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O WhatsApp corrigiu uma flagrante falha de privacidade, mas convenientemente nem sequer lhe faz referência na mais recente actualização.

Há muito que digo que é uma total idiotice que as pessoas acreditem na suposta segurança dos conteúdos com a opção "ver só uma vez", que supostamente só permitem que o destinatário só possa ver um vídeo ou foto uma vez. A começar pelo simples facto de bastar que alguém tire uma foto ao ecrã, é algo que está implicitamente condenado a falhar, mas que no WhatsApp para iOS se tornava ainda mais ridículo: os utilizadores podiam simplesmente ir a Settings ➝ Storage and Data ➝ Manage Storage, e ordenando pelos conteúdos mais recentes, tinham acesso às fotos e vídeos que supostamente só podiam ver uma vez.

O WhatsApp corrigiu essa falha - que não só era ridícula como se torna duplamente ridícula considerando que já tinha passado por uma falha idêntica no WhatsApp para a web em Dezembro - mas está agora sob chuva de críticas por convenientemente não a referir na lista de alterações da actualização:
Quem for espreitar a actualização vê que a app ganhou a capacidade de marcar números de telefone sem que tenha que os adicionar aos contactos, adicionar pessoas a chamadas em curso, ou seleccionar pessoas antes de iniciar uma chamada em grupo. O que não vê é qualquer referência à correcção da dita falha de privacidade.

Não se pode dizer que seja algo que marque pontos a favor da transparência, que a Meta bem precisaria de somar tendo em conta todo o seu histórico.

Para este ano de 2025 a aposta da LG é em painéis OLED mais brilhantes, com os painéis 4th gen de 4 camadas a poderem atingir 4.000 nits.

A LG Display já apresentou os seus novos televisores OLED para 2025, e agora dá mais detalhes sobre a mais recente geração de painéis OLED 4th Gen.

A inovação baseia-se na estrutura Primary RGB Tandem, uma tecnologia da LG Display que utiliza quatro camadas emissoras de luz: duas azuis, uma vermelha e uma verde. Este design aumenta significativamente a emissão de luz, tornando o novo painel 33% mais brilhante que a geração anterior. Além disso, está optimizado para eficiência energética, com uma melhoria de 40% no brilho das cores, atingindo até 2.100 nits. Ao contrário da Samsung, que tem apostado em vidro anti-reflexo, a LG Display mantém o painel brilhante tradicional, mas com tecnologia "ultra-low reflective" que promete reduzir reflexos indesejados.
Estes painéis irão ser utilizados por diversos fabricantes, como a Panasonic, ficando ao seu critério explorar as potencialidades do painel ao máximo, ou podendo privilegiar a longevidade, mantendo os níveis de brilho máximo em valores inferiores. No entanto, é de esperar que o façam, como forma de se diferenciarem de televisores OLED com paineis menos brilhantes, ou dos seus próprios modelos dos anos anteriores.

Uma coisa é certa, o futuro dos televisores OLED é (literalmente) mais brilhante do que nunca, e longe vão os tempos em que os consumidores tinham que se preocupar com coisas como o burn-in e outros problemas associados aos painéis OLED nas suas primeiras gerações.

Menos de um ano após o seu primeiro voo, o XB-1 da Boom Supersonic fez história ao tornar-se no primeiro avião privado a superar a barreira do som.

Há quase uma década que a Boom tem trabalhado no sentido de criar uma nova geração de aviões comerciais supersónicos. Ao contrário de outras empresas que foram ficando pelo caminho sem mostrar resultados, a empresa manteve um ritmo evolutivo regular, culminando com a crição do XB-1, um modelo funcional em escala reduzida, que voou pela primeira vez em Março de 2024. Seguiram-se vários voos de teste ao longo de 2024, que permitiram a entrada em grande em 2025.

O Boom XB-1 superou a barreira do som, atingindo Mach 1.1 e voando a velocidade supersónica durante cerca de quatro minutos, e voltando a quebrar a barreira do som por mais duas vezes para recolher dados adicionais antes de pousar o avião com sucesso. Um feito que pôde ser acompanhado em directo graças à rede Starlink, que manteve uma ligação à internet durante todo o processo, mesmo a velocidades supersónicas (apenas penalizado por um autofocus pouco cooperante que desfocou o avião no momento crucial).




Ainda há um longo caminho pela frente antes de se poder voltar a comprar um bilhete para um voo comercial supersónico - coisa que não se pode fazer desde a retirada do Concorde em 2003 - mas este primeiro voo supersónico mostra que a Boom está no bom caminho. E quando o avião em escala real, com espaço para passageiros, estiver pronto, há várias companhias aéreas que já têm encomendas confirmadas. Os preços é que, ao estilo do que acontecia no Concorde, não devem ser para toda a gente.

Os iPhones na rede T-Mobile nos EUA vão começar a ter acesso à ligação satélite da rede Starlink.

Com a chegada do iOS 18.3 os iPhones da T-Mobile ficam também preparados para tirar partido da rede Starlink em caso de estarem numa zona sem rede terrestre.

É uma novidade que já era previsível. A T-Mobile é uma das primeiras parceiras para o serviço "Direct-to-Cell" da mais recente geração de satélites Starlink da SpaceX, que possibilita comunicação directa dos satélites com smartphones e telemóveis no solo sem que estes necessitem de hardware especial - um detalhe que imediatamente torna obsoleto todo o esforço colocado nas capacidades de comunicação satélite com hardware especializado.

Por agora a T-Mobile está a lançar esta funcionalidade em fase de testes beta, apenas para um número reduzido de clientes, e começando por fornecer apenas serviço de mensagens - mais tarde evoluindo para permitir serviço de chamadas de voz e de dados móveis.

Os iPhones das gerações mais recentes já tinham capacidade de comunicação via satélite, via Globalstar. Mas esse é um sistema que obriga a posicionar o iPhone de forma mais cuidada para conseguir enviar mensagens. É também algo em que a Apple tem tardado em revelar quanto é que irá custar, certamente por não se querer arriscar a ver uma notícia do tipo: "pessoa perdida em montanha morre por não ter pago serviço da Apple que permitiria pedir ajuda via satélite".

Quando a necessidade de automatizar tomadas aumenta, nada como recorrer a uma extensão com tomadas múltiplas inteligente WiFi, com capacidade para controlar cada tomada independentemente.

Controlar uma única tomada é algo que se pode fazer com simplicidade recorrendo a um módulo de tomada inteligente; mas no mundo real, é muito mais frequente que essa tomada esteja ligada a uma extensão com tomadas múltiplas, tal a nossa "dependência" de gadgets eléctricos. Se nalguns casos há mesmo interesse em que um único módulo desligue todos os equipamentos ligados a uma extensão, noutros casos poderá ser vantajoso ter controlo individual sobre cada um deles, e é aí que algo como esta extensão inteligente WiFi da Meross vem mesmo a calhar.
Esta extensão inteligente Meross está disponível por 28 euros - cupão de desconto de 10% aplicado automaticamente no checkout.

Disponibiliza quatro tomadas mais quatro portas USB, podendo ser controlada através de app ou via integração com a Alexa da Amazon ou Google Home. As quatro tomadas podem ser controladas independentemente, incluindo a programação de temporizadores, e temos ainda a "obrigatória" protecção contra sobrecargas, o que é sempre mais uma ajuda para minimizar potenciais despesas inesperadas. Torna-se, por isso, uma excelente opção para controlar remotamente múltiplos equipamentos, criar temporizações e agendamentos para cada tomada de forma independente, e muito mais.


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O Facebook começou a censurar publicações contendo referências e links sobre Linux, por motivo de "ameaça de cibersegurança", a até tem chegado a suspender utilizadores.

O Facebook começou a bloquear publicações e contas que publicam conteúdos relacionados com Linux, com vários utilizadores a relatarem que ficaram suspensos ou restringidos após partilharem conteúdo sobre o sistema operativo. A polémica começou quando o site DistroWatch, dedicado a notícias sobre software open-source, percebeu que o Facebook estava a classificar discussões sobre Linux como potenciais ameaças de cibersegurança. Publicações sobre o site foram bloqueadas, com mensagens a indicar violações das Normas da Comunidade.

Segundo o DistroWatch, a restrição entrou em vigor a 19 de Janeiro e, desde então, vários utilizadores têm tido dificuldades em partilhar links para o site. Além disso, há relatos de que grupos inteiramente dedicados a Linux foram apagados ou tiveram publicações removidas, sugerindo que o problema vai além de um único site. No entanto, algumas publicações sobre Linux continuam a ser permitidas, deixando dúvidas sobre a consistência da aplicação destas regras.
O Facebook já rejeitou recursos para levantar a proibição, com um representante da empresa a confirmar que os tópicos sobre Linux continuarão a ser filtrados como "possíveis ameaças". Para piorar, o próprio autor do DistroWatch que tentou contestar a decisão acabou com a sua conta bloqueada. A ironia é evidente, tendo em conta que o próprio Facebook depende do Linux para manter a sua infraestrutura funcional.

O que é certo é que o sistema de censura do Facebook tem estado cada vez pior - eu próprio tenho que lidar diariamente com remoções sem sentido de notícias sem qualquer justificação, tendo que passar pelo ritual de fazer apelo a dizer que não há motivo para essa remoção - e esperar que, passados uns dias as publicações regressem. De qualquer forma, é algo que em nada abona a favor de uma plataforma que já é vista com grande desconfiança por muitos.

A Hugging Face lançou os Inference Providers, uma nova funcionalidade que permite aos programadores correr modelos AI em serviços cloud externos.

Até agora, a Hugging Face, uma das principais plataformas de desenvolvimento de AI, oferecia a sua própria infraestrutura para executar modelos AI, mas a empresa está a mudar o foco para a colaboração, armazenamento e distribuição de modelos. A empresa diz que se está no momento certo para oferecer acesso simplificado a soluções cloud externas. Isto permite aos seus utilizadores e clientes aceder de forma rápida a modelos AI e dimensioná-los de acordo com as suas necessidades, sem terem que se preocupar com as questões de hardware.

Com parceiros como SambaNova, Fal, Replicate e Together AI, esta atualização dá mais liberdade na escolha da infraestrutura de computação. Os modelos podem ser lançados diretamente a partir de uma página de projecto no Hugging Face com apenas alguns cliques.
Por agora, os programadores que usarem clouds externas através da Hugging Face pagarão os preços normais das APIs dos fornecedores. No futuro, a empresa poderá estabelecer acordos de partilha de receitas com os parceiros. Além disso, todos os utilizadores recebem um pequeno crédito gratuito para inferência, enquanto os subscritores do Hugging Face Pro têm um bónus mensal de 2 dólares em créditos.

Fundada em 2016 como uma startup de chatbots, a Hugging Face tornou-se uma das maiores plataformas de alojamento e desenvolvimento de modelos de IA. Com esta nova funcionalidade, reforça a sua aposta em tornar a implementação de modelos AI mais acessível para todos.

O Slack pode inadvertidamente incentivar um utilizador a partilhar todas as mensagens privadas com um grupo.

Há várias coisas que podem causar calafrios a quem usa serviços digitais. Pode ser a publicação de uma foto embaraçosa num momento de pouco discernimento mental, ou o envio de uma mensagem da qual nos arrependemos assim que tocamos no botão de enviar. Mas, se há algo com potencial para provocar uma autêntica "guerra nuclear social", será partilhar (por engano) todo o histórico de mensagens privadas com alguém, com um numeroso grupo de pessoas que não as deveriam ver.

É precisamente isso que pode acontecer - e tem acontecido - no Slack (que para mim continua a ser um mero IRC na web). No caso de por algum motivo não vermos na lista um grupo de conversação com diversas pessoas, o passo mais lógico é voltar a criar o grupo. Quando se faz isso, o Slack faz uma pergunta aparentemente inocente "Do you want to include the entire chat history?", que logicamente se responde que sim, pensando que é apenas a opção para recuperar toda a conversação já existe no grupo. Só que na realidade, o que isso faz é partilhar com o grupo todo o histórico de mensagens privadas trocadas com a primeira pessoa que se seleccionou, com consequências potencialmente devastadoras. Basta imaginar que possa ser um grupo de trabalho com vários colegas do emprego, e no qual se tenha seleccionado como primeiro a pessoa com quem mais se discute em privado as coisas boas e más da empresa.

Aparentemente isto pode acontecer quando existe uma falta de sincronismo entre a app mobile o serviço desktop. A recomendação, quando uma conversa está em falta, é tentar fazer o refresh das conversações, reiniciar a app, ou até espreitar na outra plataforma (mobile ou desktop) para assegurar que as coisas batem certo. No caso de se partilhar o histórico de DMs inadvertidamente, então aí resta apenas tentar medidas de contenção, como passar o grupo para privado e remover todas as pessoas excepto a pessoa a quem os DMs dizem respeito.

Portanto, e por via das dúvidas, se no Slack alguma vez vos aparecer uma pergunta "Do you want to include the entire chat history?", será melhor dizerem sempre que não.

O Signal está a lançar uma funcionalidade muito pedida, que permite aos utilizadores sincronizar o histórico de mensagens dos últimos 45 dias, para dispositivos desktop e iPad.

Nem sempre é fácil encontrar o equilíbrio certo entre privacidade, segurança, e conveniência de utilização. E isso era algo que se fazia notar quando um utilizador do Signal tentava usar a sua conta num novo dispositivo, como um computador desktop ou num iPad - fazendo com que nesses dispositivos se começasse com uma conta em branco, sem acesso às mensagens já existentes no smartphone. Mas agora isso fica resolvido, com o Signal a sincronizar mensagens e conteúdos dos últimos 45 dias.

A transferência do histórico de mensagens usa encriptação end-to-end, assegurando que apenas os dispositivos do utilizador podem aceder aos dados. O Signal consegue isto ao criar um arquivo comprimido e encriptado no dispositivo principal e transmiti-lo de forma segura para o dispositivo ligado. Este processo mantém a reputação do Signal como uma das aplicações de mensagens mais seguras do mercado, oferecendo funcionalidades como mensagens que desaparecem e identificação por nome de utilizador.
Ligar um novo dispositivo continua a ser simples, exigindo que os utilizadores digitalizem um código QR com o dispositivo principal. Uma vez ligado, o dispositivo secundário pode aceder ao histórico de mensagens usando uma chave única, que é depois descartada. Isto garante que nem mesmo os servidores do Signal podem aceder aos dados durante o processo de transferência.

A funcionalidade está por agora a ser testada nas versões beta, com o lançamento para o público previsto para as próximas semanas. Quem não desejar usar esta nova funcionalidade continuará a ter a opção de não fazer a transferência do histórico e começar do zero.

Pebble prepara regresso dos smartwatches E-Ink; Apple e a ridícula actualização dos AirPods; DeepSeek lança modelos Janus Pro de geração de imagem; Apple lança iOS 18.3 e iPadOS 18.3; WhatsApp prepara múltiplas contas nos iPhones; e actualização do Windows causa problemas em DACs externos.

Antes de passarmos às notícias, não deixes de participar no nosso habitual passatempo semanal, que desta vez te pode valer uma pen USB SanDisk Ultra Fit.

Chrome Sync deixa de funcionar nos Chrome antigos

Os utilizadores do Chrome com versões antigas (com mais de quatro anos) vão deixar de ter acesso ao Chrome Sync. O Chrome Sync permitia manter manter informação partilhada - como passwords, extensões instaladas, definições do browser, etc. - entre Chromes instalados em diferentes computadores, contribuindo para uma experiência unificada onde quer que se estivesse.

Mas, isso vai deixar de acontecer, com a Google a dizer que os Chrome com mais de quatro anos irão começar a alertar os utilizadores de que a funcionalidade deixará de estar disponível, recomendando que os utilizadores actualizem para uma versão mais recente do Chrome. Algo que alguns poderão considerar uma forma de forçar os utilizadores que ainda se mantêm num Chrome que permite o uso de adblockers "totais" a mudar-se para uma versão do Chrome que já limita o que os adblockers podem fazer.

Gemini com conversa sobre imagens e vídeos

Querendo manter-se na linha da frente dos assistentes AI, a Google está a lançar no Pixel 9 a capacidade do Gemini poder conversar, em tempo real, não só sobre os tópicos iniciados pelo utilizador, mas também sobre fotos, vídeos e documentos.

A ideia é que os utilizadores se comecem a habituar a ter um assistente AI sempre à disposição, com conhecimento daquilo que estão a ver, e sobre o qual possam fazer todo o tipo de perguntas que desejarem: como pedir um resumo de um PDF longo, pedir dicas sobre como melhorar uma fotografia, ou explorar temas que sejam discutidos num vídeo.

Apple Intelligence ocupa 7GB nos iPhones, iPads e Macs

Com a chegada do iOS 18.3 e activação automática do Apple Intelligence, alguns utilizadores com pouco espaço disponível nos seus iPhones e iPads podem ver o espaço livre ficar ainda mais reduzido. Isto porque as funcionalidades Apple Intelligence ocupam 7 GB de espaço no sistema.

A Apple ainda não explicou porque motivo disponibiliza o Apple Intelligence nos Macs na UE, mas não ainda nos iPhones e iPads, mas está prometido que as funcionalidades Apple Intelligence irão chegar aos iPhones e iPads europeus em Abril. Quando tal acontecer, já sabem porque motivo podem ver desaparecer 7 GB de espaço livre de um dia para o outro - um valor que poderá vir a aumentar no futuro à medida que a Apple vai evoluindo as suas funcionalidades AI (não é incomum que modelos AI mais complexos possam ocupar centenas de gigabytes de espaço - algo que ainda não é adequado para smartphones).

Google Maps tapa mapa no Android Auto

A Google fez uma actualização ao Google Maps no Android Auto que está a irritar os utilizadores. Com esta versão, quando se está a circular sem destino definido, o mapa fica com uma janela de pesquisa sobreposta a esconder metade do mapa no ecrã - pois o mapa passou a ser mostrado ao centro em vez de alinhado num dos lados.

Embora seja possível minimizar esta janela, isso é apenas feito de forma temporária, com a janela a voltar a aparecer da próxima vez que se circular com o carro. Parece impossível que uma empresa tecnológica, com tantos especialistas e anos de experiência, não tenha conseguido antecipar este problema antes de lançar a actualização. No mínimo, poderia fazer com que o popup se auto-minimizasse passado algum tempo (10 ou 20 segundos após se ter começado a circular). Era assim tão difícil?

Curtas do dia

• Quartz expande uso de artigos escritos por AI
• Google Maps vai mostrar Golfo do México como Golfo da América
• Pesquisas indiscriminadas pelas autordades nos EUA consideradas inconstitucionais
• Nvidia desvaloriza $600B em bolsa num único dia - efeito DeepSeek

Resumo da madrugada

• Cabo (2x) USB-C INIU 240W a €11
• Apple lança iOS 18.3 e iPadOS 18.3
• Apple e a actualização dos AirPods
• Ganha uma pen USB SanDisk Ultra Fit
• Chatbot Meta AI torna-se mais pessoal
• WhatsApp prepara múltiplas contas nos iPhones
• Pebble prepara regresso dos smartwatches E-Ink
• DeepSeek lança modelos Janus Pro de geração de imagem
• Actualização do Windows causa problemas em DACs externos
• Huawei Maextro S800 mostra Crab-Walking a passar entre Maybachs

Curiosidade do dia: Ray Tomlinson criou o primeiro sistema capaz de enviar mensagens entre utilizadores em diferentes servidores na ARPANET em 1971, usando o símbolo @ para referenciar o nome do utilizador e o servidor de destino. Sistema que viria a ser conhecido por email e que, actualmente, dispensa apresentações.

Quem quiser garantir que o cabo USB-C que utiliza não está a limitar o carregamento rápido, deverá garantir que usa um cabo que permita esses carregamentos, como é o caso destes cabos INIU de 240 W.

O USB-C chegou com a promessa da universalidade a todos os níveis, mas a realidade tem sido bem diferente. O resultado tem sido um verdadeiro campo minado em que temos carregadores e cabos que, embora sejam USB-C, não cumprem com as normas e especificações oficiais. Sem entrar na área dos carregadores, hoje podemos resolver a questão dos cabos, com estes INIU 240 W a tratar do assunto para quem desejar garantir carregamentos rápidos.
Estes dois cabos USB-C INIU 240 W com 2 m estão disponíveis por 11 euros na Amazon Espanha.

Estes cabos são compatíveis com os sistemas PD 3.0, QC4.0, Huawei FCP e outros, e suportam carregamentos de até 240 W - no caso de se usar carregadores e equipamentos adequados. O seu revestimento entrançado evita que o cabo fique num emaranhado, e promete ter resistência a dobragens mais apertadas, como muitas vezes acabam por se inevitáveis em função da posição dos carregadores ou do smartphone a carregar. Conta ainda com um prático indicador luminoso na própria ficha, que assim facilita o despiste de se saber se realmente está a chegar energia ao ponto pretendido.


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O WhatsApp está a preparar nova funcionalidade que permitirá utilizar múltiplas contas num mesmo iPhone.

A funcionalidade permite configurar uma conta principal e múltiplas contas adicionais. Cada conta terá as suas próprias notificações, conversas, backups e definições, garantindo uma separação clara entre perfis. Isto significa que deixa de ser necessário usar múltiplos iPhones para gerir múltiplas contas, ou o recurso à app WhatsApp Business separada para poderem usar uma segunda conta.

É uma funcionalidade que já se esperava há algum tempo, pois já tinha sido estrada nas versões beta do WhatsApp para Android - e que agora fica disponível na versão beta para iOS, distribuída através do TestFlight.

O processo de registo "instantâneo" via número de telefone do WhatsApp teve as suas vantagens (a rápida captação de novos utilizadores sem necessidade de emails ou registos complicados), mas com o crescimento e amadurecimento da plataforma vai também revelando os seus pontos negativos. Permitir usar múltiplas contas WhatsApp num mesmo smartphone é uma das coisas mais pedidas pelos utilizadores, e é bom ver que a solução está para breve.

A Apple deu mais detalhes sobre o processo de actualização do firmware dos AirPods, mas sem qualquer impacto prático.

Para uma empresa que é considerada ser "amiga dos utilizadores" e ter "atenção aos detalhes", o processo de actualização dos AirPods da Apple é algo que se pode considerar totalmente arcaico e pré-histórico. Enquanto a maioria dos fabricantes oferece sistemas de actualização dos seus earphones que apresentam informação visual com barra de percentagem e estimativa do tempo necessário, nos AirPods o processo é totalmente opaco, consistindo em colocar os AirPods na caixa e "esperar" - sim, isso mesmo, a Apple diz para se esperar 30 minutos, e depois verificar se a versão dos AirPods se alterou.

O processo é motivo de críticas há anos, e não ajudará que os detalhes que a Apple adicionou à página de suporte sejam apenas a constatação do óbvio:

1. Garantir que os AirPods estão ao alcance do Bluetooth do iPhone, iPad, ou Mac
2. Colocar os AirPods na caixa de transporte e fechar a tampa
3. Ligar o cabo de carregamento da caixa (ou colocá-la num carregador wireless)
4. Manter a tampa fechada e esperar pelo menos 30 minutos para a actualização ser feita
5. Abrir a tampa para activar a ligação aos AirPods
6. Verificar a versão do firmware

Veremos quantos mais anos será necessário aguardar, para que a Apple implemente um sistema de actualizações dos AirPods que seja verdadeiramente informativo e amigo dos utilizadores, em vez do actual "espere 30 minutos e veja se já ficou".

E quanto tal acontecer, ao menos que não tenham o descaramento de tentar apresentar uma barra de progresso de indicação da percentagem da actualização como sendo uma grande inovação!

O fundador da Pebble anunciou que vai criar um novo smartwatch Pebble com ecrã E-Ink.

Os Pebble são o exemplo de uma história de sucesso que, infelizmente, não teve um final feliz. Nascido de um projecto no Kickstarter em 2012, os Pebble tornaram-se em smartwatches de referência, muito contribuindo para o interesse do público nestes dispositivos. Depois da expansão para vários modelos (e ecrãs a cores), a Pebble acabou por ser comprada pela Fitbit, que posteriormente foi comprada pela Google. E os Pebble, foram ficando esquecidos na história dos wearables. Mas não por muito mais tempo.

Eric Migicovsky, fundador da Pebble, anunciou os planos para relançar os icónicos wearables, e a disponibilização do sistema PebbleOS como open-source (GitHub).
Eric diz que esperava que outros fabricantes ou empresas tivessem pegado no conceito dos Pebble originais e aproveitado essas ideias: o uso dos ecrãs E-Ink, poupados, sempre visíveis, e legíveis à luz do sol, longa autonomia, botões físicos para controlo imediato sem se ter que olhar para o ecrã, etc. Mas, considerando que ninguém, o fez, diz que está na altura dele próprio voltar a meter mãos à obra para materializar esses desejos num produto real.

Por agora ainda não são conhecidos mais detalhes, mas os interessados são convidados a manterem-se de olho no site Repebble para ficarem informados sobre o que está a ser preparado.

A carro topo de gama Maextro S800 da Huawei demonstrou a sua capacidade de movimentação lateral de forma bastante curiosa.

Á Huawei não tem poupado esforços a promover a sua "banheira" Maextro S800, um carro de luxo que pretende competir com os modelos mais requintados das marcas ocidentais. E para tal, recorreu a sete Mercedes-Benz Maybach S-Class, posicionados de forma alternada numa estrada, para exibir a graciosidade com que o Maextro S800 pode facilmente "deslizar" entre eles com a sua capacidade de movimentação lateral "crab-walking".

A funcionalidade de "crab-walking" é possibilitada pelo sistema de direcção nas quatro rodas do carro. As rodas traseiras do S800 podem girar até 16°, permitindo que o carro se desloque lateralmente com precisão - mais do que modelos como o Mercedes-Benz EQS (10°) e o Rolls-Royce Spectre (5°).


Esta melhoria na capacidade de manobra torna-se particularmente útil num carro desta dimensão (5.5 metros) permitindo reduzir significativamente o raio de viragem, e facilitando o estacionamento em espaços reduzidos.

O Maextro S800 será lançado brevemente no mercado chinês como modelo topo de gama da linha HIMA (Harmony Intelligent Mobility Auto) da Huawei, com preço a começar nos 120 mil euros.

Todas as semanas temos gadgets para vos oferecer, e desta vez a escolha recai sobre uma pen USB SanDisk Ultra Fit de 128 GB.

As pens USB continuam a ser extremamente práticas para transportar os nossos conteúdos digitais de um lado para o outro, com a grande vantagem adicional de não ficarem dependentes de se ter uma ligação à internet. Por isso, esta semana temos para oferecer esta útil pen USB SanDisk Ultra Fit de 128 GB, com velocidades de até 130 MB/s.
Já sabem como funcionam os nossos passatempos semanais: ao longo dos próximos dias iremos colocando diferentes perguntas no formulário que se segue, e no final o mesmo será oferecido aleatoriamente entre os participantes que tiverem acertado correctamente pelo menos numa delas (sendo que mais respostas certas melhorarão as vossas probabilidades de ganharem - mas atenção, pois apenas conta a primeira resposta que derem a cada pergunta.)

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Passatempo aberto a todos os participantes com morada em Portugal.

A Meta melhorou o seu chatbot Meta AI, que agora passa a lembrar-se de mais detalhes das conversas individuais no WhatsApp e Messenger, possibilitando respostas mais personalizadas.

Os utilizadores podem pedir ao Meta AI para guardar detalhes específicos, como preferências ou hobbies, e o chatbot também aprende com o contexto de forma automática, tirando partido da informação já referida nos diferentes serviços da Meta (WhatsApp, Messenger e Instagram) para ir completando aquilo que sabe de cada utilizador.

Esta funcionalidade tem como objectivo tornar as respostas mais úteis e relevantes, e é possível apagar estas memórias a qualquer momento. Por exemplo, se disser que é vegan após pedir sugestões de pequeno-almoço, ele irá lembrar-se disso e adaptar as suas respostas no futuro.
A personalização também foi melhorada. Por exemplo, se pedir sugestões para atividades em família no fim de semana, o chatbot pode recomendar bilhetes para um espetáculo de música diferente para cada utilizador, tendo por base a localização definida no Facebook, vídeos recentes que se tenha visto, e nos interesses que mantém na sua memória.

Por agora, tudo isto continua a ter impacto nulo na Europa, já que por agora fica disponível apenas nos EUA e Canadá, no WhatsApp, Messenger e Instagram.

A Apple lançou o iOS 18.3 e iPadOS 18.3, com Visual Intelligence melhorada - nos países em que o Apple Intelligence está disponível.

A Apple lançou oficialmente o iOS 18.3 e o iPadOS 18.3, que além das inevitáveis correcções de segurança reforça a aposta nas funcionalidades Apple Intelligence - que continuam ausentes nos países da UE. O Visual Intelligence passa a permitir criar eventos no Calendário directamente a partir de cartazes ou folhetos, bastando apontar a câmara para eles, e também passa a contar com a identificação de mais animais e plantas.

Entre as alterações, destaca-se a remoção temporária dos resumos AI das notificações para apps de notícias e entretenimento, devido a alguns casos noticiados em que os resumos criavam notícias falsas. Além disso, os resumos de notificações aparecem agora em itálico, para serem mais facilmente diferenciados, e os utilizadores podem também desactivar os resumos de notificações para apps específicas.

Há também outros pequenos ajustes, como o regresso da repetição da última operação ao tocar no sinal de igual na calculadora (algo que a Apple inexplicavelmente tinha removido), correcção de um bug que podia fazer o teclado desaparecer ao usar pedidos escritos na Siri; e o Apple Music já não reproduz áudio após o encerramento da app.

Mas, o melhor indicador do quanto a Apple quer que os utilizadores usem o Apple Intelligence, é que as funcionalidades AI passam a estar activada de origem para todos os novos utilizadores e aqueles que actualizarem para o iOS 18.3, passando da necessidade de activação manual anterior para a necessidade de desactivação manual por parte de que não quiser as funcionalidades de inteligência artificial.

A Microsoft confirmou que a actualização de segurança do Windows de Janeiro de 2025 está a causar problemas na reprodução de áudio em alguns sistemas que utilizam DACs externos.

Os DACs externos (conversores digital-para-analógico) são frequentemente usados para melhorar a qualidade de som nos PCs, tanto em ambiente doméstico como em ambientes profissionais. Mas depois desta actualização, os utilizadores arriscam-se a poder ficar sem som através destes dispositivos quando usados com drivers de áudio USB 1.0. Este bug afecta o Windows 24H2, Windows 10 22H2, Windows Server 2019 e Windows Server 2016.

Segundo a Microsoft, os utilizadores afectados podem encontrar o erro "Este dispositivo não pode iniciar. (Código 10)" no Gestor de Dispositivos, causado por recursos de sistema insuficientes. Infelizmente, a MS ainda não sabe qual a causa do problema, dizendo que está actualmente em processo de investigação e prometendo uma correcção em breve. Até lá, e de forma algo idiota, sugere aos utilizadores que deixem de utilizar os DACs e liguem os dispositivos de áudio directamente ao PC (a sério Microsoft?)!

Os problemas com o sistema de som não se ficam por aqui. A Microsoft está também a tentar resolver um erro específico do Windows 24H2, onde o som de jogos aumenta inesperadamente para o volume máximo ao usar sistemas Creative Sound BlasterX G6 USB DAC - algo que seguramente não fará bem aos ouvidos de quem estiver a usar headphones, ou a todos os familiares e vizinhos no caso de ser alguém que estivesse a tentar jogar um jogo barulhento a baixo volume durante altas horas da madrugada.

Infelizmente, tem-se tornado tradição que toda e qualquer actualização ao Windows ou seus componentes, seja acompanhada por alguma dose de bugs indesejados.