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Smartphone de "sonho" da Nothing custaria $500 em peças

30-01-2025 | 15:30 | Aberto até de Madrugada

A Nothing fez uma estimativa de quanto custaria o smartphone de sonho de Marques "MKBHD" Brownlee.

Muitas marcas parecem estar completamente alheadas daquilo que os seus clientes querem, insistindo em coisa como espessuras reduzidas quando a maioria das pessoas preferia ter uma bateria maior, ou câmaras periscópicas com zoom imenso quando as pessoas dão mais valor a tirar boas fotos com pouca luminosidade. Por isso, a Nothing revelou alguma humildade (e obviamente querendo tirar partido da exposição publicitária) ao perguntar ao popular YouTuber Marques Brownlee - mais conhecido como "MKBHD" - como seria o seu smartphone de sonho.

Para Brownlee, o seu smartphone de sonho teria um ecrã OLED de 6.1" idêntico ao do Galaxy S24 Ultra (QHD+, 120Hz LTPO, 2600 nits), com chipset Snapdragon 8 Elite, 16 GB de RAM, 1 TB de capacidade, bateria de 6000 mAh com carregamento de 65W e wireless de 15W. Nas câmaras, volta a pedir um conjunto idêntico ao do Galaxy S24 Ultra, consistindo num sistema de quatro câmaras com 200 MP + 10 MP 3x + 50 MP 5x + 12 MP ultrawide, enquanto na frente teríamos uma câmara frontal de 50 MP idê3ntica à usada no Pixel 9 Pro.

A Nothing indica que o custo aproximado deste smartphone de sonho, em peças, seria de $500. Um valor que obviamente deixa de fora a inevitável margem de lucro e todo o custo de desenvolvimento que estaria por trás.


Ainda assim, e mesmo assumindo que este hipotético smartphone de $500 chegasse ao mercado por $1000 (uma proporção aproximada da de outros modelos em custo/preço final), continuaria a ser um modelo para o qual não deveriam faltar interessados. Veremos se Carl Pei, fundador da Nothing, se relembra dos seus tempos de origem quando criou a OnePlus e abalou o mercado com os seus "flagship killers", que nos trazia modelos com hardware topo de gama a preço de modelos da gama média - algo que infelizmente a OnePlus acabou por se ir esquecendo ao longo do tempo.

Vodafone mostra videochamada via satélite

30-01-2025 | 14:00 | Aberto até de Madrugada

Num anúncio repleto de imprecisões, a Vodafone anunciou ter feito a primeira videochamada via satélite com um smartphone convencional numa zona sem cobertura.

Depois de alguns fabricantes de smartphones terem começado a lançar sistemas de comunicação via satélite integrados, essa tecnologia tornou-se obsoleta pela chegada de novos satélites que permitem fazer comunicações directamente do espaço com smartphones convencionais no solo. A Starlink da SpaceX é a rede que mais tem dado que falar, mas existem outras como os satélites BlueBird da AST SpaceMobile, empresa com quem a Vodafone fez parceria para este serviço.

Como tal, está a anunciar a realização da "primeira videochamada" via satélite do mundo com um smartphone convencional numa zona remota sem cobertura de rede terrestre, numa zona montanhosa do País de Gales, entre Rowan Chesmer, engenheiro da Vodafone, e Margherita Della Valle, CEO da Vodafone. Um anúncio que tem a sua validade, é certo, mas que parece ignorar o facto da Starlink já ter demonstrado isso há quase um ano.

First video call on @X completed through @Starlink Direct to Cell satellites from unmodified mobile phones!

We’re excited to go live with @TMobile later this year 🛰️🌎 pic.twitter.com/v4nA5B75EX

— SpaceX (@SpaceX) May 21, 2024
O anúncio continua com imprecisões, referindo que é a "única tecnologia de satélite do seu género a nível mundial" - alguém poderá querer informar a Vodafone da existência do serviço Direct-to-Cell da rede Starlink.

A AST SpaceMobile tem actualmente cinco satélites em órbita, levantando questões sobre a área de cobertura e capacidade de comunicação (nos EUA apenas proporcionam uma cobertura de cerca de 1h por dia, estimando-se que sejam precisos 60 satélites para cobertura contínua). Por sua vez, a SpaceX já lançou centenas de satélites Direct-to-Cell, no final de 2024 tendo anunciado a conclusão da primeira fase de cobertura e início do serviço com a T-Mobile (nos EUA), e outros operadores noutros países. Uma das vantagens dos satélites Starlink é a sua capacidade de comunicação directa entre satélites, que permite disponibilizar cobertura até em zonas onde não existam bases terrestres ao alcance.

A Vodafone diz que espera lançar um serviço de banda larga via satélite aos clientes na Europa ainda este ano, que será de especial interesse para os locais sem boa cobertura terrestre - e vai ser interessante ver os preços que irão ser praticados.

Windows 11 com acesso a iPhones e Android no Start Menu

30-01-2025 | 12:00 | Aberto até de Madrugada

A Microsoft quer tornar a integração do Windows 11 com iPhones e smartphones Android ainda mais imediata, directamente no Start Menu.

A Microsoft tem apostado na interligação do Windows 11 com smartphones Android e iPhones através do Phone Link, e agora faz com que isso seja ainda mais visível. A mais recente actualização que permite aos utilizadores acederem aos seus smartphones directamente a partir do Menu Iniciar, facilitando a gestão de notificações, chamadas e partilha de ficheiros sem sair do PC.

Com esta actualização, os utilizadores podem verificar rapidamente o estado da bateria, a intensidade do sinal de rede e as actividades recentes, tudo a partir do Menu Iniciar. Chamadas, mensagens e opções de partilha de ficheiros também estão disponível, tornando a experiência mais fluida. A configuração é simples: basta abrir o Menu Iniciar, selecionar "iPhone" ou "Android" no painel lateral direito e seguir as instruções no ecrã para estabelecer a ligação.
A funcionalidade está a ser disponibilizada gradualmente para os utilizadores do programa Windows Insider nos canais Dev e Beta. Para a usar, é necessário ter o Windows 11 Insider Preview Build 4805 ou superior no canal Beta, ou Build 26120.3000 ou superior no canal Dev. O PC também precisa de suportar Bluetooth LE e estar a correr a versão 1.24121.30.0 ou superior do Phone Link.

A integração entre smartphones e computadores desktop é algo que tem sido uma das vantagens da Apple (com a sinergia entre iPhones e Macs), e que a MS tem tentado replicar no Windows. Mesmo não conseguindo fazer todas as coisas que a Apple faz, tem como grande vantagem permitir a interligação tanto de iPhones como de smartphones Android.

Tesla FSD vai necessitar do HW4

30-01-2025 | 11:00 | Aberto até de Madrugada

Elon Musk finalmente admitiu que o modo FSD vai necessitar do hardware HW4 mais recente, e que a Tesla terá que trocar os computadores HW3.

Apesar de repetidamente ter assegurado que todos os Tesla produzidos desde 2016 teriam capacidade FSD (Full Self Driving), ao longo de todos os anos de promessas isso tem sido posto à prova. A cada novo lançamento de hardware Autopilot melhorado - actualmente na versão HW4 - aumentam as dúvidas sobre se o modo FSD poderá funcionar nos sistemas mais antigos. E agora, depois das tentativas de suavizar aquilo que já muitos suspeitavam, é o próprio Elon Musk que confessa que a capacidade FSD vai exigir o HW4.

É algo que muitos já suspeitavam desde que a Tesla disse que o modo FSD mais recente corria mais "facilmente" no HW4, mas que estavam a tentar optimizá-lo para correr no HW3. Mas desta vez, Elon Musk não criou mais falsas expectativas, dizendo que isso não iria acontecer e que seria necessário o HW4. Reconheceu que iria ser um processo difícil - o de substituir (gratuitamente) o HW3 pelo HW4 - mas até brincou com a situação dizendo que até fica contente por haver poucas pessoas que pagaram pelo pacote FSD. Isto porque o processo de substituição do HW3 para o HW4 apenas será feito para os veículos que pagaram pelo modo FSD.

No passado a Tesla já passou por situação idêntica, actualizando os sistemas HW2.5 para o HW3. Mas houve casos em que os clientes tiveram que recorrer aos tribunais para que a Tesla fizesse a troca gratuita do hardware. Esperemos que desta vez o processo seja menos problemático, e que não tenha necessidade de voltar a repetir-se daqui por uns anos, para o HW5.

Teclast F16 Pro a €315

30-01-2025 | 10:00 | Aberto até de Madrugada

A Teclast tem um novo portátil de 15.6", que chega com um design bastante atractivo e o habitual preço concorrencial da marca, o Teclast F16 Pro.

A Teclast pode ter começado por fabricar tablets e mini-portáteis económicos, mas ao longo dos anos tem vindo a apostar em produtos cada vez mais refinados, com design cuidado e melhores acabamentos. Exemplo disso é o seu mais recente portátil Teclast F16 Pro.

Este portátil vem equipado com um ecrã Full HD de 15.6" (com margens laterais reduzidas de apenas 7mm), CPU Intel, 16 GB de RAM, SSD de 512 GB + slot para segundo SSD, teclado retro-iluminado, touchpad de grandes dimensões, duas portas USB 3.0, HDMI, ficha de 3.5 mm para headphones, microSD, e bateria de 38000 mWh. Isto num corpo com 15 mm de espessura e 1.63 kg de peso.
O Teclast F16 Pro está disponível por 315 euros na Amazon Espanha.

Um dos pontos de destaque neste portátil é o trackpad de grandes dimensões (128x77 mm) que facilitará o processo de fazer gestos ou operações de arrastar e largar, que por vezes se tornam um pouco claustrofóbicas de fazer em trackpads mais pequenos.


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Microsoft prepara DeepSeek R1 para PCs Copilot+

30-01-2025 | 09:00 | Aberto até de Madrugada

A Microsoft está a preparar versões compactas do modelo AI DeepSeek R1 para correrem localmente nos PCs Copilot+.

Indiferente às polémicas, a Microsoft não quer perder tempo a tirar partido das vantagens dos modelos AI da DeepSeek, que vieram demonstrar que era possível criar modelos AI bastante eficientes, que podem correr em hardware comum e igualar ou superar modelos muito maiores.

O lançamento inicial destes modelos DeepSeek R1 condensados (distilled) será feito nos computadores com Snapdragon X, mais tarde estendendo-se aos PCs com chips Intel Lunar Lake e AMD Ryzen AI 9. O primeiro modelo a chegar será o DeepSeek-R1-Distill-Qwen-1.5B (através da extensão AI Toolkit no VS Code), seguido de variantes mais avançadas de 7B e 14B. Para garantir compatibilidade alargada, a empresa utiliza o Windows Copilot Runtime (WCR) e o formato ONNX QDQ.

Os Copilot+ PC têm como requisitos mínimos ter 256 GB de armazenamento, 16 GB de RAM e NPU com 40 TOPS de potência de processamento. Isto significa que alguns PCs mais antigos não conseguirão executar estes modelos localmente.

Os modelos da DeepSeek ainda vão dar muito que falar. Apesar da Microsoft estar disposta a tirar partido das suas vantagens, a sua parceira OpenAI está a acusar a DeepSeek de ter utilizado código proprietário roubado para desenvolver este modelo. Pelo que, vai ser uma novela com muitos episódios para acompanhar nos próximos tempos.

Now Bar do Galaxy S25 recebe Google Maps

30-01-2025 | 08:00 | Aberto até de Madrugada

A Samsung melhorou a Now Bar da série Galaxy S25, que passa a apresentar as instruções de navegação do Google Maps.

Replicando de certa forma as novas notificações dinâmicas que replicam as Live Activities do iOS, a Now Bar passa a ser mais útil para os utilizadores frequentes do Google Maps. Esta nova funcionalidade permite aos utilizadores seguir direções passo a passo directamente no ecrã de bloqueio, facilitando a navegação sem necessidade de desbloquear o telemóvel.

Para usar esta novidade, basta inserir um destino no Google Maps, iniciar a navegação e bloquear o telemóvel. As direcções aparecem automaticamente na Now Bar, e um simples toque expande o cartão para mais detalhes. Além disso, é possível terminar a navegação directamente a partir da Now Bar, tornando o processo mais prático.

BREAKING ‼️

Google Maps now works on Now Bar

Update Google Maps 25.05.01.719889437 pic.twitter.com/SZZxhVA2hy

— CID (@theonecid) January 29, 2025
Esta atualização melhora significativamente a utilidade da Now Bar, que até agora se limitava a funções como definir temporizadores ou controlar música. Também pode mostrar um resumo de informações designado por "Now Brief", que agrupa informações como meteorologia, notícias e eventos diários.

Por agora isto está a ser disponibilizado nos novos Galaxy S25 mas espera-se que a Samsung faça chegar estas melhorias a mais modelos com a disponibilização do One UI 7.

Google Play com selo "Verified" para apps VPN de confiança

29-01-2025 | 21:00 | Aberto até de Madrugada

A Google está a adicionar um novo indicador para identificar apps de confiança, começando pelos serviços de VPN na Play Store.

O Google Play está a lançar um selo "Verificado" para aplicações VPN, ajudando os utilizadores a identificar serviços mais fiáveis.

Mais do que um simples indicador visual, a Google diz que as apps que recebem este selo devem cumprir padrões rigorosos de segurança e privacidade, garantindo a protecção dos utilizadores. Para serem elegíveis, as apps VPN devem cumprir as directrizes de segurança da Play Store e passar a validação MASA (Mobile Application Security Assessment) Nível 2, que adiciona uma camada extra de verificação. Além disso, as app precisam de ter pelo menos 10.000 instalações, 250 avaliações, e estar disponíveis na loja há mais de 90 dias.
O selo "Verificado" será visível na página da app e nos resultados de pesquisa, facilitando a escolha de apps de confiança. Para destacar ainda mais as aplicações VPN aprovadas, a Google também criou novas secções na Play Store para as promover.

Sendo os serviços VPN um serviço crítico, altamente recomendáveis por motivos de segurança - mas implicitamente necessitando da total confiança dos utilizadores / clientes - faz todo o sentido que recebam este carimbo de validação adicional. No entanto, e vivendo-se num mundo onde tudo se arrisca a ser visto sob uma perspectiva política, resta esperar que este selo não seja abusado como forma de direccionar utilizadores para serviços mais "amigos" de certos governos, em prejuízo de outros que até possam dar mais protecções aos utilizadores, mas sem serem tão "cooperantes" (e não se pode dizer que não existam motivos para esses receios).

Documentário "TIMEX, Uma Revolução por Contar" na RTP2

29-01-2025 | 18:30 | Aberto até de Madrugada

A RTP2 vai exibir o documentário "TIMEX, Uma Revolução por Contar" que recorda o papel de Portugal na revolução ZX Spectrum.

Hoje em dia (e tirando as inevitáveis poucas excepções), não se tem a imagem de Portugal como um país com qualquer peso significativo a nível da indústria informática. No entanto, na era da revolução dos microcomputadores, na qual o ZX Spectrum se tornou na imagem emblemática, Portugal estava posicionado na linha da frente por efeito da TIMEX Portugal, empresa que contou com uma parceria para produzir os computadores idealizados por Sir Clive Sinclair.

Ainda recentemente tivemos o excelente caso de preservação para a posteridade do processo de recuperação da rede Tenet do ZX Spectrum, desta vez ficaremos a conhecer um pouco mais sobre a fábrica da TIMEX que produziu muitos milhares de ZX Spectrum em Portugal.


Os mais curiosos podem assistir a este documentário hoje (dia 29) na RTP2 às 22:55, e esperemos que seja disponibilizado posteriormente para acesso livre nas plataformas digitais para todos os demais que o queiram ver.

How to Use a PHP Text-to-Speech Library to Generate Audio with Realistic Voices with the ElevenLabs Artificial Intelligence API

29-01-2025 | 18:16 | Manuel Lemos

By Manuel Lemos
Text-to-speech solutions are useful for generating audio with human voices to narrate videos.

These solutions can be useful in creating promotional videos to help market products and services.

The PHP package provides a Laravel service that accesses the ElevenLabs API to generate audio with voices that speak the text passed to the API as a parameter.

Notícias do dia

29-01-2025 | 17:30 | Aberto até de Madrugada

Boom XB-1 faz primeiro voo supersónico de uma empresa civil; Facebook censura publicações sobre Linux; WhatsApp corrige falha de privacidade mas sem dizer a ninguém; relógios GPS da Garmin encravados com "Triângulo Azul" após actualização; Signal ganha sincronização para desktop e iPad; e bug no Slack pode partilhar todas as DMs de uma pessoa com um grupo.

Antes de passarmos às notícias, não deixes de participar no nosso habitual passatempo semanal, que desta vez te pode valer uma pen USB SanDisk Ultra Fit.

DeepSeek desaparece em Itália

A app do DeepSeek, que tem conquistado sucesso viral e ultrapassou o ChatGPT da OpenAI, desapareceu da Play Store e App Store em Itália, na sequência de uma queixa sobre o tratamento de dados dos cidadãos europeus e do seu envio para a China. Uma queixa que levanta sérias dúvidas, já que parece ignorar por completo o princípio de funcionamento de qualquer serviço web - dizendo que estão a ser recolhidas as coisas que os utilizadores escrevem, ou a recolha do seu endereço IP, como se isso não acontecesse até utilização de qualquer página web em que os visitantes preencham um campo de texto.

O que é certo é que esta popularidade súbita do DeepSeek, que chega logo a seguir ao clima de preocupações com o TikTok, volta a gerar grandes dores de cabeça; havendo quem já se interrogue se, nos EUA, também se voltará a assistir à "obrigação" da DeepSeek ceder a maioria do controlo a uma empresa norte-americana. Também já se nota o início das campanhas de propaganda anti-DeepSeek, com todo o tipo de acusações mirabolanbtes, que parecem ignorar por completo que se tratam de modelos open-source, e com todas os avanços e melhorias de eficiência que a equipa fez a terem sido partilhadas publicamente para todos os que se derem ao trabalho de as querer ler.


Netflix para iOS ganha download de seasons completas

A Netflix faz finalmente chegar sos iPhones e iPads a opção para descarregar uma season completa de uma série - tal como já permitia na app Netflix para Android.

Isto permite evitar o processo (ridículo) de ter que descarregar episódio por episódio, simplificando a vida a todos os que tiram partido da funcionalidade de visionamento offline, bastante prática para passar o tempo em viagens longas ou em locais sem internet, ou simplesmente para poupar no consumo de dados móveis - embora esta última comece a deixar de ser um problema, considerando que até já temos tarifários com dados móveis ilimitados por €7 por mês.

Nvidia perde $600B mas ganha $900M

A Nvidia deu o maior trambolhão em bolsa, caindo cerca de $600B na bolsa devido ao impacto do DeepSeek - um modelo AI com processamento bastante mais eficiente. Mas, há quem acredite que isso não irá afectar a necessidade da maior quantidade possível de GPUs para o processamento AI, e a comprová-lo está o facto dessa grande queda ter também resultado num número recorde de compra de acções, com investidores a comprarem mais de $900M em acções da Nvidia em apenas dois dias.

Como sempre, é fácil fazer contas e cálculos de investimento de forma retroactiva - todos gostariam de recuar vários anos no tempo e comprar acções da Nvidia - o grande dilema é tomar essa decisão hoje sem saber como será o dia de amanhã.


Tesla mostra carros a sair da fábrica sem condutor

A Tesla continua a insistir nas capacidades "autónomas", desta vez dizendo que está a dar mais um passo para o modo FSD sem supervisão, mostrando os carros a sairem da fábrica, sem condutor, e a conduzirem para as suas docas de transporte.

Teslas now drive themselves from their birthplace at the factory to their designated loading dock lanes without human intervention

One step closer to large-scale unsupervised FSD pic.twitter.com/Aj6dHsLaRO

— Tesla AI (@Tesla_AI) January 29, 2025
Sem dúvida que é uma solução eficiente, mas isto pouco mais é do que o modo "ASS" de estacionamento, e pouco ou nada significa tendo em conta que Musk tinha prometido demonstrar o FSD numa viagem "costa a costa" sem tocar no volante em 2018, e que novamente prometeu que o modo FSD sem supervisão chegaria a todos os Tesla até ao final de 2020, depois 2021, depois 2022, depois 2023, depois 2024, e agora dizendo que será no final de 2025. Sem dúvida que, mais ano menos ano, a sua promessa vai ser concretizada... falta saber saber é quando.

Enquanto isso, vão aumentando os casos de clientes que pagaram pelo FSD, nunca o receberam nos moldes prometidos, e já estão em processo de trocar de carro - e, tirando algumas excepções pontuais que permite a transferência, terão que voltar a pagar pelo FSD no caso de comprarem um novo Tesla.


Curtas do dia


Resumo da madrugada



Curiosidade do dia: A Google Play Store é a loja oficial de apps e conteúdos da Google. Foi inicialmente lançada como Android Market em 2008, passando a adoptar o nome Google Play em 2012.

SSD externo Samsung T7 Shield 1TB a €119

29-01-2025 | 16:30 | Aberto até de Madrugada

Se procuram uma forma fácil e rápida de transferir uma generosa quantidade de dados em formato compacto, vão gostar de saber que o SSD externo T7 Shield da Samsung está agora disponível a um preço bastante interessante.

O Samsung T7 Shield é um disco SSD externo compacto com ficha USB Type-C e que pode atingir velocidades de 1050 MB/s. Está disponível em versões até 4 TB, e hoje o modelo em destaque é a versão de 1 TB; sendo um complemento perfeito para quem procura maior robustez do que permitida pelas comuns pens USB, mesmo no caso de utilização intensiva (como utilização do SSD para instalar um sistema operativo).
Este Samsung T7 Shield 1 TB está disponível por 119 euros na Amazon Espanha.

Na caixa encontramos cabos USB Type-C para Type-C e Type-C para Type-A, pelo que não será necessário comprar nenhum cabo adicional para lhe dar uso, qualquer que seja a porta USB que se tenha disponível. E como vantagem adicional, podemos usá-lo directamente com um smartphone com USB-C, o que também se pode revelar bastante prático para efectuar backups de fotos e vídeos quando se está longe de uma rede WiFi e não se queira gastar uns gigabytes de internet móvel.


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Relógios GPS da Garmin encravados com "Triângulo Azul" após actualização

29-01-2025 | 15:30 | Aberto até de Madrugada

Vários modelos de relógios GPS da Garmin ficaram encravados com um "triângulo azul" após uma actualização que aparentemente contém um ficheiro corrompido.

Demonstrando que toda e qualquer actualização tem o seu grau de risco, desta vez são os utilizadores de relógios GPS da Garmin a desesperar. Após a aplicação de uma actualização, os relógios ficam presos num loop de arranque com um triângulo azul no ecrã, tornando-os inutilizáveis. A Garmin reconheceu o problema, mas ainda não disponibilizou uma solução.

Os utilizadores têm partilhado soluções temporárias, como manter pressionado o botão de ligar/desligar até o dispositivo se desligar, depois ligá-lo novamente e sincronizá-lo com a app Garmin Connect ou Garmin Express. No entanto, os resultados são inconsistentes, e alguns utilizadores dizem que o problema regressa pouco depois. O erro afecta vários modelos, incluindo as gamas Forerunner, Venu, Fenix, Vivoactive e Epix.

Para utilizadores mais avançados, também há instruções de como podem reverter para um backup anterior ou remover o ficheiro problemático para recuperar o funcionamento do relógio, mas sendo o tipo de coisa a que nenhum utilizador deveria ser obrigado a fazer. O que este caso bem relembrar é que diariamente vivemos no "fio da navalha", em que tudo o que acreditamos que funciona bem está apenas a uma actualização de distância de poder tornar-se num dispositivo encravado: quer isso seja um computador, smartphone, smartwatch, smart devices em nossas casas, ou até um automóvel.

Por muito que seja desejável ter acesso às correcções e novas funcionalidades das actualizações, por vezes mais vale seguir a máxima "se está a funcionar, é melhor não mexer", ou pelo menos "deixa passar alguns dias antes de actualizar, para ver se esta actualização não dá chatices". Algo que, infelizmente, e cada vez mais, parece estar a tornar-se recorrente.

WhatsApp corrige falha de privacidade - mas sem dizer a ninguém

29-01-2025 | 14:00 | Aberto até de Madrugada

O WhatsApp corrigiu uma flagrante falha de privacidade, mas convenientemente nem sequer lhe faz referência na mais recente actualização.

Há muito que digo que é uma total idiotice que as pessoas acreditem na suposta segurança dos conteúdos com a opção "ver só uma vez", que supostamente só permitem que o destinatário só possa ver um vídeo ou foto uma vez. A começar pelo simples facto de bastar que alguém tire uma foto ao ecrã, é algo que está implicitamente condenado a falhar, mas que no WhatsApp para iOS se tornava ainda mais ridículo: os utilizadores podiam simplesmente ir a Settings ➝ Storage and Data ➝ Manage Storage, e ordenando pelos conteúdos mais recentes, tinham acesso às fotos e vídeos que supostamente só podiam ver uma vez.

O WhatsApp corrigiu essa falha - que não só era ridícula como se torna duplamente ridícula considerando que já tinha passado por uma falha idêntica no WhatsApp para a web em Dezembro - mas está agora sob chuva de críticas por convenientemente não a referir na lista de alterações da actualização:
Quem for espreitar a actualização vê que a app ganhou a capacidade de marcar números de telefone sem que tenha que os adicionar aos contactos, adicionar pessoas a chamadas em curso, ou seleccionar pessoas antes de iniciar uma chamada em grupo. O que não vê é qualquer referência à correcção da dita falha de privacidade.

Não se pode dizer que seja algo que marque pontos a favor da transparência, que a Meta bem precisaria de somar tendo em conta todo o seu histórico.

Novos painéis OLED 4th Gen da LG chegam aos 4000 nits

29-01-2025 | 13:33 | A Minha Alegre Casinha

Para este ano de 2025 a aposta da LG é em painéis OLED mais brilhantes, com os painéis 4th gen de 4 camadas a poderem atingir 4.000 nits.

A LG Display já apresentou os seus novos televisores OLED para 2025, e agora dá mais detalhes sobre a mais recente geração de painéis OLED 4th Gen.

A inovação baseia-se na estrutura Primary RGB Tandem, uma tecnologia da LG Display que utiliza quatro camadas emissoras de luz: duas azuis, uma vermelha e uma verde. Este design aumenta significativamente a emissão de luz, tornando o novo painel 33% mais brilhante que a geração anterior. Além disso, está optimizado para eficiência energética, com uma melhoria de 40% no brilho das cores, atingindo até 2.100 nits. Ao contrário da Samsung, que tem apostado em vidro anti-reflexo, a LG Display mantém o painel brilhante tradicional, mas com tecnologia "ultra-low reflective" que promete reduzir reflexos indesejados.
Estes painéis irão ser utilizados por diversos fabricantes, como a Panasonic, ficando ao seu critério explorar as potencialidades do painel ao máximo, ou podendo privilegiar a longevidade, mantendo os níveis de brilho máximo em valores inferiores. No entanto, é de esperar que o façam, como forma de se diferenciarem de televisores OLED com paineis menos brilhantes, ou dos seus próprios modelos dos anos anteriores.

Uma coisa é certa, o futuro dos televisores OLED é (literalmente) mais brilhante do que nunca, e longe vão os tempos em que os consumidores tinham que se preocupar com coisas como o burn-in e outros problemas associados aos painéis OLED nas suas primeiras gerações.

Boom XB-1 faz primeiro voo supersónico

29-01-2025 | 12:00 | Aberto até de Madrugada

Menos de um ano após o seu primeiro voo, o XB-1 da Boom Supersonic fez história ao tornar-se no primeiro avião privado a superar a barreira do som.

Há quase uma década que a Boom tem trabalhado no sentido de criar uma nova geração de aviões comerciais supersónicos. Ao contrário de outras empresas que foram ficando pelo caminho sem mostrar resultados, a empresa manteve um ritmo evolutivo regular, culminando com a crição do XB-1, um modelo funcional em escala reduzida, que voou pela primeira vez em Março de 2024. Seguiram-se vários voos de teste ao longo de 2024, que permitiram a entrada em grande em 2025.

O Boom XB-1 superou a barreira do som, atingindo Mach 1.1 e voando a velocidade supersónica durante cerca de quatro minutos, e voltando a quebrar a barreira do som por mais duas vezes para recolher dados adicionais antes de pousar o avião com sucesso. Um feito que pôde ser acompanhado em directo graças à rede Starlink, que manteve uma ligação à internet durante todo o processo, mesmo a velocidades supersónicas (apenas penalizado por um autofocus pouco cooperante que desfocou o avião no momento crucial).




Ainda há um longo caminho pela frente antes de se poder voltar a comprar um bilhete para um voo comercial supersónico - coisa que não se pode fazer desde a retirada do Concorde em 2003 - mas este primeiro voo supersónico mostra que a Boom está no bom caminho. E quando o avião em escala real, com espaço para passageiros, estiver pronto, há várias companhias aéreas que já têm encomendas confirmadas. Os preços é que, ao estilo do que acontecia no Concorde, não devem ser para toda a gente.

iPhones com rede Starlink no iOS 18.3

29-01-2025 | 11:00 | Aberto até de Madrugada

Os iPhones na rede T-Mobile nos EUA vão começar a ter acesso à ligação satélite da rede Starlink.

Com a chegada do iOS 18.3 os iPhones da T-Mobile ficam também preparados para tirar partido da rede Starlink em caso de estarem numa zona sem rede terrestre.

É uma novidade que já era previsível. A T-Mobile é uma das primeiras parceiras para o serviço "Direct-to-Cell" da mais recente geração de satélites Starlink da SpaceX, que possibilita comunicação directa dos satélites com smartphones e telemóveis no solo sem que estes necessitem de hardware especial - um detalhe que imediatamente torna obsoleto todo o esforço colocado nas capacidades de comunicação satélite com hardware especializado.

Por agora a T-Mobile está a lançar esta funcionalidade em fase de testes beta, apenas para um número reduzido de clientes, e começando por fornecer apenas serviço de mensagens - mais tarde evoluindo para permitir serviço de chamadas de voz e de dados móveis.

Os iPhones das gerações mais recentes já tinham capacidade de comunicação via satélite, via Globalstar. Mas esse é um sistema que obriga a posicionar o iPhone de forma mais cuidada para conseguir enviar mensagens. É também algo em que a Apple tem tardado em revelar quanto é que irá custar, certamente por não se querer arriscar a ver uma notícia do tipo: "pessoa perdida em montanha morre por não ter pago serviço da Apple que permitiria pedir ajuda via satélite".

Extensão tomadas inteligente Meross com WiFi a €28

29-01-2025 | 10:00 | Aberto até de Madrugada

Quando a necessidade de automatizar tomadas aumenta, nada como recorrer a uma extensão com tomadas múltiplas inteligente WiFi, com capacidade para controlar cada tomada independentemente.

Controlar uma única tomada é algo que se pode fazer com simplicidade recorrendo a um módulo de tomada inteligente; mas no mundo real, é muito mais frequente que essa tomada esteja ligada a uma extensão com tomadas múltiplas, tal a nossa "dependência" de gadgets eléctricos. Se nalguns casos há mesmo interesse em que um único módulo desligue todos os equipamentos ligados a uma extensão, noutros casos poderá ser vantajoso ter controlo individual sobre cada um deles, e é aí que algo como esta extensão inteligente WiFi da Meross vem mesmo a calhar.
Esta extensão inteligente Meross está disponível por 28 euros - cupão de desconto de 10% aplicado automaticamente no checkout.

Disponibiliza quatro tomadas mais quatro portas USB, podendo ser controlada através de app ou via integração com a Alexa da Amazon ou Google Home. As quatro tomadas podem ser controladas independentemente, incluindo a programação de temporizadores, e temos ainda a "obrigatória" protecção contra sobrecargas, o que é sempre mais uma ajuda para minimizar potenciais despesas inesperadas. Torna-se, por isso, uma excelente opção para controlar remotamente múltiplos equipamentos, criar temporizações e agendamentos para cada tomada de forma independente, e muito mais.


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Facebook censura publicações sobre Linux

29-01-2025 | 09:00 | Aberto até de Madrugada

O Facebook começou a censurar publicações contendo referências e links sobre Linux, por motivo de "ameaça de cibersegurança", a até tem chegado a suspender utilizadores.

O Facebook começou a bloquear publicações e contas que publicam conteúdos relacionados com Linux, com vários utilizadores a relatarem que ficaram suspensos ou restringidos após partilharem conteúdo sobre o sistema operativo. A polémica começou quando o site DistroWatch, dedicado a notícias sobre software open-source, percebeu que o Facebook estava a classificar discussões sobre Linux como potenciais ameaças de cibersegurança. Publicações sobre o site foram bloqueadas, com mensagens a indicar violações das Normas da Comunidade.

Segundo o DistroWatch, a restrição entrou em vigor a 19 de Janeiro e, desde então, vários utilizadores têm tido dificuldades em partilhar links para o site. Além disso, há relatos de que grupos inteiramente dedicados a Linux foram apagados ou tiveram publicações removidas, sugerindo que o problema vai além de um único site. No entanto, algumas publicações sobre Linux continuam a ser permitidas, deixando dúvidas sobre a consistência da aplicação destas regras.
O Facebook já rejeitou recursos para levantar a proibição, com um representante da empresa a confirmar que os tópicos sobre Linux continuarão a ser filtrados como "possíveis ameaças". Para piorar, o próprio autor do DistroWatch que tentou contestar a decisão acabou com a sua conta bloqueada. A ironia é evidente, tendo em conta que o próprio Facebook depende do Linux para manter a sua infraestrutura funcional.

O que é certo é que o sistema de censura do Facebook tem estado cada vez pior - eu próprio tenho que lidar diariamente com remoções sem sentido de notícias sem qualquer justificação, tendo que passar pelo ritual de fazer apelo a dizer que não há motivo para essa remoção - e esperar que, passados uns dias as publicações regressem. De qualquer forma, é algo que em nada abona a favor de uma plataforma que já é vista com grande desconfiança por muitos.

Hugging Face facilita modelos AI em clouds externas

29-01-2025 | 08:00 | Aberto até de Madrugada

A Hugging Face lançou os Inference Providers, uma nova funcionalidade que permite aos programadores correr modelos AI em serviços cloud externos.

Até agora, a Hugging Face, uma das principais plataformas de desenvolvimento de AI, oferecia a sua própria infraestrutura para executar modelos AI, mas a empresa está a mudar o foco para a colaboração, armazenamento e distribuição de modelos. A empresa diz que se está no momento certo para oferecer acesso simplificado a soluções cloud externas. Isto permite aos seus utilizadores e clientes aceder de forma rápida a modelos AI e dimensioná-los de acordo com as suas necessidades, sem terem que se preocupar com as questões de hardware.

Com parceiros como SambaNova, Fal, Replicate e Together AI, esta atualização dá mais liberdade na escolha da infraestrutura de computação. Os modelos podem ser lançados diretamente a partir de uma página de projecto no Hugging Face com apenas alguns cliques.
Por agora, os programadores que usarem clouds externas através da Hugging Face pagarão os preços normais das APIs dos fornecedores. No futuro, a empresa poderá estabelecer acordos de partilha de receitas com os parceiros. Além disso, todos os utilizadores recebem um pequeno crédito gratuito para inferência, enquanto os subscritores do Hugging Face Pro têm um bónus mensal de 2 dólares em créditos.

Fundada em 2016 como uma startup de chatbots, a Hugging Face tornou-se uma das maiores plataformas de alojamento e desenvolvimento de modelos de IA. Com esta nova funcionalidade, reforça a sua aposta em tornar a implementação de modelos AI mais acessível para todos.

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