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Tesla pode processar clientes que venderem Cybertruck no 1º ano; iPhone 16 e iOS 18 apostam na AI; WhatsApp melhora chamadas de voz para grupos grandes; OnePlus Open volta a dar uso a serviços do Facebook pré-instalados que não podem ser removidos; Cybertruck apanhado a subir degraus; a incrível engenharia da Sphere de Las Vegas; telescópio espacial Euclid mostra primeiras imagens do Universo; Polestar 5 vai usar baterias StoreDot 100in5; e LockBit ameaça publicar 50 GB de documentos roubados à Boeing.

Antes de passarmos às notícias, não deixes de participar no nosso habitual passatempo semanal, que desta vez te pode valer um bloco de tomadas com USB.

Apple pode ter que pagar €13 MM em impostos na UE

Depois de ter conseguido escapar ao pagamento de impostos na Irlanda num processo em 2020, o Tribunal de Justiça da UE veio dizer que foram cometidos inúmeros erros nesse processo e que a decisão terá que ser revista.

A Apple era acusada de ter tratamento preferencial, pagando apenas 1% de impostos na Irlanda em vez dos habituais 12.5%, o que vai contra as regras da concorrência da UE; mas ainda assim, o caso foi favorável à Apple. Com esta revisão forçada do TJUE, a Apple volta a ficar sujeita ao potencial pagamento de 13 mil milhões de euros em impostos devidos.

Google paga 36% à Apple das pesquisas vindas do Safari

O processo anti-monopólio que a Google enfrenta nos EUA continua a revelar dados que a empresa gostaria de manter em segredo. Desta vez ficamos a saber que a Google paga uma comissão de 36% à Apple referente a toda a publicidade apresentada nas pesquisas feitas no Safari.

Aparentemente, durante as negociações, a Apple estava a pedir uma comissão superior, mas o valor acabou por ficar nos 36% - e que já é suficiente para representar milhares de milhões de dólares a entrarem nas contas da Apple, só por conta das pesquisas que os seus utilizadores fizerem no Safari.

Threads deixa apagar conta sem apagar Instagram

Depois de ter começado a dar opção de não aparecer no Instagram e Facebook, o Threads vai também permitir que os utilizadores desactivem ou apaguem a conta sem afectar a conta do Instagram.

Sendo um serviço que está associado ao Instagram, a única maneira que havia, até agora, de apagar uma conta do Threads, era eliminar toda a conta - incluindo a conta Instagram - o que, como se poderá imaginar, não era aquilo que os utilizadores pretenderiam. Mas, tendo já atingido um saudável número de utilizadores activos (mais 100 milhões por mês), a Meta começa a dispensar as tácticas de "uso forçado" que usou durante a fase inicial. Como dissemos anteriormente, resta-nos esperar que estas alterações também sinalizem que em breve disponibilize o Threads nos países da UE, onde ainda não está acessível.

Curtas do dia

• Netflix tem mais planos para os jogos cloud
• Amazon volta a fazer cortes na divisão de jogos
• Truth Social de Donald Trump perdeu $73M desde o lançamento
• Empresas continuam a esconder e mentir sobre casos de roubo de dados que são obrigadas a reportar

Resumo da madrugada

• Polestar 5 vai usar baterias StoreDot 100in5
• LockBit ameaça publicar 50 GB de documentos roubados à Boeing

• LEGO Marvel Torre dos Vingadores
• Peugeot abre encomendas do E-308 SW
• Cybertruck apanhado a subir degraus
• VW ID.3 passa teste dos 100 mil km da ADAC
• BYD Seal e Dolphin obtêm 5 estrelas nos testes Euro NCAP
• Candeeiro de tecto com iluminação ajustável por diafragma íris
• Google ofereceu 10% de comissão reduzida à Netflix na Play Store

• A incrível engenharia da Sphere de Las Vegas
• Threads com opção de não aparecer no Instagram e Facebook
• Industrial Annihilation é o sucessor de Planetary Annihilation
• Moto eléctrica Yadea Kamper dá 160 km/h e carrega em 10 minutos
• Telescópio espacial Euclid mostra primeiras imagens do Universo
• Tesla pode processar clientes que venderem Cybertruck no 1º ano
• The Invincible atira-nos para uma aventura sci-fi na primeira pessoa

• Nvidia lança HGX H200 para AI
• Chromecast com Google TV a €30
• iPhone 16 e iOS 18 apostam na AI
• HarmonyOS Next abandona apps Android
• YouTube com "save frame" no Chrome e Edge
• Extensão tomadas inteligente com WiFi a €22
• WhatsApp melhora chamadas de voz para grupos grandes
• OnePlus Open volta a dar uso a serviços do Facebook pré-instalados

Curiosidade do dia: As pilhas AA foram criadas pela Ever Ready Company em 1907. No entanto, só se tornariam um standard oficial ANSI muito mais tarde, em 1947, apesar de por essa altura já serem comuns no mercado.

A segunda temporada de "INVENCÍVEL", recém-estreada na Prime Video, lida com uma das revelações mais chocantes da primeira e não demora a abrir a porta ao multiverso. Os episódios iniciais não desiludem, mesmo que o melhor pareça estar para vir...

Grandes poderes trazem grandes responsabilidades, e estas são maiores quando se é filho do supervilão mais perigoso do planeta e galáxias vizinhas. Depois de descobrir a faceta mais negra do pai, Mark Grayson, cujo alter ego é o super-herói titular da mais recente série de Robert Kirkman (inspirada na BD homónima do autor de "The Walking Dead" ou "Outcast"), debate-se com o seu papel e com a angústia da mãe num mundo que o olha com desconfiança ou até medo. Afinal, o que o impede de destruir tantos ou mais vigilantes e civis como o renegado Omni-Man?

A resposta será talvez o maior motivo de interesse da segunda temporada de "INVENCÍVEL", que tem a difícil tarefa de suceder a uma das propostas mais estimulantes em torno dos super-heróis surgidas nos ecrãs nos últimos anos. O timing é certeiro: a série regressou no mesmo dia em que "Gen V", o spin-off de "The Boys", se despediu (para já), também na Prime Video. E ao lado dos filmes do "Aranhaverso", estas têm sido as sagas mais recomendáveis de um género a precisar de revitalização fora das páginas dos comics.

À semelhança do que a Marvel e a DC fizeram nas produções mais recentes, os novos episódios desta série de animação para adolescentes e adultos exploram as possibilidades do multiverso, como já tinha acontecido nos livros que adapta. E se é verdade que hoje o conceito já não é tão surpreendente, ainda motiva algumas das melhores sequências deste regresso: precisamente as primeiras, que sugerem todo o potencial das capacidades do protagonista, mas nos antípodas dos ideais de um super-herói. Já na realidade central de "INVENCÍVEL", "Karma Police", um dos clássicos dos Radiohead, é a banda sonora perfeita para ilustrar a rotina de Mark depois de a sua família desmoronar.   

O clã Grayson, no entanto, está longe de ser o único em foco numa temporada que alarga um núcleo de personagens já de si considerável. O que não é necessariamente mau, uma vez que as relações entre elas são das maiores qualidades da série (uma das lições que Kirkman parece ter tirado das melhores aventuras do Homem-Aranha), mas o segundo episódio desta temporada acaba por ser ressentir de uma narrativa algo fragmentada ao tanto querer apresentar novas caras como reencontrar velhas conhecidas.

Tendo em conta que a Prime Video estreia apenas um capítulo por semana (sendo que os últimos quatro chegam apenas em data a anunciar no início de 2024), este modelo talvez não seja o mais favorável para uma história intrincada q.b., que beneficiaria ao ser vista sem tantas quebras. Mas esse parece ser um mal menor numa saga que não perdeu vitalidade, coração ou imaginação, e que já deixava saudades (regressa mais de dois anos depois da estreia).

Os dois primeiros episódios da segunda temporada de "INVENCÍVEL" estão disponíveis na Prime Video. A plataforma de streaming estreia novos episódios todas as sextas-feiras.

Quando a necessidade de automatizar tomadas aumenta, nada como recorrer a uma extensão com tomadas múltiplas inteligente, com capacidade para controlar cada tomada independentemente.

Controlar uma única tomada é algo que se pode fazer com simplicidade recorrendo a um módulo de tomada inteligente; mas no mundo real, é muito mais frequente que essa tomada esteja ligada a uma extensão com tomadas múltiplas, tal a nossa "dependência" de gadgets eléctricos. Se nalguns casos há mesmo interesse em que um único módulo desligue todos os equipamentos ligados a uma extensão, noutros casos poderá ser vantajoso ter controlo individual sobre cada um deles, e é aí que algo como esta extensão inteligente WiFi vem mesmo a calhar.
Esta extensão inteligente está disponível opor 22 euros, com três tomadas mais quatro portas USB, e podendo ser controlada através de app ou via integração com a Alexa da Amazon, Google Home e Tuya Smart Life.

As três tomadas podem ser controladas independentemente, incluindo a programação de temporizadores, e temos ainda a "obrigatória" protecção contra picos de tensão e corrente, o que é sempre mais uma ajuda para minimizar potenciais despesas inesperadas. Infelizmente este modelo não tem portas USB integradas, o que permitiria dispensar alguns carregadores avulso, mas em conta partida temos a monitorização de consumos, que ajuda a detectar qualquer anomalia de consumo excessivo.


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A Nvidia tem um novo chip para processamento AI, o HGX H200, com memória expandida face ao H100.

Depois de ter tornado o seu H100 num chip de referência para o processamento AI, a Nvidia tira partido do frenesim nesta área para lançar o H200.

O H200 não tem propriamente grandes melhorias "em si" face ao H100, mas compensa isso com a parte do acesso à memória. O novo GPU estreia o uso de memória HBM3e, que aumenta a largura de banda de acesso à memória de 3.5 TB/s para 4.8 TB/s. A capacidade de memória também aumenta face ao H100, passando de 80 GB para 141 GB. Sabendo-se o quando o processamento de modelos AI está dependente de grandes quantidades de memória, estas melhorias deverão traduzir-se em benefícios imediatos.

Como vantagem adicional, a Nvidia diz que os clientes que já têm H100 podem simplesmente adicionar novos GPUs H200 ao seu sistema sem necessidade de qualquer alteração.

Aquilo que não diz é o preço. Mas, sabendo-se que o anterior H100 já tinha preço estimado de 25 mil a 40 mil dólares, não será de esperar que o H200 fique mais barato.

Quem comprar um OnePlus Open irá descobrir que o seu smartphone vem com diversos serviços da Meta pré-instaladas, mesmo que não pretenda usar o Facebook, Instagram ou outras apps do grupo.

A situação faz recordar o que se passou em 2020, quando a OnePlus começou a pré-instalar apps e serviços do Facebook no OnePlus 8. O ponto mais crítico é que estas apps não podiam ser removidas pelos utilizadores, e podiam efectuar actualizações de forma independente da Play Store - mesmo para quem não quisesse usar essas apps. Apesar de dizer que isso era feito para melhorar a eficiência das apps, as críticas foram tantas que a OnePlus comprometeu-se a não fazer o mesmo no OnePlus 8T e seguintes, durante o "futuro previsível". Mas eis que parece ter chegado o futuro imprevisível e a OnePlus regressou ao mesmo.

O OnePlus Open não vem com as apps da Meta pré-instaladas, mas vem com diversos serviços Meta que não podem ser removidos: Meta App Installer, Meta App Manager, e Meta Services - exactamente os mesmos serviços que em 2022, mas com o nome actualizado de Facebook para Meta.
Estes serviços tem permissões para descarregar e instalar apps sem qualquer notificação para o utilizador - e será algo que seguramente não agradará quer aos utilizadores de apps da Meta que preferissem que essa gestão fosse feita unicamente pela Play Store, como - principalmente - para todos os utilizadores que nem sequer planeiam usar apps da Meta.

Em 2020 as críticas foram suficientes para a OnePlus mudar de opinião, veremos se em 2023 isso se voltará a repetir. O que é certo é que, por agora, a OnePlus só tem dado desculpas genéricas para tentar justificar a presença destes serviços como sendo um benefício para os utilizadores. Ainda estou a aguardar a explicação de como estes serviços beneficiam quem não quiser usar as referidas apps.

O WhatsApp está a melhorar a experiência das chamadas de voz em grupo, para se tornar menos incomodativa para grupos de maior dimensão.

Há muito que o WhatsApp permite fazer chamadas de voz em grupos, com o sistema a funcionar de forma tradicional, em que cada participante recebe uma chamada que tem que aceitar atender. Com este novo sistema, o processo passa a ser mais aproximado daquele que existe no Discord e outras plataformas, em que os participantes recebem apenas uma notificação e uma indicação na lista de mensagens para aderirem ao grupo de voz se assim o desejarem.

Durante a chamada, os controlos ficarão acessíveis no topo do grupo, para não interferir com a capacidade de se poder continuar a enviar mensagens escritas, ou outros conteúdos. Este sistema ficará disponível para grupos de voz com 33 a 128 participantes, ao longo das próximas semanas.

Por agora os grupos de voz com menos de 33 participantes continuarão a usar o sistema antigo, em que cada um deles recebe o sinal de chamada tradicional. Esperemos que no futuro isso seja algo que os utilizadores possam escolher - certamente haverá muitos grupos de dimensão média e reduzida que também prefeririam utilizar o novo sistema em vez do actual.

Gravar uma imagem de um vídeo no YouTube vai ser mais fácil no Chrome e no Edge.

Depois de recentemente ter adicionado a funcionalidade de copiar uma imagem do vídeo para a área de transferência, o YouTube adiciona agora a função adicional de a gravar directamente para o disco.

Copiar um frame do vídeo pode ser útil para muitas pessoas, mas é de imaginar que a maioria dos casos pretenda ficar directamente com a imagem gravada. Se a opção anterior poupava aos utilizadores o trabalho de fazer um print screen e evitava as chatices com os elementos de interface sobrepostos no vídeo e também assegurava a utilização da resolução e qualidade original, esta nova opção poupa o trabalho de se fazer a cópia apenas para de seguida abrir um programa de edição imagem apenas para a gravar.
A imagem é gravada no formato PNG e, tal como na opção "copy frame", o "save video frame" assegura que temos a imagem com o máximo de qualidade e sem intromissão de elementos do interface.

Além de ficar disponível no Chrome, esta opção também ficará disponível no Edge da MS, que utiliza o Chromium como base e que também já tinha adoptado o "copy frame".

Quem desejar transformar a sua TV ou monitor numa smart TV com Google TV, pode fazê-lo usando um dos novos Chromecasts.

Embora hoje em dia praticamente todos os televisores sejam Smart TVs, nem todos eles dão acesso às apps e serviços desejados, ou nem sempre apresentam um nível de desempenho satisfatório. Uma das opções é recorrer a uma "box" externa ou, neste caso, a um dos populares Chromecast da nova geração da Google, que já adopta o Google TV como sistema.
O Chromecast com o Google TV (HD) está disponível por apenas 30.37 euros; com a versão Chromecast com Google TV (4K) a ficar por a 47 euros.

É uma opção bastante atractiva para quem não ficar preso às capacidades (ou falta de capacidades) do seu televisor, e também se torna numa opção bastante económica para manter a parte "smart" de televisores que apesar de se manterem funcionais, deixam de ter acesso a serviços como o YouTube ou outros, por deixarem de ter actualizações do sistema e das apps.


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A Apple foi apanhada de surpresa na revolução AI, mas deverá recuperar do tempo perdido com o próximo iPhone 16 e iOS 18.

Com as evoluções revolucionárias nos smartphones a terem dado lugares a meras evoluções de ano para ano, as tecnologias AI chegam em momento propício para assumirem lugar de destaque na apresentação de novos modelos. Será isso que a Apple irá fazer para a próxima geração dos iPhone 18 e do iOS 18.

Depois dos sistemas AI na cloud, temos assistido à migração desses serviços para correrem localmente nos smartphones. Os últimos chips da Qualcomm já possibilitam a geração de imagens AI de forma quase instantânea - um processo que inicialmente podia demorar minutos a apresentar resultados - e também de correr modelos LLM que, mesmo não chegando aos modelos de maiores dimensões na cloud, já poderão fazer muitas coisas directamente no smartphone sem dependência de uma ligação à internet.

A Apple já tem aplicado funcionalidades interessantes e úteis aos iPhones, que vão desde a leitura de texto em imagens, à selecção e separação automática de elementos em fotos. Coisas que ficam disponíveis de forma simples e de modo a que todos os utilizadores podem usar, sem necessidade de "funções avançadas" escondidas em menus complexos. É de esperar que a nova geração de funcionalidades AI siga pelo mesmo caminho.

Uma das coisas que poderá receber grande melhoramento é a assistente digital Siri, que já acusa o peso da idade e que bem precisa de evoluir para algo melhor. Com acesso a modelos AI mais recentes, não há desculpa para que a Siri não se torne naquilo que se esperava que se viesse a tornar. A grande questão é: quantas dessas novidades irão ser exclusivas do iPhone 16, e quantas irão ser disponibilizadas via iOS 18 nos iPhones das gerações anteriores.

O próximo HarmonyOS Next da Huawei vai abandonar o suporte de apps Android.

Apesar de ter usado o Android (AOSP) como base para o seu HarmonyOS, a Huawei continua a distanciar-se da plataforma da Google, e a próxima geração do seu sistema demonstra-o de forma bem clara.

Embora visualmente não existam grandes diferenças, o HarmonyOS Next abandona o suporte de apps Android, deixando de ser possível instalar os habituais apk, ou de correr qualquer tipo de app Android.

Na prática, as coisas acabam por não mudar assim tanto para a maioria dos utilizadores. As apps na loja da Huawei foram actualizadas, e os utilizadores continuarão a fazer o mesmo exacto processo: ir à loja no seu smartphone, escolher apps, instalar. A diferença será notada por aqueles que instalavam apks directamente, e que deixarão de o poder fazer.

Tendo em conta que o principal impacto no ocidente já terá sido sentido quando deixou de ter acesso às apps e serviços Google, este novo passo não deverá trazer grandes alterações a nível das vendas.

O Threads da Meta está finalmente a dar opção aos utilizadores de não poluir as demais plataformas, Instagram e Facebook.

Depois de fazer com que todas as publicações no Threads pudessem aparecer como sugestões no Instagram e Facebook, a Meta parece ter achado que essa medida estava finalmente a tornar-se contra-produtiva e a poder prejudicar o crescimento do serviço.

Alguns utilizadores estão a ver aparecer uma opção que lhes permite escolher não sugerir as coisas do Threads no Instagram e Meta.
Embora inicialmente se pudesse perceber o desejo da Meta de "impingir" o Threads ao máximo de utilizadores possível, agora que já conquistou cerca de 100 milhões de utilizadores activos, começa a ser necessário ouvir os seus pedidos. A chegada desta opção pode reduzir visibilidade nas demais plataformas (para os que optarem desligar isso), mas em contrapartida irá atrair aqueles que não davam uso ao Threads por não quererem isso a intrometer-se no Instagram e/ou Facebook.

Resta saber se esta opção também poderá estar relacionada com a potencial expansão do Threads para a Europa, onde ainda continua inacessível; e onde existem regras mais apertadas para a partilha de dados entre plataformas e serviços - embora tecnicamente o Threads seja apresentado como parte do Instagram.

Os criadores do Planetary Annihilation estão prestes a lançar novo jogo: Industrial Annihilation.

O Planetary Annihilation (e Planetary Annihilation: Titans) foi lançado há alguns anos através de crowdfunding, procurando recriar o estilo dos velhos jogos RTS como o Total Annihilation. É um dos jogos que apoiei logo de início, e que continuo a jogar regularmente, já que é sempre divertido enfrentar oponentes (humanos ou AI) no processo de criação de bases e conquista de um planeta - ou vários planetas, dependendo dos mapas.

Agora, a mesma equipa aventura-se com mais uma combinação que se revela explosiva neste novo Industrial Annihilation, que adiciona os elementos de construção de fábricas e processo de fabrico, popularizado por jogos como Factorio ou Satisfactory. Conhecendo-se a tradição desta equipa de fazer jogos de qualidade e ouvindo os fãs e jogadores, é de antever que seja novo sucesso.

Quem estiver interessado por comprar o jogo desde já, a preço reduzido, e com acesso antecipado ao mesmo quando for lançado em fase beta.

A construção da Las Vegas Sphere foi uma mega-obra de engenharia, e que agora possibilita experiências únicas e impressionantes.

O mundo ficou boquiaberto o mês passado com a inauguração da Sphere em Las Vegas com os U2, criando um espectáculo imersivo a 360° que, de certa forma, parecia materializar o tipo de coisa vista nos "holodecks" das séries de ficção científica.

Mas, por trás de tudo isso, está uma gigantesca obra de engenharia, de proporções quase inimagináveis, para garantir que o espectáculo visual, e também sonoro, deixará uma impressão duradoura em todos os que tiverem oportunidade de a visitar.



Resta-nos esperar que, nos próximos anos, a evolução da tecnologia possa facilitar a criação de "mini-esferas", de custo mais reduzido, e que possam ser instaladas de forma mais fácil um pouco por todo o lado.

Os fãs dos jogos de aventura espacial vão apreciar este The Invincible.

Baseado na obra de Stanisław Lem com o mesmo nome (o famoso autor de Solaris, entre outras obras), este The Invincible coloca o jogador na pele de uma astrobióloga que acorda num planeta alienígena e que tem que descobrir o que se passou e onde está o resto da sua tripulação.

Apesar de ser um jogo feito no Unreal Engine 4 (e não no mais recente Unreal Engine 5), o jogo consegue criar um ambiente bastante detalhado - pelo menos quando jogado com uma RTX 4090 em 4K, como demonstra o seguinte vídeo.

O lançamento do Cybertruck da Tesla tem nova polémica, com uma cláusula que impede os clientes de venderem o Cybertruck no primeiro ano sem autorização, sob risco de serem processados, e tendo que dar direito de preferência à Tesla, a preço pré-definido.

Quem comprar um Cybertruck do lote de lançamento não será verdadeiramente o seu dono, pelo menos não durante o primeiro ano. Isto porque a Tesla tem uma cláusula bastante curiosa, que proíbe os clientes de venderem o seu Cybertruck. Se o quiserem fazer, terão primeiro que pedir consentimento à Tesla, que terá direito preferencial para comprar o veículo ao preço de compra menos desvalorização de $0.25/milha percorrida, assim como de outros custos que possam ser necessários para reparar o veículo e deixá-lo em condições.

A medida é considerada extremamente abusiva por uns, mas é tolerada por outros, relembrando os casos de outros veículos eléctricos com produção inicial reduzida, e que foram alvo de preços inflacionados. Com esta cláusula, a Tesla procura evitar que alguns dos primeiros compradores sejam tentados pelo lucro fácil de venderem imediatamente o seu Cybertruck a preços especulativos - sendo certo que não deveria ser difícil encontrar pessoas que pagassem valores bem superiores por ele (até porque a lista de espera para as encomendas já feitas será de vários anos).

CYBERTRUCK ORDER AGREEMENT!
You can’t sell Cybertruck within the first year.

“You understand and acknowledge that the Cybertruck will first be released in limited quantity. You agree that you will not sell or otherwise attempt to sell the Vehicle within the first year following… pic.twitter.com/oul2WjTgdT

— Nic Cruz Patane (@niccruzpatane) November 11, 2023

No entanto, e vindo do país da "liberdade", seria de pensar que o direito dos consumidores a comprarem - e, se assim o desejassem, venderem logo de seguida - qualquer produto, teria prioridade sobre este tipo de restrições. Se a moda pega, começaremos a ver mais marcas a fazerem isso para os seus veículos, acabando por manipular o preço do mercado de usados (algo que a Tesla já acaba por fazer com as suas constantes alterações de preço)?

O telescópio espacial Europeu Euclid já está em operação e apresentou as suas primeiras imagens do universo.

O Euclid pode ser um telescópio mais modesto que os telescópios espaciais mais populares, tendo um espelho principal de "apenas" 1.2m, metade daquele que temos no velhinho Hubble e um quinto do mais recente James Webb. No entanto, tem uma grande vantagem sobre esses telescópios, já que conta com um campo de visão bastante mais alargado, que será aproveitado não só para o mapeamento de 1/3 do céu observável ao longo dos próximos seis anos, como para tentar obter mais informação sobre a misteriosa matéria escura.

Para se ter uma melhor ideia desta vantagem, bastará uma semana para o Euclid cobrir a mesma área do céu que o Hubble viu ao longo de 33 anos, captada por um sensor de 600 MP no espectro da luz visível, e de 64 MP noutras faixas do espectro.
Uma das primeiras imagens do Eculid foi da nébula cabeça de cavalo, que foi captada em apenas 1 horas e demoraria semanas ou meses a ser replicada pelos outros telescópios (obrigando a captar e combinar milhares de imagens).

Outra das imagens, de uma secção do Perseus Cluster, mostra cerca de 1000 galáxias bem visíveis, e mais de 100 mil galáxias adicionais mais distantes, cada uma delas contendo centenas de milhares de milhões de estrelas.
O telescópio espacial Euclid foi lançado em Julho num Falcon 9 da SpaceX, e iniciou a sua viagem para o seu ponto de observação a cerca de 1.5 milhões de km da Terra (para referência, a ISS orbita a Terra a cerca de 400 km. Como não podia deixar de ser, nem tudo correu a 100%, tendo sido detectado um problema com uma peça que pode reflectir a luz de sol e incidir na sua câmara principal. Mas, é algo que só acontece em certos ângulos e que os controladores da missão passarão a ter em conta para os evitar, não afectando negativamente a capacidade da missão ou das observações.

A Yadea Kamper é uma moto eléctrica que chega com velocidade de sobra e tempo de carregamento reduzido.

Enquanto no sector automóvel as ofertas eléctricas multiplicam-se a cada dia, no sector das duas rodas as opções têm sido mais limitadas, com os grandes fabricantes tradicionais a parecerem ter optado por uma postura "à Toyota" de esperar para ver, e com as primeiras propostas a deixarem bastante a desejar (como as Kawasaki Ninja eléctricas, limitadas a 99 km/h de velocidade máxima). Mas, aos poucos, lá vão aparecendo outras opções.

A Yadea Kamper esteve presente no EICMA 2023 Milan Motorcycle Show e é uma moto eléctrica que parece soluccionar algumas questões de ordem prática. Para começar, temos um tempo de carregamento de apenas 10 minutos para ir dos 0-80% de carga de bateria. E na altura de arrancar, podemos contar com acelerações de 4.9s dos 0-100 km/h e uma velocidade máxima de 160 km/h. A moto tem um motor de 23 kW (40 kW de pico) e uma bateria de 6.4 kWh (320V 20Ah).
Temos ainda travões Brembo e controlo de tracção e ABS da Bosch, suspensão KYB, ecrã de 7", e até uma dash cam integrada para gravar o que se passa na estrada. Tem homolgação europeia L3e-A2.

Infelizmente a marca não anuncia ainda a autonomia deste modelo. A Yadea é o maior fabricante mundial de scooters eléctricas e bicicletas eléctricas, pelo que não tem falta de experiência. Com a Kamper, aventura-se para o território dos modelos de maior potência que começarão a atrair as atenções dos motociclistas "tradicionais".

Será preciso aguardar para ver se tem um preço que resule numa trilogia perfeita do "rápido, bom e barato".

A Google tentou aliciar a Netflix com uma comissão reduzida de 10% na Play Store, mas a Netflix não aceitou.

O caso Epic vs Google continua a revelar dados que a Google preferiria manter secretos relativamente às comissões cobradas pelos pagamentos e subscrições na Play Store, e onde se tem descoberto que nem todos os serviços são tratados de igual forma. Depois de se descobrir que a Google tinha oferecido condições especiais ao Spotify, vem-se agora descobrir que também a Netflix teve direito a uma oferta especial.

Em tempos era possível subscrever a Netflix a partir da app Android, com a Netflix a pagar 15% de comissão à Google. Posteriormente tentou utilizar um serviço de pagamento externo, que reduzia a comissão para apenas 3%, mas que a Google se apressou a bloquear. Nesse momento, a Google tentou uma proposta especial, oferecendo uma comissão reduzida de 10% se a Netflix aceitasse manter os pagamentos através da Google. Uma proposta que a Netflix não aceitou, considerando que continuaria a perder dinheiro, optando pela táctica que mantém actualmente, de direccionar o utilizador para fazer a subscrição através do browser e sem pagar comissão à Google (e, de forma idêntica, também fazendo o mesmo na App Store da Apple - apesar de durante um tempo ter usufruído de uma comissão reduzida de 15% em vez de 30% na loja da Apple).

A Google diz que não é segredo que oferece condições diferentes a diferentes developers, dependendo do tipo de produtos e serviços e a sua dimensão, e que podem chegar aos 10% como foi oferecido à Netflix.

Veremos como é que tudo isto fica com a chegada das exigências europeias que irão obrigar estes serviços a facilitar a utilização de métodos de pagamento externos.

O projecto de hoje mostra como se pode ter um candeeiro de tecto com intensidade de luz ajustável, usando um mecanismo íris puramente mecânico.

Hoje em dia praticamente todos os candeeiros ditos "inteligentes" - ou até as próprias lâmpadas - contam com sistemas de regulação de intensidade. Mas, nalguns casos, esse ajuste deixa bastante a desejar quando se pretende ter um nível de iluminação reduzido, fazendo-se sentir o seu cintilar. A solução, consiste em regressar aos tempos das soluções mecânicas, como demonstra este projecto de como fazer um candeeiro com regulação por íris como a que existe nas objectivas fotográficas para ajustar a sua obertura.

O mecanismo permite regular o orifício de saída de luz, para a parte inferior e parte superior do candeeiro, com a grande vantagem de que não se tem que tocar na intensidade da fonte de luz - e, como tal, sem ficar sujeito a qualquer efeito de cintilamento por causa do dimming PWM.

O Grupo LEGO apresentou o seu maior set da coleção LEGO Marvel até à data — o icónico edifício sede do grupo de super-heróis: LEGO Marvel Torre dos Vingadores.

Em 1963, os super-heróis mais poderosos da Terra reuniram-se pela primeira vez nas páginas da edição de estreia da banda desenhada Os Vingadores. Agora, 60 anos depois, os fãs da Marvel podem comemorar este aniversário histórico e viver a emoção de montar a sua própria Torre dos Vingadores em forma de LEGO.

Este set Avengers Tower de 5201 peças destaca-se como o mais alto arranha-céus construído com tijolos LEGO alguma vez feito. Traz ainda 31 figuras LEGO, o maior número de sempre num set LEGO, incluindo todos as personagens emblemáticas da Saga do Infinito, bem como Leviathan, Quinjet e dois aviadores Chitauri, além de uma minifigura LEGO exclusiva do presidente da Marvel Studios, Kevin Feige. A construção da Torre não descura a ação autêntica em todos os andares, e o modelo, com mais de 90 cm de altura, é preenchido até ao cimo com cenas memoráveis e um grupo de personagens cintilante.



Prepara-te para formar a tua equipa, defender o Universo e deixar a imaginação alcançar novos patamares com o set LEGO Marvel Torre dos Vingadores, disponível a 24 de novembro de 2023 nas lojas LEGO e em www.LEGO.com/Avengers-Tower, com PVP recomendado de 499,99 €.

Informação sobre o produto:

LEGO Marvel Avengers Tower / Torre dos Vingadores (76269)

• Idade: 18+
• Peças: 5201
• Dimensões: 25 cm de comprimento, 34 cm de largura e 90 cm de altura
• Disponibilidade: 24 de novembro de 2023
• PVP recomendado: 499,99 €
• N.º de Produto: 76269