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Os fãs dos LEDs podem criar bases para copos originais com iluminação RGB e controladas remotamente usando um Arduino Nano.

Não faltam projectos que nos mostram como controlar iluminação LED RGB usando microcontroladores, e este é mais um desses projectos, mas que desta vez resulta numa base de copos RGB bastante original que certamente irá inspirar conversas da próxima vez que receberem amigos em casa.

O projecto em si é bastante simples, usando um Arduino Nano e LEDs vermelhos, azuis, verdes e brancos - e refiro-me a LEDs convencionais, à "moda antiga". O controlo remoto via app também se torna extremamente acessível, já que se usa o Arduino Cloud que trata das coisas complicadas de forma automática.


Quando muito pode criticar-se o projecto por ser simples demais, havendo inúmeras possibilidades para melhorias, quer através da implementação de padrões e efeitos luminosos, adicionar sensores que permitam activar / desactivar os efeitos automaticamente quando se coloca ou remove um copo, ou ainda adicionar um sistema com bateria com carregamento wireless. Mas, isso é algo que acaba sempre por acontecer quando nos aventuramos nestes projectos faça-você-mesmo, que por um lado servem para educar, mas por outro lado também nos fazem imaginar como os poderemos melhorar.

A Repsol comprou a empresa portuguesa miio, que se tornou bastante conhecida de todos os portugueses com automóveis eléctricos.

Para quem tem um automóvel eléctrico, torna-se quase inevitável o ritual de adaptação que passar por experimentar uma dezena de apps que mostram os postos de carregamento, e depois concluir que a melhor é a app da miio.

A app permite fazer o carregamento em mais de 100 mil postos em Portugal, Espanha e França, usando apenas um cartão - ou dispensando totalmente o cartão físico e sendo tudo feito através da app. Permite também fazer aquilo que é uma das "partes chatas" dos carregamentos - não saber quanto se irá pagar - através da simulação do custo.
Com a aquisição por parte da Repsol, mantém-se a promessa da empresa continuar a operar de forma independente e a inovar, tal como tem feito desde o início - mas agora a ritmo ainda mais acelerado, tirando partido do apoio e dimensão que uma empresa como a Repsol traz à equação.

Para os próximos anos irão surgir algumas mudanças a nível dos carregamentos, com a UE a exigir pagamentos simplificados que aproximem a experiência de carregar o carro com a de se abastecer (dispensando o uso de apps e indicado o valor a pagar no momento), mas é de esperar que a miio continue a apresentar novidades e assegurar que se mantém como app favorita para quem tem um carro eléctrico.

Um gestor de frotas da SAP diz que a empresa vai deixar de comprar Teslas por causa dos seus preços variarem substancialmente.

A política de preços bastante dinâmica da Tesla, pode ser bastante apreciada pelos consumidores - especialmente quando se verificam as reduções de preço - mas torna-se numa imensa dor de cabeça para as empresas que têm que manter frotas de veículos.

Parte dessa gestão passa por contabilizar o valor de aquisição dos carros e o valor que terão no final dos contratos, mas com os preços muito variáveis da Tesla, isso torna-se numa autêntica tarefa impossível. Um motivo que parece levar a SAP a remover a Tesla da lista de veículos da sua frota, apesar da empresa dizer que continua empenhada em apostar nos veículos eléctricos.

Isto é algo que também poderá ter contribuído para a Hertz ter decidido vender 20 mil Teslas da sua frota (embora tenha dito que era por falta de procura dos clientes).

Curiosamente, outra das queixas que a SAP tem da Tesla, é da empresa frequentemente entregar as encomendas antes do prazo combinado. Algo que poderia parecer positivo para um consumidor final, mas que, a nível de frotas, pode causar situações complicadas (imagine-se encomendar 200 automóveis para o dia X, e eles serem entregues uma semana antes, não se tendo lugar para eles porque o parque está totalmente ocupado com os veículos antigos que ainda não foram despachados).

A Orbital Lasers anunciou que irá ter um laser capaz de destruir o lixo espacial em órbita, usando lasers.

O lixo espacial é um tema que se vai tornando cada vez mais necessário abordar, à medida que se vão lançando centenas e milhares de satélites. Actualmente estima-se que existam mais de 100 milhões de partículas de lixo espacial com mais de 1 mm em órbita, que se podem tornar num risco para os satélites activos, sendo que só as partículas com muito maior dimensão vão sendo seguidas pelas agências espaciais.

A empresa nipónica Orbital Lasers que começar a tratar disso, com um satélite que poderá destruir essas partículas usando lasers. Não se trata de destruir as partículas ao estilo dos filmes de ficção científica, mas sim - de forma bastante mais "aborrecida" - usar um laser de alta potência para ionizar / vaporizar a superfície das partículas, fazendo com que desacelerem e acabam por cair em direcção à Terra, desintegrando-se na reentrada da atmosfera.

Além desta função "limpa lixo", o satélite também transportará um LIDAR de alta-resolução capaz de mapear em 3D áreas da superfície terrestre.

O satélite final deverá estar pronto para entrar em operação em 2029, mas antes disso será lançado um protótipo em 2027 para validar a tecnologia e demonstrar que o sistema funciona como pretendido.

O Canadá está a usar o Flipper Zero como alvo de combate ao aumento do roubo de carros, proibindo a sua importação e comercialização.

O pequeno Flipper Zero, dispositivo que permite manipular comunicações Bluetooth, NFC, RFID, etc., e que ficou conhecido por inundar smartphones com notificações falsas, continua a dar que falar. Depois de ter sido banido da Amazon e de ser desaconselhado tentar levá-lo numa viagem de avião, é o Canadá que anuncia a proibição da sua importação e comercialização.

A justificação para a medida é que o Flipper Zero tem contribuído para o aumento substancial do número de roubos de automóveis, o que até parece uma justificação plausível se não fosse algo completamente falso.

Apesar do governo canadiano estar a usar o Flipper Zero como motivo, a empresa Flipper Devices, que fabrica o Flipper Zero, já veio esclarecer que o Flipper Zero não pode ser usado para roubar automóveis que tenham sido produzidos nos últimos 24 anos. Isto porque, a partir dos anos 90, os fabricantes automóveis começaram a usar os chamados "rolling codes" nos comandos e chaves para abrir os carros, coisa que o Flipper Zero não consegue fazer.

De qualquer modo, e como será facilmente previsível, esta proibição oficial do Canadá pouco ou nenhum impacto terá a nível do uso do Flipper Zero para actividades indevidas, já que quem pretender utilizá-lo para esses fins continuará a arranjar formas de os obter. Quem fica realmente penalizado são os investigadores que poderiam utilizá-lo para descobrir vulnerabilidades e melhorar a segurança de produtos e serviços, e que passam a estar impedidos de os usar.

Criar uma câmara fotográfica digital ultra-compacta torna-se extremamente simples com um ESP32.

Já falamos de vários projectos de câmaras usando o ESP32 e o módulo de câmara. Neste caso a coisas torna-se ainda mais simples, já que o XIAO ESP32S3 Sense utilizado já inclui o módulo de câmara e outros benefícios, como o controlador de bateria integrado, facilitando imensamente o projecto.

Na verdade, o projecto desta câmara ultra-compacta resume-se a adicionar-lhe uma bateria, um botão e um LED - e colocar tudo numa caixa apropriada, que preferencialmente poderá ser impressa em 3D.
Tendo em conta que o XIAO ESP32S3 Sense custa cerca de $14, é um projecto extremamente económico e simples de realizar, até por quem não tiver grande experiência.

Essa simplicidade também se faz notar no modo de operação, já que o botão de disparo é também o botão que faz a alimentação do sistema. Por isso, ao se carregar no botão está a ligar-se o ESP32, que tira uma foto, e sendo desligado fisicamente da bateria assim que se larga o botão. Isso permite simplificar o projecto (não há necessidade de um sistema de controlo da alimentação), mas também traz algumas desvantagens que é preciso ter em conta.

A primeira desvantagem, é que quando se quiser recarregar a bateria, será preciso manter o botão pressionado (o autor sugere usar fita adesiva, num verdadeiro estilo MacGyver); a segunda, é que quando estão a tirar uma foto será necessário assegurar que o botão se mantém pressionado durante cerca de dois segundos, para que a captura seja feita e a foto gravada no cartão microSD - se levantarem o dedo demasiado cedo, imagino que possam arriscar-se ficar sem a foto ou, no pior dos caso, com um cartão de memória corrompido.


Soluções para minimizar estas desvantagens, existem algumas, mas ficam como exercício para inspirar a imaginação dos que se aventurarem na realização deste projecto.

A companhia aérea Finnair começou a pesar os passageiros à entrada do avião, mas não para aquilo que se possa imaginar.

Não se poderia criticar alguém que pensasse que a companhia aérea estivesse a fazer isto para cobrar uma taxa de peso extra para quem tentasse dissimular o peso da sua bagagem de mão transportando objectos pesados nos bolso do casaco. Mas não é esse o propósito.

A medida, por agora voluntária, visa apenas recolher informação actualizada com vista a actualizar as estimativas de peso antes de cada voo, sendo que o peso de cada passageiro nem sequer fica associado à pessoa ou ao bilhete (que nem sequer é pedido, apenas há registo de peso sem cruzamento de dados com qualquer informação pessoal).

Embora para a maioria dos passageiros o avião seja algo equiparado a uma "camioneta voadora", onde se entra, levanta voo, voa até ao destino, aterra, e se sai, a verdade é que a logística dos voos é bastante mais complicada. É de importância crítica fazer uma correcta distribuição do peso da carga e dos passageiros, para que o voo seja feito em segurança e com o máximo de eficiência - algo que é compensado em parte pela transferência de combustível entre os diferentes tanques do avião para manter o avião equilibrado - mas que também fica dependente da forma como a carga é carregada e posicionada, e os locais onde os próprios passageiros se sentam.

No entanto, os mais desconfiados não poderão de ter alguma razão se acharem que isto é apenas um primeiro passo para habituar os passageiros a serem pesados, e de no futuro isso acabar por resultar na tal sobretaxa de peso extra se passarem um determinado limite de peso.

A Google parece estar a trabalhar num "modo simples" para a interface do Android 15, pensada para os utilizadores menos confortáveis com a tecnologia, como por norma é o caso dos mais idosos, ou de quem tenha dificuldades de visão.

Com o Android 15 no forno, a Google poderá estar a preparar uma interface simplificada que terá novidades na parte gráfica com ícones e textos maiores, mais contraste e também na navegação, com botões na parte inferior da tela, dispensando os gestos.

Este tipo de soluções não é propriamente novidade, pois há marcas que têm vindo a apostar em equipamentos pensados para este público específico, como é o caso da SPC, com o ZEUS 4G Pro, smartphone que apresenta várias funcionalidades para responder às necessidades de utilização dos mais idosos.


No campo específico da interface, algumas marcas optam por incluir interfaces alternativas que procuram facilitar a vida a quem tenha dificuldades de visão. A Huawei é disso exemplo, com o "simple mode", que tem ao longo dos anos conhecido várias versões e configurações de interface.

Com isto a passar a estar disponível de origem no sistema, a vantagem é que se poderá ter uma maior uniformização a nível deste interface simplificado, facilitando a vida dos consumidores que mudem de smartphone, sem que tenham que se readaptar ao interface de cada marca.

A Brilliant Labs espera que os seus óculos Frame atraiam os consumidores com uma aposta no open-source e num preço substancialmente mais reduzido que o dos Vision Pro da Apple.

Antes de mais, importa dizer que não existe comparação possível entre os Vision Pro e estes Frame da Brilliant Labs. Não só estes óculos custam um décimo dos óculos da Apple ($349 vs $3500) como as suas capacidades e filosofia são completamente diferentes.

Embora estes óculos tenham uma câmara e possam apresentar informação projectada nas lentes, trata-se de uma pequena secção que ocupa apenas 20° do campo visual e com resolução de 640x400, que pouco mais representa de que uma pequena janela flutuante ao estilo do que acontecia com os Google Glass. No entanto, e se seria lógico haver preocupação com a longevidade deste produto vindo de uma startup, temos a parte curiosa de recorrer a software open-source, não ficando preso ao software da empresa: um assistente AI chamado Noa que usa os serviços da OpenAI para análise visual, o Whisper para tradução e reconhecimento de voz, e o Perplexity para as pesquisas, e que promete ir aprendendo com cada utilizador. O uso do Noa é gratuito mas terá limite de perguntas aceites por dia, fazendo prever que seja acompanhado por uma subscrição opcional para uso ilimitado.
Outra curiosidade é o carregador dos óculos, que se assemelha a um nariz e lhe dá um aspecto cómico.

Há muito que diversas marcas e empresas têm tentado a sorte no segmento dos smart glasses mais básicos, sem capacidades de tracking nem hardware avançado, mas ainda nenhuma parece ter acertado na fórmula correcta de preço / funcionalidades / estética. Veremos se a Brilliant Labs conseguirá ter sucesso onde as outras falharam.

O Hyundai IONIQ 6 terminou o ano com a pontuação máxima de 107 pontos (em 110 pontos possíveis) e cinco estrelas no ADAC EcoTest 2023, posicionando-se no primeiro lugar deste ranking como o veículo eléctrico mais ecológico.

O Hyundai IONIQ 6 conseguiu terminar os testes do ADAC EcoTest 2023 com uma média de 15,5 kWh por 100 quilómetros percorridos, um valor inédito (incluindo perdas de carga) que passa a ser o recorde de todas as medições.

Com o resultado alcançado no ADAC EcoTest 2023 os especialistas alemães estimam que o IONIQ 6, com bateria eléctrica de 77,4 kWh e 168 kW de potência, possa percorrer mais de 550 quilómetros em situação real de condução.

Hyundai posiciona cinco modelos no TOP 20

A avaliação anual do ADAC EcoTest 2023 sublinha o impacto climático positivo dos veículos 100% eléctricos Hyundai e, para além da primeira posição do IONIQ 6 (versão de 168 kW), premiou ainda com cinco estrelas o IONIQ 6 (versão de 239 kW), o IONIQ 5 (versões 168 kW e 239 kW) e KAUAI EV (versão de 160 kW), o que posiciona a Hyundai com 5 modelos no TOP 20.

O ADAC, sediado em Munique (Alemanha), é o maior clube automóvel da Europa, sendo reconhecido pelos seus testes de colisão para avaliar a segurança dos veículos e de acessórios, bem como testes ambientais (realizados em situações de utilização real e por isso não consideradas de emissões zero), de eficiência e performance de vários modelos.

O EcoTest do ADAC testou 94 veículos electrificados durante o ano de 2023. Estes veículos são colocados à prova em situações de condução real, medindo os níveis reais de emissões de dióxido de carbono e ainda de vários gases nocivos a atmosfera como o monóxido de carbono, hidrocarbonetos, óxidos de azoto e outras partículas nocivas ao ambiente. Para este efeito o organismo alemão utiliza equipamento topo de gama que permite ir comparando resultados de todos os veículos.

Para realizar o EcoTest o ADAC considerou também o ciclo de produção dos veículos 100% eléctricos, desde a fonte à roda por forma a aferir um valor mais rigoroso em termos de emissões.

Os resultados do Hyundai IONIQ 6, IONIQ 5 e KAUAI EV espelham a eficiência, condução económica e baixas emissões de CO2, em toda a cadeia de produção e circulação dos modelos 100% eléctricos da marca.

[Pela Estrada Fora]

Consciente do entusiasmo gerado pela apresentação do novo ë-C3, a Citroën acelera agora com a abertura das encomendas do seu novo modelo no nosso país.
Modelo que promete agitar o mercado dos veículos eléctricos, o novo ë-C3 traz consigo todas as características esperadas de um hatchback compacto, pequeno e versátil, apontado ao coração do mercado automóvel nacional.

Automóvel acessível, com um estilo moderno e atraente, sem fazer cedências no que dele é esperado, o ë-C3 garante uma enorme polivalência de utilização, graças à sua autonomia de mais de 300 km (ciclo combinado WLTP) e ao seu espaço a bordo. Cada viagem é sinónimo de bem-estar, graças, entre outros elementos, à suspensão Citroën Advanced Comfort (de série em ambas as versões), dos bancos Citroën Advanced Comfort (de série na versão Max) com posição de condução elevada, do inovador painel de bordo C-Zen Lounge e dos equipamentos modernos que simplificam o quotidiano do condutor e dos passageiros.
Uma experiência simplificada para o cliente: a gama do novo ë-C3 compõe-se de apenas duas versões, You e Max. Esta simplificação facilitará a sua comercialização online, através de um percurso intuitivo para o cliente, a qualquer hora e em qualquer lugar. Esta racionalização da gama garante também preços de venda mais reduzidos, em resultado da optimização da sua produção, da gestão dos stocks e de todos os fluxos logísticos.

Com o novo ë-C3, os clientes beneficiam de toda a versatilidade de um modelo compacto – com apenas 4,01 metros de comprimento – elevada agilidade, proporcionada por um motor de 83 kW / 113 cv, associado a uma bateria de 44 kWh e um carregador de bordo monofásico de 7,4 kW, conjunto que proporciona todo o prazer inerente à condução eléctrica.

A sua bateria está perfeitamente adaptada à utilização do ë-C3 no quotidiano ou mesmo em viagens mais longas, graças à sua compatibilidade com cargas rápidas em carregador DC de 100 kW (estação de carregamento pública). Nesse caso, a passagem de 20% a 80% da sua capacidade faz-se em apenas 26 minutos, período que é de apenas 4 horas e 10 minutos se usada uma wallbox de 7 kW de potência.
Produzido na Europa, o novo ë-C3 está disponível a partir de 23.300€ na sua versão de entrada You (despesas de transporte e legalização não incluídas), podendo, também, ser adquirido através do programa de financiamento Simple Drive da Citroën, sendo proposto com uma renda de 139€ / mês (TAEG: 9%; entrada de 7.700€; prazo de 36 meses / 30.000 km; prestação final de 15.142,86€).

Quanto à versão topo de gama Max é comercializada a partir dos 27.800€ (despesas de transporte e legalização não incluídas), ou então por uma mensalidade de 189€ euros (TAEG: 8,8%; entrada de 8.250€; prazo de 36 meses / 30.000 km; prestação final de 18.040,86€).

[Pela Estrada Fora]

O LastPass alertou a Apple para uma app falsa "LassPass" que estava na App Store a tentar enganar os utilizadores.

Os utilizadores mais distraídos poderiam ficar confundidos ao se depararem com uma app LassPass na App Store, com visual e funcionalidade que em tudo aparentavam ser idênticas à da app do popular LastPass.

Sendo um serviço de gestão de passwords, levanta-se desde logo a suspeita que se trata de uma app de phishing, que tem por intuito enganar pessoas de modo a que introduzem as suas credenciais de acesso na app falsa, oferecendo as suas passwords aos atacantes.
A Apple já removeu a app da App Store depois de ter sido alertada, mas o ponto importante é que isto acontece num momento crítico, em que a Apple continuamente tem combatido a abertura de app stores alternativas com a acusação de que estas não oferecem a "segurança" da sua App Store oficial. Uma suposta segurança que, como fica demonstrado neste caso, parece não conseguir impedir que uma app de phishing para um serviço popular seja publicada e disponibilizada aos clientes, com o "selo de qualidade e garantia" da App Store.

Also, Phil Schiller:

“Is no one reviewing these apps?”

“Is no one minding the store?”

“This is insane!!!!!!!” https://t.co/mBqSEzuZZY pic.twitter.com/oIARQwIcx7

— Kosta Eleftheriou (@keleftheriou) February 3, 2024

Refira-se que este não é um caso isolado. Há anos que muitos developers independentes, que consigam alguma visibilidade com apps de sucesso, se queixam de que rapidamente surgem clones que tiram partido da fama conquistada; e que frequentemente acabam até por ficar melhor posicionados nas tabelas da App Store devido às tácticas promocionais optimizadas usadas por estas fábricas de clones que se dedicam a copiar apps (com milhares de avaliações positivas compradas, etc.) Isto é um problema bem conhecido (como o tweet acima demonstra, o próprio Phil Schiller já se queixava disto na App Store em 2012!) e para o qual a Apple opta por fechar os olhos - parecendo só os abrir quando as suas comissões ficam em risco.

Uma vez mais, a confiança nos serviços digitais volta a ter validade zero - com os clientes Funimation a perderem todos os seus filmes com a transferência para o Crunchyroll.

A Sony quer centralizar os conteúdos anime no Crunchyroll (que comprou em 2021) e está a avisar os clientes do serviço Funimation de que serão transferidos automaticamente em Abril, a par do encerramento do serviço.

Ora, isto não só está a resultar em inúmeras queixas, devido ao aumento substancial da mensalidade - que pode passar para o dobro no caso de clientes Funimation de longa data que se mantinham com mensalidades reduzidas - como também chega com a infelizmente-já-habitual-notícia de que todos os filmes que esses utilizadores tivessem acumulado ao longo dos anos, irão desaparecer. Isto porque uma das vantagens do serviço Funimation era permitir coleccionarem cópias digitais dos DVDs e Blu-rays comprados, com a promessa de que estariam disponíveis "para sempre", mas isso não se aplica no Crunchyroll.

Não é a primeira vez, nem será a última, que a promessa de "benefícios" para os consumidores nos serviços digitais acaba inevitavelmente por dar lugar a uma total indiferença (para não dizer desprezo). Os grandes estúdios e plataformas muito criticam o recurso à pirataria, e desperdiçam milhões e milhões de euros nesse combate, mas depois, em simultâneo, fazem coisas como esta: apagando as colecções de filmes legalmente adquiridos, que tinham a promessa de estarem disponíves "para sempre".

Está visto que, pelo menos para a Sony, o "para sempre" só dura até 2 de Abril de 2024.

Windows 11 vai deixar de funcionar em PCs antigos na segunda metade de 2024; Ring volta a aumentar mensalidade; ecrãs do Vision Pro têm densidade de 3386 PPI; iOS 17.3.1 corrige bug de texto duplicado ao escrever; Tesla com UWB para chave nos iPhones; e relato de um ataque DDoS usando escovas de dentes smart que, afinal, era apenas um caso hipotético.

Antes de passarmos às notícias, não deixes de participar no nosso habitual passatempo semanal, que desta vez te pode valer um rato Mars Gaming MMRW.

Uber dá lucro pela primeira vez

Pela primeira vez na sua história, a Uber terminou o ano com lucro, terminando um registo histórico de perda de milhares de milhões de dólares a cada ano. Em 2023 a Uber registou um lucro de 1.1 mil milhões de dólares, marcando o adeus à era dos prejuízos (em 2022 tinha registo um prejuízo de 1.8 mil milhões de dólares).

Sob a supervisão do novo CEO Dara Khosrowshahi, a Uber tem tentado limpar a sua imagem de empresa rebelde que mostrava indiferença face à legislação de cada país, adoptando uma postura mais pacífica e amigável, de cooperação com as diferentes entidades e reguladores. Os próximos anos dirão se realmente entrou numa nova fase, ou se o ano de 2023 terá sido uma excepção à regra.

Google guarda conversas com Gemini por 3 anos

A Google apresentou recentemente o Gemini como sendo o seu serviço centralizado de AI (sobrepondo-se ao Bard e Duet AI), mas parece ter-se esquecido que nos tempos que correm conviria não abusar dos registos que são mantidos. De origem, tudo o que se escrever no Gemini será mantido pela Google durante três anos - um prazo que parece manifestamente excessivo.

Embora seja possível desligar este registo histórico que vem activado de origem, todas as interacções continuam a ser mantidas por até 72 horas, por motivos de "segurança" e para "melhoria" do serviço.

Notepad com Copilot AI

Parece que nenhum recanto dos produtos Microsoft vai escapar ao contágio AI, e até o básico Notepad irá passar a ter funcionalidades AI.

Por agora a MS começou a testar uma funcionalidade de explicação com o Copilot no Notepad 11.2401.25.0 (para Windows Insiders), que promete ajudar a compreender registos de logs, blocos de programação, ou texto genérico. Enquanto for coisas deste tipo (que na verdade mais sentido fazia estarem integradas a nível do sistema e acessíveis a partir de qualquer programa), não me parece que seja demasiado intrusivo. Mas se a MS começar a esquecer-se que o Notepad deveria manter-se um programa básico, corremos o risco de perder a sua simplicidade.

Curtas do dia

• Disney compra 9% da Epic Games
• Microsoft adopta comando "sudo" no Windows 11
• FCC proíbe chamadas automáticas com vozes AI nos EUA
• Morreu John Walker - co-fundador da Autodesk - aos 75 anos

Resumo da madrugada

• Produtos da Semana
• Ring volta a aumentar mensalidade
• Tesla com UWB para chave nos iPhones
• Ecrãs do Vision Pro têm densidade de 3386 PPI
• Escovas de dentes smart usadas em ataque DDoS
• Windows 11 vai deixar de funcionar em PCs antigos
• iOS 17.3.1 corrige bug de texto duplicado ao escrever
• Módulo de tomadas Tessan com 2 USB + 2 tomadas a €14
• Descontos de S. Valentim: Windows 10/11 desde €11 na CdkeySales
• Apple lança apps Apple Music, Apple TV e Apple Devices para Windows

Curiosidade do dia: O FTP (File Transfer Protocol) for criado em 1971 por Abhay Bhushan, enquanto era estudante no MIT, como forma de facilitar a transferência de ficheiros entre computadores na rede ARPANET, que mais tarde viria a evoluir para a "internet".

Temos nova promoção na cdkeysales.com com diversas versões do Windows e Office a preço reduzido, perfeita para quem prepara a actualização para o Windows 11 ou um Windows a baixo preço.

Desde o lançamento do Windows 11 pela Microsoft, são muitos os utilizadores que querem fazer a transição para este novo Windows. É uma actualização gratuita para quem tiver um Windows 10 activado, mas também é possível fazer uma instalação de raiz usando uma das novas licenças do Windows 11.

Código de desconto 35%: AB35

Windows

Lifetime MS Windows 10 Pro OEM KEY GLOBAL €14,01 (35% off code AB35)
Lifetime MS Windows 11 Pro OEM KEY GLOBAL €18,67 (35% off code AB35)
Lifetime MS Windows 10 Home OEM KEY GLOBAL €11,58 (35% off code AB35)
Lifetime MS Windows 11 Home OEM KEY GLOBAL €17,95 (35% off code AB35)

Office

Lifetime MS Office 2019 Professional Plus Key GLOBAL €38,53 (35% off code AB35)
Lifetime MS Office 2016 Professional Plus Key GLOBAL €23,17 (35% off code AB35)
Microsoft Office 365 One Year Account for One Device €17,09 (35% off code AB35)

Combos Windows+Office

Lifetime Windows 10 Pro + Office 2016 Pro Plus Keys Pack €34,68 (35% off code AB35)
Lifetime Windows 10 Pro + Office 2019 Pro Plus Keys Pack €48,35 (35% off code AB35)

Outros produtos

Microsoft Visual Studio 2022 Enterprise Key Global €78,32 (35% off code AB35)
Microsoft SQL Server 2019 Standard 2 Core Key Global €71,82 (35% off code AB35)

O processo de compra é bastante simples, bastando ir adicionando os produtos pretendidos ao carrinho de compras, e inserir o código de desconto no campo respectivo antes de prosseguir para o checkout.
Como activar o código de desconto AB35
Depois de adicionado ao carrinho (botão Comprar Agora), antes de confirmar a encomenda, deverá inserir o código AB35 na caixa "Código de promoção" e clicar em "Aplicar".

É possível fazer o pagamento via PayPal - o que é sempre recomendado como medida de protecção adicional em todas as compras online - e temos à disposição o serviço de suporte via live chat no site ou através do email [email protected].


Como activar a licença do Windows 10 / 11
Para activar a licença do Windows 10 ou Windows 11, basta aceder às configurações do Windows e, na secção "Ativação" clicar no botão "Alterar chave do produto". Surgirá uma janela onde se pode inserir o código de activação do Windows que acabou de adquirir.
Ao concluir, será apresentada uma mensagem informando que a licença está activa e validada.
É possível fazer o pagamento via PayPal - o que é sempre recomendado como medida de protecção adicional.

Não se esqueçam que no caso dos Windows e Office, o download continuará a ser feito do site da Microsoft, com a compra a disponibilizar apenas as chaves para activar os produtos:

• Windows 11 - [ Download Link ]
• Windows 10 - [ Download Link ]
• Microsoft Office 2016 Professional Plus - [ Download Link ]
• Microsoft Office 2019 Professional Plus - [ Download Link ]
• Microsoft Office 2021 Professional Plus - [ Download Link ]

[Artigo patrocinado por Mediamz]

A Tesla está a activar o suporte UWB para chave digital mais segura nos iPhones e nalguns modelos Tesla.

A Tesla está a actualizar a sua app para fazer com que a Phone Key possa usar tecnologia UWB (Ultrawide Band). O UWB permite comunicações próximas com muito maior precisão e segurança (é o que permite localizar com precisão trackers UWB em vez de indicar apenas uma direcção geral como nos trackers Bluetooth), e também evita os ataques "relay" com repetidores e amplificadores, frequentemente usados para roubar automóveis equipados com sistema de acesso com chaves wireless.

A mudança para o UWB também promete maior fiabilidade a nível de detectar a aproximação do utilizador e abrir e trancar o seu Tesla quando se aproxima e afasta.

Para utilizar o sistema UWB, será necessário ter um iPhone 11 ou mais recente, e um dos modelos Tesla que suporte este sistema, que por agora inclui os Model S e Model X renovados, o Cybertruck, e o mais recente Model 3 "Highland". Também será necessário assegurar que os utilizadores dão a permissão "Nearby Interactions" nos settings do iPhone para a app da Tesla.

A Apple lançou o iOS 17.3.1 que corrige um dos bugs mais irritantes de sempre nos iPhones, que causava texto duplicado ao escrever.

Ninguém aprecia qualquer tipo de bugs, mas os utilizadores com iPhones têm enfrentado um que tem sido dos mais angustiantes desde o lançamento do primeiro iPhone. Este bug fazia com que, enquanto se estivesse a escrever, se ficasse sujeito à aleatória possibilidade do texto escrito ser duplicado a qualquer momento. Uma experiência extremamente frustrante, fazendo com que o processo de escrita se tornasse numa verdadeira tortura.

Isso é algo que a Apple promete corrigir com a actualização iOS 17.3.1 - uma actualização que se dedica exclusivamente a resolver esta situação do texto duplicado.
Depois de tantos meses a ignorar as queixas dos utilizadores, a chegada de uma actualização feita unicamente para corrigir isto quase me faz pensar que o bug tenha começado a afectar algum alto-executivo da Apple, que tenha batido o pé e dito: "Isto é para ser corrigido já hoje, sem demoras!"

Resta esperar que, em primeiro lugar, a actualização de facto corrija o bug em causa; e, em segundo lugar, que não traga qualquer novo bug que seja ainda mais irritante para os utilizadores.

Pode também criticar-se que até para uma actualização destas, em vez de ser uma actualização que se pudesse descarregar da App Store e aplicada ao teclado como as actualizações normais das apps, se trate das inconvenientes actualizações de sistema que obriga a ter o smartphone inutilizado durante longos minutos.

Quem desejar maximizar a produção de energia com painéis solares pode considerar a utilização de um sistema de tracking solar.

Os painéis solares têm-se tornado numa opção cada vez mais atractiva para quem procura reduzir a sua conta da electricidade, e que se torna ainda mais recomendável para quem usa automóveis eléctricos. No entanto, a eficiência dos painéis solares depende do grau de incidência da luz solar, motivo pelo qual não é possível tirar o máximo partido deles quando ficam instalados numa estrutura fixa.

A solução para isso é recorrer a um sistema de tracking solar motorizado que consegue ajustar a sua orientação e mantê-los na posição ideal ao longo do dia.
A diferença a nível de produção é substancial, conseguindo-se mais algumas horas de produção por dia do que relativamente a uma instalação fixa, e com mais horas a renderem mais energia.

Quem estiver a usar Windows 11 num PC antigo deverá ter cuidado com a actualização para a versão Windows 11 Version 24H2 que chegará nos próximos meses.

Embora o Windows 11 anuncie só ser compatível com CPUs recentes, há diversas formas de ultrapassar essa verificação e instalá-los em computadores com CPUs mais antigos. Mas, com a actualização para o Windows 11 Version 24H2, as coisas irão mudar.

Esta actualização traz alterações que deverão ter impacto crítico, impedindo que o sistema arranque em CPUs anteriores a 2010.

R.I.P. to those users that have unofficially installed Windows 11 (bypassing system requirement check) on their pre-2010 system such as an Intel Core 2 Duo PC.

Windows 11 Version 24H2 will no longer boot on those older PCs due to the codebase changes introduced in ge_release. 🪦 https://t.co/tHPBjdokzm

— Bob Pony (@TheBobPony) February 9, 2024

A alteração não será propriamente uma nova restrição implementada pela Microsoft, mas sim a remoção de código que ainda permitia o funcionamento nos CPUs antigos, passando a só usar código que fica dependente do suporte dos CPUs mais recentes.

Por isso, quando chegar a altura de fazer a actualização para o Windows 11 24H2, será recomendável não a fazerem em PCs antigos em que tenham forçado a instalação do Windows 11 sem suporte oficial.

A Amazon volta a aumentar a mensalidade da subscrição básica das câmaras Ring, em Março de 2024.

O maior problema dos serviços de subscrição que "prendem" os utilizadores volta a fazer-se sentir. Depois de há um ano ter removido funcionalidades do serviço gratuito, chega agora nova má notícia para os clientes pagantes.

O serviço básico vai passar de $3.99 para $4.99 por mês, ou $39.99 para $49.99 por ano, a partir de 11 de Março de 2024. É um valor de "apenas" $1 por mês, que a Amazon espera não ser suficiente para afugentar os actuais clientes, mas que representa um substancial aumento de 25%. Este plano básico dá acesso às gravações de vídeo na cloud, sendo que sem esse plano os utilizadores apenas podem ver o que se passa "no momento", quando há movimento ou quando alguém toca à campainha.

Com este aumento, quem estiver a pagar por duas câmaras passa a poder optar pela modalidade mais cara ($99.99 por ano) que permite número ilimitado de câmaras - que não sofreu aumento de preço. Mas, já se sabe que depois de terem mudado para esse plano, continuam a ficar sujeitos a novos aumentos sempre e quando a Amazon / Ring quiser.

Ainda por cima, a Ring não facilita a interligação das suas câmaras com serviços externos, pelo que os utilizadores ficam bastante limitados quanto a formas alternativas de as usar sem pagarem subscrição. Algo a ter em conta no momento de escolher uma "video-campainha". Aquilo que em tempos era um valor "razoável" para pagar pela comodidade de instalar e usar, começa a deixar de o ser.