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O novo menu Iniciar do Windows 11

17-11-2025 | 21:00 | Aberto até de Madrugada

A Microsoft já está a distribuir a mais recente versão do menu Iniciar do Windows 11, que tem algumas novidades que serão apreciadas pelos utilizadores.

O menu Iniciar do Windows está a receber a sua primeira grande reformulação desde 2021 e será disponibilizado a todos com a actualização de Patch Tuesday de 11 de Novembro. O novo menu Iniciar é agora deslizável, permitindo percorrer todas as aplicações num único local.

Nova interface com vista por categorias

A secção “Todas” passa a estar directamente no ecrã principal, sem necessidade de abrir uma página separada. Actualmente, ao abrir o menu Iniciar, é necessário clicar em Todas as aplicações para ver a lista completa. Com a nova interface, essa lista já surge na página inicial.

Duas vistas diferentes para a lista de aplicações

Por predefinição, a Microsoft activa a vista por categorias, que agrupa as aplicações por tipo e coloca as mais utilizadas no topo de cada grupo.

As categorias são criadas localmente e geridas através de um ficheiro JSON no sistema. Uma categoria é criada automaticamente quando contém pelo menos três aplicações; caso contrário, as apps são colocadas no grupo "Outras".
A segunda opção é a vista em grelha, que mantém a clássica ordenação alfabética de A a Z, mas com um layout mais largo, permitindo visualizar mais aplicações ao mesmo tempo.
O Windows memoriza a vista usada da última vez, mas após a actualização, o sistema irá abrir de origem com a vista por categorias, a menos que o utilizador a altere.

Um menu adaptável ao tamanho do ecrã

O novo menu Iniciar adapta-se automaticamente ao tamanho do ecrã. Em ecrãs maiores, mostra oito colunas de aplicações fixadas, seis recomendações e quatro colunas na secção "Todas". Em ecrãs mais pequenos, apresenta seis colunas fixadas, quatro recomendações e três colunas na secção "Todas".
Se tiver poucas aplicações fixadas, a área Fixadas reduz-se automaticamente a uma única linha, libertando mais espaço para as restantes secções.

Opção para remover a secção "Recomendado"

Quem não quiser ver recomendações, pode desactivá-las em:
Definições > Personalização > Iniciar, e desligar as opções de aplicações adicionadas recentemente, ficheiros recomendados, sites do histórico e sugestões.

Quando todas as opções estiverem desactivadas, a secção Recomendado desaparece, dando mais espaço à lista de aplicações instaladas.

Um bom avanço, mas com espaço para melhorias

A nova interface do menu Iniciar é uma melhoria muito necessária, mas ocupa cerca de 60 a 70% do ecrã em PCs com resoluções mais baixas.
Quem desejar, poderá ajustar a escala em: Definições > Sistema > Ecrã.

Outra limitação é que o utilizador ainda não poder criar as suas próprias categorias. Muitas aplicações acabam agrupadas em "Outras", já que o sistema exige pelo menos três apps semelhantes para gerar um grupo.

Ainda assim, é provável que a Microsoft venha a alargar as opções de personalização no futuro.


O novo menu Iniciar está a ser distribuído com a actualização de Novembro de 2025 (Patch Tuesday) e chegará de forma faseada a todos os utilizadores ao longo dos próximos meses.

Apple explora capas de iPhone com zonas tácteis

17-11-2025 | 17:30 | Aberto até de Madrugada

A Apple poderá estar a considerar capas de iPhone com zonas tácteis integradas para funções adicionais.

A informação surge de uma nova fuga de informação vinda da China, apontando para capas com sensores integrados destinadas aos modelos Pro de futuras gerações, capazes de funcionar como uma extensão táctil do próprio dispositivo. O rumor, partilhado pelo conhecido leaker Instant Digital, não traz muitos pormenores, mas encaixa perfeitamente em investigação já realizada pela Apple. Em 2024, a empresa submeteu um pedido de patente para uma "capa com entrada para um dispositivo electrónico", descrevendo um acessório que funciona não apenas como protecção, mas também como superfície de controlo.

Segundo o documento, estas capas poderiam incluir áreas sensíveis ao toque, baseadas em sensores capacitivos ou de pressão, capazes de substituir a função de botões físicos. Assim que a capa fosse colocada num iPhone, o sistema reconheceria o acessório e redireccionaria acções como toques, pressões ou gestos deslizantes na capa para funções do sistema. A patente vai ainda mais longe, detalhando métodos de comunicação entre a capa e o iPhone, nomeadamente através de NFC para identificação e transferência de sinais. Em algumas variantes, até se prevê a integração de sensores biométricos, como um Touch ID incorporado na capa para autenticar o utilizador.
A existência desta patente mostra que a Apple já ponderou transformar a capa num elemento activo da interface do iPhone. A ideia torna-se ainda mais plausível tendo em conta rumores recentes sobre o chamado "iPhone de 20º aniversário", que poderá apresentar um ecrã curvo em todos os quatro lados, praticamente sem molduras e com pouco ou nenhum espaço para botões mecânicos.

Várias fugas sugerem que a Apple poderá substituir os botões tradicionais por superfícies touch capacitivas, permitindo um design completamente contínuo. Uma capa com sensores tácteis ou botões físicos seria, nesse cenário, um complemento natural, oferecendo zonas maiores e ergonómicas para controlar volume, câmara e outras funções, evitando toques acidentais numa estrutura totalmente sensível ao toque.

Pessoalmente, e depois de já ter ficado demonstrado que acrescentar botões touch complexos não funciona (com a Apple a ter simplificado o uso do botão Camera Control), penso que a maior vantagem de uma capa "touch" seria a eventual possibilidade de se poder fazer scroll ou um gesto de "back" com gestos e toques na traseira do iPhone - dois dos gestos mais comuns e frequentes no dia a dia, e que nem sempre se tornam práticos de fazer com uma só mão em smartphones com ecrãs cada vez maiores.

Coluna BT Tronsmart Bang a €71

17-11-2025 | 16:30 | Aberto até de Madrugada

Há quem procure colunas Bluetooth dando preferência ao factor mobilidade; há quem o faça para obter os graves e volume que ficam a faltar quando se ouve música a partir do smartphone. Esta Tronsmart Bang de 60 W é uma coluna que resolve ambos os problemas.

A Tronsmart Bang de 60 W é uma versão renovada e melhorada da anterior Mega Pro, adoptando um novo aspecto que adiciona detalhes práticos, como uma pega de transporte e iluminação RGB, mantendo a qualidade de construção acima da média. Acima de tudo, é capaz de impressionar com a sua qualidade sonora mesmo a elevados níveis sonoros, que lhe permite enfrentar todo o tipo de situações: quer seja para situações de uso individual para melhor apreciar música, uma festa com amigos, ou para fortalecer uma apresentação feita a partir de um portátil ou tablet.
A coluna Bluetooth Tronsmart Bang está disponível por 71 euros na Amazon Espanha.

Conta com protecção IPX6 contra poeiras e salpicos, permitindo-lhe enfrentar uma maior variedade de ambientes, autonomia para até 15 horas de diversão, pode funcionar como power bank para recarregar outros dispositivos, e também permite emparelhar até 100 colunas adicionais para festas sem limites.

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Gmail ganha pontos em mensagens por ler - Tasks ganha datas limite

17-11-2025 | 15:30 | Aberto até de Madrugada

A Google está a fazer algumas pequenas alterações no Gmail e Google Tasks, com pontos no primeiro e datas limites no segundo.

O Google fez algumas melhorias subtis mas úteis em duas das suas apps. A primeira chega ao Gmail para Android, que passa a exibir pequenos pontos para indicar mensagens não lidas. Até agora, o destaque visual limitava-se ao texto a negrito no nome do remetente, assunto e hora. Com a remodelação, cada email passa a ter um pequeno ponto - adaptado às cores dinâmicas do sistema - colocado ao lado da data, tornando o indicador mais visível e fácil de identificar numa lista cheia.

A novidade está a ser activada de forma faseada, o que significa que poderá demorar até chegar a todos os utilizadores. Esta alteração segue outras mudanças recentes da Material You, que tornaram cada mensagem visualmente mais destacada dentro da caixa de entrada.
Adicionalmente, o Google Tasks começa finalmente a permitir a definição de datas limite (deadlines), uma função há muito pedida pelos utilizadores. Ao editar uma tarefa, surge agora a opção "Adicionar data limite" acima do tradicional "Adicionar data/hora". No entanto, a funcionalidade ainda parece incompleta: os prazos não aparecem no Google Calendar nem na app principal do Tasks no Android, apenas na versão web em tasks.google.com - e, por agora, não permitem definir uma hora específica.


As datas limite já estão a aparecer para alguns utilizadores no Android, na web e ao criar tarefas através do Google Calendar, sugerindo que a novidade deverá chegar a todos ao longo das próximas semanas.

Red Dead Redemption chega ao Android e iOS a 2 de Dezembro

17-11-2025 | 14:00 | Aberto até de Madrugada

A Rockstar revelou que o Red Dead Redemption chegará ao Android e iOS no próximo mês, a par de versões melhoradas para as consolas de última geração.

A Rockstar Games anunciou que Red Dead Redemption e a expansão Undead Nightmare vão finalmente chegar ao iOS e Android no dia 2 de Dezembro. O lançamento faz parte de uma expansão mais ampla do clássico western para novas plataformas, incluindo PS5, Xbox Series X|S, e Nintendo Switch 2. Os clientes Netflix também podem marcar a data, pois o jogo estará incluído na colecção de jogos que a plataforma de streaming disponibiliza aos clientes.

Lançado originalmente em 2010 para a PlayStation 3 e Xbox 360, Red Dead Redemption acompanha John Marston, um ex-fora-da-lei obrigado a caçar os últimos membros do seu antigo gangue. O jogo ganhou múltiplos prémios "Jogo do Ano" e continua a ser considerado um dos melhores mundos abertos alguma vez criados. A sua sequela, Red Dead Redemption 2, chegou em 2018 e funciona como prequela. Segundo a Rockstar, as versões móveis incluem toda a experiência single-player de ambos os jogos, adaptada com controlos optimizados para touchscreens. Também vão integrar o conteúdo adicional da edição Game of the Year Edition.

A Rockstar descreve esta adaptação como uma oportunidade de reviver os eventos imediatamente após Red Dead Redemption 2, seguindo a jornada de Marston para enterrar o seu passado violento. Já Undead Nightmare oferece uma reviravolta sobrenatural, colocando o jogador perante uma fronteira infestada por zombies onde cada passo pode ser o último.

Veremos se isto serve para apaziguar os fãs, depois do anúncio de mais um adiamento do GTA VI, desta vez para Novembro de 2026.

Tim Cook pode abandonar a Apple em 2026

17-11-2025 | 12:00 | Aberto até de Madrugada

A era de Tim Cook à frente da Apple poderá terminar já no próximo ano (2026).

Um novo relatório afirma que a Apple está a preparar a saída de Tim Cook do cargo de CEO "já no próximo ano", com o conselho de administração e os executivos de topo a acelerarem os planos de sucessão. Embora não seja esperado um substituto antes da próxima apresentação de resultados em Janeiro, um anúncio no início do ano permitiria uma transição suave antes da WWDC em Junho e do evento do iPhone em Setembro.

Nenhuma decisão final foi tomada e o calendário pode ainda mudar. Cook, que lidera a Apple desde 2011 e que completou 65 anos - uma idade comum de reforma nos EUA - ainda não deu publicamente qualquer intenção de sair. Mesmo assim, há sinais de preparação interna, com John Ternus, vice-presidente sénior de Engenharia de Hardware e veterano da empresa, apontado como o favorito para assumir o cargo. Ternus entrou na Apple em 2001 e, com 50 anos, é um dos executivos mais jovens na liderança da empresa, o que o colocaria numa posição para um mandato prolongado. Ainda assim, nem todos acreditam que a mudança seja iminente, podendo manter-se Cook à frente da Apple por mais alguns anos até a empresa achar que é o momento ideal.

A especulação surge numa altura em que a Apple continua a apresentar resultados positivos. A empresa registou receitas recorde no trimestre de Setembro e espera que o trimestre de Dezembro seja o melhor da sua história. As acções da Apple continuam perto de máximos históricos, com a empresa a fazer parte do grupo ultra-restrito de empresas com avaliação superior a 4 biliões ("triliões") de dólares.

Jeff Bezos será co-CEO do Project Prometheus

17-11-2025 | 11:00 | Aberto até de Madrugada

Jeff Bezos reforça a sua aposta na AI assumindo a posição de co-CEO da startup de AI Project Prometheus.

Jeff Bezos vai assumir um novo cargo executivo. O fundador da Amazon prepara-se para se tornar co-CEO da Project Prometheus, uma startup de inteligência artificial que ele próprio está a financiar. A empresa mantém grande parte dos seus planos em segredo, mas sabe-se que pretende criar e aplicar AI avançada para transformar processos de fabrico em áreas como a computação, indústria automóvel e aeroespacial.

O Project Prometheus já é uma das startups em fase inicial mais bem financiadas do mundo, acumulando 6.2 mil milhões de dólares em investimento, parte dele proveniente do próprio Bezos. Além de contribuir financeiramente, Bezos passará também a ajudar a gerir o projecto ao lado do cofundador Vik Bajaj, físico e químico que trabalhou no Google X - o laboratório de projectos experimentais da Google - antes de liderar a Verily, empresa de tecnologia de saúde do grupo Alphabet.

A equipa do Project Prometheus conta actualmente com cerca de 100 funcionários, incluindo pessoas vindas da OpenAI, DeepMind e Meta. A entrada de Bezos marca o seu primeiro papel operacional desde que deixou a liderança da Amazon em 2021. Desde então, tem-se dedicado sobretudo à Blue Origin, a sua empresa espacial, que na semana passada alcançou o primeiro pouso bem-sucedido do foguete New Glenn.

O Project Prometheus promete ser mais um dos grandes investimentos pessoais de Bezos, desta vez numa área onde a corrida pela liderança tecnológica está mais intensa do que nunca.

Tablet gráfico Huion HS611 a €65

17-11-2025 | 10:00 | Aberto até de Madrugada

Hoje em dia estamos rodeados por touchscreens em todo o lado, por conta dos smartphones e tablets, mas há situações em que continua a ser mais vantajoso recorrer a uma mesa digitalizadora / tablet gráfico para desenhar.

Com uma área alargada de 33x22cm, este tablet gráfico Huion HS611 vem com todos os argumentos que se podem esperar de um dispositivo deste tipo: uma caneta passiva (sem necessidade de bateria) e superfície que promete replicar a mesma sensação de se estar a escrever ou desenhar em papel com uma caneta real, 12 teclas físicas na parte esquerda e acesso a teclas multimedia no topo, assim como uma barra touch programável.

Tem capacidade para detectar 8192 níveis de pressão, com uma resolução de 5080 LPI e velocidade de 266 RPS (mais de 5000 linhas por polegada e 266 leituras feitas por segundo), pode também detectar a inclinação da caneta até 60º, permitindo que isso seja transcrito para efeitos de escrita ou desenho, conforme aplicável.
Este Huion HS611 está disponível por apenas 65 euros na Amazon Espanha - activar desconto de 20%.

Podem usar este tablet com Windows 7/8/10, Android, e macOS 10.8 ou mais recente, sendo compatível com praticamente todos os programas, incluindo Corel Painter, CorelDraw, Macromedia Flash, ComicStudio, SAI, Infinite Stratos, 3D MAX, Autodesk MAYA, Pixologic ZBrushand, sketchbook, Adobe Photoshop, Adobe Illustrator, Adobe Fireworks, etc. O conjunto inclui ainda um suporte para a caneta e 8 bicos extra.


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Blue Origin mostra aterragem do New Glenn em plataforma no mar

17-11-2025 | 09:00 | Aberto até de Madrugada

A Blue Origin de Jeff Bezos igualou a SpaceX ao aterrar com sucesso o New Glenn numa plataforma flutuante no mar.

A Blue Origin teve um dos seus sucessos mais impressionantes até agora. No dia 13 de novembro, o gigantesco foguetão New Glenn realizou o seu segundo voo e colocou com sucesso as duas sondas ESCAPADE da NASA a caminho de Marte, num lançamento a partir da Florida. Mas a proeza não ficou por aqui.

O enorme primeiro estágio do New Glenn regressou à Terra e aterrrou perfeitamente no "Jacklyn", o navio drone da empresa, estacionado a cerca de 600 quilómetros da costa. Até agora, apenas a SpaceX tinha conseguido recuperar boosters orbitais desta dimensão através de aterragens marítimas controladas.



Jeff Bezos celebrou o momento nas redes sociais, partilhando vários vídeos do booster de 57 metros a voar de forma precisa até ao navio. Num dos clips, é possível ver o foguetão a aproximar-se a considerável distância do navio em vez de directamente sobre ele - algo que Bezos diz ser intencional para evitar danos no navio caso em caso de haver qualquer problema com os motores. Depois de aterrar, vê-se também umas pequenas "explosões" nos pés de aterragem, que parecem ser dispositivos pirotécnicos de fixação, para evitar que o estágio deslizasse ou caísse em caso de ondulação marítima mais intensa.

O estágio reutilizável que voou nesta missão recebeu o nome "Never Tell Me the Odds". A Blue Origin diz que cada primeiro estágio do New Glenn está projectado para voar pelo menos 25 vezes, e pelas imagens pós-aterragem, este parece pronto para voltar à plataforma de lançamento muito em breve.

X lança Chat para mensagens

17-11-2025 | 08:00 | Aberto até de Madrugada

O X lançou um sistema de mensagens renovado - Chat - com encriptação end-to-end.

A plataforma X lançou o Chat, o novo sistema de mensagens directas com encriptação end-to-end (E2E) que substituirá o anterior sistema de DMs. A funcionalidade já começou a chegar aos utilizadores de iOS através da app oficial, trazendo consigo várias capacidades modernas, incluindo chamadas de voz e vídeo, mensagens que desaparecem, partilha de ficheiros, e a possibilidade de editar ou apagar mensagens enviadas.

As conversas antigas são transferidas automaticamente para o novo Chat, garantindo continuidade para quem utilizava o sistema anterior. Os utilizadores podem ainda activar o bloqueio de captura de ecrã e receber alertas sempre que alguém tenta fazer um screenshot. No entanto, há limitações importantes: embora o conteúdo das mensagens seja encriptado, os metadados não o são, o que significa que informações sobre o remetente, destinatário e outros detalhes de contexto continuam acessíveis.

Say hello to Chat – all-new secure messaging on X.

• end-to-end encrypted chats and file sharing
• edit, delete, or make messages disappear
• block screenshots and get notified of attempts
• no ads. no tracking. total privacy. pic.twitter.com/7dmDEDkYvO

— Chat (@chat) November 14, 2025
X também admite que o novo sistema não inclui, por agora , protecções eficazes contra ataques man-in-the-middle (MitM), mas que está a desenvolver mecanismos que permitirão aos utilizadores verificar a integridade das suas conversas encriptadas e saber se as mesmas foram interceptadas.

O objectivo é tornar o X mais aproximado dos serviços de mensagens populares, tentando fazer com que alguns utilizadores deixem de os utilizar e se mantenham na plataforma. O grande problema, como bem sabemos, é que os serviços de mensagens não dependem só de uma única pessoa mas sim de onde se encontram as restantes pessoas com quem falam - o que torna bastante mais complicado mudar de um lado para o outro.

Windows 11 ganha passkeys do 1Password e o Bitwarden

16-11-2025 | 21:00 | Aberto até de Madrugada

Passa a ser mais fácil usar passkeys no Windows 11 para quem usa outros gestores de passwords.

A Microsoft tornou mais fácil dizer adeus as palavras-passe no Windows 11 graças ao suporte nativo para gestores de passkeys de terceiros. As primeiras apps compatíveis são o 1Password e o Bitwarden, que passam a integrar-se directamente com o sistema operativo através de uma nova API desenvolvida em conjunto com a equipa de segurança do Windows.

A funcionalidade chegou com a actualização de segurança de Novembro de 2025 e tira partido do padrão FIDO2/WebAuthn, onde a autenticação é feita com chaves criptográficas em vez de passwords tradicionais. Quando o utilizador cria uma conta num site ou app compatível, o Windows gera um par de chaves, guardando a privada de forma segura no gestor escolhido, seja o Microsoft Password Manager, 1Password ou Bitwarden.
Depois disso, iniciar sessão torna-se muito mais simples: sempre que é feito um pedido de autenticação, o Windows valida o utilizador através do Windows Hello, usando PIN ou biometria. Além de mais cómodo, o sistema é resistente a phishing e elimina muitos dos riscos associados às passwords tradicionais.

Com esta mudança, a Microsoft reforça a aposta nos passkeys ao mesmo tempo que dá mais liberdade aos utilizadores. O Microsoft Password Manager, antes limitado ao Edge, passa também a estar integrado no Windows como opção nativa, permitindo escolher facilmente o gestor preferido. A MS também refere outras vantagens, como sincronização entre dispositivos, armazenamento seguro em Azure, e operações sensíveis executadas em ambientes de computação confidencial.

O Bitwarden já suportava passkeys desde 2023, mas esta integração ao nível do sistema operativo chega agora em fase beta, podendo ainda apresentar algumas limitações.

Câmara mostra luz a 2 "biliões" de frames por segundo

16-11-2025 | 18:30 | Aberto até de Madrugada

Levando o conceito de câmara de alta-velocidade ao limite, temos uma câmara que funciona a 2 mil milhões de frames por segundo, capaz de apanhar o movimento da própria luz.

Brian Haidet, do canal AlphaPhoenix, já tinha criado uma câmara que funcionava a mil milhões de frames por segundo. Agora, apresenta-nos uma versão melhorada, que funciona a 2 mil milhões de frames por segundo (ou 2 "biliões" na numerologia norte-americana) e que tem ainda melhor qualidade, permitindo ver claramente como a luz de um raio laser percorre o espaço e se reflecte através de vários espelhos - com a particularidade especial de parecer mostrar a luz a deslocar-se mais lentamente e mais rapidamente dependendo de estar a afastar-se ou aproximar-se.

Para quem já conhecia a câmara anterior não há grandes segredos mas, para quem estiver a ver o sistema pela primeira vez, rapidamente o segredo para esta capacidade é revelado: esta "câmara" tem apenas um único "pixel", sendo isso que lhe permite funcionar a esta velocidade extrema. O resto consiste no trabalho de captar centenas de milhares de pontos de diferentes locais, através de um espelho móvel, para ir captando a informação sobre a localização de cada pixel da imagem final.


De certa forma faz recordar os tempos em que também se usavam câmaras monocromáticas para captar imagens a cores, fazendo três capturas com diferentes filtros coloridos (R, G, B), para depois combinar essas imagens e ficar com uma imagem colorida. Aqui, é o equivalente a podermos espreitar apenas um pixel de um ecrã de cada vez, e irmos varrendo a cena, pixel a pixel, para compilar a imagem final.

Decart lança LSD v2 para transformação AI de vídeo em tempo real

16-11-2025 | 16:30 | Aberto até de Madrugada

A Decart AI lançou o novo modelo Mirage LSD v2, para transformação de vídeo em tempo real.

Já tínhamos falado da primeira versão do Mirage LSD em Julho, que aliava as fascinantes possibilidades de criação de efeitos AI com a capacidade de o fazer em tempo real a vídeo. Agora, c chega o LSD v2, que promete ser ainda melhor.

As capacidades são as mesmas, permitindo aplicar um diversificado número de efeitos AI em vídeo - como conversão de vídeo em estilo de animação, manga, zombies, zona de guerra, e outros - que continuam a ser aplicados em tempo real, podendo ser facilmente usados até em streaming em directo. As melhorias sentem-se a nível da qualidade, consistência dos elementos na imagem, compreensão do contexto, e preservação da identidade - permitindo que pessoas mantenham os seus traços identificativos mesmo com a aplicação dos efeitos mais radicais.

Restyle your live video while it is playing.

Introducing LSD v2 - our new realtime flagship model. It’s illegally good.

Try it now - free for the next 72 hours! pic.twitter.com/jAVT2QYnSz

— Decart (@DecartAI) November 14, 2025

Enhance any live event, reskin your games, or enter your favorite cartoon during live stream: pic.twitter.com/xmm7fbW39p

— Decart (@DecartAI) November 14, 2025
É certo que o modelo ainda não é perfeito, mas torna-se num excelente exemplo do tipo de coisa que no futuro eventualmente se tornará banal em inúmeras situações: desde efeitos que se podem aplicar durante videochamadas, a coisas como a transformação do estilo visual de jogos ou filmes.

Por agora, este novo LSD v2 está disponível para experimentação de forma gratuita (por tempo limitado), pelo que todos podem dar um salto à página e ver os efeitos aplicados directamente na sua webcam ou em vídeos que enviem.

Crime, disse ela (mas o espectador hesita)

16-11-2025 | 16:25 | Gonçalo Sá

Claire Danes e Matthew Rhys na mesma série? Só isso já era motivo para ter "THE BEAST IN ME" debaixo de olho, mas a nova aposta da Netflix tem outros argumentos de peso.

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Dois dos nomes mais ilustres da ficção televisiva dos últimos anos encabeçam a nova minissérie da gigante do streaming - e as expectativas serão naturalmente altas. Depois de oito temporadas no centro de "Segurança Nacional" (que se despediu em 2020), Claire Danes regressou ao pequeno ecrã como convidada (de "Master of None" ou "Portlandia") e integrou o elenco fixo da muito boa "Fleishman em Apuros" e da não tão boa "Full Circle". Já Matthew Rhys, após seis épocas como co-protagonista de "The Americans" (série que terminou em 2018), sobressaiu sobretudo em "Perry Mason", cancelada em 2023 ao fim de duas temporadas, apesar dos muitos elogios (parte deles devido à sua interpretação).

Juntar estas coqueluches na mesma aposta já seria aliciante, mas os créditos de "THE BEAST IN ME" têm outros motivos de interesse: a combinação de drama e thriller psicológico foi criada por Gabe Rotter (argumentista e produtor de "Ficheiros Secretos") e tem como showrunner Howard Gordon, cujo percurso se cruzou com o de Claire Danes em "Segurança Nacional", série da qual foi um dos autores.

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Na realização, destaca-se Antonio Campos, que começou pelo cinema independente, nos aplaudidos "Afterschool - Depois das Aulas" ou "Simon Killer", antes de iniciar um caminho paralelo na televisão (já passou por "The Sinner" ou "The Staircase"). 

O cineasta norte-americano dirige quatro dos oito episódios de "THE BEAST IN ME", incluindo os dois primeiros, e desenha o ambiente inquieto que domina os subúrbios nova-iorquinos de luxo habitados pelos protagonistas: uma escritora aclamada a lidar com a perda do filho num acidente enquanto prepara uma nova obra (Danes) e o seu novo vizinho, o filho mediático de um magnata poderoso sobre o qual recaem fortes suspeitas de envolvimento na morte da ex-mulher (Rhys).

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O capítulo inicial não faz o espectador aguardar muito pelo encontro (e confronto) dos protagonistas. E a dupla tão sai-se tão bem no braço de ferro do primeiro embate como numa curiosa cumplicidade que nasce logo a seguir, abrindo caminho para um jogo do gato e do rato em torno de um novelo de suspeitas e mentiras.

Se a viragem narrativa que dá o salto para o segundo episódio é previsível, não deixa de ser menos eficaz por isso - em parte, graças à tensão dramática rapidamente estabelecida entre Danes (numa personagem tão neurótica como a saudosa Carrie Mathison, mas sem acusar cansaço na interpretação) e Rhys (a equilibrar um registo entre o cordial e o intimidante). Nos secundários há gente como Brittany Snow, Natalie Morales ou Deirdre O'Connell, mais razões para dar o voto de confiança a este duelo de titãs que poderá ser mais do que isso...

"THE BEAST IN ME" estreou-se na Netflix a 13 de Novembro e está integralmente disponível na plataforma.

Anúncio da Microsoft promove Copilot a falhar

16-11-2025 | 14:30 | Aberto até de Madrugada

Um anúncio da Microsoft a promover o Copilot no Windows está a tornar-se viral, mas pelos piores motivos.

A Microsoft tem apostado tanto em fomentar o uso de AI no Windows 11 que o seu mais recente anúncio acaba por mostrar exactamente o contrário do pretendido: o Copilot falha, confunde-se, e o utilizador acaba por resolver o problema sozinho. O vídeo, publicado nas redes sociais como parte de uma nova campanha que recorre a YouTubers e influenciadores, está a dar que falar, mas pelos motivos errados.

No anúncio, o utilizador pede: "Hey Copilot, quero tornar o texto do ecrã maior". O assistente começa por indicar onde clicar, mas não leva o processo até ao fim. O utilizador precisa de insistir com um "podes mostrar onde clicar a seguir?" antes de o Copilot finalmente destacar a opção, só que em vez de ser a opção de mudar o tamanho do texto, é a opção de mudar a escala de todo o ecrã, que afecta texto e tudo o resto. Mas além disso, o assistente sugere escolher a opção de 150%, valor que já estava seleccionado. O utilizador acaba por ter que escolher a opção de 200% por sua iniciativa.

Tech made simple. Copilot on Windows 11 helps you resize text like a pro. 🔠 @uravgconsumer pic.twitter.com/4vMXIiBNv7

— Windows (@Windows) November 12, 2025
O Windows 11 tem uma opção de acessibilidade para aumentar apenas o tamanho do texto, sem alterar elementos do sistema, que seria a resposta mais adequada para o pedido feito. Mas o Copilot nem sequer indicou a existência dessa definição. Como se pode imaginar, as reacções ao vídeo têm sido implacáveis.

Este episódio surge numa altura em que a Microsoft insiste na visão de um Windows com cada vez maior integração de AI e agentes AI. Numa publicação recente a esse respeito feita pelo presidente da divisão Windows, Pavan Davuluri, os comentários foram tão negativos que teve que desactivar as respostas. A visão da MS para o Windows parece estar cada vez mais distante daquela que os utilizadores desejam, com o sistema operativo carregado de bloatware, avisos constantes para usar Copilot ou OneDrive, criação forçada de conta Microsoft, e actualizações que consistentemente têm trazido bugs com maior ou menor gravidade.

Com este vídeo a demonstrar que o Copilot pode nem assistir o utilizador como seria pretendido a ajustar as opções do Windows, a MS apenas dá mais motivos para que os críticos continuem a criticar.

IKEA lança novos produtos Matter económicos

16-11-2025 | 13:12 | A Minha Alegre Casinha

A IKEA continua a investir no sector "smart home", com 21 novos dispositivos Matter a preço reduzido.

A IKEA anunciou uma grande expansão da sua linha de produtos para casas inteligentes com 21 novos dispositivos compatíveis Matter, que abrangem iluminação, sensores, comandos, e tomadas inteligentes. Segundo a empresa sueca, o objectivo é tornar a tecnologia doméstica mais acessível e simples de usar, garantindo ao mesmo tempo compatibilidade entre diferentes ecossistemas.

A nova gama, que requer um hub compatível como o IKEA Dirigera, inclui a linha de lâmpadas inteligentes Kajplats, composta por 11 modelos - desde lâmpadas comuns e decorativas até versões compactas e projectores - com luz branca e colorida com níveis de brilho ajustáveis, representando uma evolução face à anterior série Trådfri.
A IKEA apresenta também cinco novos sensores inteligentes, que detectam movimento, qualidade do ar, humidade, e fugas de água. Entre eles estão o Myggspray para iluminação automática interior e exterior, o Myggbett que envia alertas ao abrir portas ou janelas, o Timmerflotte que mede temperatura e humidade, o Alpstuga que monitoriza CO2 e qualidade do ar, e o Klippbok, que avisa sobre fugas de água com som e notificações no telemóvel.

Para controlo, os novos comandos Bilresa têm botões duplos e uma roda de scroll para ajustar brilho ou cor da luz, enquanto a tomada inteligente Grillplats permite controlar remotamente candeeiros ou pequenos aparelhos. Os preços variam entre os €3 e os €25, tornando-os numa opção económica e tentadora para quem quer acrescentar inteligência à sua casa. O lançamento está previsto para o início de 2026.

WhatsApp prestes a juntar serviços concorrentes na Europa

16-11-2025 | 12:00 | Aberto até de Madrugada

O WhatsApp está prestes a permitir a integração com apps de mensagens de terceiros na Europa.

O WhatsApp está prestes a abrir as portas a aplicações de mensagens rivais na Europa, cumprindo as regras do Digital Markets Act (DMA). A Meta confirmou que a interoperabilidade será disponibilizada "em breve" e que todas as conversas continuarão protegidas com encriptação end-to-end, mantendo o mesmo nível de segurança já existente na plataforma.

As primeiras apps a integrarem-se com o WhatsApp serão o BirdyChat e Haiket - nomes pouco conhecidos, mas que ilustram a intenção da UE de nivelar o campo e reduzir a dependência dos grandes serviços. Quando o sistema estiver activo, os utilizadores europeus vão receber uma notificação nas definições do WhatsApp com instruções para aderir à funcionalidade. A integração funcionará tanto em iOS como em Android, mas ficará de fora das versões desktop, web e tablets, o que poderá prejudicar a sua utilização.
Para que se mantenha o nível de segurança, a Meta exige que qualquer app de terceiros utilize o mesmo padrão de encriptação do WhatsApp e não terá acesso aos conteúdos das conversas. A interoperabilidade permitirá trocar mensagens, fotos, vídeos, notas de voz e documentos, mas apenas entre utilizadores com números registados em regiões abrangidas pelo DMA.

Quando a função chegar, os utilizadores poderão escolher se querem receber as mensagens de terceiros numa pasta separada ou integradas na caixa de entrada principal. A Meta avisará sempre que uma nova app compatível estiver disponível. A Meta ainda faz questão de referir que as apps externas poderão "tratar os dados de forma diferente", o que parece revelar um total esquecimento dos muitos atropelos que a empresa já cometeu com os dados dos utilizadores (como o escândalo Cambridge Analytica).

Dongfeng prepara bateria para 1000 km em 2026

16-11-2025 | 11:00 | Aberto até de Madrugada

A Dongfeng diz ter uma bateria de estado sólido capaz de proporcionar autonomias de 1000 km nos automóveis eléctricos, e que chega já no próximo ano (2026).

A ideia do "carro eléctrico perfeito" tem sido prometida há anos pela indústria automóvel, sempre a um passo de se tornar realidade. Autonomia semelhante a um depósito cheio de combustível, carregamentos em minutos, e desempenho consistente mesmo com temperaturas negativas. Tudo isto continua a ser o grande objectivo, que a Dongfeng Motor diz estar prestes a concretizar graças a uma nova bateria de estado sólido e a uma plataforma de carregamento ultrarrápido.

A grande revelação surgiu no World Power Battery Conference 2025, onde a empresa apresentou a sua próxima geração de baterias sólidas. Ao contrário das baterias tradicionais, que usam electrólito líquido, as versões de estado sólido substituem esse componente por materiais sólidos, aumentando a segurança e a densidade energética. A Dongfeng já concluiu a primeira linha piloto de produção e aponta Setembro de 2026 para o início da produção em mass das células de 350 Wh/kg. Em termos simples, esta densidade permite fabricar baterias suficientemente compactas para oferecer cerca de 1.000 km de autonomia por carga.

Mas a autonomia não é o único ponto forte. A composição química da bateria assegura também o desempenho em condições extremas. Nos testes da Dongfeng, as células mantiveram mais de 72% da capacidade a -30°C, superando as baterias convencionais que raramente ultrapassam os 60% nessas condições. A segurança térmica recebeu especial atenção: as células resistiram a 170°C, muito acima dos 130°C exigidos pelos padrões nacionais chineses.
Uma bateria revolucionária precisa de um veículo à altura, e a Dongfeng mostrou também a sua nova plataforma "Mach Ultra-kV", preparada para tensões de 1.200V. Com um módulo de potência SiC de 1.700V e um motor coaxial capaz de atingir 30.000 rpm, esta arquitetura foi desenhada para maximizar desempenho e eficiência. A marca garante mais de 1.000 km de alcance real - um número que, se confirmado, poderá alterar o panorama da mobilidade eléctrica.

O maior destaque, no entanto, é a capacidade de carregamento. A plataforma suporta sistemas até 2 MW através de um único cabo, e a Dongfeng não hesita em usar slogans ousados: "1 segundo de carga = 2.5 km de autonomia". A promessa prática é ainda mais surpreendente: 450 km de autonomia recuperados em apenas 5 minutos. Trata-se de um marco que colocaria os EVs ao nível do reabastecimento de combustíveis fósseis. A empresa planeia integrar carregamento automático e pagamentos sem contacto para tornar o processo totalmente fluido.

Para o futuro, as coisas poderão ficar ainda melhor, a Dongfeng trabalha já na próxima geração de baterias sólidas, com uma densidade alvo de 500 Wh/kg.

Xiaomi acelera produção e reduz tempo de espera do SU7

16-11-2025 | 10:00 | Aberto até de Madrugada

A Xiaomi tem acelerado substancialmente a produção dos seus automóveis e reduzido os longos tempo de espera para receber o SU7.

A Xiaomi está a aprender rapidamente o que significa construir carros eléctricos em escala, e os resultados já são visíveis. Os clientes na China que encomendarem o SU7 Pro ou o SU7 Max passam agora a esperar apenas 6 a 9 semanas, um corte gigantesco face às cerca de 30 semanas previamente indicadas. Na prática, isto permite que quem compre o carro neste momento possa recebê-lo ainda em 2025, qualificando-se para incentivos fiscais mais vantajosos - factor decisivo no maior mercado mundial de veículos eléctricos.

Mas, esta melhoria não se aplica de igual forma para todos os modelos. O SU7 Standard, a versão mais acessível, continua com uma lista de espera de 29 a 32 semanas. Já o SU7 Ultra, a variante de alto desempenho, mantém desde Setembro um prazo de 6 a 9 semanas, com alguns exemplares disponíveis de imediato em stock.

A queda repentina nos tempos de espera não parece estar ligada a uma quebra na procura, mas sim ao aumento agressivo da capacidade produtiva. No início de 2025, a fábrica da Xiaomi em Pequim já operava a quase 200% da sua capacidade teórica. O complexo da Fase I, projectado para 150.000 carros por ano, tem funcionado com turnos duplos para acompanhar a procura. E a expansão está longe de terminar. A Xiaomi prepara novas unidades, incluindo as fases II e III em Pequim, e uma nova fábrica em Wuhan, prevista para arrancar produção em Maio de 2026. O objectivo é ambicioso: vender mais de 1 milhão de carros eléctricos por ano até 2026, com meta final de 1.2 milhões. Se alcançar estes números, a Xiaomi poderá tornar-se um dos maiores fabricantes de EVs do mundo em tempo recorde.
Entretanto, as vendas continuam a aumentar. Em Outubro, a marca entregou 48.654 veículos, um novo recorde mensal. Curiosamente, o destaque não foi o SU7, mas sim o SUV YU7, que representou quase 70% das vendas (33.662 unidades). Esta forte procura explica porque o YU7 mantém um tempo de espera elevado, entre 32 e 38 semanas. Já a gama SU7 contribuiu com 14.992 unidades nesse período.

Para voltar a equilibrar as vendas, fala-se que o SU7 poderá receber um facelift em breve, trazendo até 12 melhorias de configuração (a maioria das quais sendo coisas que já foram aplicadas no YU7), mas que também será acompanhada por um aumento de preço de cerca de 1.200 euros - valor que não deverá afastar os interessados, num modelo que actualmente tem preço entre os 26.000 euros e 36.000 na China.

Anthropic relata ataque por agentes AI - mas há dúvidas

15-11-2025 | 21:00 | Aberto até de Madrugada

A Anthropic diz ter detectado e interrompido o primeiro ciberataque de larga escala automatizado por AI, via o Claude Code, mas há quem acuse que é apenas uma manobra de marketing.

A Anthropic enfrenta forte cepticismo no seu relato de que um grupo de hackers chineses utilizou o seu modelo Claude Code para realizar aquele que descreve como o "primeiro ciberataque de larga escala automatizado por inteligência artificial".

Segundo a empresa, o grupo GTG-1002 usou o Claude para conduzir 80% a 90% de uma operação de ciberespionagem sem intervenção humana directa, atacando 30 organizações de sectores como tecnologia, finanças, indústria química e administração pública. Mas especialistas em segurança cibernética questionam seriamente a veracidade do relatório, acusando a Anthropic de exagerar ou até inventar os factos para fins de autopromoção (como fez no passado). O investigador Kevin Beaumont classificou o relatório como "estranho" e destacou a ausência de indicadores de compromisso (IoCs), algo essencial em relatórios técnicos de cibersegurança. O investigador Daniel Card foi mais directo dizendo que é uma pura manobra de marketing: "Isto é puro marketing. A IA não é o Skynet, não pensa, não é realmente inteligente - isso é apenas um termo de marketing". Outros especialistas juntaram-se aos que relembram que os modelos AI actuais não têm autonomia real para conduzir ataques complexos sem intervenção humana. E, sem provas técnicas - como logs, amostras e dados forenses - as alegações da Anthropic permanecem altamente questionáveis. E não ajuda que a Anthropic não tenha dado resposta aos pedidos de divulgação de detalhes técnicos concretos.

Na versão da Anthropic, a empresa afirma que os hackers chineses manipularam o Claude Code para funcionar como um agente autónomo de intrusão, contornando as protecções do modelo através de técnicas de role-play que o faziam acreditar estar a realizar testes de segurança legítimos.

O ataque terá decorrido em seis fases principais:
  1. Selecção de alvos e engano - o Claude foi induzido a acreditar que estava a executar tarefas de cibersegurança autorizadas.
  2. Reconhecimento autónomo - o modelo analisou infraestruturas e identificou vulnerabilidades sem supervisão.
  3. Criação e teste de cargas - a AI gerou e validou explorações, com aprovação humana apenas para acções críticas.
  4. Mapeamento interno - Claude acedeu a redes internas e credenciais de forma independente.
  5. Extracção de dados - o modelo recolheu e classificou informações sensíveis.
  6. Documentação e persistência - registou cada passo, permitindo continuidade nas operações.

A Anthropic diz que o grupo combinou ferramentas open-source com a automação do Claude, limitando o envolvimento humano a 10–20% das tarefas. Contudo, também refere que o modelo cometeu erros e gerou resultados falsos, incluindo "alucinações" e conclusões incorretas.

Ainda assim, defende que este é foi o primeiro caso documentado de um modelo AI a executar ataques cibernéticos de forma autónoma em larga escala, dizendo que o Claude chegou a aceder a alvos (não especificados) de "alto valor". Mas até que efectivamente apresenta dados concretos, a comunidade de segurança vê o relatório como mais um caso de auto-promoção do que uma revelação séria, pedindo maior transparência e menos sensacionalismo sobre o papel de agentes AI em ciberataques.

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