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Nos EUA, um cliente da Tesla conseguiu obrigar a empresa a devolver o dinheiro pago pelo FSD, por não fazer o que tinha sido prometido.

A Tesla foi obrigada a reembolsar um cliente pelo pacote Full Self-Driving (FSD) depois de um processo concluir que a empresa não cumpriu o prometido. Desde 2016, a marca afirma que todos os seus veículos possuem o hardware necessário para condução autónoma total, mas quase uma década depois, essa promessa continua por cumprir apesar das sucessivas melhorias a nível do hardware e software.

O caso em destaque envolve Marc Dobin, um advogado norte-americano que adquiriu um Model Y em 2021 e pagou $10.000 pelo FSD, na esperança de que o sistema ajudasse a sua esposa com mobilidade reduzida. No entanto, descobriu que o acesso ao FSD estava condicionado por um sistema de pontuação de segurança, algo não mencionado no contrato. Além disso, o sistema exigia supervisão constante do condutor, o que contraria a ideia de condução autónoma.

I just officially asked @Tesla for a full Refund on my 3 vehicles with Hardware 3.

Ill keep you updated. https://t.co/qyEYjvAdpu

— JerryRigEverything (@ZacksJerryRig) July 8, 2025

A Tesla, que obriga os clientes a resolver disputas por arbitragem, enviou como testemunha um técnico que nem sequer conseguiu responder a perguntas básicas sobre o veículo ou o sistema instalado. O árbitro considerou que a funcionalidade prometida simplesmente não existia e decidiu a favor do cliente. Como resultado, Tesla foi condenada a devolver os $10.000 pagos, acrescidos de impostos, e ainda a cobrir cerca de $8.000 em custos de arbitragem. O caso poderá abrir precedentes para outros clientes insatisfeitos com o FSD, especialmente enquanto a empresa continua a enfrentar dificuldades para cumprir as promessas de condução autónoma.

Tendo em conta os anos (e anos!) que vão passando sem que a Tesla cumpra com o prometido, faria todo o sentido que a Tesla desse uma opção simples para os clientes insatisfeitos pudessem pedir a devolução do valor pago pelo FSD. No entanto, a postura da Tesla tem sido bem diferente, por um lado dizendo que não é fraude vender algo que não disponibiliza por estar a fazê-lo de "boa-fé", e que também não pode ser penalizada por "mentir", por já o estar a fazer há muito tempo. No mínimo, devia permitir que os clientes que compraram o FSD pudessem transferi-lo para um novo veículo - coisa que já tem feito de forma ocasional e temporária - pois muitos dos seus clientes já vão no terceiro ou quarto Tesla, e a ter que pagar por um FSD não funcional de cada vez que trocam de carro.

A Meta continua a "roubar" especialistas de AI das empresas rivais, desta vez contratando uma figura de topo da Apple.

A Meta conseguiu contratar Ruoming Pang, gestor da equipa de modelos fundacionais da Apple, numa jogada que faz parte da sua ofensiva agressiva de contratação de especialistas em inteligência artificial. Pang liderava uma equipa de cerca de 100 engenheiros responsáveis pelos modelos de linguagem usados pela Apple Intelligence, como os resumos de email, notificações prioritárias e os Genmoji.

A proposta da Meta terá sido irrecusável, falando-se de um pacote salarial avaliado em dezenas de milhões de dólares por ano. A empresa de Mark Zuckerberg tem conseguido recrutar especialistas de empresas como a OpenAI, Anthropic e Scale AI, reforçando as suas ambições no campo da inteligência artificial.

This is one of the most significant AI job change since the beginning of the generative AI era started a few years ago. Ruoming is Apple’s most respected AI researcher and engineer - and his departure amid Apple’s AI turmoil could have a reverberating impact. https://t.co/HqZLH0IPav

— Mark Gurman (@markgurman) July 8, 2025

A saída de Pang surge num momento delicado para a Apple, que tem sido duramente criticada por estar muito atrás nas tecnologias AI. Rumores indicam que a empresa tem até ponderado recorrer a tecnologia de terceiros, como a OpenAI ou a Anthropic, para acelerar o lançamento de uma Siri mais inteligente, o que terá afectado negativamente a moral da equipa de AI que agora perdeu o seu líder. Há relatos de que, em resultado disto, outros engenheiros estão também a considerar abandonar a empresa.

Pelo seu lado, a Meta também precisa de "mostrar serviço" caso se queira manter a par das empresas na vanguarda dos modelos AI. Apesar de inicialmente ter estado relativamente bem posicionada com os modelos Llama, estes têm ficado para trás face a modelos concorrentes, e pelo meio tem ainda que enfrentar processos como o de uso de conteúdos pirateados para treinar os seus modelos.

Uma excelente opção para quem tem que lidar com um número crescente de dispositivos USB para recarregar, é usar um módulo de tomada com portas USB integradas, como é o caso deste módulo cubo de tomada Tessan com 3x tomadas mais 3x USB (incluindo USB-C).

Hoje em dia temos uma grande variedade de carregadores USB, mas estes módulos de tomada com portas USB integradas acabam por ser uma solução bastante atractiva, já que permitem manter a utilidade da tomada original, mas adicionando portas USB adicionais para carregarem outros equipamentos sem necessidade de carregadores individuais.
Este módulo de tomada Tessan com 3x tomadas mais 3x USB (1x USB-C) está disponível por 20 euros na Amazon Espanha - activar desconto de 15%.

As portas USB-A podem fornecer até 5 V a 2.4 A (12 W) cada uma, a USB-C pode fornecer 3 A (15 W). Quanto à tomada em si, poderá suportar cargas até um máximo de 2500 W; e temos ainda a vantagem de um prático interruptor facilmente acessível para cortar completamente a energia e evitar os consumos "fantasma" em standby.

É uma opção bastante interessante, especialmente para locais como casas de banho ou cozinhas, onde será conveniente manter o acesso à tomada eléctrica, mas ainda assim arranjar forma de recarregar aparelhos via USB - não só os habituais smartphones e tablets, mas também coisas como colunas Bluetooth, relógios, iluminação recarregável, escovas de dentes e máquinas de barbear, etc.


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A Apple parece andar sem destino no seu "revolucionário" design Liquid Glass.

A Apple revelou o iOS 26 com forte destaque para o novo design Liquid Glass que apostava na transparência do vidro. Um design que podia ficar bem para efeitos de "show-off", mas que desde logo se antecipava que fosse um desastre a nível de utilização prática.

Desde então a Apple tem feito correcções, tendo reduzido o efeito de transparência na versão beta 2 para aumentar a legibilidade, e que agora continua a fazer de forma ainda mais drástica na versão beta 3, que elimina quase por completo algumas das transparências, passando do anunciado "liquid glass" para algo mais ao estilo de "frosted glass".

iOS 26 beta 3 completely nerfs Liquid Glass.

It looks so much cheaper now and feels like Apple is backtracking on their original vision. pic.twitter.com/WNG8O2qjeg

— Sam Kohl (@iupdate) July 7, 2025

Curiosamente, há quem esteja a culpar os utilizadores da versão beta por estarem a estragar o "design bonito" que a Apple tinha inicialmente apresentado e que terá sido planeado durante anos. No entanto, poucos parecem preocupados com o facto de, com tantos especialistas de design e exemplos do passado dos problemas dos interfaces "transparentes", a Apple tenha falhado em se aperceber disso e agora pareça estar completamente desnorteada a fazer alterações à pressa para ir tentando resolver os problemas que vão sendo apontados.

Ainda temos alguns meses pela frente até que a Apple lance o iOS 26 na versão final, mas não deixa de ser preocupante que se esteja ainda num ponto em que se esteja a tentar finalizar o aspecto visual que já deveria estar mais que definido e terminado - e com grandes probabilidades de, na sua versão de lançamento, seja bem diferente daquele "Liquid Glass" que a Apple inicialmente prometeu aos utilizadores.

A Samsung está a aproveitar a actualização One UI 8 baseada em Android 16 para reforçar as funcionalidades de segurança dos seus dispositivos.

A Samsung anunciou um conjunto de novidades de segurança e privacidade que vão chegar com o One UI 8, baseado em Android 16. A marca deu ainda a entender que os próximos Galaxy Z Fold7 e Flip7 serão os primeiros equipamentos a estrear esta nova versão do sistema operativo.

Uma das grandes inovações é o KEEP (Knox Enhanced Encrypted Protection), que cria ambientes de armazenamento encriptado específicos por app, garantindo que cada aplicação só consegue aceder aos seus próprios dados sensíveis. Esta protecção reforça funcionalidades como o Now Brief, pesquisa inteligente da galeria, e outras experiências baseadas em AI, mantendo os dados privados localmente e protegidos pelo Knox Vault. Outra novidade é a capacidade do sistema reconhecer riscos graves, como manipulação do sistema ou tentativa de falsificação de identidade. Nestes casos, o dispositivo será desligar automaticamente o acesso à conta Samsung, cortando o acesso a serviços na cloud e protegendo os restantes dispositivos Galaxy ligados à mesma conta. O utilizador será avisado em todos os equipamentos sincronizados.

A Samsung também está a implementar criptografia pós-quântica na funcionalidade Secure WiFi, reforçando a proteção de redes contra ameaças futuras, incluindo eventuais ataques capazes de quebrar dados encriptados com tecnologias quânticas. Esta actualização promete manter a privacidade mesmo quando se usam redes públicas - embora não deva substituir as boas práticas e o indispensável bom-senso dos utilizadores a nível preventivo.

Todas as semanas temos gadgets para vos oferecer, e desta vez a escolha recai sobre um tapete para rato de tamanho XL com iluminação RGB.

Milhões de pessoas usam um rato durante grande parte do dia, e milhões de pessoas lidam também constantemente com pequenas questões de ordem prática como: usar o rato numa superfície onde nem sempre funciona bem; ou usando um tapete de rato diminuto que está sempre a escorregar para onde não deve (ou a desintegrar-se com o tempo). Para resolver o problema de uma vez por todas, esta semana temos para vos oferecer um tapete para rato de tamanho XL com uma dimensão de 800 x 300 mm, espessura de 4 mm e iluminação LED RGB no rebordo. É o tapete ideal para cobrir toda a área de trabalho e nunca mais se preocuparem com o rato chegar ao limite do tapete.
Já sabem como funcionam os nossos passatempos semanais: ao longo dos próximos dias iremos colocando diferentes perguntas no formulário que se segue, e no final o mesmo será oferecido aleatoriamente entre os participantes que tiverem acertado correctamente pelo menos numa delas (sendo que mais respostas certas melhorarão as vossas probabilidades de ganharem - mas atenção, pois apenas conta a primeira resposta que derem a cada pergunta.)

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Passatempo aberto a todos os participantes com morada em Portugal.

A OnePlus apresentou a nova série Nord 5, com o Nord 5 e Nord CE5, com este último a apostar numa bateria extremamente generosa.

A OnePlus revelou oficialmente os novos Nord 5 e Nord CE5, marcando a quinta geração da popular linha Nord. O Nord 5 destaca-se pelo desempenho superior, melhor ecrã e câmaras mais avançadas, enquanto o Nord CE5 aposta na maior bateria já vista num smartphone da marca, com impressionantes 7.100mAh.
O Nord 5 traz um ecrã AMOLED de 6.83", resolução FHD+, taxa de actualização de 144Hz e brilho máximo de 1.800 nits. No interior, encontramos o processador Snapdragon 8s Gen 3, até 12GB de RAM e até 512GB de armazenamento. A câmara principal é de 50MP com OIS, acompanhada por uma ultrawide de 8MP, e na frente há uma selfie de 50MP. A bateria é de 6.800mAh com carregamento rápido de 80 W e carregamento inverso com fios até 5 W.

Já o Nord CE5 conta com um ecrã AMOLED de 6.77" a 120Hz, processador MediaTek Dimensity 8350 e a tal bateria gigante de 7.100mAh, que promete mais de 27 horas de visualização de vídeos no YouTube. Também suporta carregamento SuperVOOC de 80 W e traz câmaras de 50MP (principal) e 8MP (ultrawide), com as mesmas tecnologias de imagem do OnePlus 13.
Ambos os modelos correm OxygenOS 15 baseado em Android 15, incluindo funcionalidades AI como o AI Eraser e AI Summary, e a interface Open Canvas. O Nord 5 está disponível a partir de €479, enquanto o Nord CE5 começa nos €319. As vendas já arrancaram no site oficial da marca.

A par destes smartphones a OnePlus apresentou também o Watch 3 de 43mm e os Buds 4.

A OnePlus revelou alguns acessórios a par dos novos Nord 5, mais concretamente o Watch 3 de 43mm e os Buds 4.

A OnePlus revelou hoje mais do que apenas a nova série Nord 5. O evento de verão da marca também serviu para apresentar dois novos dispositivos: o smartwatch OnePlus Watch 3 na versão mais compacta de 43mm e os auriculares sem fios OnePlus Buds 4.

O novo OnePlus Watch 3 43mm é uma alternativa mais discreta ao modelo de 46mm, com ecrã AMOLED de 1.32" a 60Hz e peso mais leve de 36,8g. Mantém a caixa em aço inoxidável, resistência IP68 e correias ajustáveis entre 130mm e 210mm. Funciona com Wear OS 5 e um sistema RTOS para tarefas menos exigentes, e conta com o chip Snapdragon W5 Gen 1, 2GB de RAM, 32GB de armazenamento e bateria de 354mAh que promete até 60 horas de utilização.
Já os OnePlus Buds 4 trazem melhorias de som graças a um sistema de dois altifalantes - um woofer de 11mm e um tweeter de 6mm - suportados por dois DACs. A OnePlus afinou o perfil de som com a equipa Golden Sound e inclui o Sound Master EQ. Estes earbuds oferecem cancelamento de ruído activo dinâmico de até 55dB, áudio espacial 3D e suporte para streaming de alta definição com LHDC 5.0.

Os Buds 4 têm uma autonomia de até 11 horas com ANC desligado e até 45 horas com o estojo de carregamento. Estão disponíveis em Zen Green e Storm Gray, com um preço de €119. Já o Watch 3 43mm chega em Black Steel e Silver Steel por €299, e ambos os dispositivos já estão à venda no site oficial da OnePlus.

Com o GPT-5 a OpenAI espera ultrapassar o problema dos variados (e confusos) modelos AI que disponibiliza actualmente.

A OpenAI confirmou que o seu próximo grande modelo de inteligência artificial, o GPT-5, irá fundir as melhores capacidades dos seus modelos actuais numa só plataforma. A chegada está prevista para "breve" e promete simplificar o ecossistema actual de ferramentas da empresa.

Neste momento, a OpenAI mantém linhas distintas de modelos, como os "GPT", focados em multi-modalidade, e a série "o", especializados em raciocínio avançado. Embora eficazes, estas diferenças de nomes, a par de uma numeração confusa, têm baralhado os utilizadores. O GPT-5 pretende resolver isso ao reunir as melhores características de todos os modelos, fazendo com que os utilizadores não tenham que se preocupar com isso. A ideia será combinar o raciocínio avançado da série O com a versatilidade multimodal da linha GPT.

"We're truly excited to not just make a net new great frontier model, we're also going to unify our two series.

So the breakthrough of reasoning in the O-series and the breakthroughs in multi-modality in the GPT-series will be unified, and that will be GPT-5.

And I really hope… pic.twitter.com/D09m1Xt3eV

— Tibor Blaho (@btibor91) June 27, 2025

Apesar de ainda não haver uma data exacta, o CEO Sam Altman já deu a entender que o lançamento ocorrerá ainda durante este Verão. Quando chegar, o GPT-5 deverá melhorar o desempenho geral dos modelos existentes, tornando-os mais rápidos, versáteis e fáceis de usar, sem necessidade de escolher manualmente qual a versão do modelo a utilizar.

O maior problema é que, face à enorme concorrência, a OpenAI não se pode dar ao luxo de lançar um GPT-5 que desaponte os utilizadores - algo que se torna complicado face às elevadas expectativas que foram criadas. Um lançamento que não consiga manter o nível de fascínio que tem sido conseguido será imediatamente aproveitado pelos seus concorrentes para impulsionar os seus próprios modelos AI como sendo "melhores" que os da OpenAI.

O Let's Encrypt tomou uma decisão algo polémica, deixando de enviar emails de notificação sobre certificados a expirar, para reduzir custos e aumentar a segurança e privacidade.

O Let's Encrypt decidiu deixar de enviar emails a alertar para a expiração de certificados SSL/TLS. A mudança entrou em vigor em Junho de 2025, com o objectivo de reduzir custos, simplificar a infraestrutura, e reforçar a protecção de dados dos utilizadores.

A organização sem fins lucrativos, que é uma das maiores autoridades certificadoras do mundo, defende que o uso crescente de soluções automáticas de renovação torna estes alertas por email desnecessários. O protocolo ACME permite que os servidores tratem da renovação sem intervenção humana, tornando o processo mais seguro e eficiente - como de resto tem sido há muito recomendado. Outro motivo apontado foi o custo de manter o sistema de emails, que ronda dezenas de milhares de dólares por ano. O Let's Encrypt considera que esse valor será melhor aplicado noutros pontos da sua infraestrutura, em vez de manter uma funcionalidade que já não é essencial. Por fim, a organização aponta preocupações com a privacidade, já que a manutenção de uma base de dados com endereços de email associados aos certificados implica riscos que querem evitar.

Este último ponto parece-me ser um pouco irrelevante, já que a plataforma terá que manter os emails dos utilizadores para efeitos de gestão e outros tipos de comunicação (mas dizem que isso é mantido noutros sistemas independentes). De qualquer forma, os utilizadores afectados devem garantir que têm soluções de renovação automática activas, ou implementar sistemas próprios de notificação, para evitarem surpresas devido a certificados expirados que ficaram esquecidos.

Além de ser metade dos Boy Harsher (que regressaram a palcos portugueses há poucos dias) e de assinar bandas sonoras de filmes, Augustus Muller tem mais um projecto em mãos.

SAFE MIND, dupla criada com Cooper B. Handy (AKA LUCY), vai editar o primeiro álbum, "CUTTING THE STONE", já este mês, dia 25, e as suas canções afastam-se substancialmente da pop electrónica soturna até aqui indissociável do produtor norte-americano.

A aventura paralela começou, no entanto, no disco mais recente dos Boy Harsher, "The Runner" (2019). Cooper B. Handy foi um dos convidados e dessa colaboração nasceu "Autonomy", um dos raros temas luminosos e orelhudos do duo formado em Savannah (e também um dos pontos altos do respectivo álbum). Da experiência resultaram outros encontros criativos entre Muller e aquele que se tornaria o vocalista da sua nova banda, em torno de canções que procuram soar "mais sinceras", descreve a dupla nas suas redes sociais.

De "6' Pole", primeira amostra revelada em 2024, à recente "Hold on to That", os SAFE MIND mantêm o gosto retro da música dos Boy Harsher, mas têm estado mais focados no início dos anos 90 do que em meados da década anterior.

Synth-pop contagiante com tempero baleárico que não dispensa guitarras ocasionais, tanto lembra alguns capítulos dos New Order como a fase áurea dos Happy Mondays e funciona especialmente bem em "STANDING ON AIR", single reluzente que segue as melhores pistas deixadas por "Autonomy".

O videoclip, dirigido por Guy Kozak (cúmplice habitual de Cooper B. Handy), reforça o lado soalheiro e, tal como a canção, parece saído directamente da era do VHS:

Os headphones Sony WH-1000XM5, uma das referências em termos de cancelamento de ruído, estão disponíveis a um preço reduzido.

Sucessores dos já excelentes WH-1000XM4, esta geração XM5 vem com 8 microfones e com um processador adicional, que promete maior eficácia na redução de ruído nas frequências médias e altas. O design foi alterado mas mantêm-se os controlos via toques e swipes, e com botão físico para activar o modo de cancelamento de ruído. No capítulo sonoro, a Sony trocou os drivers de 40 mm por novos de 30 mm, que diz serem capaz de produzir som "mais natural".
Os headphones WH-1000XM5 estão disponíveis por 293 euros na Amazon Espanha - e se preferirem poupar alguns euros, podem optar pelos Sony WH-1000XM4 (ou, em sentido oposto, os mais recentes XM6).

Com design over-ear e autonomia para 30 horas de funcionamento, são o tipo de headphones que depressa se tornará no melhor amigo de quem gosta de eliminar os ruídos exteriores para se concentrar naquilo que está a fazer, e que serão especialmente eficazes no caso de quem gosta de aproveitar viagens de comboio ou avião para ir adiantando trabalho, ou simplesmente desfrutar de momentos de música (ou vídeo) sem se preocupar com os barulhos exteriores.


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Para resolver de vez os problemas da proibição nos EUA, o TikTok prepara uma versão exclusiva da sua app.

O TikTok vai lançar uma nova versão da sua app para utilizadores nos Estados Unidos a 5 de Setembro, numa tentativa de cumprir a nova legislação que obriga à separação das suas operações americanas devido a preocupações com a segurança nacional.

A versão actual da aplicação, com o nome de código interno "M", será removida das apps stores nos EUA no mesmo dia em que a nova versão - chamada internamente de "M2" - for lançada. A partir daí, os utilizadores norte-americanos terão de migrar para a nova app se quiserem continuar a usar o TikTok, sendo que a versão actual deixará de funcionar em Março de 2026. Devido às regras da App Store, o TikTok não pode disponibilizar apps diferentes por região, o que desde logo obriga a este processo de lançar uma nova app que terá que ser instalada manualmente pelos utilizadores (em vez de simplesmente ser actualizada automaticamente).

Esta mudança surge após a aprovação de uma lei que obriga a ByteDance, empresa-mãe do TikTok, a vender a sua operação americana ou enfrentar um bloqueio total no país. A nova versão da app será gerida por um grupo de empresas norte-americanas, que deverá incluir a Oracle e outras. Todos os dados dos utilizadores americanos serão mantidos nos EUA, para cumprir as exigências legais.

O Windows 11 ultrapassou finalmente o Windows 10 e torna-se no sistema operativo desktop mais utilizado.

Quase quatro anos após o seu lançamento - e a poucos meses do fim do suporte oficial do Windows 10 - o Windows 11 tornou-se finalmente o sistema operativo de desktop mais utilizado a nível global. Segundo os dados mais recentes do StatCounter, o Windows 11 regista agora 52% do mercado global, ultrapassando o Windows 10, que caiu para 44%. Este é um marco importante para a Microsoft, que se prepara para terminar o suporte ao Windows 10 ainda este ano.

O Windows 11 já era o sistema preferido entre alguns segmentos de utilizadores (como os gamers), mas a sua adopção geral foi mais lenta, em parte devido aos requisitos de hardware mais exigentes e que ditaram o fim do suporte oficial em hardware mais antigo. Ao contrário do que tinha acontecido na transição para o Windows 10, muitos computadores não cumpriam as exigências ao nível do processador, fazendo com que grande parte deles se limitasse a "deixar andar" mantendo-se no Windows 10. E nem mesmo as mensagens em ecrã completo para incentivar os utilizadores a actualizarem os seus equipamentos surtiu efeito.
O suporte ao Windows 10 termina oficialmente a 14 de Outubro de 2025. Para facilitar a transição, a Microsoft oferece um ano gratuito de actualizações de segurança, mas só a quem activar o Windows Backup e sincronização com o OneDrive, obrigando a fazer login nos serviços Microsoft. Em opção, também estarão disponíveis para quem aceitar 30 dólares, ou usar 1.000 pontos Microsoft Rewards.


P.S. Como curiosidade, em Portugal a adopção do Windows 11 já tinha superado o Windows 10 em Outubro de 2024, tendo andado praticamente a par uma da outra desde então - sendo esperado que de agora em diante o uso do Windows 10 se vá reduzindo por causa da aproximação do fim do suporte oficial.

Tal como era esperado, a Apple vai contestar durante o máximo de tempo possível as multas da UE relativas à App Store e iOS.

A Apple recorreu oficialmente da multa de 500 milhões de euros aplicada pela Comissão Europeia, afirmando que é uma penalização "sem precedentes" e que vai além do que a lei prevê no âmbito do Digital Markets Act.

A empresa foi multada por limitar os programadores na possibilidade de informarem os utilizadores sobre opções de compra fora da App Store. A decisão da UE exige que os developers possam redirecionar os utilizadores para ofertas externas, sem custos adicionais ou limitações. Em resposta, a Apple alterou as regras da App Store no final de Junho, dizendo que agora permite que apps distribuídas na União Europeia incluam ligações para opções de compra fora da loja e utilizem sistemas de pagamento alternativos. A par disso, a Apple também reformulou a sua estrutura de comissões na UE. Numa coisa que a Apple considera aceder aos pedidos da UE, mas que na prática continuam a ser apenas mais um episódio do seu "cumprimento malicioso".

Apple and Google shilling and lobbying on the topic are incessant. They pay dozens of organizations to spread false claims about EU policy and the DMA. They appear to have even co-opted someone in the USTR to plant false stories in the media on their behalf. Don’t be fooled.

— Tim Sweeney (@TimSweeneyEpic) July 2, 2025

A Apple defende que a Comissão Europeia está a ultrapassar os limites ao impor como deve gerir o seu negócio, forçando a criação de um sistema complexo de serviços em camadas. O que se esquece de referir é que também nos EUA sofreu uma derrota nos tribunais, tendo sido forçada a permitir que apps na App Store usem sistemas de pagamentos externos sem que possa cobrar qualquer comissão sobre eles. Vai ser interessante ver que tipo de desculpa elaborada a Apple vai congeminar para tentar manter a imagem da UE "malvada".

Da Austrália chega-nos um caso insólito, de um homem que descobriu uma rede de comboios em miniatura por baixo da sua nova casa.

Ao comprar uma casa nos subúrbios a norte de Melbourne, Daniel Xu contava com pequenas surpresas, mas nunca imaginou encontrar uma enorme rede de comboios em miniatura escondida por baixo dela. Durante uma inspecção para obras, entrou no espaço inferior da casa e ficou boquiaberto ao descobrir um elaborado circuito ferroviário com paisagens detalhadas e painéis de controlo. Nada tinha sido mencionado durante as visitas à casa, o que tornou o achado ainda mais surpreendente.

O espaço por baixo da casa, com altura suficiente para estar de pé, estava completamente ocupado pelo circuito, coberto de teias de aranha e sem sinais de uso recente. Segundo os familiares do antigo proprietário, a maqueta foi construída pelo seu pai nos anos 60 e estava há muito tempo ao abandono.


O mais curioso é que Xu é engenheiro ferroviário e um entusiasta de comboios desde criança. Xu, que já tinha a sua própria colecção de comboios em miniatura, planeia agora restaurar todo o sistema, limpar os carris e tentar pô-lo a funcionar novamente, com a intenção de modernizar alguns dos controlos.

Para os utilizadores de iPhones que procurarem a máxima qualidade sonora, os AirPods Pro 2 estão disponíveis a preço reduzido.

A Apple teve um papel importante no abandono da ficha dos headphones, incentivando (obrigando) o uso de headphones e earphones Bluetooth (bem, tecnicamente, podemos continuar a usar headphones com cabo, via Lightning ou USB-C). E para tal, lançou uma série de earphone Bluetooth a acompanhar, os AirPods. Destes, o modelo topo de gama são os AirPods Pro 2, que além do cancelamento de ruído também têm Spatial Audio capaz de criar uma experiência sonora 3D que tem em consideração os movimentos da cabeça do utilizador, e na mais recente actualização até podendo servir como "aparelho auditivo" fazendo a análise das capacidades sonoras de cada ouvido.


Os Apple AirPods Pro 2 estão disponíveis por 222 euros na Amazon Espanha.

A autonomia anunciada é de 6 horas para cada sessão, prolongada até às 30 horas com o carregamento na caixa. A caixa pode ser carregada via USB-C ou carregamento wireless MagSafe / Qi, e também conta com localização Find My de alta precisão via UWB e uma pequena coluna que toca um som para facilitar a tarefa.


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O indispensável utilitário 7-Zip chega à versão 25.00, com melhorias de desempenho e correcções de segurança.

O popular utilitário open-source de compressão de ficheiros 7-Zip acaba de lançar a versão 25, trazendo várias melhorias a nível de desempenho e reforços na segurança.

A nova versão promete acelerar o processo de compressão e extracção, especialmente em sistemas mais potentes. Uma das novidades mais importantes é o suporte completo para processadores com mais de 64 threads. Antes, o Windows limitava o uso de 7-Zip a um único grupo de processadores, deixando muitos núcleos sem uso. Agora, o software distribui as tarefas de compressão por todos os grupos, aproveitando ao máximo CPUs como os AMD Threadripper PRO ou os Intel Xeon. Mas não são só os utilizadores com máquinas topo de gama que beneficiam. O algoritmo bzip2 é agora até 40% mais rápido e os formatos tradicionais como .zip e .gz ganham entre 1 a 3% de velocidade adicional. Foram também feitas melhorias no suporte aos formatos ZIP, FAT e CcPIO, facilitando extrações mais complicadas.

Por fim, a versão 25 corrige vários bugs e falhas de segurança. Tendo em conta os dois ataques zero-day que afectaram o programa no ano passado, esta actualização é fortemente recomendada para todos os que usam o 7-Zip.

A Xiaomi já tem um SU7 Ultra a circular legalmente na Alemanha, enquanto na China tenta lidar com a euforia do YU7.

A Xiaomi iniciou oficialmente os testes públicos do SU7 Ultra nas estradas europeias. Um modelo com matrícula alemã foi visto em Munique, e o executivo Lu Weibing esteve pessoalmente no local para conduzi-lo. Apesar disso, os consumidores europeus terão de esperar: o lançamento internacional não está previsto antes de 2027.

O SU7 Ultra é um sedan elétrico com quase cinco metros de comprimento e mais de duas toneladas de peso. Conta com uma potência total de 1.548 cavalos que permite acelerar dos 0 aos 100 km/h em apenas 1,98 segundos e atingir os 350 km/h. A bateria é uma CATL Qilin II de 93,7 kWh com arquitetura de 897 volts, oferecendo até 630 km de autonomia (CLTC). O modelo já foi testado no circuito de Nürburgring, onde tem batido recordes, demonstrando que não se trata de um modelo apenas com prestações teóricas.
Enquanto a Europa se tem que contentar com esta amostra discreta da ambição automóvel da Xiaomi, o cenário na China é bem mais agitado. O lançamento do SUV YU7 tem causado uma verdadeira corrida às compras, com quase 300 mil encomendas confirmadas nas primeiras 72 horas. A procura tem sido tão forte que os prazos de entrega agora se prolongam para as 62 semanas - mais de um ano.

A Xiaomi tem feito tudo o que pode para tentar acelerar a produção do YU7, tirando partido das lições já aprendidas com o SU7. Infelizmente, isso em nada deve ajudar a diminuir o prazo para a sua chegada à Europa.