enviar e-mails via Gmail.
import smtplibfrom email.mime.text import MIMETextdefenviar_email(destinatario,assunto,corpo): remetente ="[email protected]" senha ="sua_senha_de_app" msg =MIMEText(corpo) msg["Subject"]= assunto msg["From"]= remetente msg["To"]= destinatariowith smtplib.SMTP_SSL("smtp.gmail.com",465)as servidor: servidor.login(remetente, senha) servidor.sendmail(remetente, destinatario, msg.as_string())print(f"E-mail enviado para {destinatario}")# Exemplo de usoenviar_email("[email protected]","Relatório Diário","Aqui está o relatório de hoje!")
Como funciona: Conecta ao servidor SMTP do Gmail para enviar e-mails. Use senhas de aplicativo para segurança.
Extraindo Texto de PDFs usando Python
Extrair texto de PDFs é útil para relatórios ou documentos. Este script usa PyPDF2.
import PyPDF2defextrair_texto_pdf(caminho_pdf,arquivo_saida):withopen(caminho_pdf,"rb")as arquivo: leitor = PyPDF2.PdfReader(arquivo) texto =""for pagina in leitor.pages: texto += pagina.extract_text()+"\n"withopen(arquivo_saida,"w",encoding="utf-8")as saida: saida.write(texto)print(f"Texto extraído e salvo em {arquivo_saida}")# Exemplo de usoextrair_texto_pdf("relatorio.pdf","texto_extraido.txt")
Como funciona: Extrai texto de PDFs e salva em um arquivo .txt.
Monitorando Alterações em uma Pasta com Python
Monitorar pastas é útil para detectar novos arquivos ou mudanças em projetos.
Automatizar tarefas com Python é uma habilidade valiosa, como destacado em Trabalhe 4 Horas por Semana. Esses cinco scripts — organização de arquivos, renomeação, envio de e-mails, extração de PDFs e monitoramento de pastas — são um ponto de partida. Para mais ideias sobre automação, leia nosso artigo Review: “Trabalhe 4 Horas por Semana” – Leituras da Semana e inspire-se!
E você, qual tarefa você quer automatizar? Deixe um comentário e compartilhe este artigo com outros programadores. Inscreva-se no blog para mais tutoriais e novidades!
Se costumam fazer screenshots para guardar locais, vão apreciar a capacidade do Google Maps detectar localizações nas capturas de ecrã.
A nova funcionalidade do Google Maps para iPhone permite agora identificar e guardar locais directamente a partir de capturas de ecrã. Com a ajuda da tecnologia Gemini, esta opção pretende simplificar o processo para quem costuma guardar imagens de sítios interessantes que encontra online ou nas redes sociais.
Em vez de abrir a galeria de fotos, lembrar-se do nome do local e procurar no Maps, a app trata de tudo: detecta automaticamente nomes, moradas ou pontos de interesse presentes nas imagens e sugere guardá-los numa nova lista privada chamada "Screenshots". Esta funcionalidade aparece no separador "You" e inclui um pequeno tutorial interactivo.
Assim que o utilizador permite acesso total às fotos, o Maps passa a verificar automaticamente novas capturas de ecrã e mostra os locais identificados num carrossel fácil de rever. Há também uma opção para activar ou desactivar esta verificação automática. Para quem preferir, é possível importar manualmente imagens da galeria para análise.
Esta funcionalidade já está disponível para utilizadores de iPhone com o Google Maps em inglês (EUA), sendo esperada uma versão para Android num futuro próximo.
A guerra das tarifas de Trump está longe de estar terminada, agora com a ameaça de uma taxa de 25% sobre os iPhones se a Apple não os fabricar nos EUA.
Donald Trump voltou a subir o tom nas suas críticas à Apple, exigindo que a empresa fabrique os iPhones vendidos nos Estados Unidos dentro do próprio país. Caso contrário, ameaça impor uma tarifa de 25% sobre os dispositivos. A declaração foi feita numa publicação na rede social do próprio Trump, depois de saber que a produção dos modelos destinados ao mercado norte-americano passará maioritariamente para fábricas na Índia para escapar às taxas de importação aplicadas à China.
A Apple tem vindo a reduzir a dependência da China, apostando cada vez mais na Índia como principal centro de montagem de iPhones. O CEO Tim Cook já tinha confirmado que esta mudança visava garantir maior estabilidade logística e evitar problemas ligados às tensões comerciais. Trump, no entanto, disse ter alertado há muito tempo que quer ver os iPhones "construídos nos Estados Unidos, não na Índia ou noutro lugar qualquer". Este aviso provocou logo reações nos mercados: as acções da Apple caíram cerca de 3% nas negociações antes da abertura da bolsa. A ameaça de tarifas obrigaria a Apple a mudar por completo o seu modelo de produção, actualmente centrado em fornecedores asiáticos como a Foxconn, que está a investir fortemente na Índia para dar resposta às necessidades da Apple.
Produzir iPhones nos EUA seria um desafio enorme, tanto em custos como em infraestruturas. Embora ninguém possa avançar números certos, o consenso é de que tal processo seria astronomicamente dispendioso e demoraria entre 5 a 10 anos - algo completamente inviável nesta altura. Por isso mesmo, muitos dizem que o mais simples seria simplesmente aceitar a taxa de 25% que irá penalizar os consumidores norte-americanos. O grande dilema é que, nada garante que Trump não volte a mudar de ideias e amanhã decida que a taxa afinal passará para 100% ou 200%, ou qualquer outro número que lhe passe pela cabeça.
A Google regressa aos óculos de realidade virtual/aumentada este ano, aproveitando o Project Moohan da Samsung.
O aguardado headset XR da Samsung, conhecido como Project Moohan, vai chegar ao mercado ainda este ano. A confirmação foi dada pela Google durante a conferência Google I/O 2025, embora ainda sem data exacta de lançamento. O dispositivo foi inicialmente apresentado pela Samsung em Janeiro, mas sem que fossem dados detalhes.
Segundo a Google, o Project Moohan será o primeiro dispositivo Android XR e virá com a integração do assistente Gemini, oferecendo uma experiência mais inteligente e imersiva. Apesar de o nome final do produto poder ser diferente, este headset será uma grande aposta da Samsung e da Google no segmento da realidade aumentada e virtual. O desenvolvimento do Android XR foi feito em conjunto pela Google, Samsung e Qualcomm, com a plataforma optimizada para o chip Snapdragon XR2+ Gen 2. Desde o lançamento da versão preview para programadores no ano passado, centenas de developers revelaram interesse em criar aplicações dedicadas a este novo ecossistema.
Apesar de os detalhes sobre funcionalidades ou design do Project Moohan continuarem escassos, tudo indica que será uma peça central no novo capítulo de dispositivos XR Android. Espera-se que mais novidades surjam nas próximas semanas, à medida que nos formos aproximando do lançamento oficial.
A Changan Automobile, um dos principais fabricantes de automóveis da China e o Grupo Auto-Industrial, anunciaram uma parceria para a introdução da marca Changan em Portugal.
Durante o evento de lançamento oficial da Changan na Europa, a marca assinou memorandos de entendimento com diversos parceiros estratégicos europeus, reforçando o seu compromisso com a expansão europeia através de um ecossistema aberto. No passado dia 25 de Abril, na cidade de Chongqing na República Popular da China, o Grupo Auto-Industrial formalizou esta parceria, através da assinatura do acordo para a importação e distribuição exclusiva em Portugal dos automóveis da marca.
A entrada da Changan no mercado europeu prevê a introdução de nove modelos automóveis nos próximos três anos, destacando-se o SUV elétrico Deepal S07, com lançamento previsto ainda no primeiro semestre deste ano em países como Noruega, Dinamarca, Alemanha, Países Baixos. Em Portugal, prevê-se que o primeiro contacto do público com marca ocorra já no final de Maio de 2025, por ocasião do evento E-Carshow 2025 em Lisboa.
O Grupo Auto-Industrial, com uma sólida experiência na representação de marcas automóveis em Portugal, será responsável pela distribuição e assistência dos veículos Changan no país. Esta parceria irá garantir aos consumidores portugueses acesso a veículos inovadores e sustentáveis, alinhados com as tendências atuais de mobilidade elétrica e inteligente.
A Changan Automobile é reconhecida pela sua aposta em tecnologias inteligentes e soluções de mobilidade sustentável, comprometendo-se a promover viagens de baixo carbono e a liderar o futuro da mobilidade com inovação tecnológica. Mais detalhes sobre os modelos a serem introduzidos em Portugal, bem como informações sobre disponibilidade e preços, serão divulgados em breve pelo Grupo Auto-Industrial.
Os utilizadores do Pocket terão que encontrar alternativas, pois a Mozilla vai encerrá-lo em Julho.
A Mozilla anunciou que vai descontinuar dois serviços: o Pocket e o Fakespot. A decisão faz parte de uma nova estratégia da empresa, que quer concentrar todos os seus recursos no desenvolvimento do Firefox e em projectos que melhor se alinhem com os hábitos actuais de navegação.
O Pocket, integrado no Firefox desde 2015 e adquirido oficialmente em 2017, permitia guardar artigos, vídeos e páginas para leitura posterior, com funcionalidades como leitura offline, leitura por voz, e marcação com etiquetas. O serviço deixará de funcionar a partir de 8 de Julho de 2025, sendo que os utilizadores têm até 8 de Outubro para exportar os seus dados. A subscrição Pocket Premium foi descontinuada e os utilizadores anuais receberão reembolsos.
Já o Fakespot, uma ferramenta que analisava a credibilidade de avaliações de produtos online, será encerrado a 1 de Julho de 2025; com a extensão integrada no Firefox a ser removida a 10 de Junho. A Mozilla, que comprou o Fakespot há dois anos, admite que o projecto não se encaixava num modelo "sustentável".
Apesar do Pocket contar com mais de 10 milhões de utilizadores, a Mozilla diz que a forma como os conteúdos são guardados e consumidos online mudou, o que justifica esta reorientação estratégica. Para quem procura alternativas ao Pocket, resta explorar alternativas como o Instapaper, Wallabag ou Raindrop.io, entre outras.