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O Chrome para iOS passa a deixar que os utilizadores escolham se querem a barra de endereços em cima ou em baixo.

Com o crescimento do ecrã dos smartphones, a parte superior do ecrã torna-se de acesso cada vez mais difícil para quem utiliza o smartphone com uma só mão. Apesar dos métodos existentes para "chegar o ecrã para baixo" que auxiliam nesse cenário, esse efeito também se faz sentir nos interfaces de diversas apps, e os browsers são um dos exemplos, passando a barra de endereços - tradicionalmente posicionada no topo do ecrã - para a parte inferior do ecrã, para ficarem mais acessíveis.

Aproveitando essa mudança no Safari, também o Chrome para iOS passa a ter opção para posicionar a barra de endereços em baixo - uma opção que, curiosamente, não está disponível na versão para Android.
Para mudar a localização basta fazer um toque longo sobre a barra de endereço para ter acesso a essa opção, ou ir a Settings > Address Bar (válido a partir do Chrome 119). Os utilizadores iOS também passam a ter acesso a mais um widget 1x1 que serve de atalho para o Google Password Manager.

Curiosamente, a Google já tinha testado a barra de endereços em baixo em 2016, mas abandonando a experiência em 2018, dizendo que a maioria dos utilizadores considerava a alteração confusa. Veremos se com esta nova opção no iOS, a Google decide dar idêntica opção de escolha aos utilizadores Android, que também merecem poder decidir se preferem ter a barra em cima da forma tradicional, ou na parte inferior mais perto dos seus dedos.

A Rússia também tem planos para criar a sua mega-constelação de satélites, mas o seu nome já teve que ser alterado devido a um erro de Putin.

A constelação de satélites russa, para distribuir internet e permitir a observação terrestre em alta-resolução, tem planeado o lançamento de 264 satélites e tinha originalmente o nome de Ehfir (Éter). No entanto, durante a apresentação pública do projecto em 2018, Putin enganou-se e disse que o projecto se chamava Sfera. Ora, não querendo arriscar-se a rectificar Putin, o então responsável pela agência espacial, Dmitry Rogozin, apressou-se a mudar o nome do projecto para coincidir com o que Putin tinha dito, passando a ser Sfera.

Putin diz que nem teve oportunidade de decidir sobre se se manteria o nome antigo ou não, pois quando regressou ao Kremlin recebeu a informação que já estava tudo tratado para que a constelação de satélites tivesse o nome que ele disse.
Esta não seria a primeira vez que projectos trocam de nome devido a erros presidenciais. Existe a história de que o famoso avião SR-71 Blackbird deveria chamar-se RS-71, mas que o seu nome também foi trocado pelo presidente Lyndon B. Johnson em 1964, (embora aparentemente não houve erro do presidente dos EUA mas sim da transcrição do seu discurso).

De qualquer forma, a constelação Sfera é algo que permanece tão etérea quanto o seu nome original, até à data apenas tendo lançado um único satélite de testes e aparentemente tendo regressado à fase de planeamento, pois também lhe querem adicionar a capacidade de comunicação directa com smartphones no solo, ao estilo que outras constelações estão a preparar - incluindo a Starlink da SpaceX.

A Google desenvolveu um sistema que permite que earphones com cancelamento de ruído meçam a frequência cardíaca sem necessidade de hardware adicional.

O hardware já existente nos earphones com cancelamento de ruído é tudo o que basta para que também possam monitorizar a frequência cardíaca do utilizador com excelente precisão. O estudo da Google mostra como estes earphones conseguem detectar as diminutas variações provocadas pela pulsação do sangue no canal auditivo, tranformando-as numa leitura de ritmo cardíaco bastante fiável.
Além do grande benefício de que isto é possível em earphones sem hardware adicional (é algo que poderia ser adicionado por meio de uma simples actualização do firmware), a Google aponta ainda outras vantagens como: imune à cor da pele, não depende do posicionamento dos earphones (funciona até se os earphones ficarem "mal postos"), não tem impacto audível na qualidade musical, e dispensa a necessidade de hardware adicional nos earphones.

Este último ponto poderá ser o mais atractivo para os fabricantes, já que adicionar sensores extra num dispositivo tão compacto como uns earphones teria sempre que ser feito à custa de outros aspectos, como volume acrescido, peso acrescido, e custo acrescido. Por isso mesmo, não é difícil antever que em breve comecem a surgir earphones a adoptar esta capacidade - embora seja duvidoso quantos se dêem ao trabalho de adicionar isto a earphones já no mercado, já que se torna mais atractivo tentar fazer com que os consumidores comprem um novo modelo mais recente, que na prática pode ser exactamente o mesmo, apenas com este novo firmware.

Facebook e Instagram com subscrição sem publicidade na Europa; X/Twitter vale metade do que Musk pagou por ele - diz o próprio Musk; LEGO abre loja oficial no Porto; criador do Sqword lança armadilha para quem rouba o jogo; X tem duas novas modalidades pagas; NASA prepara actualização para as Voyager; Google Bard com opção para respostas imediatas; ataque iLeakage rouba passwords e dados de sites no Safari; e actualização para Android 14 tem bug que pode bloquear acesso aos dados dos utilizadores.

Antes de passarmos às notícias, não deixes de participar no nosso habitual passatempo semanal, que desta vez te pode valer uma coluna BT Tronsmart.

Paris aprova estacionamento mais caro para SUVs

Quem tiver um SUV passará a pagar mais pelo estacionamento na capital francesa já a partir de Janeiro de 2024, considerando que a sua volumetria representa uma maior "poluição urbana".

A medida arrisca-se a contagiar outras cidades, em França e noutros países, e obviamente que tem gerado bastante polémica. Apesar da sua dimensão, um SUV continua a ocupar "um lugar" de estacionamento, tal como ou automóvel mais compacto; e em termos de poluição, as coisas não são directamente proporcionais ao seu tamanho (um Tesla Model X poluirá muito menos que um Citroen 2V, apesar de um pesar mais de duas toneladas e o outro pesar cerca de 600 kg). Se o objectivo é mesmo penalizar o tamanho, então seria mais correcto fazer como no Japão, em que os carros são taxados directamente em função da área que ocupam (e que teve como efeito secundário criar designs bastante peculiares, de carros mais em formato "caixa" para optimizar o volume com menor área de solo ocupado).

Musk corta rendimentos a posts corrigidos no X

Para Elon Musk, a gestão do X parece resumir-se ao dinheiro. Por um lado diz que a solução para os bots é obrigar às contas pagas, agora diz que a solução para a desinformação é retirar os rendimentos às publicações corrigidas pela comunidade.

A medida parece ser uma resposta aos estudos que indicam que a desinformação no X é espalhada, principalmente, por contas verificadas, mas os utilizadores do X estão intrigados por este plano de Musk. É que as Community Notes não são usadas apenas para corrigir posts falsos, também são usadas frequentemente para adicionar contexto ou informação adicional a uma publicação, até mesmo para reforçar a sua validade e veracidade. Pelo que, não faz qualquer sentido que essas publicações sejam penalizadas.

Emuladores Android RISC-V chegam em 2024

A Google começa a levar cada vez mais a sério a utilização de chips RISC-V nos Android. Depois do anúncio do suporte oficial feito no início do ano, chega a indicação de que irá começar a disponibilizar emulador para apps Android RISC-V no próximo ano.

De notar que recentemente também se soube da parceria entre Google e Qualcomm para criação de chips RISC-V, inicialmente destinados aos smartwatches, mas que poderão servir como balão de ensaio para preparar chips para os smartphones e tablets. Embora actualmente esse sector seja dominado por chips ARM, são muitas as empresas que prefeririam mudar dessa arquitectura proprietária e pela qual têm que pagar licenças, para o RISC-V open-source e de uso completamente gratuito.

Curtas do dia

• Mapas chineses não mostram Israel no mapa
• Google tentou ter uma app pré-instalada no iOS
• Mais de 130 companhias apelam ao fim da utilização de combustíveis fósseis
• Conflito entre Hamas e Israel também chega à publicidade em jogos para crianças

Resumo da madrugada

• Criador do Sqword lança armadilha para quem rouba o jogo
• Ataque iLeakage rouba passwords e dados de sites no Safari

• LEGO abre loja oficial no Porto
• X tem duas novas modalidades pagas
• LEGO Icons Dune Atreides Royal Ornithopter
• Controlo gestual com Leap Motion e Arduino
• Ransomware atinge recorde em Setembro de 2023
• Blue Origin mostra módulo lunar Blue Moon Mark 1
• Threads prepara API e assume objectivo de destronar o X / Twitter

• Tesla lança cor Stealth Grey nos EUA
• NASA prepara actualização para as Voyager
• Google Bard com opção para respostas imediatas
• AMZ Racing Mythen faz 0-100 Km/h em menos de 1s
• Star Citizen Squadron 42 "terminado" após 11 anos
• Sapatos motorizados Moonwalkers aceleram o passo 2.5x
• Boston Dynamics mostra robot Spot conversador com ChatGPT

• Portátil Chuwi FreeBook 13.5" a €329
• Fita LED Goovee TV Ambilight com câmara a €50
• Microsoft bloqueia controladores não autorizados na Xbox
• Actualização para Android 14 tem bug de "auto-ransomware"
• ZEEKR 001 FR é mais rápido e mais barato do que se pensava
• Nova fábrica da CATL produz 1 célula de bateria por segundo
• Facebook e Instagram com subscrição sem publicidade na Europa
• X/Twitter vale metade do que Musk pagou por ele - diz o próprio Musk

Curiosidade do dia: Os satélites Starlink têm uma potência de transmissão de 4.89 MW. No entanto, a sua distância e atenuação da atmosfera faz com que o sinal que chega à superfície terrestre tenha uma potência equivalente à das redes de telemóveis convencionais.

Se procuram um portátil compacto, que também possa funcionar como tablet, espreitem este Chuwi FreeBook convertível com touchscreen de 13.5".

O Chuwi HeroBook Pro é um portátil de 13.5" (ecrã touchscreen de 10 pontos, com resolução de 2256 x 1504 pixeis) equipado com um CPU Intel Jasper Lake N5100 (até 2.8 GHz) com Intel UHD Graphics, 12 GB de RAM, SSD de 512 GB, webcam, bateria de 38 Wh com autonomia até 8 horas, touchpad multitouch, três portas USB-C, e vem com Windows 11. Graças ao seu formato convertível, podemos usá-lo não só como um portátil tradicional, mas dobrar o ecrã sobre o lado oposto, transformando-o num tablet, ou até usa-lo em "tenda" ficando automaticamente numa excelente posição para apresentar fotos ou ver vídeos.
Este portátil Chuwi FreeBook com 12 GB + 512 GB está disponível por 329 euros na Amazon Espanha.

O ecrã touch também suporta stylus com detecção de pressão com 4096 níveis de intensidade, deixando-o apto para servir como bloco de notas ou tablet de desenho; e além do seu touchscreen também conta com um touchpad de grandes dimensões para uso mais cómodo com o teclado integrado. De notar que, embora disponibilize três portas USB-C, uma delas está limitada a velocidades USB 2.0 e não permite carregamento, sendo por isso adequada para acessórios como um rato.


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O super-desportivo de aspecto aparentemente convencional ZEEKR 001 FR tem ainda mais boas notícias para os interessados: é mais potente, e também mais barato do que se esperava.

A Zeekr revelou o 001 FR como sendo um rival dos poderosos modelos Plaid da Tesla, ao ponto da marca dizer que os Tesla Plaid são "aborrecidos" de conduzir. Com quatro motores totalizando mais de 1200 cv, e aceleração dos 0-100 km/h em 2.07 segundos, estes modelos rapidamente se tornaram no centro das atenções - e agora, passam a fazê-lo ainda mais.

O carro contou com assistência de Kimi Räikkönen para a sua afinação final, e agora passa a ter um "modo Räikkönen" para quem o desejar levar ao limite. A par disso, a potência aumentou para os 1300 cv e a aceleração passou para os 2.02 segundos. Este é o primeiro Zeekr a usar uma arquitectura eléctrica de 800 V, e conta com uma bateria Qilin de 100 kWh que permite carregamentos rápidos de 10-80% em apenas 15 minutos.
Como se tudo isso não fosse suficiente, a marca também anunciou que o preço do Zeekr 001 FR vai começar nos 99 mil euros, cerca de 30 mil euros menos do que o preço que se estimava que iria custar.

A Zeekr apenas vai produzir 99 unidades do 001 FR por mês, inicialmente destinado ao mercado chinês, mas tendo dado sinais de que está disponível para também o fazer chegar à Europa se houver clientes interessados.

A CATL é o maior fabricante de baterias no mundo, e com a sua nova fábrica vai distanciar-se ainda mais dos concorrentes.

A CATL tem mantido a primeira posição a nível do fabrico de baterias há mais de meia década, detendo cerca de 30% do mercado nas baterias, e fazendo diversos avanços de forma regular. Recentemente revelou as suas baterias Shenxing LFP (lithium-iron-phosphate) que proporcionam uma autonomia de 400 km com apenas 10 minutos de carregamento, e as suas baterias Qilin também têm feito grande sucesso entre os fabricantes de automóveis eléctricos.

A empresa iniciou a produção de baterias na sua nvoa fábrica em Guizhou, na China, onde uma avançada linha de produção consegue criar uma célula de bateria a cada segundo, e todo um pack de baterias para um automóvel eléctrico em menos de três minutos. Nesta primeira fase a fábrica terá uma capacidade de produção de 30 GWh de baterias por ano, que será duplicada para os 60 GWh/ano quando a fábrica concluir a expansão da sua segunda fase.

As baterias são um elemento crítico para os automóveis eléctricos, e muitos fabricantes estão limitados nos planos de transição e ampliação de modelos eléctricos precisamente devido ao facto de não conseguirem assegurar baterias em volume suficiente. Com esta nova fábrica, a par de muitas outras que estão em construção por todo o mundo, isso deverá ser algo que deixará de ser um problema nos próximos anos.

Quem utilizar o IFTTT através de comandos de voz da Alexa vai ter que encontrar alternativas.

O popular serviço de integrações e automações IFTTT está a alertas os utilizadores que a Amazon vai cortar o acesso aos serviços Alexa a 31 de Outubro.

A medida vai afectar todos os que tinham automações do IFTTT activadas através da Alexa, que essas acções a serem arquivadas ou, nalguns casos, convertidos em widgets de botões que poderão continuar a ser activado manualmente através da app. O IFTTT relembra que continua a ter integração com o Google Assistant, e que também é possível usar a Siri nos dispositivos iOS. Mas, isso de pouco servirá para quem preferisse utilizar a Alexa.

Resta saber se este será um caso excepcional, ou se será um primeiro indício de que as empresas começarão a virar costas ao IFTTT, fazendo com que o serviço vá perdendo capacidades: de nada serve um serviço de automações que não se consegue ligar a serviços externos.

O Android 14 tem um bug que pode deixar os utilizadores sem acesso a todos os seus conteúdos - ao estilo de um ransomware - mas a Google diz que vai lançar uma actualização de emergência.

Quem actualizar o seu smartphone para o Android 14 e tiver múltiplas contas de utilizador no seu equipamento, pode ficar sem acesso ao storage local. Estranhamente, apesar das queixas se amontarem diz após dia, a Google passou mais de uma semana sem dar qualquer resposta, e só passados dez dias veio dizer que vai lançar uma correcção de emergência - correcção essa que já vem tarde.

A Google está a disponibilizar a actualização através do Google Play, mas será ainda uma correcção parcial que por agora tenta evitar que os utilizadores sejam afectados pelo bug propriamente dito, que ainda não foi corrigido. Dependendo do cenário, o utilizador tanto pode perder o acesso aos conteúdos da sua conta, como o dispositivo (nesta fase, os Pixel 6 e mais recentes) pode ficar encravado num processo de boot contínuo - sendo que neste caso a Google diz estar a investigar método que "poderão" permitir a recuperação de alguns dados.

Se têm um Pixel com múltiplas contas, sendo que um caso comum é ter uma conta adicional com restrições aplicadas para quando se partilha o smartphone com os filhos, o melhor será adiarem a actualização para o Android 14 até que este bug seja efectivamente resolvido.


Nota: para quem não se preocupar com os dados locais, ou que tenha backups completos na cloud, poderá sempre recorrer ao reset de fábrica para eliminar tudo e recriar as contas após a instalação do sistema.

A Microsoft começou a bloquear o uso de controladores e acessórios não autorizados na Xbox.

Quem se deparar com um erro 0x82d60002 ou 0x82d60003 ao ligar o seu controlador, ou outros acessórios, à sua Xbox, fará parte da lista de jogadores que deixa de os poder usar na sua consola.

A medida tem como objectivo combater dispositivos que facilitam fazer batota na consola, que se apresentam como controladores genéricos mas que depois oferecem uma série de funcionalidades automatizadas "sobre-humanas" que são utilizadas para ter vantagem sobre os demais jogadores. No entanto, ao bloquear todos esses dispositivos, também se pode dizer adeus a todos os (muitos) controladores legítimos ou aparelhos de conversão que facilitavam o uso de joysticks e controladores que oficialmente não seriam suportados directamente nas Xbox.

Isso também inclui acessórios que eram utilizados para efeitos de acessibilidade, permitindo a integração de modos de controlo específicos para pessoas com limitações físicas; que agora terão que fazer novo investimento no controlador da Microsoft ou feito por um dos seus parceiros autorizados.
Infelizmente, esta é uma medida que irá prejudicar mais os jogadores legítimos do que os batoteiros propriamente ditos. Isto porque não deverá demorar para que os criadores de batotas se adaptem a esta nova regra, e comecem a fornecer produtos que simulem ser acessórios legítimos (no extremo, chegando ao ponto de modificar controladores oficiais). Certamente haveria outras formas da MS tentar descobrir e penalizar os batoteiros sem penalizar os jogadores desta forma, esperemos que ainda possam vir a reconsiderar este bloqueio.

É mais fácil que nunca recriar o efeito "ambilight", com este conjunto de fita LED RGB com câmara, capaz de ajustar as cores em função do que estiver no ecrã.

Há muito que recomendamos a utilização de uma fita LED para colocar atrás de um televisor ou monitor, para criar uma luminosidade que reduz o cansaço visual, especialmente numa sala completamente às escuras. Fitas LED RGB para TV arranjam-se por cerca de 10 euros ou pouco mais para modelos maiores, e mais recentemente começaram a surgir conjuntos com um sensor de cor por menos de 20 euros que podem ir mudando de cor. Mas se querem a experiência ambilight completa, com cores diferentes ao longo das margens do ecrã, então será preciso um modelo mais evoluído, como este da Govee.
Esta fita LED Govee com câmara está disponível por 50 euros na Amazon Espanha.

Em vez de um simples sensor de cor, este conjunto vem com uma câmara que se deve colocar no topo do ecrã, e que vai analisar as imagens do que quer que se estiver a ver, fazendo sincronizar as cores da fita LED apropriadamente para cada secção das margens - e não apenas uma única cor como nas propostas anteriores. É também, apesar dos projectos open-source ambilight que dependem de uma entrada HDMI, uma das poucas soluções para quem quer o efeito ambilight mesmo quando utiliza apps internas da Smart TV, como Netflix, Disney, etc. já que este sistema funciona para todo e qualquer conteúdo que aparecer no ecrã, independentemente da sua origem.


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Enquanto de um lado diz que tudo vai bem e que o X/Twitter está melhor que nunca, do outro lado Musk considera que o X vale agora menos de metade do que pagou pelo Twitter.

Musk já é bem conhecido por não se poder levar a sério tudo aquilo que diz ao promete (veja-se o modo FSD dos Tesla, que tem estado "para breve" há mais de meia década), e agora parece revelar as diferentes escalas para a sua definição de sucesso do X.

Quanto Musk comprou o Twitter por $44 mil milhões, esse era um valor que já na altura se sabia ser excessivo - ao ponto de Musk ter tentado abandonar o negócio e ter sido necessário recorrer aos tribunais para o forçar a cumprir com o que tinha dito. Desde então o Twitter transformou-se em X, despediu milhares de funcionários, afugentou centenas de anunciantes e, apesar de Musk dizer que tudo vai bem, na hora de dar os prémios aos funcionários as coisas parecem não ir tão bem assim. Os funcionários que recebem prémios em função do valor da empresa receberam valores que indicam que o X tem agora um valor de $19 mil milhões, menos de metade do que Musk pagou.

Enquanto isso, Musk continua empenhado em transformar o X na app "universal" que faça tudo, recentemente tendo adicionado chamadas de voz e vídeo, e prometendo que em 2024 todos os utilizadores irão estar a usar o X como app principal para as suas compras, pagamentos e transferências de dinheiro; além de também criar um novo serviço de distribuição de notícias; e de insistir que será o único serviço de divulgação da "verdade".

O Google Bard pode agora apresentar as respostas de forma imediata, em tempo real, e permite saltar à frente para poupar tempo.

Os assistentes AI baseados nos LLM (Large language models) exigem uma gigantesca capacidade de processamento e podem demorar vários segundos a dar uma resposta. Para quem não for fã desse período de espera, passa a ter no Bard uma opção para ver a resposta apresentada em tempo real.

Os utilizadores continuam a estar sujeitos a um ligeiro momento inicial de espera, mas a partir daí verão a resposta a surgir linha a linha, em vez de terem que aguardar até que toda a resposta esteja calculada para ser apresentada.
Como vantagem extra, se os utilizadores virem que a resposta não está a ir na direcção pretendida, podem optar por interromper a resposta a qualquer momento, sem perda de tempo adicional.

Os utilizadores que preferirem o método antigo poderão continuar a optar pela apresentação da resposta completa de uma só vez, ficando sujeitos ao período de espera habitual.

Depois dos hoverboards, uniciclos e trotinetes eléctricas, temos os sapatos motorizados Moonwalkers.

Os Moonwalkers da Shift Robotics apresentam-se como uma nova forma de mobilidade, que tenta assumir uma posição mais comum e aceitável que a utilização de algo como uma prancha de skate eléctrica. Na prática, estes "sapatos motorizados" melhor seriam descritos como patins eléctricos, já que contam com rodas que aceleram a deslocação do utilizador; por outro lado, é certo que a sua utilização mantém uma postura mais idêntica à de caminhar do que a de "deslizar" utilizada nos patins.

Apesar da sua utilização representar um peso adicional de 1.9 kg em cada pé, o resultado é que os utilizadores podem caminhar a uma velocidade de até 11.2 km/h, um passo idêntico ao de corrida, e cerca de 2.5x mais rápido que a velocidade média ao caminhar. A autonomia anunciada é de 10 km, e aparentemente não têm problemas a circular em todo o tipo de piso, incluindo terra.

O maior problema é que estes Moonwalkers custam 1400 dólares, um preço que já permite comprar uma bicicleta eléctrica. Se bem que, ao contrário de uma bicicleta eléctrica, estes "sapatos" podem ser facilmente arrumados em qualquer lado.

A Boston Dynamics mostra o seu robot Spot com mais conversa e diferentes personalidades, incluindo no papel de guia de visitas, ou até como adolescente.

Depois da fase de pontapés para demonstrar a sua capacidade de equilíbrio e de o empregar nas obras, a Boston Dynamics mostra-nos o Spot numa fase mais evoluída em termos de personalidade.

Com ajuda do ChatGPT, o Spot pode assumir diferentes personalidades para conversar com as pessoas e, no processo, fazendo imaginar o tipo de coisa que se poderá tornar comum no futuro, tanto a nível de robots em funções públicas, como potenciais mordomos robóticos em nossas casas, com personalidade ajustada às preferências de cada cliente.

"É nas palavras que me hidrato", confessa RITA VIAN em "Temos Tempo", uma das canções mais preciosas e cristalinas do seu primeiro álbum, "SENSOREAL". "Sem uma mão que me traduzisse, eu não sei o que faria", entoa também em "Animais", faixa de abertura e um dos singles.

Essa atenção à palavra não será novidade para quem já tinha ouvido o EP "CAOS'A" (2021), a sua surpreendente estreia a solo depois de ter integrado os Beautify Junkyards e de colaborações com Mike el Nite ou DJ Glue. Mas é agora uma certeza ao percorrer o alinhamento de uma das edições nacionais mais aguardadas do ano, capaz de ampliar tanto o âmbito dos relatos partilhados como os cruzamentos musicais que os envolvem.

Se o registo antecessor, integralmente produzido por Branko, juntou heranças do fado e da música urbana, "SENSOREAL" reforça a escola do hip-hop na já referida "Animais" ou na candidata a hino "Podes Ficar", como os concertos dos últimos meses já tinham sugerido (do Festival Músicas do Mundo ao Iminente). É uma opção à qual não será alheia a presença de um colaborador associado ao género, João Maia Ferreira (mais conhecido pelo seu antigo nome artístico, Benji Price, e antigo cúmplice criativo de Rita), mas que está longe de ser exclusiva.

Apesar da prevalência do spoken word, estas reflexões sobre saúde mental ("Cuido de Mim"), obstinação sussurrada ("Tentar Sempre") ou despedidas melancólicas ("Ir Embora") também espreitam territórios do trip-hop, do downtempo ou da tradição portuguesa, num disco que vai do electrónico (dominante na primeira metade) ao acústico (a impor-se de mansinho nos últimos temas) sem acidentes de percurso.

Na viagem conduzida por uma voz imediatamente identificável, há ecos pontuais de outras: a marcha sincopada de "Tua Mão" vai de encontro a memórias d'A Naifa, "Deixa-me" alinha num bailarico no qual Ana Moura ou Pedro Mafama poderiam participar (num dos episódios mais contagiantes e inesperados), "Estás a Ouvir-me" e "Água" são convites mais atmosféricos à dança entre percussão tribal de descendência africana (que já estava no ADN rítmico de "CAOS'A").

As crónicas urbanas híbridas de Kae Tempest nos últimos anos (ou, bem mais lá para trás, da também britânica Anne Clark) são outras pontes possíveis, sem comprometerem a experiência singular e convicta de "SENSOREAL". Primeiras impressões: um dos álbuns nacionais de 2023 a não deixar passar.

Depois de muitos anos a ser gozado pelo seu estado eternamente interminável, a campanha Squadron 42 do Star Citizen está finalmente concluída, passando agora à fase de optimização e melhoramento dos detalhes.

O Star Citizen foi lançado por Chris Roberts como sendo o sucessor espiritual do icónico Wing Commander, com a promessa de nos trazer um expansivo universo virtual "realista", onde os jogadores se podem sentir na pele de aventureiros espaciais. Os prazos anunciados rapidamente foram ficando para trás, à medida que o jogo ia assumindo proporções cada vez mais ambiciosas, e o resultado (até agora) foram mais de uma década de desenvolvimento e a angariação de mais de 619 milhões de dólares de mais de 4.8 milhões de fãs.

O Squadron 42 atinge a etapa "feature complete", significando que todos os elementos principais estão finalizados, entrando agora na fase de optimização e polimento do jogo - uma fase crítica que visa assegurar o máximo desempenho e qualidade do jogo, mas que também significa um novo período de espera que ninguém se atreve a prever quanto irá durar. A única coisa que os responsáveis do jogo dizem é que, assim que houver uma data prevista, os fãs serão os primeiros a ser informados. Esperemos que não seja daqui por mais onze anos.

Dando toda uma nova definição de "remoto" às actualizações remotas, a NASA prepara uma actualização para as sondas Voyager que estão a cerca de 20 mil milhões de quilómetros de distância da Terra.

Enquanto por cá vamos discutindo se cinco, sete, ou dez anos, são período suficiente para manter o suporte de um produto, na NASA esse suporte aproxima-se do meio século. As sondas Voyager estão no espaço há 46 anos, e a sua idade há muito que se tem feito notar, obrigando a desactivar a maioria dos seus instrumentos científicos à medida que a sua capacidade de gerar energia se vai reduzindo. No entanto, o ponto mais crítico tem sido o de controlo dos seus propulsores, indispensáveis para manter o alinhamento da sua antena principal de modo a conseguir comunicar com a Terra.

Há poucos meses houve novo susto com a perda das comunicações, e a NASA quer evitar que esse tipo de coisa volte a acontecer, com uma actualização que pretende tornar as sondas mais resistentes a alguns problemas nos seus computadores, e aplica uns ajustes ao sistema de controlo da propulsão para lidar com as linhas de combustível que têm ficado parcialmente obstruídas. A actualização será primeiro enviada para a Voyager 2, que está mais próxima, e servirá de "cobaia" para validar que tudo corre bem antes de ser enviada para a Voyager 1, que está mais distante e por isso fornece dados mais valiosos aos cientistas.
A nível de combustível as sondas estão relativamente bem, com combustível para mais 10 a 15 anos e estimando-se que os propulsores se mantenham funcionais durante pelo menos mais cinco anos; o maior problema são as suas baterias nucleares que vão perdendo capacidade (cerca de 4W) a cada ano que passa. Quando chegarem ao ponto de não conseguirem fornecer os 200 W necessários para o transmissor que mantém as comunicações, a missão Voyager chegará oficialmente ao fim. No entanto, os cientistas esperam que só tenham que começar a desligar mais instrumentos em 2026, e que as sondas deverão conseguir manter as comunicações até depois de 2030.

... Por essa altura, será extremamente duvidoso se algum smartphone actual em uso ainda terá direito a actualizações... :)

Para os fãs da aceleração, o pequeno Mythen da AMZ Racing demonstra como se pode chegar aos 100 km/h em menos de 1 segundo.

Um carro que demore 5 ou 6 segundos a chegar aos 100 km/h é considerado um carro desportivo, e o valor dos 3 segundos é algo habitualmente reservado para os super-desportivos. Claro que, desde então, já temos carros a rondar a marca dos 2 segundos dos 0 aos 100 km/h, um valor que começa a atingir os limites possíveis dos pneus. Mas, é possível fazer ainda mais e melhor - ou, neste caso, ainda menos tempos.

O AMZ Racing Mythen é um carro cujo tamanho diminuto é extremamente enganador. Este carro pode atingir os 100 km/h em menos de 1 segundo (!) praticamente igualando em escala real o tipo de acelerações que se poderia imaginar só serem possíveis em modelos de escala reduzida. Claro que, para o conseguir, tem que recorrer à ajuda de ventoinhas para ficar "colado" ao chão; de outro modo, mesmo os seus pneus slick não seriam capazes de transmitir toda a sua potência para o solo.


É o tipo de experiência que só algumas poucas pessoas terão oportunidade de experimentar na sua vida, e que certamente deixará uma memória bem marcante.