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A Samsung está a trabalhar num Galaxy Fold dobrável e extensível, usando um ecrã enrolado.

Numa altura em que surgem rumores de que a Oppo e vivo podem estar a considerar abandonar os dobráveis, a Samsung prepara-se para entrar numa nova etapa dos dobráveis. Depois de ter tornado os modelos Fold e Flip em produtos "comuns", a Samsung prepara-se para lançar um modelo que melhor concretiza a ideia de um tablet que cabe no bolso.

Uma patente da marca sul-coreana revela que a Samsung prepara um modelo que será idêntico ao Galaxy Fold, mas com a capacidade de expandir uma das secções usando um ecrã enrolado, para criar uma área útil ainda maior que o modelo Fold normal.
É o tipo de sistema que a Samsung (e outros fabricantes) já têm demonstrado sob a forma de protótipo há vários anos, pelo que por esta altura não deverá haver qualquer dificuldade de nível técnico para o transformar num produto comercial.

O potencial entrave será o custo, já que se os modelos Fold normais já são bastante dispendiosos, um modelo Fold extensível teria obrigatoriamente que ser ainda mais caro. Mas, sabendo-se que há sempre um segmento dos consumidores que parece não ter problemas em pagar o que for preciso para ter os produtos mais recentes e originais (como demonstram os mais de 200 mil Vision Pro vendidos - apesar de alguns serem devolvidos), poderão estar reunidas as condições para a Samsung lançar este Fold extensível em breve.

Alguns dos primeiros compradores dos Vision Pro estão a devolvê-los antes que termine o período de devolução.

Embora vá ser difícil avaliar que percentagem dos compradores dos óculos de 3500 dólares da Apple irão ficar com eles, nos últimos dias tem-se assistido a um aumento das devoluções dos Vision Pro. Um fenómeno que já seria esperado, com muitas pessoas que os terão comprado apenas pela curiosidade de os experimentar e que já planeariam devolvê-los.

Mas, além desses, há também pessoas que não se adaptaram aos óculos e que dizem que lhes provoca dores de cabeça (um efeito que é relativamente comum nos óculos VR) ou que são incómodos de utilizar, e outras que apesar de dizerem que gostaram, dizem que não conseguem justificar pagar tal valor por uns óculos que não se vêem a usar regularmente e para o qual não existe - pelo menos por agora - nenhuma app que os faça querer usá-los frequentemente. Nem sequer a proposta da Apple, de que os Vision Pro podem ser usados para "trabalhar" tem convencido os utilizadores, que referem que continua a ser bastante mais prático e rápido utilizar um computador tradicional, com monitor, rato e teclado, para fazer o mesmo trabalho numa fracção do tempo que demorariam a fazê-lo no ambiente virtual dos óculos.
Poderá dizer-se que este efeito também será devido ao secretismo da Apple, e ao facto de não ter dado grande tempo para que os developers criassem apps verdadeiramente "assombrosas" que criassem aquele factor de desejo - que aqui já teria que ser particularmente especial para fazer esquecer o preço de 3500 dólares que são pedidos.

Por outro lado, é preciso não esquecer que o objectivo destes óculos terá sido abrir caminho para modelos futuros mais económicos, servindo como referência para a criação de apps VR no universo Apple. Até que isso aconteça, Zuckerberg poderá ter razão quando diz que os Quest 3 acabam por ser melhores que os Vision Pro, e por uma fracção do preço.

A UE parece ter percebido o dilema de ter sido inundada com painéis solares feitos na China, agora ficando numa situação de onde não terá saída fácil.

Os painéis solares baratos têm permitido uma rápida expansão do aproveitamento da energia solar na Europa. Mas agora surgem as preocupações e queixas de que essas painéis solares baratos estão a inviabilizar as empresas europeias, que não podem competir com esses preços.

Uma das reacções lógicas passa pela aplicação de tarifas na importação, mas há quem alerte que se se seguir por esse caminho, vai ser um desastre para o ritmo de adopção e instalação de painéis eléctricos, com os custos a poderem aumentar 90% e fazendo com que deixem de ser atractivos; e desse modo, também levando à falência das empresas europeias, não só as que produzam painéis, como também todas as demais que têm estado dependentes dos fornecimentos de painéis de baixo custo vindos da China.

Por outro lado, estas são preocupações que parecem surgir "tarde e a más horas", sendo que deveriam ter sido antecipadas a nível estratégico há muito, muito tempo. Basta referir que já no início de 2022 a LG anunciou o fim da produção de painéis solares, precisamente por não poder competir com os painéis solares baratos. Quanto mais não seja, isso por si só já deveria ter servido como sinal de alerta.

Agora... aceitam-se sugestões sobre qual será a solução ideal.

A Stability AI apresentou o seu mais recente modelo AI para geração de imagens, mais rápido e eficiente, o Stable Cascade.

Depois do Stable Diffusion, a Stability AI apresenta-nos o Stable Cascade. Este modelo AI tem capacidade para gerar imagens com base em descrições, em imagens existentes, e também pode preencher e alterar secções de uma imagem, gerar variações, ou ainda ser usado para melhorar a resolução de imagens existente.

Ao contrário de um único modelo LLM, este sistema utiliza três modelos diferentes que trabalham em sequência, com o primeiro a comprimir a descrição de texto para elementos que são passados para o modelo seguinte, e desse seguindo para o modelo final. Uma técnica que resulta em imagens de maior qualidade, e de forma substancialmente mais rápida.
Outra das grandes vantagens deste sistema é que também permite o treino dos modelos AI de forma muito mais rápida do que um único modelo LLM gigante.

A Stability AI diz que com o Stable Cascade, se podem gerar imagens de alta qualidade em apenas 10 segundos, que demorariam 22 segundos usando o model SDXL.

Como se tem dito por diversas vezes, estamos apenas na infância destes sistemas e muito há ainda para evoluir, tornando-os melhores e mais eficientes. Esta técnica de usar modelos mais pequenos em sequência também terá impacto a nível dos modelos AI que poderemos executar localmente no hardware dos nossos PCs e smartphones (ao estilo do Chat with RTX que a Nvidia disponibilizou recentemente).

A Tesla está orgulhosa do Model 3 remodelado ("Highland") e lançou um vídeo onde refere algumas das alterações e melhorias feitas ao modelo.

Depois do Model 3 original ter sido frequentemente criticado por ser um carro "americano" que não estava à altura do nível de qualidade a que os europeus estavam habituados, a Tesla foi fazendo melhorias que agora culminam com o lançamento da versão remodelada Highland.

Além das melhorias estéticas, subtis de modo a não quebrarem a identidade do modelo, mas tornando-o mais apelativo aos olhos dos consumidores, mesmo que de forma subliminar, existem grandes melhorias a nível da qualidade - que se fazem sentir logo desde o momento de bater a porta e notar o silêncio no interior do veículo.

Making Model 3 even better pic.twitter.com/eItJNuyqVX

— Tesla (@Tesla) February 14, 2024

É certo que muitas destas "melhorias" são o tipo de coisas a que os europeus já estão habituados a ter, até em carros de segmento económico. Mas, não deixam de representar uma evolução para este modelo, tornando-o ainda mais apelativo para quem estiver a considerar a transição para um carro eléctrico - sem esquecer que, além do preço bastante concorrencial, a Tesla tem efectivamente os carros para entrega quase imediata, sem necessidade de esperar mais de meio ano para receber o carro novo.

Pode não ter acesso todas as funcionalidades de IA que o Pixel 8 Pro apresenta, mas o Pixel 8 consegue disponibilizar uma experiência de utilização muito interessante. Com um preço abaixo dos 600 euros, é uma forte opção a ter em conta por todos os que procuram um smartphone de topo a preço "simpático".


O Pixel 8 apresenta-se com um ecrã de 6.2", 42% mais brilhante que o ecrã do Pixel 7, cantos arredondados e tamanho menor do que o seu antecessor, sendo mais confortável na mão. Tem uma câmara principal de 50 megapixels (MP), com mais 21% de sensibilidade à luz e a câmara grande angular foi atualizada para incluir focagem automática.


No campo do software, os 7 anos de atualizações garantidas pela Google, são um excelente cartão de visita, esperando-se naturalmente que o gigante americano cumpra o compromisso agora estabelecido, não juntando esta questão à longa lista do Killed by Google.



A Amazon tem uma promoção até dia 18 de Fevereiro, oferecendo os Buds A a quem comprar o Pixel 8 por 574.80 euros.

O Xiaomi 14 Ultra deve chegar à Europa com preço idêntico ao da geração anterior, começando nos 1499 euros.

A Xiaomi vai apresentar a família 14 e o Xiaomi 14 Ultra na sua versão internacional alguns dias antes do início do MWC 2024 em Barcelona, mas já está a circular aquele que será um dos seus elementos críticos: o preço.

Depois dos rumores que indicavam que os modelos base iriam começar nos 1099 euros, surge agora a indicação de que o Xiaomi 14 Ultra irá manter o mesmo preço do seu antecessor, situando-se nos 1499 euros. Preço que volta a desafiar a fidelidade dos fãs, que neste patamar também poderão comprar modelos como os Galaxy S24 e iPhone 15 Pro.

Aparentemente, a Xiaomi não vai dar grandes opções a nível desta geração, com o Xiaomi 14 normal a ser disponibilizado apenas com 12 GB + 512 GB, e o Xiaomi 14 Ultra a ter 16 GB + 512 GB. Quanto ao modelo Pro, como já tinha sido referido anteriormente, deverá manter-se um exclusivo do mercado chinês, não chegando até nós.

Há rumores que referem que a Oppo e a Vivo vão desistir dos dobráveis, numa altura em que a Huawei está a preparar um trifold com três secções.

Enquanto algumas marcas parecem estar a reforçar a aposta nos dobráveis, há outras que parecem estar a distanciar-se deste segmento. De acordo com este rumor, a Oppo e a Vivo estarão a considerar abandonar por completo os modelos dobráveis, com a justificação de que não têm conseguido obter volume de vendas suficiente para manter essa linha - uma decisão que, a confirmar-se, também poderá acabar por se alastrar à OnePlus e afectar o sucesso do OnePlus Open (baseado no Oppo Find N3).

Enquanto isso, a Huawei parece seguir o caminho da Samsung e reforça a sua presença nos dobráveis, estando a preparar um smartphone trifold de três secções, com duas dobradiças (tecnicamente deveria ser um dual-fold, mas já sabemos como as equipas de marketing gostam de adicionar números às coisas).
Entretanto, a Samsung, que também não quererá ficar para trás neste segmento, parece ter preparado um smartphone Fold "esticável" com ecrã de enrolar para lançamento a médio prazo, além de modelos trifold (que poderá lançar em antecipação ao modelo da Huawei, para poder dizer que foi a primeira a fazê-lo).

Como sempre, nestas coisas dos rumores, há que ter em consideração que se podem concretizar, ou não. Mesmo com vendas reduzidas, parece estranho que um grupo grande, como o da Oppo, Vivo, OnePlus, não queira ter modelos dobráveis. Mas depressa se descobrirá, se lançarem novos modelos ou não.

Voltando a lançar grandes dúvidas sobre o processo de review da App Store, há uma app de filmes pirata que chegou ao top 10 nas apps de entretenimento gratuitas.

A app Kimi chegou à oitava posição na tabela de apps de entretenimento gratuitas na App Store da Apple, e isso não deixaria de suscitar alguma curiosidade, considerando que se apresenta como uma app para testar a visão.

Só que, quem a instalasse, depressa descobriria que o seu "teste de visão" era na realidade algo bem diferente dos tipo de testes oftalmológicos que se poderia esperar, já que na realidade a app acaba por dar acesso a uma selecção ilimitada de filmes e séries piratas, ao estilo do velhinho Popcorn Time.
Isto acontece poucos dias depois de uma app falsa do LastPass também ter entrado na App Store, deitando por terra o principal argumento da Apple contra a abertura de app stores alternativas: de que essas app stores não têm o "controlo de qualidade" que a Apple diz aplicar na App Store. Um controlo de qualidade que, como fica demonstrado, não impede que apps de conteúdos pirata cheguem ao top da sua loja, ou que apps fraudulentas sejam aprovadas, fazendo-se passar por serviços bem populares.

Entretanto, esta app Kimi já foi removida, depois de ter dado que falar - mas, é mais que provável que, tal como esta, existam muitas outras apps idênticas que permaneçam a salvo na App Store, até que atinjam um nível de popularidade que as torne demasiado visíveis.

Após mais de uma década, o Damn Small Linux regressou ao activo, agora com um tamanho de 700 MB.

Durante muitos anos o Damn Small Linux foi bastante popular por ser uma distro Linux ultra-minimalista que necessitava apenas de 50 MB e podia funcionar em computadores com apenas 16 MB (MB, não GB) de RAM. Infelizmente, deixou de ser mantido e caiu no esquecimento ao longo do anos. Mas agora, está de regresso.

O Damn Small Linux regressa ao activo em 2024. Sendo obrigado a adaptar-se ao peso da década perdida, agora passa a ser uma distro com 700 MB, um limite que os seus criadores asseguram que não irá ser ultrapassado para manter a compatibilidade com os CDs tradicionais que ainda poderão ser usados nos PCs antigos. E tal como no DSL original, os utilizadores terão a opção de correr o sistema directamente a partir do CD ou pen USB, sem necessidade de o instalar.
Apesar do seu pequeno tamanho (não tão pequeno como dantes), temos à disposição dois window managers (Fluxbox e JWM), três browsers (BadWolf, Dillo, e Links2), diversas apps de produtividade, media players, e outras. E continua a ser possível adicionar qualquer programa em falta via apt.

No entanto, antes de se apressarem a dar-lhe uso, convém referir que por agora o DSL está classificado como "alpha", pelo que será provável que tenham que enfrentar alguns bugs e problemas até que este regresso dê origem a um DSL estável e pronto para uso público.

Curiosamente, ou não, chega numa altura em que o Windows 11 vai deixar de funcionar em PCs antigos.

iMessage da Apple livra-se do DMA na Europa; ChatGPT ganha memória para cada utilizador; Windows 11 remove "Show desktop" do canto inferior direito; painéis solares baratos da China deixam UE sem saber o que fazer; S3XY KNOB adiciona botão rotativo aos Tesla; Repsol compra miio; Canadá proíbe Flipper Zero por causa de roubos de carros que o Flipper Zero não consegue fazer; transferência do Funimation para o Crunchyroll faz desaparecer filmes comprados pelos clientes; e app falsa LastPass chega à App Store apesar da segurança prometida pela Apple.

Antes de passarmos às notícias, não deixes de participar no nosso habitual passatempo semanal, que desta vez te pode valer um cabo Baseus USB-C de 240 W.

DuckDuckGo adiciona sincronização sem contas

O browser DuckDuckGo tem uma nova funcionalidade de sincronização entre dispositivos, que - mantendo a sua tradição de privacidade - nem sequer necessita que o utilizador crie uma conta.

Os diferentes dispositivos, Android, iPhones, Windows e Mac, podem ficar com os dados sincronizados fazendo-se o emparelhamento através de um código QR ou código alfanumérico, tornando mais fácil e prática a utilização do browser nas diferentes plataformas, já que os bookmarks, favoritos, e também as passwords guardadas pelo browser, ficarão disponíveis em todos eles de forma automática. E no caso de só se usar um único dispositivo, também se pode usar o serviço como backup, usando uma chave de recuperação gerada no processo de configuração inicial da funcionalidade.

Android ganha selecção de fotos na cloud

A Google está a uniformizar o acesso às fotos dos utilizadores, agora adicionando ao Android um seleccionador de fotos que permite aceder directamente às fotos na cloud.

Por agora o sistema funciona com o Google Photos, mas está aberto para que possa funcionar com qualquer outro serviço de cloud usado pelos utilizadores - pelo que acabará por ser útil mesmo para quem não usa o Google Photos (desde que o seu serviço de cloud disponibilize esta forma de acesso). Este novo painel de selecção de fotos ficará disponível para todos os Android com versão 12 ou superior.

Cloudflare vence patent troll usando táctica das recompensas

A Cloudflare venceu mais um processo contra um patent troll usando o seu programa Project Jengo.

Este programa oferece recompensas que podem chegar a 100 mil dólares, para os voluntários que conseguirem apresentar informação que possa inviabilizar as patentes (muitas vezes não merecidas) destes trolls, nomeadamente através da procura da chamada "prior art", que demonstre que aquilo que a patente refere já tinha sido utilizada, quer em produtos comerciais quer noutras patentes. Foi precisamente isso que aconteceu neste caso, não só ganhando o processo contra a Sable Networks, como também fazendo com que a empresa perdesse a dita patente, por ser inválida.

Curtas do dia

• Primeira versão do Android 15 pode chegar a 15 de Fevereiro
• Apple revela modelo AI que consegue animar imagens estáticas
• Zuckerberg já testou os Vision Pro da Apple e diz que os Quest 3 são melhores
• Carros do Waymo recebem actualização após colidirem duas vezes com mesmo veículo

Resumo da madrugada

• App falsa LastPass chega à App Store
• Transferência do Funimation para o Crunchyroll faz desaparecer filmes comprados pelos clientes

• Mini-câmara portátil com ESP32
• Citroën ë-C3 já disponível em Portugal
• Hyundai IONIQ 6 vence ADAC EcoTest 2023
• Android 15 prepara interface simplificado
• Finnair pesa passageiros à entrada do avião
• Brilliant Labs lança óculos Frame open-source
• Canadá proíbe Flipper Zero - por causa de roubos de carros que o Flipper Zero não consegue fazer

• Repsol compra miio
• A dificuldade de criar o LED azul
• A engenharia do Cybertruck da Tesla
• SAP abandona Tesla por preços demasiado voláteis
• Satélite vai limpar lixo espacial com laser em 2029
• Google bloqueia apps maliciosas fora da Play Store em Singapura
• Painéis solares baratos da China deixam UE sem saber o que fazer

• Bell demonstra HSVTOL
• Como gerar wallpapers AI no Galaxy S24
• Carro da Waymo incendiado em São Francisco
• S3XY KNOB adiciona botão rotativo aos Tesla
• ChromaDome - hemisfério iluminado decorativo
• Descodificador gratuito para Rhysida ransomware
• Carregador BONAI com 8 pilhas recarregáveis a €20

• Display rotativo PoV a cores
• Nothing lança Glyph Developer Kit
• Ganha um cabo Baseus USB-C de 240 W
• Bug no ExpressVPN revelava sites visitados
• Como ativar o "menu desligar" no Galaxy S24
• Tesla China desmente Model Y renovado em 2024
• Promo Godeal24 São Valentim: Office 2021 Pro Plus a €25 e Windows 11 Pro a €13

• SSD Samsung 990 Pro 2TB a €181
• SSD externo Samsung T7 1TB a €90
• ChatGPT ganha memória para cada utilizador
• iMessage da Apple livra-se do DMA na Europa
• Tesla adiciona buzina central no volante "yoke"
• Vision Pro com reset facilitado no visionOS 1.0.3
• Windows 11 remove "Show desktop" do canto inferior direito
• Nvidia lança Chat with RTX - assistente AI que corre no PC

Curiosidade do dia: O site sex.com foi registado em 1994 e acredita-se que tenha sido o primeiro site de "entretenimento para adultos" na internet.

Quem quiser dar o salto para os SSDs de 7 GB/s pode optar pelos Samsung 990 Pro, que suportam PCIe 4.0 e farão maravilhas por qualquer computador.

Nos últimos anos os discos / SSDs têm sido um dos factores mais limitativos do desempenho dos computadores, e é por isso que esta tem sido uma das áreas em que mais importa apostar. No caso de terem um computador com suporte para PCIe 4.0, nada como escolher um SSD capaz de tirar o máximo partido disso, como estes Samsung 990 Pro, com velocidades de até 7.45 GB/s em leitura e 6.9 GB/s em escrita.
O Samsung 990 Pro de 2 TB está disponível por 181.95 euros na Amazon Alemanha.

Há quem critique a Samsung por ter chamado 990 Pro a estes SSDs, quando eles utilizam memórias flash TLC acompanhadas por uma cache de memória RAM e flash SLC, e que por isso melhor seriam enquadrados na família EVO. Por exemplo, a velocidade de escrita cai consideravelmente caso se ultrapasse a memória cache de cada modelo; no entanto, é algo que não se deverá fazer notar durante o uso típico no dia a dia para a maioria dos utilizadores.


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A Nvidia está a disponibilizar um assistente AI - Chat with RTX - que funciona localmente no PC, desde que se tenha um GPU RTX da série 30xx ou 40xx com 8 GB de VRAM ou mais.

O processamento AI é a nova grande aposta da Nvidia, deixando para trás o tempo dos GPUs a minerarem criptomoedas, e a Nvidia não quer que ninguém fique de fora. Apesar de, por agora, a maior parte do processamento AI dos grandes modelos LLM (como ChatGPT, Gemini, Copilot e outros) ser feito na cloud, a Nvidia mostra como isso poderá funcionar localmente num PC, sem qualquer dependência de serviços na cloud, com as óbvias vantagens a nível de privacidade.

O Chat with RTX está longe de ser um produto "acabado", mas dá desde já a possibilidade aos curiosos de explorarem um assistente AI no seu PC.


O assistente pode responder a questões sobre documentos do utilizador, ou até sobre vídeos do YouTube (usando a transcrição dos mesmos), e dá as respostas de forma instantânea, fazendo esquecer os atrasos que por vezes atormentam os assistentes AI na cloud.

Nos bastidores, o Chat with RTX usa os modelos Mistral ou Llama 2, e além de necessitar de uma placa gráfica com GPU RTX 30xx ou 40xx, também obriga a uma instalação com quase 40 GB (o que já nem parece exagerado, numa era em que temos jogos que podem ultrapassar os 100 GB com facilidade).

Poderá muito bem ser o tipo de coisa que por agora parece ser exagerado, mas que daqui por uma década esteja integrado de origem em smartphones, óculos ou earphones, possibilitando a criação de AIs personalizados sempre prontos a responder às nossas perguntas e comandos.

A actualização KB5034765 para o Windows 11 corrige diversos bugs mas remove o "show desktop" do canto inferior direito.

A mais recente actualização KB5034765 para o Windows 11 23H2 e 22H2 vem com diversas correcções que serão bem vindas, incluindo bugs no Start Menu, pesquisa, problemas com apps de impressão, com o WMI (Windows Management Instrumentation), e outros. Mas, uma das alterações que será mais notada é a remoção da opção de longa data de "mostrar o desktop" quando se coloca ou clica o rato no canto inferior direito.

A remoção pode estar relacionada com o facto da Microsoft ter passado o icon do Copilot - a que tem dado cada vez mais destaque - para o lado direito na taskbar. Felizmente, os utilizadores podem repor o show desktop.
Se fazem parte do grupo de utilizadores que dá uso frequente ao "Show Desktop" (ou que, mesmo sem uso frequente, preferem mantê-lo acessível) poderão recuperá-lo indo a Settings > Personalization > Taskbar e dizendo que o querem manter visível.

O maior problema é que esta remoção visual, por agora, pode ser indicadora de que será apenas uma questão de tempo até que a MS o decida remover por completo - provavelmente se obtiver dados de que apenas uma pequena percentagem dos utilizadores activou esta opção. Mas, isso é uma incógnita que ficará para o futuro.

A UE decidiu que o iMessage da Apple, assim como o Edge e o Bing da Microsoft, ficam livres das exigências do DMA (Digital Markets Act).

O dia deve ser de festa na sede da Apple, com o anúncio de que o seu precioso iMessage se manterá fechado e livre das exigências de abertura e interoperabilidadee com serviços concorrentes, como acontece com outros serviços de mensagems - como o WhatsApp e o Messenger.

Numa decisão que certamente merecerá críticas, a UE determinou que apesar do iMessage (e Edge, Bing, e serviços publicitários da MS) atingirem os limites indicados, não deverão ser classificados como gatekeepers em resultado de uma "análise detalhada".
O iMessage da Apple era o serviço sobre o qual recaiam as atenções, sabendo-se o quanto a Apple tem feito tudo o que pode para o manter fechado e exclusivo das suas plataformas. Se ficasse abrangido pelo DMA, como seria suposto, a Apple teria que permitir a interaoperação com serviços concorrentes, fazendo com que tivesse que ser possível alguém no WhatsApp enviar mensagens para um utilizador do iMessage e vice-versa.

Por outro lado, e sabendo-se o quanto a Apple tem cumprido as exigências da "pior forma possível" (como tem demonstrado na abertura de app stores alternativas, onde pretende continuar a ter poder de decidir que lojas existem, e que apps podem distribuir e, em cima de tudo isso, cobrar comissões que podem fazer com que apps gratuitas tenham que pagar milhões de euros por ano), já se poderia imaginar o tipo de entraves que a Apple poderia inventar para tornar essa interoperabilidade na pior experiência possível para os utilizadores.

A Tesla cedeu às críticas e aplicou a actuação da buzina na secção central do volante rectangular yoke.

A Tesla tem optado por diversas funções futuristas nos seus modelos, mesmo contra a vontade do público. A remoção dos controlos tradicionais como as hastes dos piscas, que passaram para botões no volante, complicam a vida aos condutores, particularmente quando se tem que lidar com um volante a 180° e onde tudo fica invertido. Mas, tal como acabou por recusar no volante yoke e deu a opção para um volante circular tradicional (apesar de Musk ter tido que isso não aconteceria), agora também recuou no modo de actuação da buzina.

A buzina era mais uma das funções que tinha passado a ser activada por um botão touch no volante, mas que na mais recente versão do volante yoke, passa a estar na secção central comum à maioria dos carros.
A grande vantagem é que isso permite buzinar de forma instintiva e imediata, sem se perderem preciosos segundos a pensar onde é que está posicionado o botão da buzina no volante - o que por vezes poderá fazer toda a diferença para evitar um potencial acidente com alguém que esteja distraído e necessite do alerta sonoro.

Com tais inovações, talvez um destes dias a Tesla até se lembre de colocar os piscas numa haste em vez dos botões no volante!

Se procuram uma forma fácil e rápida de transferir uma generosa quantidade de dados em formato compacto, vão gostar de saber que o SSD externo T7 da Samsung está agora disponível a um preço bastante interessante.

O Samsung T7 é um disco SSD externo compacto com ficha USB Type-C e que pode atingir velocidades de 1050 MB/s. Está disponível em versões de 500 GB a 2 TB, mas hoje o modelo em destaque é a versão de 1 TB; sendo um complemento perfeito para quem procura maior robustez do que permitida pelas comuns pens USB, mesmo no caso de utilização intensiva (como utilização do SSD para instalar um sistema operativo).
Ests Samsung T7 1 TB está disponível por 90 euros na Amazon Espanha (também há uma versão de 2 TB para quem quiser maior capacidade).

Na caixa encontramos cabos USB Type-C para Type-C e Type-C para Type-A, pelo que não será necessário comprar nenhum cabo adicional para lhe dar uso, qualquer que seja a porta USB que se tenha disponível. E como vantagem adicional, podemos usá-lo directamente com um smartphone com USB-C, o que também se pode revelar bastante prático para efectuar backups de fotos e vídeos quando se está longe de uma rede WiFi e não se queira gastar uns gigabytes de internet móvel.


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A OpenAI está a adicionar memória personalizada ao ChatGPT, para que se lembre de cada utilizador.

Para quem usa o ChatGPT regularmente, grande parte das interacções podem tornar-se repetitivas, dando-lhe informação e instruções sobre como deseja as respostas. Em breve isso deixará de ser necessário, pois o ChatGPT (e outros GPTs) irão começar a ter memória persistente sobre cada utilizador.

Isto evitará o actual ritual de dizer ao ChatGPT as mesmas coisas, e tornará o assistente AI mais "inteligente", ficando mais ajustado às preferências de cada utilizador.
Como seria de esperar, os utilizadores têm total liberdade para activarem ou desactivarem esta funcionalidade de memória, assim como de acederem e gerirem o conhecimento que lá é mantido, sendo fácil fazer esquecer qualquer elemento que se deseje. E há também a possibilidade de se iniciarem "conversas temporárias" para os casos em que não se deseje que isso contribua para a memória persistente.

Por agora esta funcionalidade de memória está a ser testada com um grupo reduzido de utilizadores (gratuitos e pagos), pelo que é possível que se venha a tornar numa funcionalidade disponível até no plan gratuito do ChatGPT. A OpenAI também diz que esta capacidade ficará disponível no futuro para os GPTs personalizados criados pelos utilizadores e developers.

Com o visionOS 1.0.3 já não é necessário devolver os óculos Vision Pro ou ir a uma loja caso se esqueçam do código PIN.

Relembrando que actualmente estamos condenados a servir de beta testers permanentes para os supostos produtos "finais" que são vendidos, quem se esquecesse do seu código PIN ou passcode para desbloquear os óculos Vision Pro descobriria que a única forma de os desbloquear seria enviá-los para a Apple ou visitar uma Apple Store - ou comprar um cabo especial de $300 ao abrigo do Apple Developer Program, destinado a developers. Nenhuma dessas opções é particularmente amiga de um utilizador final, motivo que levou a Apple a tratar do assunto com uma actualização.

Com a chegada do visionOS 1.0.3, se os utilizadores se esquecerem do código, bastará continuarem a introduzir códigos errados, sendo dada a opção para fazer reset completo aos Vision Pro após múltiplas tentativas erradas.

Ter em conta que, tal como acontece nos iPhones, iPads e outros produtos da Apple, este reset completo continua a estar sujeito ao Activation Lock, pelo que só poderá ser utilizado pelo utilizador legítimo usando a sua conta Apple ID, impedindo que em caso de roubo o dispositivo possa ser utilizado. Ainda assim, é o tipo de detalhe que se esperaria não ter ficado esquecido num produto de 3500 dólares - que se torna num novo patamar elevado para fazer trabalho de beta tester.

Um bug no serviço ExpressVPN podia revelar que sites se visitavam aos servidores de DNS.

Os servidores DNS são os responsáveis por traduzir o nome de um domínio (como o abertoatedemadrugada.com) num endereço IP que o computador pode usar para encontrar o servidor pretendido. Faz parte da intraestrutura base da internet e da web, e normalmente é algo que é fornecido pelo serviço de acesso à internet, a não ser que o utilizador expressamente configure outro serviço, como os DNS da Google (o 8.8.8.8), Cloudflare, ou outros.

Este serviço permite que a empresa respectiva fique com um historial dos sites que estão a ser visitados pelos utilizadores, sendo por isso algo que os utilizadores de um serviço VPN assumem estar protegido. Mas não era isso que acontecia para os utilizadores do ExpressVPN em Windows desde Maio de 2022. Quem utilizasse a funcionalidade split tunneling, que permite aceder simultaneamente a certos endereços directamente e a outros através do serviço de VPN, estava sujeito a ter alguns dos pedidos DNS enviados para os servidores pré-configurados em vez dos servidores do serviço VPN - com isso revelando que sites estavam a visitar.

O serviço diz que o bug terá afectado menos de 1% dos utilizadores, que usassem o modo split-tunneling com a opção "Only allow selected apps to use the VPN".

Para os clientes ExpressVPN, a recomendação é actualizar o software para a versão 12.73.0 ou mais recente, que já tem este bug corrigido e deverá manter todos os acessos dos utilizadores 100% privados, enviando os pedidos DNS para os servidores da ExpressVPN que não guardam registos.