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A Rivian adopta uma postura idêntica à da Apple para justificar a ausência do CarPlay nos seus veículos.

Apesar de alguns estudos referirem que o CarPlay é essencial para a decisão de muitos compradores de carros, a Rivian não tem planos de adoptar o sistema da Apple. O fundador e CEO da Rivian, Robert "RJ" Scaringe, equipara a situação a ter a Apple a usar o Windows da Microsoft nos seus produtos em vez de desenvolver o seu próprio iOS e macOS.

Ainda assim, diz que a Rivian mantém uma boa relação com a Apple, mas que prefere manter a sua visão para o interface e funcionalidades nos seus automóveis, livre das imposições e limitações que sistemas como o CarPlay obrigam.
O CEO da Rivian diz que, eventualmente, o sistema da Rivian disponibilizará funcionalidades "semelhantes" às do CarPlay, mas é extremamente duvidoso de como, ou quando, isso será feito. O que é certo é que será sempre muito mais trabalhoso, para uma empresa de fabrico de automóveis, tentar acompanhar a versatilidade e evolução de sistemas como o CarPlay e Android Auto (e no fundo, desperdiçar tempo e recursos a tentar replicar coisas que já existem).

Veremos que tal esta estratégia resultará a longo prazo, e/ou se a pressão dos consumidores será suficiente para que a Rivian, e outras marcas que têm fechado os olhos ao CarPlay / Android Auto (como a Tesla), revejam a sua posição.

Bug CrowdStrike afectou sistemas Linux em Abril; MS lança ferramenta de recuperação do CrowdStrike; anel Galaxy Ring funciona com smartphones Android de outras marcas; GPT-4o mini tem protecção anti-jailbreak; Xiaomi revela protótipo SU7 Ultra com 1548 cv; X testa pedidos de verificação de notícias; Apple ataca o Chrome e recomenda o Safari para maior privacidade; e Google vai remover apps inúteis da Play Store.

Antes de passarmos às notícias, não deixes de participar no nosso habitual passatempo semanal, que desta vez te pode valer um mini powerbank Bogseth.

Samsung adopta Google Messages nos Galaxy Z Fold 6 e Flip 6

Com os Galaxy Z Fold 6 e Flip 6, a Samsung deixa de incluir o Samsung Messages e passa a adoptar o Google Messages como app para gestão das mensagens SMS / MMS / RCS.

A Samsung já tinha começado a incentivar o uso do Google Messages nalgumas regiões desde os Galaxy S22 em 2022. Agora, parece estar disposta a dar o passo final no sentido de reduzir a duplicação de funcionalidades com apps "repetidas" daquelas que são fornecidas pela própria Google para o Android. Falta no entanto esclarecer se isto será feito a nível global ou apenas nalgumas regiões.

Apple lança programas "imersivos" para Vision Pro

O formato 3D, por muito que tivesse sido impingido aos consumidores, falhou redondamente, mas a Apple acredita que o formato imersivo a 180° será um ponto fundamental de sucesso para os Vision Pro. Para tal anuncia novas séries e filmes em formato imersivo. Este formato consiste em vídeo 3D gravado em resolução 8K e que é apresentado num formato visual que ocupa um campo de visão de 180°, colocando o utilizador no centro da acção.

Por agora, arrisco-me a dizer que não passará de uma curiosidade - bastando relembrar que uma família com dois filhos que quisesse passar um serão a ver estes vídeos teria que investir 12 mil euros em quatro ócuilos Vision Pro. Mas, a longo prazo, e assumindo que no futuro a Apple lançará óculos a preços mais acessíveis, não deixa de ser uma excelente estratégia para ir acumulando conteúdos que se tornarão úteis.
Pena é que não se viva num mundo onde as empresas apostem em formatos standard que possibilitassem o livre acesso a este formato VR 180°.

MS diz que não pode "fechar" Windows por causa da UE

No seguimento do apagão informático causado pela CrowdStrike rapidamente surgiram pedidos para que a MS fechasse o acesso aos elementos críticos do Windows, ao estilo do que a Apple faz no macOS. Mas a MS já veio dizer que não o pode fazer devido a um acordo com a Comissão Europeia em 2009, em que se comprometeu a dar aos softwares de segurança o mesmo tipo de acesso ao sistema que a MS tem.

A questão acaba por ignorar o facto de que qualquer outro tipo de actualizações pode provocar cenários idênticos, e o verdadeiro problema neste caso é a CrowdStrike, com o seu software a também ter encravado sistemas Linux há alguns meses, mas em escala que não se fez sentir à escala global como o bug que criou nos sistemas Windows.

Ao estilo do que pode acontecer de forma maliciosa deliberada, como com ataques de ransomware, isto vem demonstrar que o aspecto crítico é que as empresas tenham protocolos que permitam a rápida recuperação e reposição dos sistemas quando este tipo de coisa acontece.

Curtas do dia

• China remove sanções à Viasat
• Starlink enfrenta dificuldades em África
• Biden desiste da recandidatura à presidência nos EUA
• Japão acolhe empresas AI com leis de copyright mais permissivas
• Apple quer reduzir custos bilionários das produções para o serviço Apple TV+

Resumo da madrugada

• Google vai remover apps inúteis da Play Store
• Tesla App 4.35 evita gastar energia do automóvel

• Xiaomi Mix Fold 4 e Mix Flip
• BYD Seal já disponível em Portugal
• Peugeot com ChatGPT em toda a gama
• Smartwatch ESP32 com medidor laser
• GPT-4o mini tem protecção anti-jailbreak
• Sim-Lab lança volante F1 da Mercedes-AMG Petronas por €2743
• Apple ataca o Chrome e recomenda o Safari para maior privacidade

• Magic Leap mais perto do fim?
• Tesla Cybertruck em modo off-road
• X testa pedidos de verificação de notícias
• Xiaomi revela protótipo SU7 Ultra com 1548 cv
• Carregamentos na rede Mobi.E ultrapassam 486 mil em Junho
• Micro-drone solar pode voar eternamente - enquanto houver sol
• CrowdStrike não pede desculpa - e o seu CEO já passou pelo mesmo em 2010

• Powerbank Veger 30000 mAh a €23
• Coluna BT Tronsmart Bang SE a €55
• Bug CrowdStrike afectou sistemas Linux em Abril
• Disney mostra os seus simpáticos robots bípedes
• MS lança ferramenta de recuperação do CrowdStrike
• Apple estreia novo iPhone ultra-fino na geração iPhone 17
• Samsung Galaxy Watch Ultra usa braceletes com novo encaixe
• Anel Galaxy Ring funciona com smartphones Android de outras marcas

Curiosidade do dia: Os fatos de astronautas habitualmente utilizados para operações no exterior da ISS têm tanques de oxigénio que permitem respirar por 6 a 8 horas, com 30 minutos adicionais como reserva de emergência.

Há quem procure colunas Bluetooth dando preferência ao factor mobilidade; há quem o faça para obter os graves e volume que ficam a faltar quando se ouve música a partir do smartphone. Esta Tronsmart Bang de 40 W é uma coluna que resolve ambos os problemas.

A Tronsmart Bang SE de 40 W é uma versão renovada e melhorada da anterior Mega Pro, adoptando um novo aspecto que adiciona detalhes práticos, como uma pega de transporte e iluminação RGB, mantendo a qualidade de construção acima da média. Acima de tudo, é capaz de impressionar com a sua qualidade sonora mesmo a elevados níveis sonoros, que lhe permite enfrentar todo o tipo de situações: quer seja para situações de uso individual para melhor apreciar música, uma festa com amigos, ou para fortalecer uma apresentação feita a partir de um portátil ou tablet.
A coluna Bluetooth Tronsmart Bang SE está disponível por 55.63 euros na Amazon Espanha.

Conta com protecção IPX6 contra poeiras e salpicos, permitindo-lhe enfrentar uma maior variedade de ambientes, autonomia para até 24 horas de diversão, pode funcionar como power bank para recarregar outros dispositivos, e também permite emparelhar colunas adicionais para festas sem limites.

Podem acompanhar as melhores promoções diárias no nosso grupo AadM Promos.

A Disney continua a criar robots capazes de expressar emoções através da postura física.

Depois de ter surpreendido o mundo ao revelar que o robot esférico BB-8 era um robot real, a Disney continua a trazer robots do mundo da ficção para o mundo real. Agora, temos mais uma viagem aos bastidores que mostra a evolução (PDF) do simpático robot bípede que tinha mostrado o ano passado, e que tem aprendido novos truques.

O mais surpreendente é que a Disney chegou a um patamar em que toda a complexidade tecnológica - o robot não só se mantém estável com duas penas, como também supera todo o tipo de obstáculos (escadas, etc.) e interferências (ser empurrado) - acaba por ficar esquecida face à naturalidade dos movimentos e das suas reacções.


Não será difícil imaginar que, ao estilo do pequeno cão robot Aibo da Sony, existirá um enorme mercado para pessoas interessadas em ter pequenos robots de estimação assim. Apenas é necessário que a tecnologia para tal permita produzi-los e comercializá-los a um preço aceitável.

O novo iPhone ultra-fino de que se tem falado deverá ser lançado no próximo ano a par dos iPhone 17.

Ainda estamos a várias semanas do lançamento dos iPhone 16, mas no mundo dos rumores tecnológicos já está tudo de olhos postos na geração seguinte.

Embora este ano não se esperem grandes novidades e se possa considerar que vá ser uma geração de "beta-testing" das funcionalidades AI da Apple para que finalmente fiquem prontas no próximo ano, para o próximo ano devemos assistir ao fim dos iPhone "Plus" e à estreia da uma nova geração "Slim". Segundo o leaker Ice Universe, teremos os seguintes iPhones 17:

• iPhone 17: 6.27-inch LTPO display ($799)
• iPhone 17 Pro: 6.27-inch LTPO display ($1,099)
• iPhone 17 Pro Max: 6.86-inch LTPO display ($1,199)
• iPhone 17 "Slim": 6.65-inch LTPO display ($1,299)

O uso de ecrãs LTPO em toda a gama faz antever que a Apple passe finalmente a disponibilizar ecrãs de 120 Hz nos iPhones não-Pro, algo que tem tardado a fazer, considerando que nos Android até modelos económicos já adoptaram ecrãs de 90 Hz e 120 Hz. O fim do modelo Plus também servirá como incentivo para que os fãs dos iPhones grandes tenham que optar por um iPhone mais caro. E para aqueles que procuram ainda maior exclusividade, o novo iPhone 17 "Slim" ficará posicionado acima do iPhone Pro Max em termos de preço.

O modelo Slim poderá ser lançado como preparação do mercado para os preços do futuro iPhone dobrável, que assim poderá avançar para preço de $1599 ou mais, dizendo que não é "assim tão mais caro" que o modelo Slim, e também podendo ajudar a normalizar que os futuros óculos VR económicos de $2000 já tenham um preço aceitável.

Até agora os aumentos de preço dos iPhones não têm tido resultado negativo nas vendas, veremos até quando é que isso irá durar.

O grande apagão de sistemas Windows causados pela CrowdStrike também afectou sistemas Linux há alguns meses atrás.

Na semana passada assistimos a um dos maiores incidentes de sempre, com uma actualização da CrowdStrike a encravar milhões de computadores Windows e levando ao encerramento de aeroportos, hospitais, e outras empresas e entidades. Desde logo surgiram as vozes de que a solução era simplesmente utilizar Linux, mas a verdade é que... não é.

Apesar de algumas notícias terem culpabilizado erradamente o Windows, e alguns supostos especialistas terem dito que a culpa era da própria estrutura do sistema Windows, a verdade é que o mesmo tipo de falha seria possível também em sistemas Linux - e não só isso era uma possibilidade teórica como foi precisamente o que aconteceu alguns meses antes. Em Abril, uma actualização da CrowdStrike causou problemas idênticos em sistemas Debian e Rocky Linux, que só não se tornou num desastre maior por ter sido detectado rapidamente. Ainda assim, a CrowdStrike foi criticada por ter demorado semanas a resolver o problema, com a empresa a ter prometido ser mais cuidadosa nos testes de qualidade antes de lançar actualizações - promessa que, como ficou demonstrado, não foi cumprida.

De resto, enquanto se vai discutindo sobre se o Windows deverá limitar o acesso ao sistema para impedir casos como estes, importa relembrar que qualquer outra "má" actualização de qualquer outro programa que se tenha instalado, pode facilmente impedir o arranque do sistema.

Finally, there are a million different ways to brick a Windows PC which do not involve kernel mode drivers. A few regedits will do the trick. An errant game installed from Steam can brick your PC. Using one vendor’s screwup to give Microsoft carte blanche to block competitors…

— Tim Sweeney (@TimSweeneyEpic) July 22, 2024

Não é pelo facto da CrowdStrike ter feito um erro colossal que se deve usar isso como justificação de que se deva fechar o Windows ainda mais. Aliás, basta relembrar a quantidade de vezes que actualizações oficiais da própria Microsoft têm causado problemas no Windows.

Apesar de inicialmente não ter ficado claro, o anel Galaxy Ring da Samsung funciona com smartphones de outras marcas, mas sem algumas funcionalidades.

Durante o evento de apresentação do Galaxy Ring assumiu-se que o primeiro smart ring da Samsung apenas funcionaria com os smartphones da própria marca. Algo que, a par do preço elevado deste gadget, desde logo desmotivou potenciais interessados. Mas afinal foi apenas um mal-entendido, sendo possível utilizar o Galaxy Ring com outros smartphones Android usando a app Galaxy Wearable.

Além da app Galaxy Wearable parece que também é necessário instalar as apps Samsung Health e SmartThings, mas apesar de se ter acesso a todas as funcionalidades de tracking, há coisas que só podem ser feitas quanto se usa o Galaxy Ring com um smartphone da Samsung, como: recomendações AI Galaxy Health, Energy Score, Find My Ring, gestos de controlo da câmara, e desligar alarmes.

A possibilidade de usar o Galaxy Ring com outros smartphones Android será sempre positiva, e faz com que o seu maior problema passe a ser o preço elevado (€449), que se torna um pouco difícil de justificar quando podemos ter smart braceletes funcionais por cerca de 20 euros.

Para aqueles que procuram a máxima autonomia longe de uma tomada ou porta USB, este power bank de 30000 mAh assegura que ficarão bem servidos independentemente da ficha necessária.

Os powerbanks há muito que são companhia habitual de muitos utilizadores, permitindo uma utilização intensiva e despreocupada de smartphones e tablets, sabendo-se que a sua autonomia poderá ser prolongada assim que for necessário sem estar dependente da proximidade de uma tomada eléctrica ou carregador. E no caso deste powerbank Veger não só temos uma capacidade generosa, como permite recarregar até quatro equipamentos em simultâneo.
Este powerbank Veger 30000 mAh está disponível por 23.40 euros na Amazon Espanha - activar cupão de desconto de 20%.

Pode ser recarregado usando uma ficha micro-USB ou USB-C, pelo que poderá ser recarregado tanto usando o cabo de um smartphone mais antigo, como um dos mais recentes; e podemos usar três saídas USB-A em simultâneo para recarregar os equipamentos desejados a par da saída USB-C com carregamento rápido QC / PD 3.0. Com cor branca, também ajuda que se destaque no meio de outros produtos, tornando menos provável que fique perdido ou esquecido em qualquer lado.


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A Samsung trocou o sistema de encaixe das braceletes no Galaxy Watch Ultra, usando o novo Dynamic Lug System que o torna incompatível com as braceletes standard.

No novo Galaxy Watch Ultra a Samsung seguiu o exemplo da Apple e, tal como no Apple Watch, optou por um sistema de encaixe das braceletes que, pode ser mais prático de usar, mas torna-o incompatível com as braceletes standard.

A Samsung apresenta o Dynamic Lug System como sendo mais prático e confortável para os utilizadores. Restando esperar que a Samsung mantenha o sistema para os seus futuros smartwatches para que o investimento em braceletes não se arrisque a ser perdido quando se trocar para um novo modelo.
Refira-se que embora o Galaxy Watch Ultra use estas braceletes de encaixe, o Galaxy Watch 7 continua a usar as braceletes standard de 20 mm. E, a avaliar pelo que aconteceu nos smartwatches com sistemas idênticos, será apenas uma questão de tempo até que surja um adaptador que transforme o sistema de encaixe num de suporte compatível com as braceletes standard.

Depois de várias ferramentas não-oficiais, e Microsoft disponibiliza uma ferramenta de recuperação do bug da CrowdStrike que encravou milhões de computadores Windows.

Recentemente tivemos um apagão dos sistemas Windows que fez com que milhões de computadores empresariais com Windows ficassem encravados num erro de ecrã azul devido a uma actualização defeituosa da CrowdStrike. Uma situação desastrosa que tem sido agravada pela postura da empresa, que tenta fazer passar o assunto como se não tivesse sido nada de grave.

Embora a maioria das empresas já tenha implementado os seus protocolos de recuperação, agora é a MS a disponibilizar uma ferramenta de recuperação oficial - que na prática se traduz por um Windows PE de arranque com um batch file para apagar o ficheiro responsável pelo erro.
A única complicação é que, embora teoricamente esta ferramenta faça com que a correcção seja simples - arrancando com a respectiva pen USB - as coisas deixam de ser tão simples no caso de terem os sistemas encriptados com Bitlocker. Nesse caso será necessário fornecer a chave de recuperação do sistema para que se consiga ter acesso ao sistema de ficheiros, sendo este o processo mais trabalho da recuperação propriamente dita.

A Magic Leap despediu 75 funcionários e parece estar cada vez mais perto da implosão.

A história da Magic Leap tem-se revelado um triste fiasco. Tendo reunido investimentos de milhares de milhões de dólares, a empresa passou a última década a prometer óculos que criariam experiências de realidade aumentada tal como as que vemos em filmes de ficção científica. Os protótipos iniciais pareciam ser impressionantes, tendo convencido empresas como a Google a apoiar o projecto com centenas de milhões de dólares. Mas, os anos foram passando, e as promessas nunca se concretizaram.

Quando a Magic Leap lançou finalmente os seus primeiros óculos, a experiência estava longe de ser a que tinha sido prometida. A empresa tentou manter-se relevante, lançando a segunda geração dos seus óculos, mas que continuaram sem concretizar as promessas que tinham sido feitas. E apesar de tudo isto, a empresa ainda conseguiu convencer a Google a continuar a apoiar o projecto. Mas, passados poucos meses, chega a notícia de que a Magic Leap despediu 75 funcionários e parece ter desistido de tentar criar os óculos de realidade aumentada que tinha prometido. Em vez disso, agora parece querer licenciar a sua tecnologia a outras empresas.
Para os olhos mais cépticos, parece ser o "último canto do cisne". A Magic Leap inicialmente queria lançar óculos com lentes holográficas que permitiam recriar distância focal diferenciada dos elementos virtuais (em vez de, como na maioria dos óculos actuais, ser tudo apresentado à mesma distância). Só que, se a própria empresa, ao longo de mais de uma década, não conseguiu criar um produto funcional com essa tecnologia, que argumentos terá para tentar convencer outras empresas a investirem nessa tecnologia?

Veremos o que o futuro reserva para a Magic Leap, mas infelizmente, e por muito que se desejasse que as coisas tivessem sido diferentes, parece ser mais provável que venha a ser um dos grandes falhanços na área da realidade aumentada - embora, no futuro, talvez se possa vir a dizer que estavam simplesmente à frente do seu tempo.

A Tesla não quer que o Cybertruck fique associado a um veículo que só circula nas estradas, e tem novo vídeo que mostra como enfrenta as dificuldades do todo-terreno.

Dando continuidade aos vídeos em que já tinha mostrado o Cybertruck no Hell's Revenge e Hot Tub e processo de desenvolvimento na Baja Californiana, temos novo vídeo em que demonstra a evolução constante que o Cybertruck tem tido.

Depois das embaraçosas cenas iniciais, em que vimos Cybertrucks que nem sequer conseguiam subir um pequeno declive com neve, neste novo vídeo vemos que os modos todo-o-terreno parecem ter sido substancialmente melhorados e permitem uma mais tranquila navegação dos obstáculos.


Claro que continuará a ser discutível quantas pessoas irão arriscar-se a colocar os pneus dos seus Cybertrucks fora das estradas, mas pelo menos podem ficar descansados que, se tiverem necessidade, a sua viatura deverá estar habilitada para tal.

Um pequeno drone ultra-leve, equipado com painel solar, pode manter-se no ar enquanto houver sol ou luz para o alimentar.

Investigadores na China revelaram um micro-drone solar que poderá revolucionar o sector. Enquanto a maioria dos micro-drones tem uma autonomia de algumas dezenas de minutos, ou menos no caso dos micro-drones ultraleves com menos de 10g, este microdrone solar pode voar por tempo indeterminado, desde que haja luz.

O CoulombFly tem uma envergadura de 20 cm mas um peso ultra-reduzido de apenas 4.21 gramas. Além do seu peso reduzido, usa um motor electrostático, mais eficiente nestas escalas que os motores electromagnéticos tradicionais. Em testes, o CoulombFly descolou com sucesso em menos de um segundo e manteve o voo durante dezenas de horas sem redução de desempenho.



Esta tecnologia pode levar a operações de reconhecimento aéreo de longa distância e duração. E os investigadores também estão a explorar a possibilidade de incorporar baterias para possibilitar a acumulação de energia durante o dia para permitir manter-se em voo durante a noite, possibilitando a criação de plataformas aéreas permanentes, com custos de operação e manutenção reduzidos.

O X está a testar um novo sistema que permite que os utilizadores requisitem "fact checking" em publicações com conteúdos duvidosos.

A plataforma X, de Elon Musk (ex-Twitter), está a testar uma nova funcionalidade que permite aos utilizadores sinalizar publicações duvidosas para verificação de factos, expandindo o serviço Community Notes.

A conta Community Notes no X confirmou o lançamento de um teste piloto na versão web da plataforma. Esta funcionalidade estará em breve disponível para Android e iOS. Os utilizadores elegíveis poderão clicar no menu de qualquer publicação e solicitar a verificação de factos por parte dos principais contribuintes. Se forem recebidos cinco ou mais pedidos num prazo de 24 horas, será adicionada uma Community Note que acrescenta contexto adicional ou esclarece a sua credibilidade.

Introducing — by popular demand — Request a Community Note. Think a post could benefit from a note? Request one. If there are enough requests, top contributors will be alerted and can propose notes. For everyone on X, it’s a way to help. For contributors, it’s a way to see where… pic.twitter.com/SJ56GkM19R

— Community Notes (@CommunityNotes) July 18, 2024

Para solicitar uma Community Note, os utilizadores devem ter o número de telefone verificado, podendo fazer até cinco pedidos por dia. Os principais contribuintes, cujas notas são classificadas como úteis, irão rever estes pedidos. O X diz também que teve em consideração o potencial uso abusivo, dizendo que tem sistemas que tentam assegurar que as notas são apenas adicionadas a publicações que nova funcionalidade foi desenhada para prevenir spam e garantir que as notas são adicionadas apenas às publicações que realmente necessitam de esclarecimento.

Veremos se esta medida será suficiente para apaziguar as relações com a UE, uma vez que tem em curso um processo contra o X que Elon Musk tem criticado publicamente como sendo uma afronta à liberdade de expressão, e que lhe tinha sido proposto um "acordo secreto" que todas as demais plataformas aceitaram e que só ele recusou - leia-se: foi-lhe dito que se cumprisse a lei europeia não levaria com o processo que está a levar.

Quem procurar um painel dedicado para o Home Assistant e for fã dos painéis cheios de botões e mostradores, pode criar o seu próprio painel personalizado para controlar a casa.

Para a maioria das pessoas, controlar uma casa inteligente resume-se a usar um Raspberry Pi ou portátil económico com o Home Assistant, e colocar um tablet na parede para servir de interface nos pontos mais estratégicos da casa. Mas, como sempre, há pessoas para quem isso não é suficiente.

No vídeo que se segue, do canal BorisDigital, vemos um painel para o Home Assistant que irá apelar a todos os que são fascinados pelos cockpits de aviões ou centrais de controlo de reactores nucleares, repletos de botões físicos e mostradores. É certo que tudo isto poderia ser replicado com facilidade em versão digital num ecrã de grandes dimensões, mas não há nada que possa substituir a interacção física com estes botões ou o aspecto vívido dos mostradores e displays LED.

Pode não ser o painel adequado para todas as casas, mas isso não nos impede de apreciar o trabalho feito, e de talvez aproveitar algumas ideias para os nossos próprios projectos.

O bug da CrowdStrike, que encravou milhões de computadores Windows por todo o mundo, continua a despoletar fortes críticas à empresa e ao seu CEO.

A sexta-feira de 19 de Julho de 2024 vai ficar na história como sendo mais um dos "dias negros" no sector da informática, com milhões de computadores Windows por todo o mundo a terem ficado inutilizados (a Microsoft já veio dizer que terá afectado 8.5 milhões de computadores) devido a uma actualização do software de segurança da CrowdStrike, bastante popular entre grandes empresas. A falha fez com que os computadores ficassem num ciclo interminável de reboot - crash - reboot, levando ao encerramento de hospitais, aeroportos, e muitas outras empresas e entidades.

Infelizmente, o desastre continua mesmo depois do incidente em si, a começar pela forma como a CrowdStrike lançou o seu comunicado oficial após o incidente. Em vez de desde logo pedir desculpa e assumir a responsabilidade, tentou recorrer à habitual lenga-lenga corporativa de tentar minimizar o incidente e esquivar-se às responsabilidades.

Lulu puts this well.

How Crowdstrike’s CEO responds - corporate, obfuscated speak, taking no responsibility and not acknowledging the unacceptably widespread damage they caused (taking down emergency services, hospitals etc) makes my opinion of Crowdstrike worse than before. https://t.co/6lUWw62BcQ

— Gergely Orosz (@GergelyOrosz) July 20, 2024

É o tipo de táctica que se pode considerar desprezível mas que até poderia resultar no caso de um incidente menor, mas que se torna completamente inaceitável e desaconselhado para algo que afectou milhões de pessoas por todo o mundo - havendo até quem fale na possibilidade de poder até ter resultado em vítimas mortais, no caso dos atrasos e interrupções do serviço nos hospitais.

Não fosse o caso tão sério, e quase se poderia considerar cómico que, em 2010, o actual CEO da CrowdStrike, George Kurtz, estar à frente da McAfee, e ter passado por um caso idêntico, quando uma actualização fez com que o antivirus apagasse um ficheiro de sistema do Windows XP, levando a um caos idêntico.

Timewarp to 2010, when George was CTO of McAfee, not CEO of Crowdstrike. Old security architectures, old problems https://t.co/TN9MCC2hCJ https://t.co/cfuYP7ZpP9 pic.twitter.com/mDS6HQ3pMo

— Dug Song (@dugsong) July 19, 2024

O caso foi tão prejudicial que fez afundar o valor da empresa, contribuindo para que a Intel anunciasse a inteção de a comprar, alguns meses mais tarde.

Será que veremos consequências idênticas neste caso da CrowdStrike? Não me surpreenderia, especialmente se imaginarmos a potencial chuva de processos que certamente estarão a ser preparados, reclamando indemnizações pelos prejuízos causados por este apagão informático de escala global para os sistemas Windows empresariais.

O Xiaomi SU7 tem feito sucesso, mas a marca chinesa revelou um protótipo mais radical para os fãs da velocidade, o SU7 Ultra.

Enquanto vai fazendo tudo o que pode para acelerar a produção do SU7 para dar resposta às encomendas, a Xiaomi teve tempo para criar um modelo que poderá envergonhar muitos super-carros e, principalmente, os modelos mais potentes de marcas como a Tesla, Lucid, e outras.

O SU7 Ultra foi apresentado pelo CEO Lei Jun, sendo uma versão melhorada do SU7 Max concebida para o máximo desempenho em pista, com carroçaria em fibra de carbono, spoiler frontal baixo, saias laterais alongadas e uma asa traseira de grandes dimensões para maior downforce. O SU7 Ultra estreia o motor elétrico HyperEngine V8s da Xiaomi, capaz de atingir 27.200 rpm, 578 cavalos de potência e um binário máximo de 635 Nm. Para proporcionar um desempenho impressionante, o protótipo está equipado com três motores elétricos – dois V8s e um V6s – gerando uma potência combinada de 1.548 cv. Isto torna o SU7 Ultra mais potente que o Lucid Air Sapphire e o Zeekr 001 FR, superando até o Tesla Model S Plaid em quase 52%.
Para maximizar o potencial destes motores, o SU7 Ultra possui a primeira bateria Kirin 2 do mundo, desenvolvida pela Xiaomi e pela CATL. Este pack de baterias de 897 V oferece até 1.330 kW de potência de descarga e suporta carregamento a mais de 520 kW, permitindo um recarregamento em menos de 12 minutos num posto de carregamento adequado. Os painéis da carroçaria do SU7 Ultra são feitos de fibra de carbono, reduzindo o peso para 1.900 kg, 300 kg a menos que o SU7 comum.
Com todos estes avanços tecnológicos, o SU7 Ultra reclama números de aceleração impressionantes: de 0 a 100 km/h em apenas 1.97 segundos, 200 km/h em 5.96 segundos e uma velocidade máxima superior a 350 km/h. Os travões de alto desempenho AP Racing garantem que consegue lidar com toda esta potência, atingindo uma desaceleração superior a 2.36 G. A Xiaomi tem como objectivo bater o recorde de protótipos em Nürburgring em Outubro deste ano, com planos de desafiar o recorde dos carros de produção em 2025 - o que desde já antecipa que a Xiaomi irá lançar uma versão de estrada deste protótipo.

O número de carregamentos de veículos eléctricos na rede Mobi.E continua a aumentar, aproximando-se do meio milhão em Junho.

No primeiro semestre deste ano (2024), registou-se uma subida de 67% face ao mesmo período de 2023, tanto nos carregamentos como no número de utilizadores. Até 30 de Junho, realizaram-se mais de 2 milhões e 671 mil carregamentos na rede Mobi.E, efectuados por mais de 168.000 utilizadores distintos, o que representa um aumento de 67%, em ambos os indicadores face ao primeiro semestre do ano passado. No total, foram consumidos cerca de 53.600 MWh de energia, uma subida de 85% em comparação com o mesmo período de 2023.

Só no mês de Junho, registaram-se mais de 486 mil carregamentos na rede Mobi.E, que foram efectuados por mais de 83 mil utilizadores.

O contínuo crescimento da rede é um dos principais factores que contribui para estes resultados positivos, uma vez que tem vindo a acompanhar o incremento do parque de viaturas eléctricas. A 30 de Junho, a rede Mobi.E contava com mais de 4.960 postos de acesso público, o que equivale a mais de 8.750 pontos de carregamento. No final de Junho, os utilizadores tinham à sua disposição mais de 1.800 postos de carregamento rápido ou ultrarrápido, o que representa 36,6% do total da rede.

De salientar o crescimento significativo de 40% durante o primeiro semestre nos postos de acesso privado. São já mais de 2.300 o número de postos ligados à rede Mobi.E por opção do Detentor de Ponto de Carregamento (DPC). Uma solução especialmente utilizada para condomínios ou empresas.

Existem actualmente 76 tomadas, em média, por cada 100 quilómetros de rodovia. Por cada 100 mil habitantes, são disponibilizadas 103 tomadas, em média.

[Pela Estrada Fora]

A Apple passou à ofensiva na promoção do Safari, relembrando que os utilizadores estão a ser continuamente espiados ao usarem o Chrome.

Sem fazer referência directa ao Chrome nem à Google, como já é habitual, a Apple lançou um vídeo muito bem conseguido que mostra os utilizadores de um "browser-não-especificado" num "smartphone-genérico" a serem continuamente monitorizados por câmaras de vigilância voadoras que os seguem para ver tudo o que fazem.

Isto pode fazer parte de uma campanha estratégica a longo prazo, para fomentar o uso do Safari e dos iPhones como alternativa mais "privada" do que usar o Chrome e dispositivos Android. E sem dúvida que chega numa altura propícia, em que recentemente se descobriu que os browsers como o Chrome enviam dados privilegiados para a Google.



Isto pode também já estar a ser feito em resultado da imposição de ecrã de escolha de browser e motor de pesquisa nos iPhones na UE, e onde a Apple quererá ficar bem posicinada face ao Chrome e Google, que continuam a ser bastante populares mesmo entre os utilizadores de iPhones e iPads.

Your privacy shouldn’t be the cost of going online. Search and browse with Brave instead of Google. pic.twitter.com/MtxOuk0O39

— Brave (@brave) July 8, 2024

Quem se tem divertido com toda esta situação é o Brave, que não deixa de aproveitar tudo isto para se posicionar como browser mais respeitador da privacidade dos utilizadores, e que também tem notado acréscimo de utilizadores desde que a Apple começou a apresentar o ecrã de selecção de browser.

Este projecto mostra como criar um smartwatch ESP32 com sensor laser para medir distâncias e também um sensor de qualidade do ar.

O pequeno mas imensamente potente ESP32 é usado para todo o tipo de coisas, e hoje vemos como pode servir de base para criar um smartwatch com capacidades bastante extensas, que vão para além daquilo que é possível com os smartwatches comerciais no mercado.

O smartwatch anuncia ter um LiDAR, o que tecnicamente é correcto, mas que na prática se limita a ser um sensor de distância para um só ponto (é usado um apontador laser para indicar o alvo com luz visível, já que o LiDAR não é visível). Além disso, o smartwatch também tem um sensor de compostos orgânicos voláteis (VOC), que permite avaliar a qualidade do ar, e pode funcionar para detectar redes WiFi. O ecrã utilizado é de 1.69" com resolução de 240x280, e é possível utilizar diferentes skins no interface para o tornar visualmente mais apelativo.

Outro detalhe interessante é a utilização do protocolo wireless ESP-NOW, que permite reduzir o tempo da comunicação de vários segundos (no caso do WiFi) para menos de 10 ms, possibilitando o envio de comandos "instantâneos" e sem atrasos.


Este smartwatch usa uma bateria de 400mAh Lithium-ion Polymer (LiPo), o que lhe dá uma autonomia de 14 horas para uso típico, o que não deixa de ser excelente para um projecto "faça-você-mesmo".