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Gemini começa a ganhar visão em tempo real; Unitry mostra robot a fazer salto kip-up; Grok ganha edição de imagens AI e ChatGPT corre atrás; Tesla Roadster continua a ser uma ilusão em 2025; como é o novo Tesla Model Y "Juniper"; Cloudflare cria labirinto digital para bots AI; FBI alerta para perigos dos conversores de ficheiros; ChatGPT inventa história de pai ter matado os filhos; e Google confirma que eliminou histórico da localização do Google Maps para utilizadores que não tinham backups.

Antes de passarmos às notícias, não deixes de participar no nosso habitual passatempo semanal, que desta vez te pode valer uns Xiaomi Redmi Buds 6 Active.

Óculos XR da Samsung podem chegar este ano

O início da resposta do lado do Android aos Vision Pro da Apple poderá fazer-se sentir ainda durante este ano, com rumores que dizem que os óculos Android XR da Samsung, com nome de código "Haean", parecem estar em fase adiantada de desenvolvimento.

O maior problema é - além de terem que se tornar uma realidade - estes óculos têm uma dura missão pela frente. Por um lado têm que oferecer vantagens que se tornem convidativas face ao uso de um smartphone, por outro lado, precisam também de ter um preço que seja considerável atractivo (coisa que os Vision Pro da Apple definitivamente não têm). Por esta altura, muitos consumidores (com certa razão) já começam a considerar a promessa dos óculos XR como sendo algo que irá pelo mesmo caminho dos muito promovidos televisores 3D. Talvez um destes dias uma qualquer empresa acerte na fórmula perfeita para uns óculos de sucesso, mas esse dia tarda em tornar-se realidade.

AirPods Max ganham qualidade lossless no iOS 18.4

Tanto se "avança" que por vezes até se fica pasmado com as novidades que, em época pré-histórica, eram consideradas banais ao ponto de nem se ter que falar disso. Os AirPods Max da Apple, só agora ganham capacidade para reprodução de áudio lossless de alta qualidade (24-bits 48 kHz), mas desde que se use o cabo USB-C; modo que também deverá contar com latência reduzida. Melhorias que a Apple diz que irão responder às críticas e necessidades de utilizadores profissionais.

Por outro lado, os ditos utilizadores profissionais podem também simplesmente optar por headphones tradicionais, com cabo áudio, e ultrapassar por completo a necessidade de "actualizações" para terem acesso a áudio sem atrasos, e com a máxima qualidade.

Apple lança cabo de 3.5 mm para USB-C

Falando de cabos, e depois de ter removido as portas de 3.5mm, a Apple faz o favor de lançar um cabo / adaptador de 3.5 mm para USB-C.

O cabo é bidireccional, tanto permitindo ligar os AirPods Max a fontes sonoras com portas de 3.5 mm, como ligar um iPhone a uma coluna externa com entrada de 3.5 mm. E tudo isto, que na altura dos nossos avós era um "dado adquirido" para todos os equipamentos de som, agora só obriga a pagar mais 45 euros (!) em cima do preço dos produtos que já se compraram.

DeepSeek v3 recebe actualização

Enquanto a OpenAI está a tentar apanhar a edição de imagens do Gemini e Grok, eis que chega novo modelo DeepSeek v3.

Este era uma actualização que deveria ser "pequena", mas que parece ter resultados que são significativos, melhorando consideravelmente as capacidades do modelo em áreas como a matemática. Não menos importante, faz aumentar ainda mais as expectativas sobre o que poderá ser possível com o próximo DeepSeek R2, que tem chegada aguardada para breve.

Small DeepSeek v3 update is bigger than expected

It seems that the “small update” is bigger than expected: significant improvement, especially in math!

Consequently, we can have great hopes for DeepSeek r2. China is not just catching up, it's beginning to race past us. And all… https://t.co/D8H4c7FhAB pic.twitter.com/Q2GNFrZrK5

— Chubby♨️ (@kimmonismus) March 24, 2025

Mesmo sem recurso ao hardware topo de gama das empresas norte-americanas, as empresas chinesas mostram ter capacidade de competir na linha da frente dos modelos AI - e com modelos open-source.

Curtas do dia

• 23andMe declara falência
• Bug da Apple exibe localização dos postos de recolha de bagagem de aeroportos
• MS revela 11 agentes AI do Copilot destinados a funções de segurança
• Internet Archive torna-se ainda mais crítico em era de "limpeza" de Trump

Resumo da madrugada

• Cloudflare cria labirinto digital para bots AI
• ChatGPT inventa história de pai ter matado os filhos

• Portugal bate recorde de energia eólica
• Teclado touchscreen com Raspberry Pi Pico
• Toyota apresenta SUV eléctrico Urban Cruiser
• Tesla Roadster continua a ser uma ilusão em 2025
• OpenAI dá vídeos Sora limitados nas contas ChatGPT pagas
• BYD e DJI lançam sistema de drones integrado em automóveis
• Google Maps recupera histórico da localização - para alguns

• Como é o novo Tesla Model Y "Juniper"
• Curiosidades e segredos dos automóveis
• Xbox revela possível integração com Steam
• Saturno "perde" os anéis este fim-de-semana
• Lente plana promete revolucionar telescópios
• FBI alerta para perigos dos conversores de ficheiros
• SpaceX mostra como faz 15 mil terminais Starlink por dia

• Coluna BT Tronsmart Bang SE a €55
• Unitry mostra robot a fazer salto kip-up
• Gemini começa a ganhar visão em tempo real
• Powerbank Baseus EnerGeek 145W 20800mAh a €61
• Apple insatisfeita com Apple Watch em plástico
• Apple prepara AirPods e Apple Watch com câmaras
• Grok ganha edição de imagens - e ChatGPT corre atrás
• Android 16 beta com desbloqueio por impressão digital com ecrã desligado

Curiosidade do dia: O "bug do ano 2000" foi o nome dado ao receio que se tinha do caos que poderia acontecer nos computadores com a transição de 1999 para o ano 2000, por conta dos programas que se limitavam a guardar o ano como um número de dois dígitos. O caos não veio a acontecer, com a maioria das empresas e programas a fazerem as devidas alterações atempadamente.

Para aqueles que procuram a máxima autonomia longe de uma tomada ou porta USB, este power bank de 145 W da Baseus assegura que ficarão bem servidos.

Os powerbanks há muito que são companhia habitual de muitos utilizadores, permitindo uma utilização intensiva e despreocupada de smartphones e tablets, sabendo-se que a sua autonomia poderá ser prolongada assim que for necessário sem estar dependente da proximidade de uma tomada eléctrica ou carregador. E no caso deste powerbank Baseus não só temos uma capacidade generosa, como a possibilidade de carregamento rápido de alta potência.
Este power bank Baseus EnerGeek 145W 20800mAh está disponível por 61 euros na Amazon Espanha - seleccionar cupão de desconto de €35 e 5% adicionais.

Podem também espreitar o modelo mais compacto de 65W.

Além de poder ser recarregado rapidamente a 65 W, o seu elemento de destaque é permitir o uso simultâneo das portas USB para carregamentos rápidos de até 100 W + 45 W nas portas USB-C. Isto permite a sua utilização para recarregar um portátil via USB-C e um smartphone (ou outro dispositivo) em simultâneo, expandindo as possibilidades de prolongamento da autonomia que normalmente se associam aos powerbanks. Conta ainda com mais duas portas USB-A (até 33 W), para carregar até quatro dispositivos em simultâneo.


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A Unitree não dá tréguas, mostrando como as capacidades acrobáticas do seu robot G1 vão melhorando semana após semana.

Depois dos pontapés de artes marciais e do salto mortal lateral, a Unitree traz-nos mais um vídeo que demonstra as crescentes capacidades acrobáticas do seu robot humanóide G1. Além de mais alguns movimentos e sequências de artes marciais, o destaque desta vez vai para o sempre impressionante salto kip-up / kick-up.

Aqui já nem estamos numa fase em que se esperava que um robot conseguisse fazer algo com a mesma suavidade e fluidez de um humano, mas entramos numa era em que um robot humanóide já faz coisas que a maioria da população nem terá capacidade para fazer.


A este ritmo, não irá demorar muito para que se entra na era dos "super-robots", em que os veremos a fazer movimentos e sequências que vão para além do que será fisicamente possível para os humanos.

Curiosamente, mais uma vez a Unitree tem que frisar que se trata de um vídeo real, não acelerado, e não gerado por AI - perante as insistentes acusações de que é um vídeo falso.

Uma excelente opção para quem tem que lidar com um número crescente de dispositivos USB para recarregar, é usar um módulo de tomada com portas USB integradas, como é o caso deste módulo cubo de tomada Tessan com 3x tomadas mais 3x USB (incluindo USB-C).

Hoje em dia temos uma grande variedade de carregadores USB, mas estes módulos de tomada com portas USB integradas acabam por ser uma solução bastante atractiva, já que permitem manter a utilidade da tomada original, mas adicionando portas USB adicionais para carregarem outros equipamentos sem necessidade de carregadores individuais.
Este módulo de tomada Tessan com 3x tomadas mais 3x USB (1x USB-C) está disponível por 20 euros na Amazon Espanha - activar desconto de 12% aplicado no checkout.

As portas USB-A podem fornecer até 5 V a 2.4 A (12 W) cada uma, a USB-C pode fornecer 3 A (15 W). Quanto à tomada em si, poderá suportar cargas até um máximo de 2500 W; e temos ainda a vantagem de um prático interruptor facilmente acessível para cortar completamente a energia e evitar os consumos "fantasma" em standby.

É uma opção bastante interessante, especialmente para locais como casas de banho ou cozinhas, onde será conveniente manter o acesso à tomada eléctrica, mas ainda assim arranjar forma de recarregar aparelhos via USB - não só os habituais smartphones e tablets, mas também coisas como colunas Bluetooth, relógios, iluminação recarregável, escovas de dentes e máquinas de barbear, etc.


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Depois do Gemini, é o Grok que ganha edição de imagens AI, embaraçando a OpenAI que fica para trás em algo que já deveria fazer há muito.

Recentemente a Google surpreendeu com a edição de imagens AI no Gemini 2.0 Flash, permitindo fazer todo o tipo de alterações complexas em imagens através de simples pedidos. Como seria de esperar, ninguém quis ficar para trás, e a xAI já se juntou a este grupo dando capacidade idêntica ao Grok.

Qualquer utilizador pode enviar uma imagem para o Grok (ou pedir-lhe para gerar uma), e de seguida fazer todo o tipo de pedidos, desde a remoção e troca do fundo, ou de elementos da imagem, ou tudo o mais que puderem imaginar. Coisas que, tradicionalmente, obrigariam a perder bastante tempo num programa de edição de imagens, pode agora ser feito por qualquer pessoa sem necessidade de conhecimentos técnicos, com um simples pedido.

Grok just made photo editing insanely easy.

Now ANYONE can edit any uploaded image just by talking to Grok 👇 pic.twitter.com/qd1yLwHl5p

— Min Choi (@minchoi) March 21, 2025

pic.twitter.com/sbRdiQsnK0

— Elon Musk (@elonmusk) March 22, 2025

Quem fica "mal" na figura é a OpenAI. Que apesar de ter sido uma das empresas que estava na linha da frente da geração de imagens AI com o Dall-E, também demorou imenso a disponibilizá-lo aos utilizadores, e não lhe deu a capacidade poder ser usado directamente para a edição de imagens (embora tecnicamente tivesse essa capacidade).

Image editing coming to ChatGPT https://t.co/HzjZsboUtS pic.twitter.com/3mxbn6nkdE

— Chubby♨️ (@kimmonismus) March 23, 2025

Agora, fica relegada para uma posição em que tem que andar a correr para lançar aquilo que serviços concorrentes já têm, penalizando a reputação que tenta desesperadamente manter, de que é a empresa de referência na liderança das tecnologias AI.

A Google começou a activar o "Project Astra" no Gemini, para ver o ecrã e o mundo em redor, em tempo-real.

A Google tem estado imparável na melhoria do Gemini e dos seus demais serviços AI (como os modelos Gemma), recentemente tendo lançado a edição de imagens, e do modo Canvas e resumos áudio no Gemini. E agora, tem nova novidade.

Depois de ter impressionando o mundo com a demonstração do "Project Astra", a Google está a fazer chegar essas capacidades de visão aos utilizadores do Gemnini.

🚨 Google seems to be rolling out Project Astra slowly to some users. No official news yet, but this video is from a Redd!t user, Kien_PS.
Really looking forward to this one. pic.twitter.com/i6S1buz8tm

— AshutoshShrivastava (@ai_for_success) March 23, 2025

Isto permite que se partilhe o ecrã do smartphone com o Gemini, para que se faça perguntas sobre o que está no ecrã, ou dar-lhe acesso às imagens da câmara em tempo real, permitindo que se façam perguntas sobre o que se está a ver no mundo real.

Embora a OpenAI já tivesse demonstrado algo idêntico há bastante tempo, tendo também demorado imenso tempo a disponibilizar essa capacidades aos utilizadores (e por agora, apenas para utilizadores pagantes), a grande diferença, uma vez mais, a Google foi significativamente mais rápida a fazer chegar essa capacidade aos utilizadores e, aparentemente, estando a disponibilizá-la também para os utilizadores gratuitos - potencialmente tirando partido dos seus modelos AI mais eficientes e baratos que os da OpenAI.

Mas, será preciso aguardar pelo anúncio oficial da Google para se conhecerem as condições de acesso a esta capacidade. Até lá, se vos aparecer a indicação que podem partilhar o ecrã ou câmara com o Gemini, já sabem do que se trata.

A Apple quer adicionar câmaras ao Apple Watch e AirPods, para capacidades espaciais expandidas.

Para futuras gerações dos AirPods e Apple Watch, a Apple parece estar a considerar adicionar-lhes um elemento incomum neste tipo de dispositivos: câmaras.

Nos AirPods seriam apenas sensores IR de baixa resolução mas que possibilitariam recolher alguma informação espacial, incluindo gestos feitos com as mãos (o que pode fazer sentido se a Apple quiser aplicar esse tipo de capacidade, já usada no Vision Pro, no próximo iOS 19); no Apple Watch, já se estaria a falar de uma câmara com maior qualidade, que permitiria recolher e obter informação sobre algo que se visse na rua, sem necessidade de apontar a câmara do iPhone, ao estilo do Visual Intelligence.

Se quanto a isto não parece haver grandes problemas, outras coisas não tem estado a correr tão bem. Além dos Apple Watch em plástico, também a capacidade de medição da pressão sanguínea tem dado problemas. Por outro lado, espera-se que o próximo Apple Watch Ultra passe a incluir comunicação SOS via satélite, o que não deverá gerar tantas dificuldades.

Mais irritante, é que se esteja a aumentar a tecnologia (e preço certamente) destes dispositivos, que são produtos "perecíveis", já que eventualmente ficarão com a bateria desgastada ao fim de alguns anos, sem opção oficial para as trocar e os manter em funcionamento.

Há quem procure colunas Bluetooth dando preferência ao factor mobilidade; há quem o faça para obter os graves e volume que ficam a faltar quando se ouve música a partir do smartphone. Esta Tronsmart Bang de 40 W é uma coluna que resolve ambos os problemas.

A Tronsmart Bang SE de 40 W é uma versão renovada e melhorada da anterior Mega Pro, adoptando um novo aspecto que adiciona detalhes práticos, como uma pega de transporte e iluminação RGB, mantendo a qualidade de construção acima da média. Acima de tudo, é capaz de impressionar com a sua qualidade sonora mesmo a elevados níveis sonoros, que lhe permite enfrentar todo o tipo de situações: quer seja para situações de uso individual para melhor apreciar música, uma festa com amigos, ou para fortalecer uma apresentação feita a partir de um portátil ou tablet.
A coluna Bluetooth Tronsmart Bang SE está disponível por 55 euros na Amazon Espanha - activar cupão de desconto de 20%.

Conta com protecção IPX6 contra poeiras e salpicos, permitindo-lhe enfrentar uma maior variedade de ambientes, autonomia para até 24 horas de diversão, pode funcionar como power bank para recarregar outros dispositivos, e também permite emparelhar colunas adicionais para festas sem limites.

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O mais recente Android 16 Beta 3 traz o desbloqueio por impressão digital com ecrã desligado para smartphones Pixel mais antigos.

Antes disponível apenas no Pixel 9, o Screen-off Fingerprint Unlock chega agora aos modelos a partir do Pixel 6, incluindo o futuro Pixel 9a. Esta opção permite desbloquear o telemóvel com a impressão digital mesmo quando o ecrã está desligado, e também evitando o "flash" luminoso do ecrã para reconhecer o dedo.

Os utilizadores com a versão beta podem activar a função em Definições > Segurança e Privacidade > Desbloqueio do Dispositivo > Desbloqueio Facial e por Impressão Digital > Desbloqueio por Impressão Digital, onde encontrarão a nova opção Desbloqueio por Impressão Digital com Ecrã Desligado. Esta funcionalidade é especialmente útil à noite, evitando que o ecrã se ilumine desnecessariamente e cause desconforto visual.


A parte mais intrigante é que, se o Pixel 9 utiliza um sensor ultrassónico que não requer iluminação adicional para fazer a leitura da impressão digital, os modelos mais antigos, do Pixel 6 ao Pixel 8, usam sensores ópticos. Estes sensores tradicionalmente necessitam da iluminação feita pelo próprio ecrã para identificar a impressão digital. Havendo relatos de que esta função funciona até nos Pixel 6a e Pixel 7 Pro, suspeita-se que a Google esteja a usar uma intensidade mais reduzida para fazer a leitura.

A grande questão é saber se isto irá afectar o desempenho e qualidade do desbloqueio por impressão digital nestes modelos.

Quem estivesse a aguardar por um Apple Watch SE em plástico, mais económico, terá que continuar a aguardar.

Há algum tempo que circulam rumores de que a Apple estaria a preparar um Apple Watch SE com corpo em plástico, como forma de lançar um Apple Watch a preço mais acessível do que os actuais modelos em metal. Infelizmente, a equipa parece estar a encontrar bastantes problemas transformar esse objectivo em realidade.

Os mais recentes rumores dizem que os resultados, até ao momento, não têm sido satisfatórios. Por um lado, o relógio plástico não parece ter o aspecto e qualidade desejada para preencher os requisitos da Apple; e por outro lado, o custo de fazer um corpo plástico com qualidade aceitável parece ficar ao nível de fazer o corpo ao metal, derrotando o propósito de o fazer como forma de reduzir os custos.

Como tal, ainda não deverá ser ano que se tenha um Apple Watch SE plástico de "baixo custo", como seria do interesse de muitos utilizadores Apple que gostariam de colocar um destes relógios no pulso dos seus filhos - ou simplesmente de todos os que quisessem um Apple Watch sem pagar os preços actuais. O actual Apple Watch SE, no nosso país, tem preço a começar nos €259 para a versão de 40mm e €289 para a de 44mm. E não ajudará que a UE esteja a exigir que a Apple permita que smartwatches de outros fabricantes tenham acesso ao mesmo tipo de funcionalidades que o Apple Watch tem no iOS.

O FBI está a alertar para utilitários de conversão de ficheiros que estão a ser usados para distribuir malware.

O FBI emitiu um alerta sobre sites maliciosos de conversão de ficheiros que estão a instalar malware. Estas ferramentas, que prometem converter ficheiros como .doc para .pdf ou juntar imagens, acabam por fornecer utilitários infectados com malware, resultando em roubo de dados ou computadores bloqueados com ransomware, exigindo resgates para recuperar dados.

Os criminosos criam sites fraudulentos com URLs semelhantes a serviços legítimos, enganando as vítimas através de anúncios patrocinados nos motores de busca. Nestes casos, em vez de fazerem a conversão de ficheiros directamente online, quase sempre tentam fazer com que a vítima descarregue o utilitário para que seja executado no computador. Mas, existem também alguns que fazem a conversão online correctamente, mas tentando extrair informação pessoal dos documentos fornecidos, como passwords, dados bancários, moradas, etc. - que, por exemplo, possam estar num documento PDF que o utilizador esteja a tentar converter para outro formato.
Investigadores de segurança identificaram sites como o docu-flex[.]com e pdfixers[.]com, que distribuíam ficheiros maliciosos. Além disso, foi também detectado o uso do malware Gootloaderem campanhas recentes, conhecido por instalar trojans bancários e ferramentas de exploração como o Cobalt Strike, facilitando ataques de ransomware em redes empresariais.

Este tipo de campanhas revela-se bastante eficiente, já que se trata de fazer uma tarefa que grande parte das pessoas pode fazer ocasionalmente e para a qual "confia" nos sites que lhes aparecem numa pesquisa rápida na internet. Mesmo que o programa não tente fazer com que a vítima corra um executável infectado, há ainda a possibilidade de que, além do roubo de dados dos documentos, o site possa fornecer ficheiros infectados (PDFs, docs, ou até mesmo ficheiros MP3 ou de vídeo) que se aproveitem de vulnerabilidades ainda presentes em sistemas não actualizados, ou até mesmo de vulnerabilidades 0-day que ainda não sejam conhecidas.

Como tal, em vez de confiar num resultado de um motor de pesquisa, especialmente se for um resultado patrocinado, será melhor recorrer sempre a ferramentas que tenham boa reputação e sejam recomendadas pela comunidade.

Muitas pessoas podem desconhecer algumas curiosidades e funcionalidades secretas que os seus carros têm.

De modos de DJ virtual nos Mini, à abertura e fecho dos vidros remotamente com a chave, dos carros com aspiradores e guarda-chuvas integrados, a copos de água virtuais, e até à existência de aparentemente inúteis dobras cosidas nos cintos de segurança, há toda uma série de coisas que muitas marcas e modelos de automóveis escondem nos seus carros e que podem ser desconhecidas de grande parte das pessoas.

O vídeo que se segue leva-nos uma rápida viagem sobre algumas dessas curiosidades - incluindo o sistema nos VW Carocha originais, que usava a pressão de ar do pneu suplente para o esguicho de água de limpeza do pára-brisas(!) - e que, pode revelar algumas coisas úteis que podem estar presentes nos carros que conduzem actualmente.


Refira-se que algumas delas podem não estar correctas. Existe a ideia de que a pequena seta no indicador do nível de combustível indica o lado em que está o bocal de combustível, mas nem sempre isso acontece (bem, têm sempre 50% de hipóteses de que esteja certo) - e, falando de combustível, relembro-me sempre da engenharia das agulhetas de abastecimento.

E vocês, têm alguma curiosidade ou "segredo" favorito sobre algum carro?

O novo Model Y da Tesla já está disponível, e há muita curiosidade em saber como se comporta face ao modelo anterior.

Apesar das polémicas relacionadas com o descontentamento de muitas pessoas com o comportamento de Elon Musk, o Tesla Model Y tem sido o modelo mais bem sucedido da marca nos últimos anos, e tem agora uma nova versão que melhora inúmeros aspectos face ao modelo original.

Se haverá pessoas que nunca irão comprar um Tesla como forma de "protesto" contra Musk, haverá muitas outras para quem um carro é apenas um carro, e que querem saber o que o novo Model Y tem para oferecer. E felizmente, não faltam vídeos que mostram o que se pode esperar.




Em Portugal, neste momento, o novo Model Y está disponível por:

• Tração traseira: 44.990€
• Long Range Tração traseira: 49.990€
• Long Range Tração integral: 52.990€

O modelo mais caro indica prazo de entrega para Março, os demais apresentam entrega para Maio/Junho.

Teremos que esperar alguns meses, para ver se este novo modelo faz recuperar o volume de vendas da Tesla, que foi penalizada pelo processo de transição do anterior Model Y para este novo modelo; ou se realmente o descontentamento com Elon Musk atinge proporções que nem este Model Y é capaz de compensar.

Investigadores da Universidade do Utah desenvolveram uma lente plana para telescópios que promete transformar a forma como exploramos o espaço.

Ao contrário das lentes tradicionais e espelhos usados nos telescópios, esta lente é plana e ultraleve, utilizando gravações em escala microscópica para redireccionar a luz. Se a tecnologia for ampliada com sucesso, poderá reduzir significativamente o peso e o tamanho dos telescópios, tanto em observatórios terrestres como, de forma mais notória, para futuros telescópios espaciais - e até para telescópios de menores dimensões, destinados a astrónomos amadores.

Com um diâmetro de 100mm e uma espessura de apenas 0.5 mm, a lente foi criada através de um processo chamado litografia óptica, idêntico ao que é utilizado na produção de semicondutores. A sua estrutura apresenta anéis concêntricos, ao estilo das lentes fresnel, mas aqui apenas com apenas 2,4 microns de profundidade. Uma das suas grandes vantagens é que, ao contrário das lentes tradicionais, é imune à aberração cromática - um problema comum onde diferentes comprimentos de onda da luz se focam em pontos distintos, causando distorção de cores. Esta nova foca toda a luz visível num único ponto, proporcionando imagens nítidas de alta qualidade sem necessidade de lentes correctivas adicionais.
Os investigadores testaram a lente ao capturar imagens detalhadas do Sol e da Lua, demonstrando a sua eficácia. Com um peso de apenas 25 gramas, esta lente é consideravelmente mais leve do que uma lente convencional de tamanho semelhante (que teria 211g e 17 mm de espessura). Esta redução de massa teria grande impacto em telescópios espaciais, onde cada quilograma adicional aumenta os custos das missões. Com lentes mais leves, será possível lançar telescópios maiores para explorar o cosmos sem as limitações de peso dos projectos actuais.

Telescópios como o James Webb e o Hubble dependem de grandes espelhos complexos, caros e difíceis de fabricar e lançar. A chegada de lentes planas ultraleves poderia reduzir significativamente esses custos e possibilitar novas descobertas na exploração espacial.

O lado positivo do temporal dos últimos dias concretiza-se em novo recorde de produção de energia eólica.

A depressão Martinho pode ter feito bastantes estragos, mas em contrapartida contribuiu para reabastecer o nível de água nas barragens e albufeiras e, não menos importante, contribuindo para que a produção de energia eólica atingisse um novo recorde diário.

Como informa a REN:

A produção de energia eólica atingiu novos máximos históricos em Portugal. A 19 de março de 2025, a produção total diária atingiu os 112,4 GWh, batendo os 110,3 GWh registados a 24 de novembro de 2024. A depressão Martinho permitiu ainda uma nova potência eólica máxima de 5080 MW, às 12h15, ultrapassando os 5034 MW obtidos às 13h45 de 29 de fevereiro de 2024.

A produção eólica registada abasteceu 56% do consumo de eletricidade registado no país. Já a totalidade da produção renovável foi responsável pelo abastecimento de 92% das necessidades de energia elétrica do País. Desde o início do ano, a produção renovável representa 79% do consumo nacional repartida pela hídrica com 39%, a eólica com 28%, a solar com 7% e a biomassa com 5%.

Estes registos confirmam que Portugal tem mantido uma trajetória sustentável na progressiva incorporação de fontes renováveis endógenas, enquanto mantém os objetivos primordiais de segurança de abastecimento e de qualidade de serviço no Sistema Elétrico Nacional, mesmo em situações mais adversas como as que se verificaram.

Obviamente, o ideal seria conseguir ir batendo recordes de produção nas renováveis sem que tal seja devido a fenómenos mais extremos que provoquem danos (como as muitas quedas de árvores em várias zonas do país).

A SpaceX está a produzir cerca de 15.000 kits de internet Starlink por dia na sua fábrica de Bastrop, nos arredores de Austin, Texas, para responder à crescente procura pelo seu serviço de internet por satélite.

Num vídeo divulgado pela empresa, é possível ver como são criados os kits que permitem aos utilizadores ligar-se à sua constelação de mais de 7.000 satélites actualmente no espaço.

A fábrica, que iniciou operações há menos de dois anos, já atingiu um volume de produção de mais de 70.000 kits por semana e emprega mais de 1.000 trabalhadores. Com a produção actual a operar no limite, a SpaceX planeia uma expansão da fábrica para reforçar a capacidade.

To meet the growing global demand for high-speed internet, @Starlink is expanding its factory in Bastrop, Texas pic.twitter.com/dxSB2aZyoG

— SpaceX (@SpaceX) March 3, 2025

Apesar de todas as polémicas relacionadas com Elon Musk (incluindo a "ameaça" de que pode desligar o serviço Starlink a quem "não gostar"), o serviço Starlink actualmente não tem concorrência a nível de desempenho e preço no sector.

Ainda recentemente o nosso próprio Nuno Barros teve oportunidade de validar isso, ao ter acesso à internet "como de costume", durante um voo da Qatar Airways a mais de 10 mil metros de altitude e a mais de 800 km/h, sobre o mar.

Ligação internet a bordo de um Boeing 777 da Qatar Airways, via Starlink (a 10.300 metros de altitude) pic.twitter.com/3ARotlkDzJ

— Nuno Barros (@njrbarros) March 19, 2025

Actualmente, o serviço Starlink em Portugal está disponível com uma mensalidade de 40 euros/mês, e custo inicial do terminal de 349 euros - disponibilizando internet de alta-velocidade em qualquer local com visão desobstruída do céu, sem dependência de qualquer infraestrutura de rede terrestre.

Os icónicos anéis de Saturno vão parecer desaparecer do céu este fim de semana, à medida que o planeta se alinha perfeitamente de perfil com a linha de visão da Terra.

Este fenómeno raro, conhecido como cruzamento do plano dos anéis, acontece ciclicamente a cada 13 a 15 anos. No dia 23 de Março de 2025, pelas 16h04 (hora de Lisboa), a Terra atravessará o plano dos anéis de Saturno, tornando-os praticamente invisíveis - embora este efeito seja ainda melhor para os observadores no hemisfério sul.

O fenómeno resulta do alinhamento ocasional causado pela órbita de Saturno. O planeta demora cerca de 29.4 anos terrestres a completar uma volta ao Sol e, devido à sua inclinação axial de 27 graus, a perspectiva dos seus anéis muda ao longo do tempo. Quando os anéis estão orientados de lado em relação à Terra, reflectem muito pouca luz, tornando-se praticamente invisíveis. Apesar da sua extensão de 273.600 quilómetros, têm apenas cerca de 10 metros de espessura, o que os faz parecer incrivelmente finos - ou invisíveis - quando vistos "de lado".
Mas, não há motivo para preocupações. Com o tempo, os anéis começarão a inclinar-se novamente em relação à Terra, tornando-se gradualmente mais visíveis. Em 2032, atingirão a sua inclinação máxima, proporcionando uma vista espectacular para todos os fãs dos anéis de Saturno.

Uma imagem oficial da Xbox está a gerar burburinho por ter mostrado uma possível integração com jogos do Steam.

A Microsoft pode ter revelado acidentalmente planos para integrar o Steam na app Xbox. Num artigo recente sobre o crescimento da plataforma, a empresa mostrou uma imagem com novo interface Xbox em vários dispositivos, incluindo televisores, tablets e consolas portáteis. O detalhe que parece ter escapado à MS (que posteriormente se apressou a remover a imagem) era a existência de uma secção "Steam", que dá a entender os planos de exibir jogos de outras lojas.

Embora tal se possa dever apenas a um lapso na criação de uma imagem demonstrativa, isto acaba por validar os rumores de que a Microsoft está a trabalhar no sentido de apresentar todos os jogos instalados num PC dentro da app Xbox, o que incluíria jogos instalados via Steam, Epic Games Store, e outros. Isto permitiria tornar a app Xbox num ponto central para o acesso aos jogos no PC - ao estilo do GOG Galaxy, que já oferece funcionalidade semelhante.
Mais intrigante seria isto ser o primeiro passo para possibilitar fazer chegar os jogos Steam - ou qualquer jogo PC - às Xbox, como já tinha sido referido por Phil Spencer, chefe da divisão Xbox. Isso daria às Xbox mais uma vantagem sobre a PlayStation, que ainda se está a tentar ajustar a esta nova aposta da MS de não insistir na Xbox como uma plataforma fechada, mas sim no oposto: uma plataforma acessível em todos os dispositivos e, potencialmente, com acesso a todos os jogos.

Coisas como o Game Pass Ultimate, que já dão acesso aos jogos tanto nas consolas Xbox como nos PCs, já são bastante atractivos para jogadores que gostam de jogar nos diferentes sistemas sem que sejam forçados a comprar o mesmo jogo duas vezes; e eu continuo a ser grande fã do Xbox Cloud Gaming, que permite jogar os jogos directamente da cloud sem necessidade de os instalar, perfeito para experimentar jogos novos, ou revisitar jogos que se queira jogar ocasionalmente sem que ocupem permanentemente centenas de gigabytes na consola.

A Google diz ter corrigido o bug que fez desaparecer o histórico da localização no Google Maps, mas quem não tivesse backup activado fica sem os dados.

Há algumas semanas muitos utilizadores descobriram que o Google Maps tinha feito desaparecer todo o seu histórico de localizações, afectando anos e anos de histórico que indicava onde estiveram ao longo de cada dia. Para desespero de muitos, nem sequer as tentativas de recuperar os dados via backup funcionavam, restando apenas esperar que a Google fizesse alguma coisa quanto a isso. Pois bem, a Google diz já ter resolvido o problema, mas isso não significa que todos os utilizadores ficarão com a situação resolvida como esperavam.

A Google está a contactar os utilizadores que foram afectados, dizendo que a situação já foi normalizada, e com boas e más notícias: a má notícia é que, quem não tivesse os backups activados, não terá forma de recuperar o histórico das localizações; a "boa" notícia, é que, para quem tinha backup, o histórico deverá ter sido recuperado (potencialmente com alguns dias em falta). Adicionalmente, ressalve-se que a Google usa um palavreado bastante cauteloso, dizendo que "é possível" que quem tenha backups possa recuperar o histórico, mas não assegurando a 100% que isso fica garantido.
No meu caso, que também vi o histórico de anos de localização a desaparecer, a informação voltou sem que tenha sido necessário fazer nada (tinha o backup activado - pois já previa que alguma coisa acabasse por correr mal no processo de transição das localizações na cloud para a localização apenas nos dispositivos). No entanto, acaba por ser ridículo - para não dizer inaceitável - que a Google cometa um erro desta magnitude, que apague anos de dados dos utilizadores, e que tal seja feito com um simples "compreendemos que isto possa ser frustrante, mas vamos tentar melhorar no futuro". Note-se que nem sequer há qualquer pedido directo de desculpa pelo sucedido, algo que, mesmo não sendo especialista em "legalês", me parece que seja uma óbvia forma de evitar a admissão de culpa no caso de enfrentar um potencial processo nos EUA por causa da perda de dados.

Enfim, mais um episódio triste que se junta a todos aqueles que têm erodido o grau de confiança e apreço que a Google conquistou ao longo dos anos.

Um Raspberry Pi Pico com ecrã touchscreen torna-se num económico e versátil "teclado" para macros.

Já por cá falamos de muitos teclados "faça-você-mesmo" com teclas físicas e botões para facilitar tarefas repetitivas. Desta vez, abdicamos das teclas físicas para adoptar um touchscreen que lhe dá ainda maior versatilidade.

Neste projecto Pi Pico Macropad temos um Raspberry Pi Pico como cérebro do sistema, mas com o componente principal a ser o touchscreen de 3.5" que lhe serve de rosto - um conjunto que pode ser encontrado por cerca de 40 euros na Europa.

Uma vez mais, do lado do RPI tiramos partido do facto de poder funcionar como um dispositivo USB HID, fazendo com que seja reconhecido como um teclado por qualquer computador que suporte teclados USB. Sendo que cada tecla virtual no touchscreen é convertida para uma tecla ou sequência de teclas que são enviadas para o PC.
Do lado do PC (com Windows), a táctica recomendada para facilitar a interacção é através da definição de variáveis do sistema (Environment Variables) para o arranque de programas específicos.

Assim, podemos fazer com que o RPI envie uma sequência como: WIN+R -> %PROG1% -> Enter. E o Windows executará o programa que definirmos na variável %PROG1% em System and Security > System > Advanced system settings. Se quisermos mudar o programa associado a essa tecla, bastará alterar a variável no Windows, sem necessidade de reprogramar o Raspberry Pi.