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Hackers usam Google Gemini AI para melhorar ataques

03-02-2025 | 21:00 | Aberto até de Madrugada

Tal como as pessoas comuns vão descobrindo as vantagens de usar ferramentas AI para melhorar a sua produtividade, também os hackers estão a fazê-lo para melhorarem os seus ataques.

A Google revelou que vários grupos de hackers estão a utilizar o Gemini para melhorar as suas operações. Embora estas APTs (Advanced Persistent Threats), principalmente do Irão e da China, não estejam a lançar ataques directos através do Gemini, estão a usá-lo para melhorar a eficiência das suas ferramentas e métodos de ataque, pesquisando vulnerabilidades e aperfeiçoando campanhas de phishing. O Grupo de Inteligência de Ameaças do Google (GTIG - Google's Threat Intelligence Group) detectou a utilização do Gemini com este objectivo, em mais de 20 países, com hackers a automatizar tarefas e a refinar estratégias de ataque.

Os hackers iranianos são os utilizadores mais activos, recorrendo ao Gemini para investigações militares e de cibersegurança, campanhas de phishing e operações de influência. Os grupos chineses têm explorado a ferramenta para obter informações sobre entidades governamentais dos EUA, criar scripts para infiltração em redes, e análise de ferramentas de segurança. Já os hackers norte-coreanos, usaram o Gemini para criar candidaturas falsas para infiltrar trabalhadores remotos no Ocidente; enquanto os russos o utilizaram maioritariamente para assistência em programação e ofuscação de malware. O Google também observou tentativas falhadas de contornar as restrições de segurança do Gemini através de jailbreaks públicos - que diz não terem tido sucesso contra o seu assistente.
A ameaça da cibercriminalidade assistida por AI não se limita ao Gemini. Também a OpenAI divulgou um relatório semelhante sobre o ChatGPT, confirmando o aumento da utilização destas ferramentas para fins ilícitos. Embora os modelos AI mais populares implementem medidas de segurança que visam evitar este tipo de uso, os hackers continuam a procurar formas de as contornar. Além disso, há cada vez mais modelos AI que contam com menos protecções, que podem ser facilmente manipulados para fins maliciosos.

Infelizmente, isto é algo que desde logo seria previsível que viesse a acontecer. Seria ingénuo pensar que ferramentas que assistem programadores e utilizadores em tarefas legítimas não fossem abusadas para fins maliciosos - e que todas as medidas de protecção que forem implementadas sejam inevitavelmente ultrapassadas. A isto soma-se o número crescente de modelos AI com capacidades cada vez mais sofisticadas e que podem ser usados localmente em hardware modesto, permitindo um uso totalmente livre. A única solução é usar estas mesmas ferramentas AI para resolver e evitar vulnerabilidades que elas próprias possam ajudar a descobrir, inviabilizando que esses ataques possam ser efectuados.

Doom a correr num dongle Lightning HDMI da Apple

03-02-2025 | 18:30 | Aberto até de Madrugada

Recordando-nos o quanto a tecnologia tem evoluído, temos o Doom a correr num simples dongle Lightning para HDMI da Apple.

O Doom, para além de ter sido revolucionário quando foi lançado, tornou-se também numa referência para demonstrar como pode ser executado de forma eficiente até em hardware bastante limitado que nunca se imaginaria ter capacidade para correr jogos.

Já vimos o Doom a correr num Game & Watch, numa lâmpada do Ikea, dentro do Notepad, num PDF, e até num teste de gravidez. Desta vez, o processo fica algo facilitado por correr num dongle Lightning para HDMI, o que desde logo simplifica todo o processo de fazer o resultado apresentável num monitor ou televisor.
Infelizmente não são dados quaisquer detalhes sobre o processo de como tal foi conseguido, nem quais as dificuldades encontradas. Mas, não deixa de ser mais um excelente para adicionar à colecção de formas criativas de correr o Doom.


Notícias do dia

03-02-2025 | 17:30 | Aberto até de Madrugada

OpenAI lança "Deep Research" no ChatGPT, a par do novo o3-mini disponível no ChatGPT gratuito, e o Custom ChatGPT chega à Europa; Google reduz autonomia dos Pixel 4a para poucas horas; Microsoft melhora contraste do texto nos browsers Chromium em Windows; Zeekr 7X mostra carregamento ultra-rápido de 10 minutos; como funciona o Enhanced Autopilot da Tesla na Europa; e como funciona o FSD da Huawei no Avatr 11 na China.

Antes de passarmos às notícias, não deixes de participar no nosso habitual passatempo semanal, que desta vez te pode valer uma pen USB SanDisk Ultra Fit.

Apple Watch preso a watch faces (muito) limitadas

Apesar de todas as inovações, há coisas completamente inexplicáveis em que a Apple parece manter-se num passado pré-histórico, e é isso que tem acontecido a nível dos mostradores nos Apple Watch.

No mais recente Apple Watch Series 10 a Apple adicionou a capacidade de ter mostradores no modo "always on" a actualizarem o ecrã de segundo a segundo (até agora, o modo always on escondia os segundos e fazia a actualização apenas de minuto a minuto). No entanto, só disponibiliza três mostradores, que recentemente passaram a quatro, com esta capacidade. Isto enquanto ignora, por completo, todos os pedidos para permitir que os developers possam criar os seus próprios mostradores - algo que é comum nas outras plataformas.


Microsoft remove VPN do Microsoft 365

Apesar do recente aumento de preço das subscrições Microsoft 365, a MS anunciou que irá remover o acesso ao serviço VPN "gratuito" que estava incluído nesse plano, no final deste mês (Fevereiro 2025).

O serviço VPN no Microsoft 365 era deito através do Windows Defender, mas o facto de ter um limite de dados de 50 GB mensais fez com que nunca se tornasse numa verdadeira alternativa a um serviço VPN dedicado. Quando muito, era usado de forma esporádica para situações em que fosse conveniente esconder o endereço IP para maior privacidade. O facto de não permitir escolher zonas geográficas diferentes também inviabilizava uma das vantagens mais procuradas nas VPNs, que é a de poder aceder a conteúdos de outros países que estejam restringidos geograficamente.


Apple torna Swift mais open-source

A Apple deu mais um passo de tornar o Swift mais open-source, disponibilizando o Swift Build no GitHub.

Actualmente o Swift conta com dois sistemas separados para fazer o build dos projectos, algo que acaba por resultar em complicações e problemas para os developers. Ao disponibilizar o Swift Build de forma aberta, a Apple espera conseguir unificar o processo de desenvolvimento dos projectos em Swift, de modo a simplifica a vida a todos os que o usam.


Amazon tenta impedir acesso do Washington Post a informação sobre fábrica dos satélites Kuiper

Num caso bastante caricato, a Amazon está a tentar impedir o acesso do Washington Post a informação sobre uma fábrica de satélites do Project Kuiper da Amazon. Porque é que isso é caricato? Porque Jeff Bezos, o dono da Amazon, é também o dono do Washington Post.

Pelo seu lado, a Amazon diz que não quer impedir o acesso do jornal a informação que faz parte dos registos públicos, mas somente certificar-se de que essa informação não contém informação proprietária confidencial que poderia causar "danos irreparáveis". O Project Kuiper é o equivalente da Amazon ao Starlink da SpaceX, e que tem estado bastante atrasado. De acordo com as condições das licenças que obteve, terá que colocar pelo menos 50% dos 3232 satélites em órbita até meados de 2026 - tarefa que se torna cada vez mais complicada a cada mês adicional que vai passando sem fazer lançamentos, neste momento tendo apenas 2 satélites de teste em órbita.

Para se ter uma ideia do que isto significa, se a Amazon começasse a fazer lançamentos hoje mesmo, teria que lançar uma média de 95 satélites por mês para atingir o objectivo.


Curtas do dia


Resumo da madrugada






Curiosidade do dia: O RSS foi lançado pela Netscape em 1999 no seu portal MyNetscape, mas acabou por abandoná-lo. O sistema ainda é utilizado hoje em dia, como forma de subscrever notícias e sites na web sem necessidade de visitar cada site individualmente.

Google Pixel 8 a €456

03-02-2025 | 16:30 | Aberto até de Madrugada

Apesar da chegada dos Pixel 9, a geração Pixel 8 continua a ser uma opção bastante interessante a preço mais acessível.

Apesar de não haver falta de oferta nos smartphones Android, quem quiser a experiência Android disponibilizada pela Google dará sempre prioridade aos modelos da marca. A geração Pixel 8 vem com muitas coisas boas, e onde o modelo Pixel 8 vem equipado com um ecrã AMOLED de 6.2" FHD+ (2400x1080) a 120 Hz, chipset Tensor G3, 8 GB RAM, 128/256 GB UFS 3.1, câmara principal de 50 MP + 12 MP ultrawide, câmara frontal de 10.5 MP, e bateria de 4575 mAh com carregamento de 27 W e suporte para carregamento wireless (18 W).
O Pixel 8 está disponível por 456 euros na Amazon Espanha, com o Pixel 8a por 405 euros para quem quiser poupar alguns euros, e o mais recente Pixel 9 Pro XL a 873 euros.

Além de se escapar aos "extras indesejados" de outros fabricantes, a opção pelos Pixel inclui o acesso a algumas funcionalidades que a Google reserva para os seus próprios equipamentos e que nem sempre ficam acessíveis nos demais smartphones Android. São também modelos que continuam a ser de referência a nível da qualidade das câmaras, e que contam com a nossa recomendação. Os sete anos de actualizações são também uma excelente mais valia para quem deseja manter o mesmo smartphone pelo máximo de tempo.


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Photopea ganha Perspective Warp

03-02-2025 | 15:30 | Aberto até de Madrugada

O Photopea ganha uma forma mais fácil de corrigir a perspectiva de diferentes elementos numa foto.

O Photopea, um dos mais versáteis editores de imagem existentes - um verdadeiro Photoshop a correr no browser, e totalmente gratuito - adicionou mais uma prática funcionalidade à sua já longa lista de ferramentas disponíveis: a correcção de perspectiva.

Embora o Photopea há muito que tenha ferramentas de distorção e correcção de perspectiva, com o novo Perspective Warp torna bastante mais fácil fazer a correcção de coisas como edifícios e outros elementos. E, ainda por cima, permite fazer a correcção de múltiplos elementos de uma só vez, com cada um deles a poder ser ajustado de forma individual.

We have a new feature: Edit - Perspective Warp! :)
Draw one or more rectangles into your photo, and stretch each one to a new location :) pic.twitter.com/B0N4iUi2iJ

— Photopea (@photopeacom) January 31, 2025
Até agora, fazer este tipo de correcção de perspectiva em múltiplos elementos era algo que tinha que ser feito em múltiplos passos, corrigindo-se a perspectiva para cada elemento, colocando cada um deles numa layer, e combinando tudo no final. Com esta nova ferramenta, pode ser feito de forma imediata, independentemente do número de elementos que se deseje corrigir.

Para quem ainda não experimentou, recomendo fortemente que dêem uma oportunidade ao Photopea. Quer seja para fazer coisas tão simples quando o ajuste de cores e tonalidades, aplicação de filtros de nitidez ou desfocagem, ou coisas mais complexas como a remoção de elementos indesejados, acrescentar elementos gerados por AI, ou até criar GIFs animados. Se há alguma coisa que queiram fazer com fotos ou imagens, é quase certo que o conseguirão fazer com o Photopea - com a grande vantagem de ser gratuito e de nem sequer necessitar que se instale seja o que for.

Microsoft melhora contraste do texto nos browsers Chromium

03-02-2025 | 14:00 | Aberto até de Madrugada

A Microsoft melhorou o rendering de texto nos browsers Chromium no Windows, afectando o Chrome, Edge, e outros browsers.

A Microsoft melhorou o contraste do texto em todos os browsers baseados em Chromium no Windows, tornando a leitura mais nítida e confortável. A actualização foi integrada no projecto open-source Chromium e já está disponível em browsers como o Google Chrome (a partir da versão 132, lançada a 14 de Janeiro) e o Microsoft Edge. Além disso, os utilizadores podem ajustar manualmente o contraste do texto através do ClearType Text Tuner, acessível ao pesquisar "Ajustar texto ClearType" no menu Iniciar.

A melhoria resolve um problema antigo causado pelo motor de renderização Skia do Chromium, que produzia texto mais claro e desfocado, afectando especialmente caracteres CJK (chinês, japonês e coreano). O antigo Microsoft Edge não tinha esse problema, pois utilizava a API DirectWrite para garantir uma renderização uniforme em todas as aplicações Windows. No entanto, ao mudar para o Chromium, o novo Edge herdou as limitações do Skia.
Com esta actualização, a Microsoft garante que o contraste do texto nos browsers Chromium corresponde ao das aplicações nativas do Windows.

Esta não é a primeira vez que a Microsoft melhora a renderização de fontes no browser. Em 2021, a equipa do Edge lançou ajustes para assegurar que as definições do ClearType fossem correctamente aplicadas, refinando a correcção de gama e o contraste do texto. Com esta nova melhoria, os utilizadores poderão desfrutar de uma uma experiência mais consistente na forma como vêm os tipos de letra dentro e fora do browser.

Google reduz autonomia dos Pixel 4a para poucas horas

03-02-2025 | 12:00 | Aberto até de Madrugada

Alguns Pixel 4a têm baterias defeituosas, e a Google não tem lidado da melhor forma com este defeito de fabrico.

Os relatos de problemas com as baterias dos Pixel 4a são numerosos, e a própria Google reconhece o problema. No entanto, em vez de efectuar um "recall" oficial, a empresa lançou uma polémica actualização que reduz significativamente a autonomia nos smartphones afectados.

A Google alterou os parâmetros da bateria no kernel do Pixel 4a. A tensão máxima de carregamento baixou de 4.44V para 3.95V, reduzindo a capacidade da bateria para metade em alguns modelos. O problema parece afectar baterias de fabricantes como a ATL e a Lishen, com algumas unidades LSN a passarem de 3.080 mAh para apenas 1.539 mAh. O resultado prático: os utilizadores relatam que a autonomia dos seus Pixel 4a é agora de apenas duas horas, tornando o telemóvel praticamente inutilizável. E para agravar a situação, a Google removeu todas as imagens de fábrica do Pixel 4a, impedindo os utilizadores de reverterem a actualização para a versão anterior.

Note-se que, apesar destas alterações, a Google não deu qualquer justificação para as mesmas, nem refere qualquer tipo de riscos de segurança associados.
Ao abrigo do "Pixel 4a Battery Performance Program" a Google está a oferecer três formas de compensação aos utilizadores: a substituição da bateria, 50 dólares (ou equivalente), ou 100 dólares em crédito na Google Store para comprar um novo Pixel. Mas são ofertas que acabam por ser bastante enganadoras e não tão benéficas como parecem.

O pagamento dos 50 dólares de compensação exige que os utilizadores abram uma conta no serviço Payoneer, que cobra uma taxa de 30 dólares por ano se os utilizadores não atingirem 2.000 dólares em transacções. Os 100 dólares de crédito só podem ser usados em telemóveis Pixel a preço total, fora de qualquer campanha de promoção (que frequentemente oferece modelos com descontos superiores a esse valor). Por último, a opção que poderia parecer mais sensata - trocar a bateria - tem o cúmulo de voltar a usar uma bateria que se arrisca a ter o mesmo problema, mantendo poucas horas de autonomia tal como a bateria que foi substituída.

No passado já vimos polémicas relacionadas com bateria, desde o abrandamento secreto que a Apple aplicava em iPhones com baterias envelhecidas, e que mais tarde acabou por admitir e tornar visível através de informação na secção da bateria, ao inesquecível caso do cancelamento total da série Galaxy Note 7, devido a um problema nas baterias que as podia fazer explodir. Agora, parece que poderemos juntar a Google e os Pixel 4a a esta lista.

Google Photos com 20% de desconto nas impressões

03-02-2025 | 11:00 | Aberto até de Madrugada

Quem estiver curioso para ver que tal são as fotografias impressas via Google Photos, pode aproveitar a oportunidade para poupar uns euros até 7 de Fevereiro.

O serviço de impressão de fotos e álbuns está disponível no Google Photos há bastante tempo, e volta a lançar uma promoção especial, bem a tempo da época natalícia que se aproxima. O serviço de impressão de foto-álbuns está actualmente com 20% de desconto, até 7 de Fevereiro.
Desta vez a promoção não inclui portes gratuitos, como noutras promoções anteriores, mas mesmo assim é algo a ter em conta.

Como é habitual a promoção chega em altura estratégica, desta vez a tempo de permitir a criação de alguns álbuns recheados de momentos especiais, para uma prenda personalizada para o Dia de São Valentim - o "Dia dos Namorado" - que se aproxima.

Xiaomi Smart Band 9 a €35

03-02-2025 | 10:00 | Aberto até de Madrugada

A Xiaomi Smart Band 9 é uma das smart bracelets mais desejadas, e pode ser encontrada a preço simpático.

A Xiaomi Smart Band 9 mantém o mesmo formato das gerações anteriores, vindo com um ecrã AMOLED de 1.62" (490x192 pixeis), com modo Always On e até 1200 nits de luminosidade. Além das suas já bastante completas capacidades de tracking, para esta geração a Xiaomi, também tem a possibilidade de ser usada como pendente, ou colocada nas sapatilhas, ao estilo da Smart Band 8 - com esta última opção a prometer novos dados de tracking, e também sendo apreciado por todos os que não gostam de correr ou fazer desporto com algo no pulso. Vem com mais de 200 mostradores e tem resistência à água até 5 ATM.
De momento, podemos apanhar a Xiaomi Mi Smart Band 9 por 35 euros na Amazon Espanha.

Se preferirem o formato rectangular, têm a Redmi Smart Band Pro, a Smart Band 7 Pro, ou o Redmi Watch 3. E claro, podem também sempre considerar a anterior Mi Band 8, que continua a ser uma opção a ter em conta.

A Xiaomi anuncia uma autonomia de 21 dias de uso típico, que passam para cerca de uma semana com o ecrã em modo Always On. O carregamento é feito em apenas uma hora. Pode ser utilizada tanto em smartphones Android como iPhones, incluindo compatibilidade com o Strava, para além de outras apps. Também pode fazer a monitorização do sono.


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Apple cancela óculos AR ligados ao Mac

03-02-2025 | 09:00 | Aberto até de Madrugada

A Apple cancelou oficialmente o desenvolvimento dos seus óculos de realidade aumentada (AR), pensados para funcionar em conjunto com um Mac.

A empresa de Tim Cook queria criar óculos leves com capacidades de AR, mas os engenheiros não conseguiram tornar a tecnologia viável. A ideia inicial era ligar os óculos a um iPhone, mas este não tinha potência ou autonomia suficientes. A Apple então tentou usá-los com um Mac, mas os executivos descartaram essa abordagem. Os óculos seriam mais leves do que o Vision Pro e incluíam lentes capazes de ajustar a tonalidade consoante a actividade do utilizador.

O maior desafio era desenvolver um chip com desempenho semelhante ao de um iPhone, mas com um décimo do consumo energético, sem sobreaquecimento ou necessidade de uma bateria pesada.

Há quase uma década que se especula sobre os óculos AR da Apple, mas o Vision Pro acabou por ser a alternativa escolhida devido às limitações tecnológicas. Apesar do cancelamento destes óculos, a Apple continua a desenvolver novas versões do Vision Pro e pretende retomar os óculos AR quando for possível.

Entretanto, a Meta trabalha nos seus próprios óculos AR, com o nome de código "Orion", que ainda estão em fase de protótipo e custariam mais de 10.000 dólares por unidade nesta altura. A empresa planeia lançá-los em 2027, precisamente o ano em que a Apple também previa lançar os seus óculos agora cancelados - o que não será totalmente inesperado, considerando que a revelação dos Orion forçou a Apple a rever os seus planos.

OpenAI lança "Deep Research" no ChatGPT

03-02-2025 | 08:00 | Aberto até de Madrugada

Mantendo o seu habitual ritmo agressivo de lançamentos para se manter na linha da frente das tecnologias AI, a OpenAI dá novo salto com a chegada do "Deep Research" no ChatGPT.

O Deep Research é um novo agente AI baseado no recém-lançado modelo o3, e foi concebido para auxiliar utilizadores em pesquisas aprofundadas em áreas como finanças, ciência, políticas públicas e engenharia. Ao contrário das respostas rápidas e genéricas do ChatGPT normal, o Deep Research foca-se em fornecer informações bem documentadas, baseadas em informação actual recolhida de múltiplas fontes online. A ferramenta também pode ser útil para quem precisa de comparar produtos detalhadamente antes de uma compra, como automóveis, electrodomésticos e outros.

Inicialmente disponível para utilizadores ChatGPT Pro, com um limite de 100 pesquisas por mês, o Deep Research será futuramente alargado a subscritores Plus (10 pesquisas por mês), Team e Enterprise, e mais tarde, aos utilizadores gratuitos (de forma bastante limitada). Para tal bastará seleccionar o novo botão de Deep Research no ChatGPT, onde além das perguntas também se poderá anexar ficheiros. As respostas demoram entre 5 a 30 minutos a serem geradas, e embora por agora os resultados sejam apenas em texto, a OpenAI já anunciou que em breve passará a suportar imagens incorporadas, gráficos e integração com bases de dados.


Para garantir maior precisão, o Deep Research utiliza uma versão optimizada do modelo o3 da OpenAI, treinado através de "reinforcement learning" para navegação web e análise de dados. Este modelo pode processar grandes volumes de texto, imagens e PDFs, citar fontes específicas e até criar gráficos interactivos.

No teste "Humanity's Last Exam", em que modelos como o GPT-4o conseguiam apenas 3.3%, o DeepSeek R1 obtinha 9.4%, e o mais recente o3-mini (high) se ficava pelos 13%, o Deep Research consegue uns inesperados 26.6%.

Infelizmente - além de só estar disponível para os utilizadores Pro - o Deep Research é também algo que, por agora, também não fica disponível para os utilizadores europeus, ao contrário do Custom ChatGPT que a OpenAI recentemente passou a disponibilizar na Europa.

Não há que temer a mudança: Peter Parker ainda mora aqui

02-02-2025 | 21:03 | Gonçalo Sá

Havia necessidade de outra variação sobre o super-herói mais popular da Marvel? Nem por isso, mas "O TEU AMIGO DA VIZINHANÇA HOMEM-ARANHA", a nova série animada do Disney+, é bem-vinda na mesma - pelo menos se mantiver o fôlego e frescura dos primeiros episódios.

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Entre os filmes de imagem real protagonizados por Tom Holland e as animações (muito superiores) "Homem-Aranha: No Universo Aranha" e "Homem-Aranha: Através do Aranhaverso", não têm faltado, nos últimos anos, propostas em torno da mitologia de uma das figuras centrais da Marvel. Mas mais de 60 décadas de aventuras de Peter Parker e do seu alter ego na BD garantiram que há sempre mais histórias a contar, proposta que "O TEU AMIGO DA VIZINHANÇA HOMEM-ARANHA" desenvolve a partir deste mês no pequeno ecrã.

A nova série do Disney+ é a 12.ª da plataforma de streaming derivada do Universo Cinematográfico Marvel (MCU, na sigla original em inglês), e facilmente das mais promissoras desse filão em anos. Ao contrário da maioria das anteriores, decorre, tal como "E Se...?", numa realidade alternativa, mas não esconde ligações a eventos dos filmes mais recentes do sobrinho da tia May.

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Felizmente, não é preciso que o espectador seja versado na cada vez mais complexa linha cronológica do MCU para mergulhar neste retrato animado dos primeiros dias de Peter Parker enquanto adolescente a debater-se com um percurso paralelo de super-herói local. E o factor local não é um pormenor, como nunca foi nas aventuras mais marcantes da personagem na BD ou no cinema (a ligação do "amigo da vizinhança" aos nova-iorquinos teve direito a pelo menos uma sequência de antologia no superlativo "Homem-Aranha 2", de Sam Raimi).

Cenas quotidianas no bairro de Queens, onde o protagonista vive com a tia (aqui numa versão rejuvenescida, obviamente inspirada na versão de Marisa Tomei nos últimos filmes), dominam os primeiros dois episódios de uma primeira temporada de dez - e já há mais duas confirmadas. Mas nem todo o elenco de secundários é tão reconhecível: a série junta nomes familiares como Harry e Norman Osborn a figuras como Nico Minoru (que na BD surgiu na equipa Runaways e aqui é a melhor amiga de Peter Parker) ou Pearl Pangan (apontada como interesse amoroso).

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A reforçar uma galeria de personagens promissora está Lonnie Lincoln, que alguns fãs da BD associarão ao supervilão Lápide, mas que aqui é apresentando como colega de escola do protagonista - e principal entrave a que este conquiste o coração de Pearl. Jovem afro-americano, destaca-se enquanto personagem que começa logo a desafiar estereótipos - como o próprio Peter Parker admite - e com um arco narrativo a vincar um olhar sobre a diferença e o racismo (para já, tão subtil como contundente).

Inspirada pela diversidade cultural nova-iorquina, não ignorando ressonâncias sociais contemporâneas (há pelo menos uma personagem LGBTQIA+), a série tem, em simultâneo, um curioso travo clássico ao recuperar não só a simplicidade e o lado mais terra-a-terra das histórias iniciais do Homem-Aranha na BD como a linguagem visual de artistas desses dias, de Steve Ditko (que cocriou o super-herói com Stan Lee) a John Romita Sr..

O showrunner Jeff Trammell ("Craig of the Week") e o realizador Mel Zyer até aproximam algumas cenas de vinhetas, numa homenagem às páginas que abriram caminho para estas aventuras no ecrã. A escolha, tal como a atenção ao detalhe no desenho dos espaços urbanos e nos contrastes de quem os habita e percorre, ajuda a dar personalidade a "O TEU AMIGO DA VIZINHANÇA HOMEM-ARANHA", embora as expressões faciais das personagens não sejam das mais fluídas - uma limitação que se aceita quando este regresso alternativo às origens não parece ter esquecido as lições (tanto de narrativa como de empatia) da história original.

"O TEU AMIGO DA VIZINHANÇA HOMEM-ARANHA" estreou-se a 29 de Janeiro no Disney+ e conta com novos episódios na plataforma às quartas-feiras.

Brave Search Rerank deixa escolher sites mais úteis nas pesquisas

02-02-2025 | 21:00 | Aberto até de Madrugada

O Brave Search lançou o Rerank, uma funcionalidade que dá aos utilizadores mais controlo sobre os resultados de pesquisa, aumentando ou reduzindo a visibilidade de sites específicos.

O Rerank do Brave Search pode ser acedido através de um novo painel no lado direito da página de resultados. Os utilizadores podem simplesmente clicar nos botões de polegar para cima ou para baixo para dar prioridade ou esconder determinados sites. Assim, cada utilizador pode criar uma experiência de pesquisa mais ajustada às suas preferências, valorizando fontes que considere serem de confiança e eliminando aquelas considera serem irrelevantes. Todas as alterações aplicam-se apenas à conta do utilizador, sem impacto nos resultados globais ou de outros utilizadores.
Ao contrário dos motores de busca tradicionais, que utilizam algoritmos pouco transparentes, a Brave aposta na clareza. As definições são armazenadas localmente e transmitidas via cookies, sem qualquer recolha de dados pela Brave. Além disso, os utilizadores podem repor ou alterar as suas configurações a qualquer momento.

O Rerank complementa o Goggles, lançado em 2022, que permite aplicar filtros personalizados aos resultados de pesquisa. Enquanto o Goggles oferece uma personalização avançada, o Rerank torna o processo mais rápido e intuitivo para todos os utilizadores.

O FSD da Huawei no Avatr 11

02-02-2025 | 18:30 | Aberto até de Madrugada

Na China, a Huawei já disponibiliza o modo FSD em automóveis como o Avatr 11.

Enquanto no ocidente as notícias são dominadas pelo eternamente prometido FSD da Tesla, na China os fabricantes e empresas tecnológicas vão lançando os seus próprios sistemas. O Avatr 11 é um carro resultantes de uma parceria da Changan, Huawei e CATL, e que conta com o sistema "FSD" Huawei Qiankun ADS 3.2. Um sistema que além de funcionalidades como estacionamento automático remoto sem qualquer pessoa ao volante, também não tem dificuldade em navegar no caótico trânsito citadino das cidades na China, com imensas bicicletas, motociclos, e carros que não facilitam qualquer manobra.

Além dessa capacidade de lidar com o "caos", o que mais surpreende é que faça isso de modo bastante suave, mesmo quando tem que avançar com manobras mais arriscadas (como ter que "forçar" a entrada numa estrada congestionada), ou lidar com manobras inesperadas dos outros veículos.


Nada mau para um carro que tem preço a começar nos 40 mil euros (na China).

Como funciona o Enhanced Autopilot da Tesla na Europa

02-02-2025 | 16:30 | Aberto até de Madrugada

Vale a pena pagar os milhares de euros pelo Enhanced Autopilot da Tesla na Europa? Como demonstrado no vídeo que se segue, o benefício pode não justificar o custo.

Enquanto a Tesla vai prometendo as capacidades do modo FSD há mais de meia década, que está sempre "quase a chegar" - e que agora junta às promessas a sua disponibilização na Europa durante o primeiro trimestre de 2025 - aquilo que os clientes Tesla europeus têm efectivamente à disposição é o modo Enhanced Autopilot. Mas, tendo em conta que é uma opção que obriga a pagar mais 3800 euros, será que se justifica?

Actualmente, quem compra um Tesla tem direito ao modo Autopilot Básico incluindo de origem, com capacidade Autosteer e controlo de velocidade de cruzeiro. Como opções temos o Autopilot Aperfeiçoado (Enhanced Autopilot) por €3800, que adiciona condução assistida em autoestrada, mudanças de faixa e ultrapassagens, Estacionamento Automático, Dumb Summon e Actually Smart Summon (que na Europa não faz qualquer sentido por estar limitado a um raio de poucos metros); e o modo de "Condução Autónoma Total", o infame modo "FSD" (que aqui se esquece de fazer menção à parte "com supervisão"), que por agora promete capacidade de lidar com sinais STOP e semáforos e, "no futuro", conduzir em qualquer local.
O vídeo que se segue mostra o que se pode esperar do modo Enhanced Autopilot, numa auto-estrada europeia, nos dias de hoje. E, com trânsito idêntico ao que temos nas nossas auto-estradas, com camiões a circular à direita, vemos que o Enhanced Autopilot tem imensa predisposição para se colocar na faixa da direita e ficar "bloqueado" atrás de camiões, sem ter capacidade de depois regressar à faixa esquerda por causa de veículos a ultrapassar a velocidade elevada. Pior ainda, vemos um caso em que o carro segue por uma entrada para uma estação de serviço a alta-velocidade, pensando que se mantinha a circular na auto-estrada.


Ou seja, e ao estilo de todos os demais modos super-visionados, o sistema funciona bem até ao momento em que não funciona e obriga o condutor a estar disponível para assumir de imediato o controlo do veículo.

Tendo em conta todos os anos de promessas falhadas (há quem tenha acreditado nas promessas e pago a opção FSD, e entretanto já tenha vendido o carro, sem que alguma vez tenha tido oportunidade de usufruir da opção que pagou), a recomendação final parece-me ser bastante sensata. Nesta fase, quem comprar um novo Tesla, ficará melhor servido não pagar por qualquer uma desta opções, e esperar para ver aquilo que realmente acontece: se a Tesla lançar um Enhanced Autopilot ou FSD que realmente sejam funcionais nas estradas Europeias, então aí considerar comprar a opção. Algo que poderia mudar se a Tesla tornasse permanente a capacidade dos condutores poderem transferir a opção Enhanced Autopilot / FSD para um novo Tesla se trocassem de carro - algo que a Tesla apenas tem feito pontualmente de forma limitada.

Também se pode argumentar que, pelo menos o estacionamento automático e Dumn Summon, deveriam ser disponibilizados de fábrica na opção Autopilot Básico, já que é completamente ridículo cobrar 3800 euros para se ter essas funcionalidades.

Microsoft Paint ganha botão Copilot

02-02-2025 | 14:30 | Aberto até de Madrugada

A MS faz chegar mais funcionalidades AI ao MS Paint, agora com um novo botão Copilot.

A Microsoft continua com a sua estratégia de implementar capacidades AI em todos os seus produtos e serviços, agora fazendo chegar um botão Copilot ao Paint. Os utilizadores do programa Windows Insider nos canais Canary e Dev vão começar a ver o novo ícone, que agrupa todas as funcionalidades AI num só local. Ao clicar no botão Copilot, surge um menu com ferramentas AI como o Cocreator, Image Creator e Generative Erase, facilitando o acesso a estas opções.

O Paint tem vindo a integrar funcionalidades de AI de forma gradual, começando com o Cocreator baseado no DALL-E no final de 2023 e, mais tarde, ferramentas de preenchimento AI. Agora, todas estas funcionalidades, que vão sendo cada vez mais numerosas, passam a estar acessíveis através de um menu centralizado, simplificando a experiência de utilização. Pelo menos nesta fase, que ainda se pode considerar "inicial" nas tecnologias AI, pois a longo prazo será natural que todas as funcionalidades AI passem a ser consideradas banais e implícitas, passando a estar integradas em todo o lado sem necessidade de uma secção dedicada.

Além desta novidade, a Microsoft também está a melhorar a pesquisa AI no Windows 11. Até agora, a funcionalidade apenas funcionava para ficheiros locais, mas a nova versão expande a pesquisa para a cloud, permitindo encontrar fotos no armazenamento online através de descrições em linguagem natural, vendo os resultados da cloud ao lado dos ficheiros locais.

A MS também está a dar acesso gratuito ao modelo o1 da OpenAI através do Copilot, algo que só estava acessível através dos planos pagos, mas que se perde um pouco da sua relevância tendo em conta a chegada do novo modelo o3-mini, mais rápido, eficiente, e capacidade superior.

Fabricantes de televisores entram na era da idiotice AI

02-02-2025 | 13:31 | A Minha Alegre Casinha

Os fabricantes de TVs parecem continuar desfasados dos desejos dos consumidores, apostando em tecnologias AI que ninguém pediu.

Com mais uma ronda de lançamentos no CES 2025, a maioria dos fabricantes não perdeu oportunidade para apresentar os seus mais recentes modelos de Smart TV, e não olhando a meios para encontrar algo que lhes permita diferenciar-se dos seus concorrentes. Como seria de esperar, não falta o recurso a toda uma série de novas funcionalidades AI, e embora algumas delas até possam ser úteis e funcionais, a tendência geral é preocupante.

Alguns fabricantes mostraram funcionalidades AI interessantes e úteis, como a legendagem automática em tempo real, e tradução para múltiplas línguas, dando maior liberdade em termos de acesso a conteúdos. Por outro lado, há coisas que se podem considerar bastante menos produtivas, como as sugestões de receitas que a Samsung promete para as suas Smart TVs, sempre que for detectado alguém a cozinhar no ecrã. No caso das TVs com assistente da Google, a aposta vai para o Gemini, que poderá ser interessante, mas que levanta toda uma série de preocupações de privacidade numa altura em que muitos já suspeitam (ou confirmam!) que as suas Smart TVs estão a escutá-los e a enviar informação dos seus hábitos para "algures" - para não falar da possibilidade desse acesso ser algo que poderá exigir o pagamento de (mais uma) mensalidade.
Outros retrocessos até se fazem sentir de forma mais física. O mais recente controlo remoto da LG reforça a aposta em botões de acesso a serviços de streaming - o que nem seria negativo, por si só - mas faz isso acompanhado da remoção de botões bastante mais úteis e práticos, como os de controlo de reprodução (play/pause) e de selecção da entrada de vídeo.

No passado já vimos os fabricantes de TV a tentar desesperadamente impingir coisas como o 3D, demorando anos a reconhecer o total desinteresse por parte da maioria dos consumidores. Agora, está visto que vamos passar por uma era de oferta de serviços AI integrados nos televisores, previsivelmente acompanhado pela tentativa de os fazer pagar mais uma subscrição, e que desde já se pode antever que estará condenada a ser descontinuada ao fim de alguns anos, quando decidirem dedicar-se à proxima "coisa".

Enquanto isso, vamos também lidando com coisa como bugs frustrantes a nível de software e firmware, que por vezes demoram meses ou anos a ser corrigidos, ou que nunca chegam a ser corrigidos. Um destes dias, ainda vamos descobrir que vai ter que se pagar mais para ter um televisor que seja apenas um ecrã com altifalantes, do que uma Smart TV que deixa os consumidores à mercê da obsolescência programada e potenciais invasões de privacidade.

Procura por carros usados abaixo dos 15 mil euros aumentou em Dezembro

02-02-2025 | 12:00 | Aberto até de Madrugada

Dezembro é o terceiro mês consecutivo de 2024 com uma dinâmica de mercado positiva (+12%), o que demonstra mais procura do que oferta. No que diz respeito à importação de carros, é possível verificar ainda um aumento no mês de dezembro em relação ao período homólogo de 2023 (+1,6%) e face a 2019 (+19,5%).

O ano de 2024 termina com uma dinâmica de mercado positiva no mês de dezembro (+12%) face ao mesmo período de 2023. A procura de veículos usados apresenta um aumento de cerca de +13% em relação ao ano passado. A oferta mostra também um crescimento face ao período homólogo (+3%).

A oferta aumenta sobretudo nos carros abaixo de 15.000€ (+10%). No entanto, a oferta diminui nos automóveis entre 15.000€ a 30.000€ (-5%) e acima dos 30.000€ (-1%). Já a procura apresenta um aumento nos veículos com valores abaixo dos 15.000€ (+24%) e entre 15.000€ a 30.000€ (+20%), para além dos automóveis acima dos 30.000€ (+3%).

A transferência de propriedade de ligeiros de passageiros registou novamente um aumento de +2% em novembro de 2024 face ao mês homólogo de 2023, continuando uma tendência positiva que começou no início deste ano. Revela ainda um crescimento de +1,2% em relação a novembro de 2019. No que diz respeito aos doze meses de 2024, observa-se um aumento de +7% em relação ao mesmo intervalo de tempo de 2023.

No que diz respeito aos veículos importados (ligeiros de passageiros), existe um crescimento em dezembro face ao mesmo mês de 2023 (+1,6%) e em relação ao mesmo período de 2019 (+19,5%). Por outro lado, verifica-se um decréscimo de -3% de janeiro a dezembro de 2024, em comparação aos doze meses do ano anterior.

O preço médio praticado pelos vendedores profissionais, que vinha a subir progressivamente, sobretudo desde maio/junho de 2023, apresenta um crescimento significativo, fixando-se em cerca de 23.600€. Esta evolução representa, um ligeiro decréscimo de cerca de -3,67% do preço face a dezembro de 2023, quando o valor médio se fixava em cerca de 24.500€.

De acordo com os dados fornecidos pela BCA, relativos aos leilões, os preços diminuem levemente no retalho em dezembro, face ao mês anterior. Contudo, aumentam ligeiramente no comércio em relação a novembro de 2024.

Segundo dados da ACAP, em dezembro verifica-se um aumento de +16,4% no total do mercado automóvel (novos) face ao mesmo mês de 2023. No acumulado do ano de 2024, há um crescimento de +5,6%. As energias alternativas (veículos eletrificados e híbridos GPL) representaram cerca de 57% do mercado total de ligeiros em dezembro de 2024, valores ligeiramente inferiores face a dezembro de 2023 em que alcançavam 60% do total de ligeiros de passageiros novos.


[Pela Estrada Fora]

Novo Hyundai Inster em Portugal por 25 mil euros

02-02-2025 | 11:00 | Aberto até de Madrugada

O novo Hyundai INSTER é um modelo 100% elétrico compacto com um design único, tecnologia avançada, muita versatilidade e autonomia líder no segmento, sendo capaz de alcançar até 360 quilómetros.

Equipado com uma bateria de 42 kWh ou de 49 kWh (Long-Range), o novo Hyundai INSTER é alimentado por um motor que debita 71,1 kW (97 cv) na variante base, e 84,5 kW (115 cv) na versão Long-Range. Ambas as versões disponibilizam 147 Nm de binário. O novo Hyundai INSTER redefine o que é possível num veículo elétrico urbano compacto, proporcionando uma flexibilidade impressionante com um consumo de energia estimado a partir de 14,3 kWh/100 km (em ciclo WLTP).

O design arrojado, robusto e compacto do novo Hyundai INSTER combina uma imagem futurista e inovadora, com um interior espaçoso e muito versátil numa carroçaria compacta SUV e urbana, com destaque para os guarda-lamas fortes, para-choques com elementos de alta tecnologia e proteção inferior que conferem um aprimoramento estético único ao modelo. A personalidade do novo Hyundai INSTER revela-se também na assinatura de luzes diurnas LED, nos indicadores de mudança de direção, faróis traseiros e para-choques pixelizados.
No interior, o novo Hyundai INSTER oferece um nível de versatilidade e espaço único no segmento, com os bancos da fila da frente a proporcionarem acesso direto e a possibilidade de todos os bancos rebaterem. A tecnologia a bordo do novo representante da Hyundai no mundo dos EV representa o topo do segmento dispondo de um painel de instrumentos digital de 10,25”, ecrã tátil de infoentretenimento de 10,25” com navegação e base de carregamento wireless integrada na compacta consola central.

O novo 100% elétrico urbano subcompacto de segmento A da Hyundai oferece o pacote tecnológico mais completo do segmento, contando o novo Hyundai INSTER com funcionalidades abrangentes do Sistema Avançado de Assistência ao Condutor (ADAS), tais como Assistência de Prevenção de Colisão Frontal 1.5 (FCA 1.5), Câmara de Auxílio ao Estacionamento Traseiro (RVM) e Sensores de Auxílio ao estacionamento Traseiros e Frontais.

Com um pack tecnológico e sofisticado, que ajuda a proporcionar uma condução segura e refinada, o novo Hyundai INSTER oferece carregamento rápido, com a possibilidade de carregar de 10% a 80% em cerca de 30 minutos, em condições ideias, numa estação de carregamento de corrente contínua (DC) de 120 kW. O modelo vem igualmente equipado com um carregador de bordo de 11 kW.
O Sistema de Manutenção à Faixa de Rodagem (LKA) e o Sistema de Acompanhamento à Faixa de Rodagem (LFA) são também disponibilizados no novo Hyundai INSTER, bem como o Cruise Control Inteligente (SCC) com Stop and Go, Assistência de Condução em Autoestrada 1.5 (HDA 1.5), Assistência Inteligente de Limite de Velocidade (ISLA), Aviso de Atenção ao Condutor (DAW), Controlo Automático dos Máximos (HBA), Alerta de Saída do Veículo da Frente (LVDA) e Alerta de Ocupantes Traseiros (ROA).

O novo Hyundai INSTER já está disponível por encomenda em Portugal, com preço a partir de € 19.250 (+IVA), em campanha válida para Empresas e ENIs, para o Hyundai INSTER Comfort 42kWh, limitada ao stock existente e disponível em Portugal Continental, nos concessionários aderentes. Este valor não inclui despesas de legalização e transporte (€ 1.223,31 – IVA incluído) e pintura metalizada (€ 500 – IVA incluído).

Feitas as contas, o Hyundai INSTER tem um preço final que começa nos € 25.400,81.


[Pela Estrada Fora]

BYD Seal vence "ACP Elétrico do Ano 2024"

02-02-2025 | 10:00 | Aberto até de Madrugada

A BYD vê reconhecido em Portugal o BYD SEAL como vencedor do Prémio ACP Elétrico do Ano 2024.

O BYD SEAL que venceu o Prémio na categoria "Familiar", na presente edição dos prémios ACP Elétrico do Ano, junta agora o prémio à geral, conquistando o maior número de votos entre todos os modelos presentes a concurso nas várias categorias: Familiares, Premium, Citadino/Utilitário e Crossover/SUV.

A vitória do BYD SEAL é o reconhecimento das suas qualidades, destacando-se como um dos veículos elétricos mais avançados no mercado. Este modelo combina um design elegante (venceu o Prémio iF Design em 2024), um desempenho impressionante e tecnologia de ponta, com especial destaque para a BYD Blade Battery que oferece maior segurança e autonomia. Além disso, o BYD SEAL apresenta um interior sofisticado, repleto de funcionalidades inteligentes e materiais de alta qualidade.
O BYD SEAL junta o Prémio "ACP Elétrico do Ano 2024" ao "Prémio Carro do Ano 2024" e a outras recentes distinções que a BYD obteve, como o Prémio "Melhor Tecnologia" atribuído nos WWCOTY e o Prémio "Company Best 2025" atribuído pela AutoBest em Dezembro, reconhecimento da qualidade e inovação da BYD, bem como do seu papel fundamental na promoção de uma mobilidade mais sustentável. A BYD tem feito um forte investimento em Investigação e Desenvolvimento, reafirmando o seu compromisso de melhorar a vida das pessoas ao impulsionar a inovação e a tecnologia como pilares para um futuro mais sustentável.

A presença europeia da BYD estende-se atualmente a mais de 20 países, e a rede de vendas da marca neste continente ultrapassará os 500 pontos de venda até ao final de 2025. A BYD planeia ainda abrir uma nova fábrica na Hungria em 2025.

[Pela Estrada Fora]

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