PlanetGeek

A apresentação do novo GPT-4 Turbo foi acompanhada por uma falha do serviço do ChatGPT.

De vez em quando somos recordados dos riscos da dependência nos serviços da cloud, quando se fica sem ligação à internet ou quando os serviços ficam "em baixo". Foi isso que aconteceu com o ChatGPT, ficando inacessível durante quase duas horas, e durante esse período impedindo o funcionamento de todos os serviços que dele dependessem.

Desde Agosto que o serviço não tinha tido uma falha tão grave, e que infelizmente chega numa má altura para a OpenAI, que há poucos dias apresentou o seu novo GPT-4 Turbo e acesso via API ao Dall-E 3.
Este tipo de falha irá certamente prejudicar a sua posição junto de clientes que estejam a considerar oferecer serviços dependentes do ChatGPT ou dos seus demais modelos GPT - isto numa altura em que a OpenAI está a promover a criação de milhares ou milhões de agentes AI, afinados para tarefas à medida de cada cliente.

Enquanto isso, no próximo ano também iremos assistir a um crescimento dos assistentes AI a correrem localmente em smartphones, tirando partido das capacidades dos chips mais recentes; sendo essa uma opção que poderá ser usada para evitar a total dependência dos sistemas AI na cloud.

A NASA lançou o seu serviço de streaming gratuito NASA+.

Depois da remodelação do site feita há alguns meses, chega a altura de entrar em acção o prometido serviço de streaming on-demand NASA+, que fica disponível gratuitamente em praticamente todas as plataformas, e servirá de complemente ao já existente NASA TV.

Os fãs da exploração espacial terão acesso a um catálogo de programas históricos e também de novas séries, como "The Traveler", "NASA Explorers", e "Other Worlds". E, contrariamente ao que é habitual nos serviços de streaming, os espectadores estarão livres da apresentação de publicidade.


O NASA+ fica disponível através da web e também de apps para iOS, Android, Apple TV, Roku e Fire TV.

O YouTube tem estado a endurecer o combate aos adblockers, mas isso poderá revelar-se ilegal perante as leis de privacidade europeias.

Recentemente o YouTube anunciou estar a expandir a sua "experiência" de bloqueio aos adblockers no YouTube, bloqueando o acesso a quem usa adblockers e exigindo que deixem de usar adblockers ou que subscrevam o YouTube Premium para se verem livres da publicidade.

Agora, um especialista de privacidade, Alexander Hanff, submeteu uma queixa na Comissão de Protecção de Dados Irlandesa, considerando que o sistema de detecção de adblockers do YouTube constitui uma violação de privacidade, sendo ilegal à luz da legislação da UE. Diz ele que o script do YouTube pode ser equiparado a spyware, espiando o que os utilizadores têm instalado nos seus browsers, sem qualquer tipo de consentimento. Como tal, como qualquer sistema de "espionagem" dos utilizadores sem autorização, é algo que deve ser considerado ilegal.

Hanff já tem um precedente, tendo obtido uma vitória na Comissão Europeia em 2016 quando fez argumento idêntico sobre outras medidas anti-adblocker. Infelizmente acabou por não ter resultados práticos, pois no ano seguinte a CE adicionou uma cláusula que permite que os sites utilizem este tipo de sistemas para detectar se os utilizadores usam adblockers ou não. Veremos se desta vez, com um clima mais a favor da privacidade, o desfecho será diferente.

A mais recente demo do Star Citizen mostra como o jogo consegue lidar com a imensa escala do seu universo sem interrupções para os jogadores.

O Star Citizen pode ter demorado mais de uma década a ficar pronto, mas pelo menos pode orgulhar-se do trabalho que foi feito. O seu motor de jogo tem capacidades impressionantes, conseguindo criar uma experiência uniforme que permite que os jogadores viagem de forma contínua dos confins do universo até ao interior de uma sala numa cidade movimentada num planeta, sem qualquer tipo de interrupções ou pausas para carregamentos.

Até em jogos recentes como o Starfield, o espaço e planetas estão compartimentalizados, ficando-se sujeito a um ecrã de loading sempre que passamos do espaço para um planeta (e este ficando limitado a uma área em redor do ponto de aterragem) e vice-versa; e até o processo de entrar ou sair de uma nave a ter também ecrã de loading, assim como o de alguns edifícios ou secções terrestres. É algo a que nos habituamos, mas que prejudica a sensação de realismo de quem procura um simulador espacial. E, nesse sentido, o Star Citizen arrisca-se a tornar-se na referência para os próximos anos.

Google prepara DRM para WebViews que pode ser o fim do YouTube Vanced; Waze com alerta para zonas de acidentes; Sony A9 III estreia sensor com global shutter; rede "Find my" da Apple pode ser abusada para exfiltrar passwords roubadas; Rimac Nevera bate recorde do Guinness em marcha-atrás; e Apple argumenta que Safari são três browsers diferentes para escapar às regras europeias.

Antes de passarmos às notícias, não deixes de participar no nosso habitual passatempo semanal, que desta vez te pode valer um bloco de tomadas com USB.

Ram 1500 é uma pickup eléctrica a gasolina

A Stellantis apresentou a sua nova pickup eléctrica Ram 1500, que junta-se ao grupo dos veículos eléctricos que andam com um gerador às costas para dispensar as preocupações com os carregamentos eléctricos.

Embora a propulsão seja assegurada exclusivamente por motores eléctricos de 250 kW à frente e 238 kW atrás (e, como tal, sendo um veículo eléctrico), a pickup tem também um motor a gasolina que funciona como gerador para recarregar as baterias e alimentar os motores sempre que necessário. Com a sua bateria de 92 kWh (70.8 kWh utilizáveis) pode percorrer até 230 km, a partir daí, ligando-se o gerador, pode percorrer até 1110 km com um depósito de combustível. É o tipo de solução que poderia ter feito sentido há uma década atrás, mas que actualmente parece ser algo anacrónico - mas, não que não possa ser uma opção viável para quem viver em zonas onde não possa contar com postos de carregamento.

Google Play Store melhora secção de screenshots das apps

As apps na Play Store podem ser, na sua maioria, destinadas aos smartphones, mas também podem ser destinadas a tablets, smartwatches, ou Chromebooks. E, até agora, dar com os screenshots referentes ao dispositivo que nos interessa era algo que poderia obrigar a percorrer uma longa lista de imagens para smartphone até se chegar aos demais dispositivos. Coisa que a Google agora está a tentar facilitar.

Embora ainda não esteja disponível para todos os utilizadores, o novo sistema apresenta uma selecção do tipo de equipamento na parte superior, permitindo filtrar de forma imediata as capturas de ecrã para o equipamento pretendido.

iOS 17.1.1 corrige carregamento wireless dos iPhones nos BMW

A Apple lançou o iOS 17.1.1, cuja maior correcção é referente ao problema de carregamento que estava a afectar os BMW, em que os iPhones podiam ficar sem acesso ao NFC depois de terem sido colocados nos seus carregadores wireless. Infelizmente, a Apple não refere detalhes técnicos sobre o que estaria a causar esse problema, nem quais as alterações que fez para esta correcção.

Esta versão também corrige o widget do estado do tempo no Lock Screen que pode não apresentar correctamente o indicador de neve; e também está disponível o watchOS 10.1.1 que corrige um problema de consumo acelerado da bateria para alguns Apple Watch.

Curtas do dia

• Reddit começa a testar add-ons
• WhatsApp testa pesquisa de mensagens por data
• Novos MacBook Pro podem carregar a 140 W via USB-C
• Crunchyroll segue Netflix e também começa a oferecer jogos

Resumo da madrugada

• Tablet Teclast T40S a €109
• Ganha um bloco de tomadas com USB
• Waze com alerta para zonas de acidentes
• Apple prepara baterias com tecnologia própria
• Sony A9 III estreia sensor com global shutter
• Google Photos com organização de fotos agrupadas
• Rimac Nevera bate recorde do Guinness - em marcha-atrás
• Google prepara DRM para WebViews que pode ser o fim do YouTube Vanced
• Rede "Find my" da Apple pode ser abusada para exfiltrar passwords roubadas
• Apple argumenta que Safari são três browsers diferentes para escapar às regras europeias

Curiosidade do dia: O primeiro drone da DJI foi o DJI Phantom 1, lançado em 2013, e que nem sequer tinha câmara de origem. Podia levar uma câmara compacta, como uma GoPro, e tinha uma autonomia de voo inferior a 10 minutos.

Depois do M40 Pro temos agora o tablet Teclast T40S que se inspira nos iPad Pro da Apple.

O Teclast T40S vem equipado com um ecrã IPS de 10.4" (2000x1200), CPU MediaTek MT8183, 8 GB de RAM (+8 GB "virtuais"), 128 GB + microSD até 512 GB, câmaras de 13 MP e 5 MP, WiFi ac, BT 5.0, GPS, bateria de 6000 mAh, carregador de 18 W, e Android 12 com serviços Google.
Com tudo isto, este Teclast T40S está disponível por 109.99 euros na Amazon Espanha - activar cupão de desconto de 50 euros.

Uma proposta tentadora para quem estiver à procura de um tablet de 10" económico mas que mantenha características interessantes e seja capaz de um funcionamento livre de preocupações. Só de pensar que, num passado não muito distante, uma simples moldura digital com ecrã de tamanho muito mais reduzido, que só podia mostrar fotos, custava valores bastante mais elevados, é revelador do quanto a tecnologia evoluiu desde então. Graças a tablets como este, podemos facilmente considerar colocá-los em diversos locais espalhados pela casa, apenas para funcionarem como "interface" de intercomunicação (para casas grandes), ver notícias, e controlar a casa.


Acompanha as melhores promoções diárias no nosso grupo AadM Promos.

O impressionante Rimac Nevera somou mais um recorde mundial para a colecção: o de carro mais veloz, em marcha-atrás.

O Rimac Nevera já conquistou mais de duas dezenas de recordes do Guinness, e agora soma mais uma ao seu cadastro.

O Nevera atingiu uma velocidade de 275.74 km/h em marcha-atrás. Ou seja, é mais veloz em marcha-atrás do que 99.9% dos automóveis a andar para a frente; mas não que isso seja uma capacidade que alguém, no seu perfeito juízo, vá tentar por à prova na via pública. Mas, demonstra mais uma das vantagens dos automóveis eléctricos, já que lhes é indiferente rodarem num sentido ou no outro, ao contrário dos carros com caixas de velocidade mecânicas tradicionais, em que a marcha-atrás tem uma relação curta que, automaticamente, limita drasticamente a velocidade que se pode atingir nesse modo.

A Google está a preparar um novo sistema de organização de fotos no Google Photos, que parece ter sido inspirado no Top Shot dos Pixel.

O Google Photos já nos faz o favor de organizar as nossas fotos de em álbuns de forma semi-automática, mas em breve prepara-se para dar opção de escaparmos ao habitual amontado de fotos que vemos no ecrã principal. Com a opção Photo Stacks as fotos passarão a ser apresentadas em pilhas de fotos semelhantes, com uma foto em destaque (que poderá ser seleccionada manualmente) e com uma fila de fotos "representativas" do resto do álbum.
O sistema funciona de forma algo idêntica ao Top Shot dos Pixel, que apresenta ao utilizador uma série de fotos com sugestão das melhores fotos (a par da foto captada pelo utilizador) para que se possa escolher a melhor foto de forma fácil. No entanto, essa é uma funcionalidade exclusiva dos Pixel, enquanto este Photo Stacks se espera que fique disponível para todos os utilizadores do Google Photos - embora possa também ser algo que a Google reserve aos subscritores Google One.

Independentemente de tudo, quem não for fã deste sistema de agrupamento de fotos poderá desactivá-lo e manter a visualização tradicional em grelha, com acesso imediato a todas as fotos.

A Google está a preparar um novo sistema de "validação de integridade" que apresenta como sendo uma melhoria de segurança para as WebViews, mas que pode ser usado para impedir o funcionamento de apps como o YouTube Vanced.

Actualmente, qualquer app ou site tem a liberdade de apresentar pedaços de web de outros sites. Essa é uma funcionalidade implícita, sendo indispensável para muitas apps que, na realidade, se limitam a apresentar um ecrã que é o equivalente a um browser sem qualquer interface tradicional visível (tal como uma web app). Mas, a Google propõe um novo sistema, que daria a estas WebViews a capacidade de verificarem o estado do smartphone - nomeadamente para detectar se se trata de um smartphone com root ou com determinadas apps instaladas, e impedir o seu funcionamento se assim o entenderem.

A justificação é plausível, dizendo que tal poderá ser utilizado para evitar o uso abusivo de webviews em cenários que poderiam colocar em causa a segurança do utilizador - como quando uma app maliciosa apresenta um site legítimo para tentar roubar a password que for introduzida pelo utilizador. Mas, da mesma forma, este mesmo sistema poderá ser utilizado para impedir que apps como o YouTube Vanced, que apresenta o YouTube sem a maioria das restrições aplicadas aos utilizadores gratuitos, funcionem.

É um dilema bem real: a mesma tecnologia que pode beneficiar os utilizadores em termos de segurança, também pode ser usada para restringir a forma como usam os seus dispositivos. Algo que, de resto, não é novo. Muitos utilizadores que têm acesso root nos seus smartphones já ficam impedidos de usar coisas como o Google Pay, por não serem considerados equipamento seguros. Mas, ao contrário desse cenário, que acaba por representar uma pequena fracção de todos os utilizadores de smartphones, a aplicação deste "DRM" às WebViews terá um impacto bem mais global. Veremos como é que irá correr.

Para os fotógrafos que desesperam com o efeito do rolling shutter, a Sony lança a solução: a nova Sony A9 III com sensor global shutter.

Há mais de uma década que explicamos o que é o rolling shutter, assim como os estranhos efeitos que causa ao se tentar registar coisas rápidas. Para além desses efeitos mais extremos no caso de hélices a rodar, é habitualmente mais conhecido por fazer com que os postes e objectos pareçam ficar inclinados quando se tira uma foto a partir de um carro em movimento, ou no caso de se rodar rapidamente a câmara.

Demorou, mas finalmente a Sony fez aquilo que já se pedia há muito, criando uma câmara full-frame com um sensor global shutter, que garante que a imagem é captada de uma só vez, sem distorção causada pelo tradicional varrimento do sensor: a Sony A9 III.
Apesar de ter uma resolução de apenas 24.6 MP, o seu sensor global shutter permite-lhe gravar vídeo 4K a 120 fps sem distorções, ou captar até 192 fotos a 120 fps em 14-bit RAW com auto-foco. Para garantir que não se perde o momento, também tem uma função que pode captar 120 fotos um segundo antes de se carregar no botão de disparo. A A9 III suporta cartões CFexpress Type A, e SD UHS-I e UHS-II SD, tendo dois slots para cartões.

Apesar do seu preço anunciado de 6 mil dólares, é de imaginar que não irá ter falta de interessados entre os fotógrafos, especialmente os que se dedicam à captura de coisas em rápido movimento.

Todas as semanas temos gadgets para vos oferecer, e desta é um bloco de tomadas múltiplas e 6 portas USB.

Faça-se o que se fizer, é garantido que nunca temos tomadas suficientes na parede para ligarmos tudo o que queremos. A prenda que temos para dar esta semana ajuda a resolver isso, um bloco de tomadas múltiplas Hulker que facilita o processo de ligar até três tomadas eléctricas, e ainda disponibilizando seis portas USB para carregamentos sem necessidade de carregadores a ocupar as tomadas; e tem ainda um prático interruptor integrado, para quando se deseja eliminar todos os consumos em standby.


Já sabem como funcionam os nossos passatempos semanais: ao longo dos próximos dias iremos colocando diferentes perguntas no formulário que se segue, e no final o mesmo será oferecido aleatoriamente entre os participantes que tiverem acertado correctamente pelo menos numa delas (sendo que mais respostas certas melhorarão as vossas probabilidades de ganharem - mas atenção, pois apenas conta a primeira resposta que derem a cada pergunta.)

Loading…

Passatempo aberto a todos os participantes com morada em Portugal.

O Waze vai passar a alertar para zonas mais sujeitas a acidentes, para que os condutores tenham atenção redobrada.

Enquanto o Waze vai vivendo com a ameaça permanente de que, a qualquer momento, a Google possa decidir integra-lo no Google Maps, até lá vai adicionando novas funcionalidades para auxilizar os condutores.

Agora, passa a apresentar um alerta quando os condutores se aproximem de zonas de acidentes, tirando partido do histórico de acidentes reportados pelos utilizadores.
Os responsáveis da Waze dizem que esta funcionalidade não diferencia entre acidentes graves ou ligeiros, nem se são acidentes com outros veículos, ciclistas ou peões; mas que ainda assim foi considerada como sendo útil para os condutores.

A apresentação de qualquer alerta, apesar de parecer uma coisa simples, é algo que tem que ser ponderado cuidadosamente, para não se ultrapassar a fasquia da apresentação de coisas úteis, para a apresentação de informação excessiva que vai contribuir para distrair o utilizador.

Depois dos CPUs, e de estar a preparar os seus próprios modems, a Apple também se prepara para ter baterias com a sua própria tecnologia.

Os avanços nas baterias têm sido lentos, mas agora a Apple prepara-se para se diferenciar dos seus concorrentes com a utilização de baterias desenvolvidas por si.

A Apple está a trabalhar em baterias que prometem ter maior densidade energética, oferecendo simultaneamente maior velocidade de carregamento e também maior longevidade. Tudo coisas que serão bastante apreciadas, embora não seja de esperar qualquer melhoria "revolucionária" face às baterias das empresas que se dedicam exclusivamente ao desenvolvimento e produção de baterias.

Aparentemente, os primeiros iPhones com estas baterias poderão chegar já em 2025, o que dá a entender que estes avanços estejam precisamente a ser feitos em parceria com um dos fornecedores de baterias da Apple, já que de outro modo seria difícil fazê-las chegar ao mercado num espaço de tempo tão reduzido.

Investigadores demonstraram como é possível usar a rede "Find my" de localização da Apple para comunicar dados roubados de equipamentos infectados.

Um dos grandes desafios para quem se dedica ao roubo de dados, especialmente em computadores desligados da internet, é que para além de terem que arranjar forma de o infectar, também têm que arranjar forma de extrair os dados roubados. No passado já vimos formas criativas, através de coisas como LEDs a piscar na placa de rede, ou no teclado; mas esta nova técnica torna-se praticamente impossível de detectar.

A rede Find My utiliza comunicações Bluetooth para identificar dispositivos perdidos nas imediações, e reportar a sua localização no caso de se tratar de um dispositivo que tenha sido dado como perdido. Neste caso, os investigadores criam falsos relatórios, simulando serem diferentes AirTags, e onde cada um deles codifica dados binários diferenciados. A velocidade de transmissão é reduzida, podendo ser inferior a uma dezena de bytes por segundo, e podendo ser necessário aguardar até uma hora para receber os dados - mas, assumindo que o objectivo era roubar uma password, até uma password com uma centena de bytes poderá ser facilmente transmitida por este método.
Note-se que este ataque não tira partido de qualquer vulnerabilidade em computadores Mac, iPhones ou iPads, apenas tira partido da rede Find My como método de comunicação entre um dispositivo de roubo de dados (neste caso, um teclado com um keylogger integrado) e os atacantes, sem recorrer a qualquer ligação directa à internet.

Ainda por cima, uma vez que os "falsos AirTag" estão num local fixo e não seguem os utilizadores, estes não serão notificados de que existem dispositivos desconhecidos a segui-los - o alerta que a Apple implementou para combater o uso de AirTags para seguir pessoas secretamente sem o seu conhecimento ou consentimento.

Para tentar escapar ao Digital Markets Act (DMA) da UE, a Apple diz que o seu Safari são múltiplos browsers, e que só um é que fica abrangido pela regras.

Já sabemos que a Apple (e não só) é exímia a manobrar toda a gramática de toda e cada regra ou exigência, da forma que lhe seja mais vantajosa - ao estilo do que fez quando foi obrigada a aceitar métodos de pagamento externos na App Store, mas continuando a aplicar-lhes uma comissão que destrói por completo o intuito dessa medida. Agora, enquanto vai tentando fazer com que o iMessage escape ao DMA, também tenta escapar com o Safari.

A Apple foi considerada um "gatekeeper" em três áreas: o iOS (sistemas), a App Store (serviços de intermediário), e Safari (browsers). Mas a Apple faz nova jogada, argumentando que o Safari não é um browser mas sim três: o Safari iOS, Safari iPadOS e Safari macOS; e que só o Safari iOS deverá ser abrangido pelo DMA.

É um argumento curioso, especialmente tendo em conta que a própria Apple publicita como vantagem da sua plataforma usar-se o "mesmo Safari" em todos os seus diferentes dispositivos.
Essa mesma publicidade foi usada pela própria Comissão Europeia como um dos argumentos para negar esta tentativa da Apple. Note-se que apesar desta tentativa algo ridícula, também a MS argumentou que o Edge não deverá estar sujeito às regras do DMA por não ter utilizadores suficientes na UE - algo que está actualmente em análise e deverá ficar decidido no início do próximo ano, tal como a questão do iMessage da Apple. Se ficar abrangido pelo DMA, a Apple terá que facilitar a integração do iMessage com serviços concorrentes.

OpenAI apresenta GPT-4 Turbo mais barato e facilita criação de assistentes AI; WhatsApp testa verificação por email; Avast marcou app Google como malware em Android; Musk apresenta assistente Grok da xAI; como funcionam os sistemas de visão nocturna; X prepara mercado para venda de nomes; NASA lança nova app de localização da ISS; Discord muda para links temporários para combater malware; e ataque Bluetooth do Flipper Zero pode crashar iPhones.

Antes de passarmos às notícias, não deixes de participar no nosso habitual passatempo semanal, que desta vez te pode valer um tapete RGB para rato.

Google corrige bug de actualização para Android 14

Recentemente falamos de um bug que afectava smartphones com múltiplas contas durante a actualização para Android 14, que podia fazer com que os utilizadores perdessem acesso aos seus dados. É um problema que a Google diz ficar corrigido com a actualização de segurança de Novembro para os Pixel.

Esta actualização também corrige problemas de flashes verdes ao desligar o ecrã nos Pixel 7 Pro, fluidez de ecrã nos Pixel 8, e melhorias gerais a nível de NFC, icons que desaparecem após o unlock, e wallpapers desalinhados.

PS4 e PS5 perdem partilhas no X / Twitter

Também a Sony parece estar a tomar uma posição de se distanciar do X (ex-Twitter), anunciando que as suas consolas PS4 e PS5 deixarão de fazer partilhas para lá.

Além das polémicas em torno da gestão de Elon Musk e das suas opções quanto ao rumo do X, o facto de ter dificultado a vida à publicação de conteúdos através da API da plataforma (que agora é de acesso pago para a maioria das coisas), terão certamente contribuído para esta decisão. A Microsoft já tinha seguido decisão idêntica em Abril na Xbox, e embora se possa dizer que terão impacto mínimo na plataforma, nunca é bom sinal ver utilizadores, marcas e serviços a começarem a distanciar-se de uma plataforma que pretenderia ser "social".

YouTube testa assistente AI que pode resumir vídeos

Seguindo a tendência de adicionar AI a tudo (e mais alguma coisa), também o YouTube está a testar um assistente AI com o qual os utilizadores poderão interagir para fazer perguntas.

Entre as coisas sugeridas estão: perguntar informação adicional sobre o tópico que está a ser visto, pedir conteúdo relacionado ou, talvez a capacidade mais interessante, pedir um resumo do conteúdo do vídeo. Esta última opção já tem demonstrado ser bastante útil nos browsers com assistentes AI, podendo resumir longas páginas web numa pequena lista de tópicos que facilita a sua interpreteação; e é bem provável que, se funcionar relativamente bem, possa atrair para o YouTube utilizadores que tradicionalmente preferem os seus conteúdos sob a forma de texto.

Sem necessidade de grande AI, também está a testar um botão de "ver qualquer coisa" para quem estiver indeciso.

Curtas do dia

• Google Maps prepara visual renovado no Android Auto
• Process Epic vs Google arranca nos tribunais norte-americanos
• Firefox para Android vai ganhar mais 200 extensões até ao final do ano
• TikTok encerra fundo de $1B para criadores - que nunca deu qualquer valor relevante a ninguém

Resumo da madrugada

• Avast marcou app Google como malware em Android
• Ataques spam do Flipper Zero possíveis via app Android

• Radares da PSP em Novembro
• LEGO Icons Museu de História Natural
• X prepara mercado para venda de nomes
• NASA lança nova app de localização da ISS
• Sierra Space mostra avião espacial Dream Chaser
• Como fazer um relógio com mostrador triaxial mecânico
• Discord muda para links temporários para combater malware

• Poco M5 a €111
• O ray-tracing de Alan Wake 2
• Mazda revela concept Iconic SP
• Cybertruck apanhado em preto mate
• Musk apresenta assistente Grok da xAI
• Como funcionam os sistemas de visão nocturna
• Ataque Bluetooth do Flipper Zero pode crashar iPhones

• Powerbank INIU 10500mAh a €11
• MediaTek apresenta Dimensity 9300
• WhatsApp testa verificação por email
• Apple M3 Max iguala M2 Ultra no Geekbench
• Monitor portátil Arzopa S1 15.6" USB-C a €102
• Huawei P70 pode usar sensor Huawei para as câmaras
• OpenAI apresenta GPT-4 Turbo mais barato e facilita criação de assistentes AI

Curiosidade do dia: A missão Apollo 12 (lançada a 14 de Novembro de 1969) foi a segunda a levar astronautas até à Lua e a primeira a levar uma câmara TV a cores - que infelizmente não durou muito, após ter sido apontada acidentalmente para o Sol e ficado com o seu sensor de imagem destruído.

Para aqueles que procuram a máxima autonomia longe de uma tomada ou porta USB, este power bank compacto de 10500 mAh assegura que ficarão bem servidos independentemente da ficha necessária.

Os powerbanks há muito que são companhia habitual de muitos utilizadores, permitindo uma utilização intensiva e despreocupada de smartphones e tablets, sabendo-se que a sua autonomia poderá ser prolongada assim que for necessário sem estar dependente da proximidade de uma tomada eléctrica ou carregador. E no caso deste mini powerbank da INIU não só temos uma capacidade generosa, como um tamanho ultra-compacto como suporta USB-C PD de 20W ou QC4 até 22.5W.
Este Powerbank INIU 10500mAh está disponível por 11.17 euros na Amazon Espanha - activar cupão de desconto de 50%.

Este mini powerbank tem três fichas USB, com a ficha USB-C a poder ser utilizada bidireccionalmente, para carregar o powerbank ou outros equipamentos. Podemos usar as três fichas em simultâneo para recarregar até três equipamentos em paralelo. Tem também um display numérico que permite ver exactamente o nível de carga restante, com precisão superior aos powerbanks que apenas usam três ou quatro LEDs para esse efeito.


Segue as melhores promoções do dia no nosso grupo AadM Promos no Facebook.

A par do GPT-4 Turbo e demais novidades, a OpenAI também lançou a API para o Dall-E 3 e novos modelos AI para voz.

Embora o Dall-E 3 já estivesse disponível, e até com integração com o ChatGPT e Bing Chat, só agora passará a ser mais útil para os developers com a chegada do acesso via API.

O Dall-E 3 pode gerar imagens com resoluções até 1792x1024 e preço a começar nos $0.04 por imagem, mas além de ter filtros para impedir a geração de imagens consideradas impróprias, também sofre de algumas limitações face ao que era possível no Dall-E 2. Por exemplo, a API do Dall-E 3 não permite substituir apenas algumas secções de uma imagem; e os pedidos serão "reescritos" automaticamente para efeitos de segurança e obter imagens mais detalhadas, embora reconheça que por vezes isso possa resultar em imagens um pouco diferentes daquelas que se desejaria obter. Embora seja curioso ter um modelo AI a censurar os pedidos feitos, não deixa de gerar alguma curiosidade quanto às formas originais que provavelmente se irão descobrir para contornar esses filtros.

Além da parte das imagens, a OpenAI também passa a disponibilizar seis modelos AI de conversão de texto para voz - Alloy, Echo, Fable, Onyx, Nova e Shimer - que diz serem muito mais naturais e humanas do que todos os demais sistemas existentes. E, em sentido oposto, o seu modelo de reconhecimento de voz Whisper large-v3, que também promete melhorias a todo o nível, incluindo o reconhecimento em múltiplas línguas, está disponível no GitHub para todos os que o quiserem utilizar.

A OpenAI apresentou uma série de novidades na sua developer conference, das quais se destacam o modelo GPT-4 Turbo, que será mais barato, e a fácil adaptação dos seus modelos para criar assistentes personalizados à medida das necessidades.

O GPT-4 Turbo promete ser mais capaz que o GPT-4 já existente, podendo lidar tanto como texto como também com texto e imagens. E além de poder lidar com pedidos muito maiores (128 mil tokens - o equivalente a cerca de 100 mil palavras ou 300 páginas de texto), tem um custo três vezes inferior comparado com o GPT-4 tradicional. Outro benefício face a esse modelo, é que contém informação actualizada até Abril de 2023, bastante mais recente que os dados até Setembro de 2021 usados pelo GPT-4.

Tudo isto chega a par de uma API que facilita a integração de assistentes AI em tudo o que se deseje, de apps a sites; e também a capacidade de cada um poder afinal o seu assistente para funções mais específicas - nalguns casos sem que sequer seja necessário ter conhecimentos avançados de programação ou de tecnologias AI.

A OpenAI também revelou ter 100 milhões de utilizadores semanais, e também se compromete a defender os seus clientes na eventualidade de se verem envolvidos num processo de violação de direitos de autor devido às respostas dadas pelos assistentes AI.