PlanetGeek

Oppo Find X8 tem botão touch dedicado à câmara

14-10-2024 | 08:00 | Aberto até de Madrugada

O novo Oppo Find X8 consegue replicar as funcionalidades do novo botão de câmara dos iPhone 16.

Além de ter aderido ao MagSafe para carregamento wireless e acessórios magnéticos, o Find X8 da Oppo também inclui um botão especializado dedicado à câmara.

Ao estilo do botão usado pela Apple nos iPhone 16, o botão tem actuação física e também detecção de toques, permitindo activar e captar fotos com os cliques, e controlar o nível de zoom com gestos de deslizar efectuados sobre ele. Uma capacidade que a Oppo demonstra de forma bastante peculiar, com o smartphone submerso em água, o que impede o uso do touchscreen.


Apesar de se poder dizer que a Oppo está a "copiar" a Apple, há que relembrar que já no Find X7 Ultra a Oppo tinha implementado funcionalidade idêntica mas usando os botões de volume já existentes, com um duplo toque nesses botões a lançar a câmara, e depois sendo possível utilizá-los para fazer zoom.

Se se justificava ter acrescentado um botão dedicado a isto... isso dependerá da frequência que cada um tirar fotos com o seu smartphone, e se acha mais prático usar o botão físico em vez dos botões no ecrã.

Novo Kirin 9 da Huawei mantém 1+3+4

14-10-2024 | 07:00 | Aberto até de Madrugada

A Huawei está a preparar novo chip Kirin 9 com maior desempenho.

Apesar das restrições aplicadas pelos EUA a nível de aceder a tecnologia ocidental, a Huawei tem conseguido desenrascar-se relativamente bem. Prova disso será o seu novo chip Kirin 9.

Este novo chip será baseado no Kirin 9010, mantendo a mesma arquitectura de 1+3+4 cores diferenciados, mas usando cores melhorados para melhor desempenho e eficiência. O chip será produzido pela SMIC usando tecnologia de 7nm, o que a deixa em desvantagem face aos rivais que já podem usar chips de 3nm produzidos pela TSMC, mas que não deverá ser extremamente problemático. Além disso, a SMIC diz também já estar a preparar-se para avançar para a produção de chips de 5nm e 3nm assim que tiver o processo de 7nm devidamente afinado e optimizado.

A grande incógnita é se a Huawei irá utilizar este novo chip já na próxima série Mate 70, ou se por agora será de produção e uso mais exclusivo, por exemplo, ficando limitado apenas a eventuais modelos "Pro" ou "Ultra".

Pirataria custa 20% aos produtores de jogos

13-10-2024 | 20:00 | Aberto até de Madrugada

Um estudo indica que o custo da pirataria nos jogos de vídeo é de cerca de 20%.

Naquilo que pode ser visto como um "copo meio-cheio / meio-vazio" dependente da perspectiva, os apologistas dos sistemas de DRM e anti-pirataria como o Denuvo usam este estudo como validação, dizendo que os seus sistemas permitem aos editores evitar perder 20% das receitas devido à pirataria, especialmente durante a fase crucial das primeiras semanas após os lançamentos. Por outro lado, interrogo-me sobre se este mesmo estudo não poderia ser visto como justificação de que os editores poderiam muito bem dizer o adeus definitivo a todos estes sistemas intrusivos, que tanto penalizam os legítimos compradores dos jogos, muitas vezes penalizando o desempenho, impedindo o uso do computador como se deseja, e por vezes até resultando em vulnerabilidades que deixam os sistemas em risco.

Embora seja algo com o qual muito jogadores nem se preocupam - a não ser quando causam algum problema bem visível - o nível de interferência dos sistemas DRM foi algo que me fez deslocar dos jogos em PC para os jogos nas consolas, onde tudo isso passa para segundo plano. Ficava horrorizado ao ver processos de DRM a correrem continuamente no meu PC, apenas por ter instalado um jogo que poderia jogar raramente; e em certa altura até tive um que obrigou a um complicado processo de "reautenticação" do jogo apenas por ter feito upgrade à memória do PC.
Claro que, tudo isto são problemas que apenas apoquentam os legítimos compradores destes jogos, já que quem optar por usar as versões piratadas fica livre de todos esses empecilhos, o que não deixa de ser profundamente irónico - e nem vou falar nos casos em que até os legítimos compradores dos jogos acabam por ser forçados a crackar os jogos, por os editores terem decidido encerrar os servidores de autenticação dos mesmos.

Tendo em conta tudo isto, não me parece que 20% fosse um valor assim tão penalizador para agradar à imensa maioria aos jogadores que pagam pelos jogos, e que até poderia ajudar a recuperar aquela menos percentagem dos que deixaram de os comprar precisamente devido ao uso de DRM. E, como bónus, os estúdios até poupariam milhões de forma imediata, tanto em valor directo como em dores de cabeça por efeitos secundários, devido a não terem que comprar e integrar o DRM nos seus jogos.

Como funcionam os QR Codes

13-10-2024 | 17:30 | Aberto até de Madrugada

Os QR Codes tornaram-se comuns na nossa sociedade, mas os mais curiosos poderão querer saber um pouco mais sobre como funcionam.

Apreciados por uns, detestados por outros, os QR Codes alastraram-se um pouco por todo o lado. Actualmente podemos vê-los a serem usados para coisas como ementas nos restaurantes, avaliações em lojas, direccionar pessoas para um site a partir de um painel publicitário, ou forma rápida de partilhar um canal de uma rede social ou serviço de mensagens.

Do ponto de vista mais técnico, os QR Codes são a evolução dos códigos de barra, de 1D para 2D, permitindo codificar bastante mais informação. Mantendo o standard, os QR Code de maior dimensão podem guardar quase 3KB de dados, mais concretamente: 2953 bytes de dados, 4296 caracteres alfanuméricos, ou 7089 dígitos numéricos. Nada mau para um pequeno amontoado de pontos que podem ser lidos de forma instantânea pela câmara dos nossos smartphones.

Mas podemos ficar a conhecer as origens e mais curiosidades sobre os QR Codes em mais um excelente vídeo do canal Veritasium.


Porsche cria motor de 6-tempos

13-10-2024 | 15:30 | Aberto até de Madrugada

A Porsche criou um motor de 6-tempos que diz ser mais eficiente e poderá prolongar o uso dos motores a combustão para as décadas futuras.

Estamos familiarizados com os motores de combustão a 4-tempos, usados em praticamente todos os automóveis que circulam nas estradas, e também com os motores a 2-tempos, usados em coisas que vão de motos de competição a motores de corta-relvas; mas em breve poderemos começar a achar igualmente comuns os motores de 6-tempos. Pelo menos, é isso que a Porsche propõe.

Usando um engenhoso sistema que varia o curso dos pistões, a Porsche adicionou dois tempos extra ao habitual ciclo de admissão, compressão, combustão, no qual são readmitidos gases de exaustão para reaproveitamento da sua energia - de forma algo equivalente ao que é feito pela válvula EGR.


Se faz sentido desenvolver e apostar em tecnologia de combustão numa altura em que se faz a transição para os veículos 100% eléctricos? Isso é algo que só o futuro dirá, mas pode fazer sentido sob a vertente dos combustíveis sintéticos com emissões neutras, que continuam a ser vistos como um dos potenciais caminhos a seguir (embora os críticos digam que não faz sentido manter o enorme desperdício de manter toda a infraestrutura e perdas de eficiência na produção desses combustíveis, distribuição, e utilização).

WordPress apodera-se do plugin ACF

13-10-2024 | 13:30 | Aberto até de Madrugada

Num escalar do conflito com o WP Engine, o WordPress apoderou-se do popular plugin Advanced Custom Fields (ACF).

Num movimento que agrava o conflito em curso entre Matt Mullenweg, fundador do WordPress, e o fornecedor de alojamento WP Engine, foi anunciado que o WordPress irá fazer "fork" do popular plugin Advanced Custom Fields (ACF). A nova versão, agora chamada Secure Custom Fields, será gerida pelo WordPress daqui para frente. Este plugin, que facilita a personalização dos ecrãs de edição do WordPress, foi retirado do controlo da WP Engine devido a preocupações com questões de segurança e vendas comerciais indesejadas, de acordo com Mullenweg.

A WP Engine respondeu de forma veemente a esta decisão, com a equipa do ACF a publicar na X (antigo Twitter) que o plugin foi "retirado à força" sem o seu consentimento. Afirmam que tal nunca aconteceu nos 21 anos de história do WordPress e acusam o WordPress de violar os princípios da comunidade. A equipa também apelou à comunidade para reflectir sobre a ética desta decisão.

We have been made aware that the Advanced Custom Fields plugin on the WordPress directory has been taken over by WordPress dot org.

A plugin under active development has never been unilaterally and forcibly taken away from its creator without consent in the 21 year history of… pic.twitter.com/eV0qakURLc

— Advanced Custom Fields (@wp_acf) October 12, 2024
Mullenweg defendeu a acção referindo as directrizes de plugins do WordPress, que permitem à plataforma assumir o controlo de um plugin se houver riscos de segurança. Esclareceu ainda que, embora esta situação seja rara, foi necessária devido às "acções" legais da WP Engine, garantindo que isto não se tornará uma prática comum. Entretanto, a WP Engine encontrou uma solução para os utilizadores da versão gratuita do ACF poderem continuar a receber actualizações, embora os utilizadores da versão pro possam continuar a actualizar através do site oficial do ACF.

Este último desenvolvimento segue uma série de disputas legais entre Mullenweg e a WP Engine. O conflito começou quando Mullenweg criticou as práticas comerciais e uso da marca WordPress pela WP Engine, acusando a empresa de enganar os utilizadores, fazendo-os acreditar que estavam oficialmente ligados ao WordPress. Recentemente, adicionou também um checkbox que obriga os utilizadores a dizerem que não têm qualquer ligação ao WP Engine para poderem fazer login.

Origami iluminado com Projection Mapping

13-10-2024 | 12:42 | A Minha Alegre Casinha

Este projecto combina origami com projectores, para criar decoração criativa usando a magia do projection mapping.

Perfeito para criar uma decoração original e, simultaneamente, entreter miudos e graúdos, este projecto Origami and Projection Mapping é bastante acessível e torna-se numa diversão educativa para toda a família.

Usando origami, criamos estrutura piramidais que dão textura e volume a uma parede. O passo seguinte é dar-lhes "vida" usando luz e cor, tirando partido da calibração e das infinitas capacidades do projection mapping.



Noutros tempos, este tipo de coisa poderia tornar-se proibitivo devido ao custo dos projectores. Mas actualmente podemos encontrar projectores a preço económico abaixo dos 100 euros, que fazem com que este tipo de projectos se torne bastante mais acessível.

E claro que nem será preciso referir que as potencialidades não se ficam por aqui, já que podemos usar projection mapping para muitas mais coisas, até para dar "vida" a paredes com mobiliário e outros elementos, sendo tudo apenas uma questão de ter imaginação e criatividade.

SpaceX apanha Super Heavy na aterragem

13-10-2024 | 11:00 | Aberto até de Madrugada

No seu quinto voo de teste da Starship, a SpaceX conseguiu apanhar o Super Heavy booster na aterragem com os braços Mechazilla da torre de lançamento.

Depois dos voos de teste anteriores, onde enfrentou diversos imprevistos, a SpaceX conseguiu pousar o booster Super Heavy de forma perfeita nos braços Mechazilla, à primeira tentativa.

Este era um momento pelo qual se aguardava ansiosamente, e onde felizmente tudo correu conforme previsto. A SpaceX dizia ter atingido uma precisão de aterragem na ordem de poucos centímetros, e demonstrou-o na perfeição, com o booster a aproximar-se "assustadoramente" da torre, sendo apanhado pelos braços robóticos.

Liftoff of Starship! pic.twitter.com/WyNRN1fLbd

— SpaceX (@SpaceX) October 13, 2024

Mechazilla has caught the Super Heavy booster! pic.twitter.com/6R5YatSVJX

— SpaceX (@SpaceX) October 13, 2024
Já a Starship propriamente dita, fez uma reentrada com sucesso e nova aterragem suave sobre a água, sem plataforma para pousar, no oceano Índico.

Splashdown confirmed! Congratulations to the entire SpaceX team on an exciting fifth flight test of Starship! pic.twitter.com/FhCGznq9RO

— SpaceX (@SpaceX) October 13, 2024

Mais alguns vídeos:

Unreal video from my grandpa’s friend of the catch. @SpaceX @elonmusk #SpaceX pic.twitter.com/7VS7T2Ff98

— Cosmo (@Cosmo_556) October 13, 2024

OK Boomers
In this iPhone video by @JCyrier from our vantage point to the south, you can see the sonic boom in the air at 20 seconds and hear it BOOM at 47 seconds. Incredible body feel.

“A sky scraper went into space, returned to earth, and parallel parked” - Sylvia Smith pic.twitter.com/Fg2AbRKVKV

— Steve Jurvetson (@FutureJurvetson) October 13, 2024

Thousands of distinct vehicle and pad criteria had to be met prior to catching the Super Heavy booster. Thanks to the tireless work of SpaceX engineers, we succeeded with catch on our first attempt. pic.twitter.com/6wa5v6xHI0

— SpaceX (@SpaceX) October 13, 2024

Vídeo completo da SpaceX:

Watch Starship's fifth flight test https://t.co/LVrCnTv797

— SpaceX (@SpaceX) October 12, 2024
Depois de alguns problemas incomuns que assolaram os confiáveis Falcon 9, a SpaceX bem que terá motivos para festejar com mais este grande marco na sua evolução espacial. A empresa de Elon Musk tem interesse em acelerar a Starship o mais possível, para acelerar e reduzir os custos de lançamento da sua constelação de satélites Starlink. Os planos da SpaceX são as de que os boosters possam regressar à base, ser apanhados pela torre de lançamento, para rapidamente serem reutilizados.

Adamastor Furia estreia suspensão inovadora

13-10-2024 | 10:00 | Aberto até de Madrugada

Totalmente desenvolvido pela Adamastor e a aguardar aprovação de patente, o sistema de suspensão do primeiro supercarro português revoluciona o segmento de alta performance em termos de concepção e eficácia.

Uma das primeiras decisões tomadas por parte da equipa da Adamastor aquando do início da fase de desenvolvimento do Furia, o primeiro supercarro português, foi que este iria recorrer ao chamado efeito de solo para elevar a fasquia em termos de performance e proporcionar uma experiência de condução verdadeiramente única. E para o conseguir, para usufruir das inerentes vantagens dinâmicas, a Adamastor teria obrigatoriamente de incorporar uma solução que permitisse controlar com precisão a altura do Furia ao solo.

Após análise das várias soluções possíveis, a equipa decidiu optar por uma configuração decoupled, a qual permite controlar os movimentos de roll e pitch da carroçaria de forma independente. Porém, de forma a respeitar a pureza do conjunto, evitando igualmente a necessidade de instalar complexos sistemas activos de controlo que contribuiriam para um indesejado aumento de peso, a Adamastor concebeu uma solução de geometria de suspensão puramente mecânica, para a qual pediu inclusivamente um registo de patente.

A beleza conceptual da solução desenvolvida é evidente na forma como consegue proporcionar uma elevada eficácia e controlo através de uma configuração base relativamente simples, reduzindo o número de componentes necessários e, consequentemente, o volume ocupado e a possibilidade de potenciais falhas, mantendo, ao mesmo tempo, o peso final dentro dos objectivos estabelecidos no caderno de encargos do Furia. As operações de manutenção ou substituição de componentes saem igualmente beneficiadas.

Depois de analisadas as pequenas variações ao conceito final através de soluções CAD – Desenho Assistido por Computador – foi escolhida a versão mais promissora e foram posteriormente enviados todos os detalhes do funcionamento e da geometria para o parceiro Canopy Simulations, a fim de se realizarem simulações de tempos por volta em software próprio. A partir das várias simulações feitas, “straight sim”, “steady state cornering with increased apex speed” e de tempos por volta em diversos circuitos, a Adamastor pôde optimizar os pontos de ancoragem dos diferentes componentes.

Como funciona?

O sistema de suspensão decoupled da Adamastor controla os movimentos de roll e pitch da carroçaria do Furia de forma totalmente independente e reactiva, prescindindo de um complexo sistema auxiliar de controlo eletrónico normalmente composto por vários sensores, actuadores e unidades de controlo. Para o conseguir, recorre a uma inteligente combinação de dois amortecedores em que o primeiro é o responsável por absorver os movimentos verticais e o segundo, recorrendo a um inovador sistema mecânico, é capaz de absorver os movimentos de compressão assimétricos provocados pelo rolamento da carroçaria, bem como expandir para a levar de volta à posição normal, em ambos os sentidos.

Tendo por base este princípio, um amortecedor montado em posição convencional sofre sempre uma histerese entre os movimentos de compressão e expansão, bem como entre a força que resulta desse movimento. Neste caso, em que um amortecedor de configuração convencional é utilizado para controlar o movimento de roll (α – rolamento), existiria sempre uma diferença no amortecimento quando a inclinação da carroçaria se dá num sentido ou no inverso. Para além do desafio que esta diferença representa, a afinação da força de amortecimento torna-se extremamente complexa e sem quais quer garantias de que esta não aumente ainda mais o comportamento desigual consoante o sentido do movimento de rolamento.

A Adamastor, com a inovadora suspensão do Furia, consegue que o amortecedor funcione de forma ideal independentemente do sentido do movimento de rolamento, o qual é sempre acompanhado da compressão do amortecedor, com a compensação do rolamento a ser feita pelo movimento oposto de expansão. Desta forma não só foi possível garantir simetria de funcionamento em ambas as direcções, como também ficou assegurada a possibilidade de afinar de forma eficaz a força do amortecimento, controlando a quantidade de rolamento considerada ideal para determinada situação e adaptando, assim, com facilidade, o Furia a qualquer desafio dinâmico que lhe seja colocado.

Este inédito sistema de suspensão desenvolvido “in-house” associado ao efeito “Venturi” do elaborado conceito aerodinâmico, diferenciam o Adamastor Furia no exclusivo segmento dos supercarros e permitem-lhe proporcionar um desempenho dinâmico em pista comparável ao de um fórmula.


[Pela Estrada Fora]

Cometa visível este domingo em Portugal

13-10-2024 | 09:00 | Aberto até de Madrugada

Os portugueses vão poder ver um cometa ao final da tarde de hoje (13 de Outubro) entre as 19h35 e 20h00.

Todos os que gostam de olhar para o céu terão direito a um pequeno espectáculo adicional no final da tarde de hoje. O cometa C/2023 A3 Tsuchinshan-ATLAS será visível a olho nu por volta das 19h35, olhando-se para oeste - desde que as condições atmosféricas colaborem com a ausência de nuvens.

Este cometa foi detectado em Janeiro de 2023 por astrónomos do observatório Tsuchinshan na China, sendo confirmado pelo telescópio ATLAS na África do Sul (daí a sua designação). Apesar de poder continuar a ser observado ao longo da próxima semana, isso só deverá ser possível com recurso a telecópios, pois irá perdendo luminosidade diariamente, fazendo com que o dia de hoje se torne no momento ideal para quem quiser espreitá-lo sem recurso a assistência adicional.

☄️ Vila Real
©️André Mestre pic.twitter.com/Ifum8w3PBT

— Márcio Santos - Meteorologia e Ambiente (@MeteoTrasMontPT) October 12, 2024
Portanto, toca a definir um alerta para as 19h35, e olharem para o céu a oeste, perto do horizonte. É que se falharem esta oportunidade, o cometa C/2023 A3 Tsuchinshan-ATLAS só voltará a aproximar-se da Terra daqui por algumas centenas de milhares de anos.

Apple mostra limitações dos modelos AI LLM

12-10-2024 | 20:00 | Aberto até de Madrugada

Apesar das capacidades AI impressionantes, investigadores da Apple acalmam as expectativas demonstrando que os modelos LLM actuais estão longe de conseguirem "raciocinar".

Não faltam exemplos dos modelos AI actuais conseguirem fazer coisas incríveis e que deixarão qualquer pessoa de queixo caído. Temos até alguns episódios bastante mediáticos de investigadores que anunciaram terem ficado "assustados" com as capacidades de raciocínio dos modelos AI que estavam a desenvolver. Mas, há também os que dizem que os actuais modelos AI não passam de sistemas de "auto-complete" avançados, e o mais recente trabalho de investigadores da Apple (PDF) parece vir dar-lhes razão.

Os actuais modelos LLM não conseguem raciocionar nem perceber exactamente aquilo que lhes é dito, e para tal apresentam diversos exemplos, alguns dos quais bastante simples. Como um em que refere que uma pessoa apanha 44 kiwis numa sexta-feira, 58 kiwis no sábado, e no domingo apanha o dobro dos kiwis que apanhou na sexta, mas com cinco deles a serem mais pequenos que o normal.

Modelos, como o o1-mini e Llama3-8B são capazes de fazer a conta básica de quantos kiwis apanhou, mas depois erram totalmente ao subtrair os cinco kiwis pequenos, que deveriam continuar a ser contabilizados.
Existem outros cenários em que os modelos falham. Tal como por vezes alucinam respostas completamente falsas ou idiotas, os modelos LLM também podem fazer movimentos inventados (ilegais) no xadrez e outros jogos, ou até falhar completamente em contas matemáticas.

Ou seja, no seu estado actual, os modelos AI são ferramentas bastante capazes, desde que a pessoa que os utilize tenha a capacidade e sensatez de verificar se os resultados realmente fazem sentido. Caso contrário, podem estar a deixar-se guiar pelas deambulações digitais do primo avançado do auto-complete que vos assiste (muitas vezes igualmente mal) no teclado.

Como o jogo Ghostbusters guardava o dinheiro dos jogadores sem "save games"

12-10-2024 | 17:30 | Aberto até de Madrugada

O jogo Ghostbusters de 1984 usava uma técnica curiosa para permitir que os jogadores mantivessem o dinheiro acumulado nas sessões anteriores, sem save games.

Hoje em dia está implícito que qualquer jogo permita guardar o estado actual do jogo, ao ponto de até se achar estranho se não disponibilizar uma função de "save game". Mas, recuem-se algumas décadas, até ao tempo em que o método mais comum de carregar um jogo era a partir de uma cassete, e isso era algo inexistente. No entanto, havia jogos que usavam técnicas diferentes para evitar que os jogadores tivessem que recomeçar do zero a cada nova partida.

No jogo Ghostbusters de 1984, criado por David Crane, uma época em que bastava um par de pessoas e algumas semanas de trabalho para criar um jogo "blockbuster" - ao contrário do que acontece actualmente, com projectos com centenas de pessoas que demoram anos e custam milhões de euros - os jogadores podiam simplesmente introduzir o seu nome e um código dado pelo jogo, para que voltassem a ter o dinheiro que tinham acumulado. No entanto, um jogador que tentasse usar o código de outra pessoa, ou tentasse introduzir números à sorte, não ficava com o seu dinheiro.

O seguinte vídeo recua até esses tempos e mostra-nos como esse sistema funcionava - sendo que, obviamente, não era através de transmissões via satélite ou por artes mágicas, como algumas crianças dessa época poderiam teorizar na altura. :)


Para qualquer pessoa familiarizada com princípios de programação, a resposta era mais que sabida, com o valor a guardar a estar codificado no código que se introduzia. No entanto, e para evitar abusos, como tentar usar o código de outras pessoas, ou introduzir números à sorte com a expectativa de ficar com dinheiro ilimitado, esse código estava codificado com o nome do jogador a servir como método de validação, dificultando essas tentativas. Mas agora, conhecendo-se o método utilizado, não é difícil usar o sistema e criar códigos com o valor desejado para qualquer nome que se queira, permitindo retomar o jogo original como "milionário" e todo o dinheiro à disposição.

Podem usar o nome AA,DM e o código 31662546 para ficarem com o dinheiro máximo no Ghostbusters C64.

AI já gera música Heavy Metal

12-10-2024 | 15:30 | Aberto até de Madrugada

Nem a música heavy metal escapa à "ameaça" das tecnologias AI, como demonstra este álbum Mercyful King - The Titan's Fall.

Quem ouvir este Mercyful King - The Titan's Fall poderá não notar nada de especial, a não ser as notórias influências das bandas Mercyful Fate e King Diamond. O problema é que todas estas músicas não foram tocadas por nenhum músico humano, nem cantadas por nenhum vocalista: todo o álbum foi totalmente e inteiramente gerado por tecnologias AI.


Aprecie-se ou não o estilo musical, serve como mais um exemplo de como estas ferramentas serão transformadoras. Qualquer pessoa, no conforto do seu lar, poderá "brincar" com diferentes estilos e inspirações das suas bandas favoritas, e gerar novas bandas virtuais e músicas completamente novas, mesmo que não saiba tocar uma única nota num qualquer instrumento musical. Refira-se que, de certa forma, isto não é propriamente novo: a indústria musical tem enfrentado e superado imensos avanços tecnológicos, que vão desde o início das gravações sonoras (que na altura diziam que iria ser o "fim dos músicos", pois podia ouvir-se música sem que fossem necessários); da rádio (igualmente um "apocalipse", pois nem seria preciso comprar música gravada); dos samples (que permitiam "copiar" e reutilizar músicas existentes); e outras coisas.

O que é certo é que a música, artistas, músicos e bandas, resistem e têm prosperado. E é de imaginar que o mesmo se vá passar em relação a estas novas ferramentas AI.

Maior Aula de Programação do Mundo no IST conquista recorde Guinness World Records

12-10-2024 | 13:30 | Aberto até de Madrugada

Portugal tem mais um recorde mundial do Guinness World Records com a Maior Aula de Programação do Mundo.

A "Maior Aula de Programação do Mundo" juntou mais de 2000 participantes no Técnico Innovation Center com idades entre os 12 e os 66 anos, com igual representação de género;
Evento da autoria da Magma Studio e do Instituto Superior Técnico contribui para o posicionamento de Portugal como um hub tecnológico no panorama internacional.

Portugal acaba de entrar para o Guinness World Records com a realização da “Maior Aula Programação do Mundo”. A iniciativa, da autoria da Magma Studio e do Instituto Superior Técnico, ocorreu a 12 de Outubro no Técnico Innovation Center e reuniu mais de 2000 pessoas, entre as quais cerca de 1800 alunos universitários.

A aula, lecionada por Rodrigo Girão (Python Developer e Alumni do Técnico) e pelos Professores Inês Lince e Arlindo Oliveira, do Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, percorreu três grandes capítulos: Algoritmia e Programação por objetos, Desenvolvimento em Python e Inteligência Artificial. Do outro lado, estavam cerca de 1800 alunos universitários, de vários pontos do país e das mais variadas áreas de formação, desde a Engenharia Informática à Psicologia, que aprenderam um pouco mais sobre programação.
Com esta distinção, a Magma Studio e o Instituto Superior Técnico concluem o propósito inicial do evento: reforçar o posicionamento de Portugal nos mercados e comunidades internacionais como um país de jovens, profissionais e empresas altamente qualificados no setor tecnológico, sensibilizar os jovens, e a população em geral, para a crescente importância da tecnologia nas escolhas de carreira, e destacar a relevância das competências digitais.

Com um Pinguim destes, quem precisa de mais um Batman?

12-10-2024 | 13:24 | Gonçalo Sá

Spin-off televisivo de um filme particularmente esquecível do Cavaleiro das Trevas, "THE PENGUIN" é das maiores surpresas da DC em anos e nem precisa do alter ego de Bruce Wayne para convencer aos primeiros episódios, disponíveis na Max.

The Penguin.jpg

Personagem algo perdida num filme que também acusava um desnorte considerável, o Pinguim de "The Batman" (2022) não deixou grandes saudades, e menos ainda grande potencial para uma saga em nome próprio ao longo de oito episódios. Mas se a visão de Matt Reeves para o submundo de Gotham City acabou por ser revelar frustrante, do Bruce Wayne baço de Robert Pattinson à duração indefensável (quase três horas de quase nada), afinal há motivos para voltarmos a ela. Ou assim sugerem, pelo menos, os três primeiros episódios de "THE PENGUIN", minissérie da HBO criada por Lauren LeFranc (argumentista de "Agents of S.H.I.E.L.D." ou "Chuck") e com Craig Zobel ("Obediência") no papel de realizador inaugural.

Desperdiçado em "The Batman", Colin Farrell tem aqui espaço para mostrar do que é feito o seu Oswald "Oz" Cobb, um dos vilões clássicos da icónica galeria do Cavaleiro das Trevas que já passou pelo cinema na pele de Danny DeVito (em "Batman Regressa", de Tim Burton) e ganhou uma versão feminina na recente (e aconselhável) série de animação "Batman: Cruzado Encapuzado", da Prime Video. E não é só feito de um rosto e corpo prostéticos, mudança que desperta inevitavelmente atenções à primeira vista. Se o trabalho de caracterização merece aplausos, o actor irlandês está à sua altura ao encarnar um vilão (com pouco de super) capaz de ir além do arquétipo para explorar a frustração e ambição de um homem amargurado com o seu mundo.

Sofia Falcone.jpg

Farrell acerta no sotaque nova-iorquino e na postura cambaleante para compor um gangster subestimado mas decidido a provar o que vale num contexto que, ao contrário do filme que inspirou esta história, já não é o dos bons contra os maus. Tirando Victor, o seu "Robin" (interpretado por Rhenzy Feliz e uma das novas personagens a reter), não há margem para a inocência neste retrato de um homem com poucas qualidades redentoras que enfrenta outros eventualmente piores. E algumas mulheres também, como Sofia Falcone, renegada tornada aliada (mas por quanto tempo?) que tem em Cristin Milioti a actriz perfeita - a estreitar a fronteira entre vulnerabilidade e insanidade apenas com o olhar magoado, sem nunca recorrer ao histrionismo.

Da dinâmica entre estas três figuras nasce uma viagem aos corredores do crime que, não sendo (nem pretendendo ser) tremendamente original, consegue alguma especificidade num arranque narrativa e esteticamente coeso.

A relação de Oswald com a mãe (Deirdre O'Connell), com uma prostituta cúmplice (Carmen Ejogo) ou com Victor dá a humanidade possível a um protagonista com mais nuances do que a sua estreia em "The Batman" faria esperar, mérito de um argumento para o qual LeFranc também contribuiu (com acessos bem-vindos de humor negro a dosear o drama e o thriller). E embora a fotografia carregue nos tons alaranjados, escolha demasiado insistente em séries e filmes norte-americanos do momento, Zobel sabe compor uma Gotham na qual se acredita, suja e decadente mas com frestas arejadas, expandindo uma das poucas ideias interessantes de Reeves. No terceiro episódio, "Bliss", o realizador oferece duas sequências especialmente fortes (visual e emocionalmente), no início e no fim, e eleva o patamar criativo já apreciável de "THE PENGUIN". Tivesse esta versão da personagem uma cartola e teria tirado de lá um coelho...

"THE PENGUIN" estreou-se a 20 de Setembro na Max e a plataforma estreia novos episódios todas as segundas-feiras até 11 de Novembro.

Google refuta recolha excessiva de dados pelo Pixel 9 Pro XL

12-10-2024 | 11:00 | Aberto até de Madrugada

Um relatório acusa a Google de recolher dados excessivos no Pixel 9 Pro XL, mas a Google diz que a análise está errada e conta com o apoio do GrapheneOS.

O Google respondeu às alegações feitas por um relatório da Cybernews, que acusa o Pixel 9 Pro XL de recolher uma quantidade excessiva de dados pessoais. O relatório afirma que o dispositivo envia informações para a Google a cada 15 minutos, incluindo localização, endereços de email e números de telefone, mesmo antes do telemóvel estar completamente configurado.

No entanto, até os criadores do GrapheneOS, uma variante do Android focada na privacidade, vieram esclarecer que isto não é um problema dos Pixel 9 Pro XL. Segundo eles, este comportamento é comum em todos os dispositivos Android, fazendo parte do processo normal de funcionamento, e que até o iOS da Apple recolhe dados semelhantes.

Any non-Pixel device with the standard Google Play integration has similar Google service integration doing the same things. You don't avoid it at all by using a non-Pixel, but you do end up with a device that's far less secure and adds OEM services with their own privacy issues.

— GrapheneOS (@GrapheneOS) October 9, 2024

iOS has direct equivalents to everything that's covered.

If what people take from the article is that they should use a non-Pixel Android device with Google Play, they'll have a dramatically less secure device with the same privacy issues and additional ones from OEM services.

— GrapheneOS (@GrapheneOS) October 9, 2024
A Google sublinhou que a privacidade e a segurança dos utilizadores são prioridades. Dizendo que o relatório da Cybernews omite o contexto em que tais comunicações são feitas, explicando que certas transmissões de dados são essenciais para funções chave, como actualizações de software, funcionalidades e serviços personalizados. A Google garante que os utilizadores que continuam a ter total controlo sobre a partilha de dados e as permissões das aplicações.

É fácil acusar um dispositivo de fazer "comunicações excessivas", mas depois, em caso de roubo, querermos saber exactamente em que sítio está; tal como ser alertados no caso de alguém fazer login na nossa conta num local distante daquele em que nos encontramos actualizamente. Todas estas funcionalidades, e muitas outras, usam implicitamente dados que vão sendo recolhidos e que - apesar de serem dados que podem ser abusados para fins menos éticos - são essenciais para o funcionamento de coisas que tomamos como assegurado. A grande questão é saber se os utilizadores têm à disposição as opções para os desactivar se preferirem privilegiar a privacidade.

Google suspende Wear OS 5 para Pixel Watch 1 e 2

12-10-2024 | 10:00 | Aberto até de Madrugada

Quem tiver um Pixel Watch 1 e 2 terá que aguardar mais um pouco até poder fazer a actualização para o mais recente Wear OS 5.

Parece que ninguém está livre de lançar actualizações problemáticas. A Microsoft tem causado imensos problemas em praticamente cada nova actualização para o Windows, a Apple suspendeu a actualização iPadOS 18 para os mais recentes iPad Pro por poder encravá-los, e agora é a Google a passar por algo idêntico com a actualização Wear OS 5.

A actualização Wear OS 5 está a encravar alguns Pixel Watch 1 e 2, e já foi suspensa pela Google até que a situação seja resolvida. Algo que poderá ainda demorar algum tempo, pois a Google diz apenas que espera poder retomar a actualização para os Pixel Watch mais antigos "mais para o final do ano".

Para quem ficou com o seu Pixel Watch encravado, a Google dá algumas instruções de como o poderá recuperar, sendo que em último caso poderá ser necessário fazer um reset total.

Embora seja compreensível que os dispositivos modernos sejam resultado de uma enorme complexidade técnica, este tipo de cenários apenas vem dar razão a todos os que se sentem como perpétuos beta-testers dos produtos que compram.

Salão Automóvel Híbrido e Eléctrico 2024

12-10-2024 | 09:00 | Aberto até de Madrugada

Decorre este fim-de-semana a 8ª edição do Salão Automóvel Híbrido e Eléctrico (2024) no Porto.

A 8ª edição do SAHE regressa ao C.C. da Alfândega do Porto, de 11 a 13 de Outubro, onde todos os interessados e curiosos poderão ver ao vivo uma enorme variedade de híbridos e eléctricos de dezenas de marcas.

Por lá podem encontrar os novos Renault 5 E-Tech que irão fascinar os mais nostálgicos, mas também os modelos mais recentes e avançados, incluindo o impressionante BYD Yangwang U8 (que até pode navegar na água). Na tarde de hoje (dia 12), os visitantes poderão ver a apresentação dos Xpeng G6, G9 e P7 que serão os modelos de estreia em Portugal.
[Fotos cortesia do Fernando Miguel]

Será uma boa visita para quem quiser ver os mais recentes modelos eléctricos no mercado, talvez para tirar partido do programa de incentivo que pode valer 4000 euros na compra de um automóvel eléctrico.


Evento: 8º Salão Automóvel Híbrido e Eléctrico
Onde: C.C. da Alfândega do Porto
Quando: 11-13 de Outubro
Preço: €10

Vulnerabilidade em chips Qualcomm deixa dispositivos Android em risco

11-10-2024 | 20:00 | Aberto até de Madrugada

Uma vulnerabilidade nos chips da Qualcomm, presentes em muitos dispositivos Android populares, está a ser usada por hackers em ataques.

Esta vulnerabilidade, descoberta pelo Google Threat Analysis Group (TAG), sugere que pode estar associada a ataques patrocinados por governos. Além disso, o Security Lab da Amnistia Internacional, que protege a sociedade civil da vigilância digital, confirmou as descobertas do Google. A agência de cibersegurança dos EUA, CISA, também reconheceu esta falha da Qualcomm como uma das vulnerabilidades actualmente exploradas por hackers.

A falha de segurança, designada oficialmente CVE-2024-43047, está a ser utilizada em ataques direccionados, focando-se em indivíduos específicos e não em grupos grandes de utilizadores. No entanto, poderá ser apenas uma questão de tempo até que os ataques comecem a ter alvos mais abrangentes.

A Qualcomm identificou 64 dos seus chipsets afectados, incluindo processadores topo de gama como o Snapdragon 8 Gen 1 e o Snapdragon 888+, além de chips de gama média como o Snapdragon 660 e o Snapdragon 680. Estes chips são utilizados em milhões de dispositivos Android, incluindo modelos como o Samsung Galaxy S22 Ultra e o OnePlus 10 Pro, bem como dispositivos mais antigos, e de marcas tão variadas quanto a Redmi e Nokia (HMD).

A Qualcomm diz que já disponibilizou as correcções aos fabricantes em Setembro de 2024, o que significa que os utilizadores de Android devem receber a actualização de segurança brevemente - isto para os dispositivos que ainda estiverem a ser abrangidos pelas actualizações.

Relógio Nintendo Alarmo monitoriza o sono com sensor de movimento

11-10-2024 | 17:30 | Aberto até de Madrugada

A Nintendo lançou o Sound Clock Alarmo, um divertido relógio inteligente capaz de monitorizar os padrões de sono através de um sensor millimeter-wave.

Ao contrário de outros dispositivos que exigem o uso de wearables como smartwatches, o Alarmo utiliza um sensor de presença de ondas milimétricas para detectar movimentos durante o sono, fornecendo informações sobre quanto tempo se dormiu e quanto tempo se demorou até sair da cama após o alarme tocar. Por enquanto, está disponível apenas para subscritores da Nintendo Online, com lançamento geral previsto para Janeiro de 2025.

O Alarmo também permite escolher temas baseados em jogos populares da Nintendo, como o Super Mario Odyssey, The Legend of Zelda: Breath of the Wild e Splatoon 3, permitindo que os utilizadores alterem a aparência do relógio de acordo com as suas preferências. O relógio apresenta um diversificado número de animações de personagens da Nintendo que reagem aos movimentos. A Nintendo frisa que o relógio não usa câmaras, para fazer assegurar as questões de privacidade - embora seja discutível o que será possível inferir a partir do registo da actividade nocturna.


Além de monitorizar o sono, o Alarmo inclui funcionalidades como ajuste automático de brilho conforme a luz ambiente e controlos por gestos para activar a função de snooze sem tocar no dispositivo. No entanto, para tal, será primeiro necessário fazer uma calibração inicial dos sensores, incluindo dar informações como o tamanho da cama.

O ecrã a cores do dispositivo apresenta 35 cenas diferentes com personagens de jogos como o Pikmin 4 e Ring Fit Adventure, com mais temas e sons a serem lançados em breve através de actualizações. A Nintendo planeia adicionar temas de Mario Kart 8 Deluxe e Animal Crossing: New Horizons. Por agora, os membros da Nintendo Online já podem encomendar o Alarmo, que tem um preço de 99.99 euros.

|