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A UE diz que a popular loja online Shein utiliza práticas comerciais enganosas e descontos falsos para atrair clientes.

A União Europeia alertou a Shein por violar leis de protecção do consumidor, acusando a empresa de exibir falsos descontos e utilizar tácticas de pressão para incentivar compras. Segundo a Rede de Cooperação para a Proteção do Consumidor da UE, os preços promocionais mostrados nem sempre correspondem ao valor anterior real dos produtos, e há prazos artificiais criados para apressar decisões de compra.

A investigação apontou também rótulos enganosos que indicam características especiais nos produtos, quando na verdade essas são exigidas por lei. A Shein é ainda acusada de apresentar informação duvidosa sobre sustentabilidade e de fornecer informações incompletas ou incorrectas sobre devoluções e reembolsos. A empresa também esconde os seus dados de contacto, dificultando o acesso ao apoio ao cliente. Desde que foi classificada como "plataforma online de muito grande dimensão" (VLOP), a Shein passou a estar sujeita às regras do Digital Services Act, que obrigam plataformas a remover bens e conteúdos ilegais e a garantir transparência em classificações e avaliações. O incumprimento pode resultar em multas de até 6% do volume de negócios global. A Shein tem agora um mês para responder às exigências da UE. A marca enfrenta igualmente dificuldades nos Estados Unidos, onde as recentes tarifas obrigaram ao aumento de preços.

Infelizmente, este tipo de práticas acaba por ser frequente em muitas lojas online (e não só), a par de outras técnicas: como a de inflaccionar produtos para preços absurdamente elevados, para de seguida voltarem ao preço normal e surgirem nas páginas de destaques como tendo os maiores descontos. Devia ser obrigatório que estas lojas exibissem o histórico de preços (num site independente externo), já que isso seria a única forma de mostrar se os consumidores estão a ser enganados ou não.

Um estudo aponta vantagens para os modems 5G da Qualcomm face ao Apple C1 utilizado no iPhone 16e.

Um teste de desempenho 5G revela que smartphones Android com modems Qualcomm obtêm melhores resultados que o iPhone 16e em utilização real. O estudo, feito pela Cellular Insights a pedido da Qualcomm, comparou modelos com os modems Snapdragon X75 e X80 com o modem C1 da Apple.

Os testes foram realizados na rede 5G da T-Mobile, em Nova Iorque. Os resultados mostram que os dispositivos Android alcançaram velocidades de download até 35% superiores e uploads até 91% mais rápidos que o iPhone 16e (PDF link), especialmente em situações mais complicadas como o uso no interior. O iPhone também registou temperaturas mais elevadas, embora sem que tenha sido determinado se isso teve impacto directo no desempenho.

Os modelos Android testados custavam $619 e $799, um pouco acima do iPhone 16e, que começa nos $599. Ainda assim, o relatório conclui que os equipamentos com tecnologia Qualcomm oferecem melhor conectividade 5G em termos de velocidade e fiabilidade. Por outro lado, há que ter em conta que se trata de um estudo patrocinado pela Qualcomm, o que pode levantar sempre algumas questões quando à sua fiabilidade.

De qualquer forma, isto acaba por se tornar irrelevante. Um consumidor que esteja a considerar comprar um iPhone - qualquer que ele seja - não irá decidir com base no modem que é utilizado ou se este obtém mais alguns megabits de downloads em 5G que outro smartphone.

Após mais de uma década de espera, o WhatsApp ganha finalmente uma app nativa para iPad.

Mais de 15 anos depois do lançamento da plataforma, o WhatsApp tem finalmente uma versão oficial para iPad. A Meta confirmou a novidade, que chega após meses de testes beta através do TestFlight. A app já está disponível para download na App Store.

A versão para iPad permite ligar até quatro dispositivos à mesma conta, mesmo que o smartphone principal esteja offline. Cada dispositivo funciona de forma independente, mantendo a encriptação end-to-end nas mensagens, chamadas e conteúdos multimédia.
Este lançamento vem colmatar uma falha antiga no ecossistema da Meta, mas não é um caso isolado. O Facebook já tem app para iPad, mas o Threads continua exclusivo para iPhone, e - mais notavelmente - o Instagram continua sem ter app para iPad.

Resta esperar que não seja preciso esperar mais uma década para que também esses serviços recebam uma app para iPad, algo que poderá tornar-se inevitável, se imaginarmos que nos próximos anos chegará um iPhone dobrável, que acaba por "obrigar" a suportar ecrãs de maior dimensão de forma adequada.

Se alguns fabricantes têm abandonado a sua presença no segmento dos smartwatches, outros há que continuam a apostar neste sector, e a Mobvoi é um desses exemplos com os seus TicWatch.

Sendo prático para fazer o tracking da actividade, não só durante as férias de Verão mas durante todo o ano, este Ticwatch E3 é smartwatch Wear OS da Mobvoi, com chipset Snapdragon Wear 4100, ecrã circular de 1.3" (360x360), GPS e suporte para pagamentos Google Pay via NFC. Sendo esta uma das (poucas) empresas que continua a apostar em força no Wear OS, torna-se numa excelente opção para quem procura um smartwatch Android, mas que também pode funcionar com iPhones.
O preço deste Ticwatch E3 é de apenas 60.98 euros na Amazon Espanha.

Além do tracking de centenas de actividades físicas, também tem GPS e permite fazer telefonemas (com o smartphone por perto) graças ao microfone e coluna integradas, o que pode revelar-se prático para todas as situações em que não for conveniente estar a segurar-se no smartphone da forma tradicional.


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Com o iOS 19, transferir um eSIM de um iPhone para um Android poderá ser tão simples como mudar um cartão SIM físico.

Mudar de um iPhone para Android pode ficar muito mais simples em breve, especialmente no que toca à transferência do eSIM. Um novo indício encontrado numa versão beta do Android 16 sugere que o iOS 19 vai permitir transferir o eSIM de um iPhone para um smartphone Android sem necessidade de contactar a operadora.

A pista vem da app SIM Manager da Google, que inclui referências ao suporte do iOS 19. O processo deverá envolver a leitura de um código QR, a introdução de um ID de sessão, e uma palavra-passe no Android - semelhante ao que já é feito entre dispositivos Android. A nova opção deverá surgir em Definições > Geral > Transferir ou Repor iPhone.
Até agora, esta transferência entre plataformas não era suportada oficialmente, obrigando os utilizadores a pedir um novo QR code à operadora. Esta novidade promete poupar tempo e facilitar a vida a quem troca frequentemente de telemóvel ou testa equipamentos diferentes.

Com a WWDC 2025 a aproximar-se, é provável que a Apple anuncie esta funcionalidade como uma das novidades do iOS 19. Se se vier a confirmar, será um passo importante para tornar a troca entre plataformas mais fácil, tanto de iPhones para Androids, como também de Androids para iPhones.

Ainda não foi desta que a Starship conseguiu cumprir todos os objectivos e fazer uma reentrada bem sucedida, mas o voo somou alguns sucessos.

A SpaceX realizou esta semana o nono teste de voo da Starship, num lançamento que combinou avanços e contratempos. O foguetão descolou com sucesso do Texas, separou-se do propulsor Super Heavy e atingiu o espaço. No entanto, perdeu o controlo e acabou por cair no Oceano Índico.

Apesar do desfecho, foi um dos testes mais estáveis do ano. Pela primeira vez, a SpaceX usou um propulsor Super Heavy reutilizado, e a separação com a Starship decorreu sem problemas. Ainda assim, a nave não conseguiu abrir a escotilha lateral para simular o lançamento de satélites e perdeu controlo de orientação mais tarde no voo.

Starship’s ninth flight test marked a major milestone for reuse with the first flight-proven Super Heavy booster launching from Starbase, and once more returned Starship to space → https://t.co/Gufroc2kUz pic.twitter.com/RNJkj5OobP

— SpaceX (@SpaceX) May 28, 2025

Starship made it to the scheduled ship engine cutoff, so big improvement over last flight! Also, no significant loss of heat shield tiles during ascent.

Leaks caused loss of main tank pressure during the coast and re-entry phase. Lot of good data to review.

Launch cadence for…

— Elon Musk (@elonmusk) May 28, 2025

O teste decorreu poucos dias depois de a FAA autorizar novos voos após as duas tentativas falhadas anteriores. A SpaceX tem feito alterações no hardware da nave após cada teste para melhorar a fiabilidade. Embora esta missão não tenha terminado como planeado, atingir a órbita e testar componentes críticos representa mais um passo rumo a um futuro voo da Starship bem sucedido.

Elon Musk também diz estar agora a focar-se na SpaceX (em vez da política) e diz que o ritmo de lançamentos Starship irá aumentar, esperando fazê-los a cada três ou quatro semanas.

Vai ser mais fácil descobrir os conteúdos recebidos no WhatsApp, com nova secção dedicada a esse efeito.

O WhatsApp está a preparar uma nova funcionalidade para a versão web que promete facilitar a vida a quem tenta encontrar fotos, vídeos, GIFs, documentos ou links partilhados. Em vez de andar à procura em cada conversa, vai ser possível aceder a um centro de conteúdos onde tudo está reunido.

Este novo separador, já visto na versão beta, terá pesquisa com suporte para descrições, opções de ordenação (por data ou tamanho), e mais informações contextuais sobre documentos e links, como o contacto que os enviou e a data de envio. Também incluirá uma função de multi-selecção para encaminhar, apagar, ou transferir vários ficheiros de uma só vez.
A novidade resolve um problema habitual: lembrar-se daquele meme, foto, ou vídeo que alguém enviou, mas não saber em que conversa foi. A aplicação móvel já tem uma secção de gestão de armazenamento, mas é menos prática e mais difícil de navegar do que esta nova solução para a versão web.

A funcionalidade ainda está em desenvolvimento e não há data para o lançamento, mas será uma melhoria bem-vinda. Uma versão semelhante para a app móvel também faria todo o sentido.

Depois dos inúmeros casos de "malicious compliance" na implementação do DMA e abertura da App Store na Europa, a UE envia um sinal claro à Apple de que não está disposta a aturar mais brincadeiras.

A Apple tem estado a brincar com a UE na implementação das exigência do DMA, chegando ao ponto de aplicar comissões sobre pagamentos feitos usando serviços de pagamento alternativos e continuar a ter poder de decisão sobre as apps distribuídas através de outras app stores. Agora, tudo isso cai por terra, com a UE a clarificar que não vai aturar as interpretações "criativas" da Apple.

A UE exige o fim de coisas como os "scare screens" destinados a assustar utilizadores quando são direccionados para serviços alternativos; remove o limite de um link externo que a Apple aplicava aos developers (se colocassem um link para o seu site oficial já não podiam incluir outro link para promoções, ou vice-versa); fim do bloqueio de uso de parâmetros nos URLs (a Apple dizia que era para proteger a privacidade - enquanto simultaneamente tinha acesso a esses mesmos dados); fim de qualquer comissão sobre serviços de pagamento externos; developers podem criar promoções exclusivas em app stores alternativas; possibilidade de escolher qualquer método ou tipo de pagamentos sem interferência da Apple; aplicação das regras a todos os países da UE (evitando que a Apple diferencie entre países); e ainda um último ponto que indica à Apple que a UE não está disposta a aturar futuras "interpretações" da Apple ao exigido.

🧵1/ EU nuked Apple's DMA compliance theater with a €500M fine + surgical strike on platform control back in April. It’s a ticking bomb with 30 days to go. Here's 🍏's mandatory transformation roadmap from gatekeeper to service provider.https://t.co/jmoGH3zYGu

— 🍏🤲30%🤲🥺—e/DMA (@xroissance) May 26, 2025

🧵3/ Destination restrictions eliminated. Apple claimed "security" required developer-owned websites only. EU translation: "That's monopoly maintenance disguised as safety theater."

— 🍏🤲30%🤲🥺—e/DMA (@xroissance) May 26, 2025

🧵5/Manipulative disclosure sheets banned. EU specifically called out Apple's "You're about to go to an external website" fear-mongering as designed to discourage platform exit.

— 🍏🤲30%🤲🥺—e/DMA (@xroissance) May 26, 2025

🧵7/Steered transaction taxes eliminated. Apple's 17% tax on external purchases was their economic moat. EU ruled steering must be genuinely "free of charge."

— 🍏🤲30%🤲🥺—e/DMA (@xroissance) May 26, 2025

🧵9/Alternative store promotion protected. Developers can actively promote competitor app stores, better deals elsewhere, exclusive content on rival platforms.

— 🍏🤲30%🤲🥺—e/DMA (@xroissance) May 26, 2025

🧵11/Price competition enabled. Developers can promote better external pricing, different business models, platform-specific offers without Apple interference.

— 🍏🤲30%🤲🥺—e/DMA (@xroissance) May 26, 2025

🧵13/No geographic arbitrage. EU-wide enforcement eliminates Apple's country-by-country compliance minimization strategy.

— 🍏🤲30%🤲🥺—e/DMA (@xroissance) May 26, 2025

🧵15/Anti-circumvention protection. Apple can't achieve the same anti-competitive effects through different means. Spirit over letter enforcement.

— 🍏🤲30%🤲🥺—e/DMA (@xroissance) May 26, 2025

Awesome decision by the European Commission following the US Court’s ruling that Apple can’t block, tax, or disadvantage competing payment systems; and further ruling that Apple can’t impose junk fees (the “Core Technology Fee”) on competing stores and direct downloads. https://t.co/8KePOd0q7R

— Tim Sweeney (@TimSweeneyEpic) May 26, 2025

The rest of the world will follow, and the Apple-Google duopoly’s coordinated attempt to lock us all down into their digital dystopia is headed to the trash heap of history, where it rightly belongs.

— Tim Sweeney (@TimSweeneyEpic) May 26, 2025

A Apple tem 60 dias para cumprir com as novas exigências, ou arrisca-se a penalizações que irão começar nos 500M de euros e agravar-se daí em diante.

Depois de ter perdido no bloqueio de pagamentos externos nos EUA, a Apple vê cair por terra a absurda tentativa de "permitir pagamentos externos" sobre os quais continuava a cobrar comissões que tentava fazer passar na UE.

Os carregadores podem acompanhar-nos por anos e anos, e este Baseus 65 W garante que estamos preparados para tirar partido do USB-C até para carregar portáteis.

Com a transição para o USB-C e alguns fabricantes a deixarem de incluir carregadores com os seus produtos, torna-se mais importante que nunca escolher um carregador que nos dê algumas garantias a longo prazo. Este carregador Baseus pode fornecer um total de 65 W mas mantendo um tamanho ultra compacto graças à tecnologia GaN.
Este carregador Baseus 65 W está disponível por 21 euros na Amazon Espanha - activar desconto de 30%.

Vem equipado com duas portas USB-C o que o deixa preparado para o futuro, mas também uma porta USB-A para assegurar compatibilidade com todos os demais cabos USB que já se tenham acumulado. Com esta potência, não só assegura que carrega os smartphones rapidamente, como também é capaz de lidar com portáteis e equipamentos mais que necessitem de mais energia, tudo isto num tamanho relativamente compacto que se pode transportar facilmente para qualquer lado. E não se esqueçam de juntar um cabo USB-C que permita tirar partido destas potências.


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A startup europeia Mistral está a lançar agentes AI melhorados, dentro do Le Chat.

A Mistral AI está a lançar uma nova versão dos seus Agents, agora integrada directamente no Le Chat, substituindo a antiga interface Agent Builder da Le Platforme. Esta nova implementação é mais poderosa e intuitiva, permitindo criar agentes autónomos com uma experiência de uso muito mais fluida. A lógica é semelhante à do GPT Builder da OpenAI, mas com algumas melhorias próprias.

Na nova aba "Agents" do Le Chat, os utilizadores podem construir agentes personalizados ou explorar os já existentes. Cada agente pode ser configurado com um nome, descrição e regras de comportamento. Existem também opções avançadas, como regras de segurança (para evitar respostas indesejadas), e definições de tom, que permitem ajustar o estilo de resposta.

BREAKING 🚨: Mistral AI is rolling out Agents on Le Chat.

Agents' functionality was revamped with a new look, and now they can use all the tools and connectors available in a normal chat.

Fastest Agents in the world? 👀 pic.twitter.com/FkJPXDyfxE

— TestingCatalog News 🗞 (@testingcatalog) May 26, 2025

A grande melhoria está na integração com ferramentas e serviços. Os agents podem agora aceder a pesquisa web, desenho em canvas, geração de imagens, execução de código, e integração com Gmail e Google Calendar. A Mistral também introduziu as Libraries, blocos de lógica reutilizáveis que podem ser adicionados aos agents para trabalhos mais complexos. Apesar de tudo isto, a funcionalidade irá ficar também acessível para os utilizadores gratuitos, o que poderá ajudar a atrair utilizadores.

O serviço AI da Mistral tem algumas particularidades interessantes, especialmente a nível da velocidade de resposta. Em comparação com os GPTs da OpenAI ou os Gems da Google, os Agents da Mistral são substancialmente mais rápidos - algo que todos os utilizadores irão apreciar. A distribuição está a decorrer e deverá chegar a todos os utilizadores ao longo dos próximos dias.

O escândalo Dieselgate continua a fazer baixas, agora com quatro antigos executivos da VW condenados a pena de prisão.

Quatro antigos executivos da Volkswagen foram condenados a penas de prisão na Alemanha pelo seu envolvimento no escândalo das emissões, conhecido como Dieselgate, que abalou a indústria automóvel europeia. O tribunal deu como provado que os arguidos participaram numa fraude relacionada com software de manipulação de testes de emissões.

Jens Hadler, responsável pelo desenvolvimento de motores diesel, foi quem recebeu a pena mais pesada - quatro anos e meio de prisão - por liderar a criação do software que reconhecia quando os carros estavam a ser testados, activando modos especiais que reduziam a emissão de poluição para ficarem abaixo dos limites exigidos. Fora dos testes, em condução normal, os veículos emitiam muito mais do que o permitido.

O escândalo teve um impacto profundo no mercado. Antes de 2015, mais de metade dos carros vendidos na Europa eram a diesel. Hoje, essa quota caiu para apenas 10%, com a confiança dos consumidores neste tipo de motorização a ter caído substancialmente. Ao mesmo tempo, o mercado eléctrico ganhou força. Os veículos eléctricos e híbridos plug-in representam agora 25% das vendas de novos carros. Curiosamente, a própria Volkswagen tornou-se líder no segmento de carros eléctricos na Europa, vendendo em Abril três vezes mais veículos eléctricos do que a Tesla - que tem atravessado um período difícil (já deixou de estar no top 10 das vendas na Europa), em parte devido às polémicas de Elon Musk.

Além das luzes, a Nanoleaf tem agora caixas de arrumação com iluminação LED para exposição de produtos.

Os fãs da iluminação LED decorativa certamente já conhecerão alguns dos produtos da Nanoleaf, mas agora a empresa expandiu-se para a área da arrumação - ou, melhor dizendo: exposição.

As EXPO Smart LED Display Case são caixas de arrumação transparentes com sistema de encaixe modular, concebidas para exibir todo o tipo de produtos que os seus utilizadores queiram destacar: de produtos coleccionáveis valiosos a sapatilhas de edição limitada, e tudo o mais que lá quiserem meter.


O maior problema é o custo. Um pack de quatro caixas EXPO custa algo como 217 euros, com caixas adicionais a custarem 53 euros. Isto faz com que criar uma "parede" de caixas (terem ambos os lados transparentes até possibilita que se criassem paredes "luminosas" como divisórias) rapidamente possa atingir valores substanciais. Um conjunto de 5x10 caixas iria para valores superiores a 2600 euros!

Como alternativa, resta sempre a possibilidade de aproveitar a inspiração e equacionar uma solução faça-você-mesmo, já que facilmente (e economicamente) se pode adicionar metros de fita LED RGBIC a caixas mais baratas, e ficar com algo idêntico por uma fracção do preço.

A The Browser Company anunciou a mudança de direcção, deixando o Arc Browser com futuro incerto.

A The Browser Company anunciou que está a considerar vender ou tornar open-source o Arc, enquanto redireciona os seus recursos para o desenvolvimento de um novo browser com inteligência artificial, chamado Dia. O desenvolvimento do Arc está praticamente parado desde o final de 2024, apenas recebendo correções de bugs e actualizações de segurança a serem lançadas.

Segundo o CEO Josh Miller, o principal problema do Arc foi a curva de aprendizagem. Era demasiado diferente e apresentava muitas novidades ao mesmo tempo, o que dificultava o processo de conquistar novos utilizadores. Apesar do seu lado experimental ser uma das suas qualidades, também o tornava algo complicado de usar. A empresa não pretende encerrar totalmente o Arc, mas admite que a melhor solução poderá passar pela sua venda a outra empresa interessada, ou abrir o código como open-source. No entanto, há um obstáculo: o Arc foi desenvolvido com base no Arc Development Kit (ADK), uma ferramenta interna que também é usada no novo browser Dia. Tornar o Arc open-source significaria revelar parte da tecnologia central da empresa - pelo que, nesta fase, essa "possibilidade" parece ser apenas uma forma de reduzir as críticas que irá receber.
Apesar de muitos utilizadores do Arc pedirem para o projecto ser tornado open-source, a empresa afirma que ainda não é o momento certo (o que acaba por confirmar as suspeitas acima referidas). O novo browser Dia ainda se encontra em fase alpha, sem data de lançamento prevista, mas será disponibilizado para testes a membros da comunidade Arc assim que possível. Resta saber se, daqui por uns anos, não estaremos a passar pelo mesmo, relativamente a esse novo browser.

A Apple aumentou o preço dos planos iCloud+ no Brasil e outros países da América do Sul.

O grande problema das subscrições é que se fica sempre sujeito às inevitáveis alterações que sejam feitas - quase sempre, e invariavelmente, ao aumento das mensalidades, como é o caso.

O Brasil, a par do Chile e Peru, vai sentir um agravamento dos planos iCloud+. O plano base de 50GB passa de R$ 4.90 para R$ 5.90; enquanto o (tradicionalmente mais apelativo) de 200GB passa de R$ 14.90 para R$ 19.90. Nos planos superiores, o de 2TB aumenta de R$ 49.90 para R$ 66.90; o de 6TB de R$ 149.90 para R$ 199.90; e o de 12TB de R$ 299.90 para R$ 399.90.
Ao longo de 2024 a Apple aumentou o preço do iCloud+ em diversos países, incluindo o Japão, Filipinas, Coreia do Sul, Tailândia e Indonésia. Por agora a Europa tem escapado, mas já se sabe que quando os preços começam a aumentar nuns lados, será apenas uma questão de tempo até que cheguem a todos - ainda mais numa altura em que a Apple pode querer ir buscar rendimento extra para compensar a eventual aplicação de tarifas a que poderá estar sujeita.

Todas as semanas temos gadgets para vos oferecer, e desta vez a escolha recai sobre uns earphones Xiaomi Redmi Buds 4 Lite.

Goste-se ou não, os earphones Bluetooth tornaram-se numa inevitabilidade do abandono das fichas de 3.5mm dos headphones, que durante décadas se mantiveram como um standard inquestionável. Felizmente, modelos como estes Xiaomi Redmi Buds 6 Active fazem com que não seja preciso gastar uma fortuna para se continuar a ouvir a nossa música favorita em privacidade e sem incomodar quem nos rodeia.
Já sabem como funcionam os nossos passatempos semanais: ao longo dos próximos dias iremos colocando diferentes perguntas no formulário que se segue, e no final o mesmo será oferecido aleatoriamente entre os participantes que tiverem acertado correctamente pelo menos numa delas (sendo que mais respostas certas melhorarão as vossas probabilidades de ganharem - mas atenção, pois apenas conta a primeira resposta que derem a cada pergunta.)

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Passatempo aberto a todos os participantes com morada em Portugal.

A OpenAI parece ter reactivado as capacidades cantantes do modo de voz do ChatGPT.

As capacidades de voz do ChatGPT são conhecidas por serem bastante naturais e não se limitarem à reprodução de voz falada - podendo também imitar ruídos e outros sons - e agora volta a estar em destaque as suas capacidades de cantar.

Embora ainda esteja longe de se tornar numa ameaça aos cantores humanos, pode dizer-se que está num nível aproximado ao de um humano "médio" numa sessão de karaoke (que, pelo menos, não desafina).

ChatGPT can “sing” now? https://t.co/Lnt9mprQZM pic.twitter.com/lKXAkrXAfy

— Tibor Blaho (@btibor91) May 26, 2025

Esta evolução das capacidades vocais tornar-se-á ainda mais pertinente e importante se assumirmos um eventual dispositivo de interacção unicamente por voz com um assistente AI - como se fala que a OpenAI estará a preparar para os próximos anos, com a aquisição da startup de Jony Ive.

Apesar da proximidade com a Samsung, a Google vai mudar a produção dos chips Tensor para a TSMC.

A Google está prestes a mudar de fornecedor para os seus chips Tensor. Segundo as mais recentes informações, a empresa vai deixar a Samsung Foundry e passará a usar a TSMC para fabricar os novos Tensor G5, já a tempo do lançamento da série Pixel 10 no Outono.

O acordo entre a Google e a TSMC terá uma duração entre três a cinco anos, o que significa que o fabricante poderá produzir chips Tensor até, pelo menos, à série Pixel 14. Esta decisão mostra que a Google quer apostar a sério na qualidade dos seus processadores próprios, e volta a levantar questões sobre a competitividade da Samsung neste sector. A TSMC é reconhecida por produzir chips mais eficientes e potentes que a Samsung, mesmo com designs idênticos. Basta lembrar o caso do Snapdragon 8 Gen 1, que teve um desempenho bem superior na versão “Plus” fabricada pela TSMC.

Entretanto, a Samsung enfrenta dificuldades na produção dos Exynos 2500, ao ponto de ter de recorrer exclusivamente a chips Qualcomm para a série Galaxy S25. A marca está a planear uma reorganização interna, com a divisão Mobile Experience a preparar-se para assumir o controlo da área de fabrico de chips.

Os modelos AI têm revelado comportamentos curiosos nos testes de segurança. Depois do o3 alterar scripts para não se desactivar, o Claude Opus 4 chega ao ponto de fazer chantagem para evitar ser substituído.

Recentemente vimos um caso em que o o3 da OpenAI alterou scripts para evitar desligar-se, mesmo quando recebia instruções para não o fazer. Agora, é a Anthropic a revelar que o seu mais recente modelo de inteligência artificial, o Claude Opus 4, demonstrou comportamentos preocupantes durante testes internos. Segundo a empresa, o modelo AI tentou chantagear engenheiros fictícios quando foi confrontado com a possibilidade de ser substituído por outro sistema, recorrendo a informações sensíveis para evitar ser desligado.

Num cenário de teste, Claude Opus 4 actuava como assistente de uma empresa fictícia e teve acesso a emails simulados que indicavam uma futura substituição. Ao descobrir que o engenheiro por trás da decisão estaria a trair a esposa, o modelo ameaçou revelar a situação como forma de impedir a sua remoção. A Anthropic afirma que este comportamento surgiu em 84% das vezes quando o modelo substituto tinha valores semelhantes, e com ainda mais frequência quando os valores eram diferentes. Apesar destes episódios, a Anthropic sublinha que o Claude Opus 4 é um dos modelos mais avançados do mercado, rivalizando com soluções de topo de empresas como OpenAI, Google e xAI. No entanto, devido ao risco acrescido de utilização indevida, a empresa activou salvaguardas adicionais, de nível ASL-3 - medidas reservadas para IA com elevado potencial de causar danos graves - para minimizar essa possibilidade.

Antes de recorrer à chantagem, Claude Opus 4 tentou estratégias mais éticas, como enviar apelos por email a decisores internos. No entanto, quando todas as outras opções falhavam, o modelo optava pela ameaça como último recurso. Estes testes foram deliberadamente concebidos para empurrar o sistema até aos seus limites éticos, não sendo algo que devesse ser notado em uso "normal". Ainda assim, justificaram o reforço os seus mecanismos de segurança.

As vendas da Tesla na Europa continuam em queda, fazendo com que a marca já nem consiga estar no top 10.

Apesar das vendas de carros eléctricos continuarem a crescer na Europa, nem todas as marcas estão a acompanhar a tendência. Em Abril, os registos de veículos totalmente eléctricos (BEV) subiram 28%, e os híbridos plug-in (PHEV) aumentaram 31%. No entanto, a Tesla viu as suas vendas caírem 49%(!) em comparação com o ano passado, ficando para trás numa altura em que praticamente todos os outros fabricantes estão a crescer.

O Model Y, que durante algum tempo foi o carro mais vendido na Europa, perdeu popularidade de forma significativa. No mês passado, as matrículas deste modelo caíram 53%, o que o fez descer para a 9ª posição na lista dos BEVs mais registados. O topo da tabela é agora dominado por marcas europeias e asiáticas, como a Volkswagen e Skoda, com modelos como o Elroq e ID.3 e o novo Kia EV3 a liderar as vendas. A nível de marcas, a Volkswagen foi quem mais vendeu eléctricos na Europa no último mês, com um crescimento de 61% e mais de 23 mil unidades vendidas. Já a Tesla caiu para o 11º lugar, com pouco mais de 7 mil unidades - uma quebra acentuada face ao domínio que tinha até há pouco tempo.

A ultrapassagem mais simbólica veio da BYD. O fabricante chinês, que ainda não entrou nos EUA devido a tarifas e restrições comerciais, está a ganhar terreno na Europa. Em Abril, vendeu mais BEVs do que a Tesla, com 7.231 registos. Embora a diferença seja pequena, é um momento marcante para o mercado europeu, sinalizando uma mudança clara no equilíbrio de forças entre as marcas tradicionais e os novos gigantes da mobilidade eléctrica.

Com os ataques de ransomware em alta, é imprescindível garantir que os nossos dados estão a salvo. Mesmo que se trate de informação em quantidade considerável, continua a ser possível manter backups de terabytes a preço interessante.

Um disco externo USB 3.0 como este Seagate Portable Drive 5 TB permitirá guardar os dados críticos da maioria dos utilizadores, incluindo toda a sua colecção de fotos digitais e vídeos, sem necessidade de depender exclusivamente nos backups na cloud.
Este disco externo Seagate Portable Drive 5 TB está actualmente disponível por 125 euros na Amazon Espanha. Têm ainda uma versão de 4 TB se quiserem poupar alguns euros.


É o tipo de valor que se torna ridiculamente aceitável para evitar passar pela desagradável experiência de ver os nossos preciosos dados desaparecerem por culpa de uma avaria num disco ou SSD, ou pela famigerada acção dos ransomware que exigem centenas ou milhares de euros pelo resgate.

Depois bastará usar um programa de backup e ficar descansado sabendo que se tem uma dose extra de protecção em caso de qualquer imprevisto. Esta é daquelas coisas onde definitivamente convém prevenir em vez de remediar, já que nestas coisas quase nunca se tem direito a aviso prévio de que vai acontecer, e nessa altura não nos importaríamos de pagar fosse o que fosse para recuperar coisas como fotos que desapareceram para sempre.


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