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A recém-criada pasta "inetpub" do Windows pode ser abusada para impedir actualizações de segurança no sistema.

Recentemente surgiu uma actualização do Windows que fez surgir uma nova pasta "inetpub" no sistema. A Microsoft confirmou que esta pasta faz parte da correcção de uma falha de segurança (CVE-2025-21204) e alertou para que não fosse apagada, já que agora é usada como parte de um mecanismo de protecção adicional. Mas, o que é um mecanismo de protecção para uns pode ser abusado para se tornar em novo vector de insegurança para outros.

O investigador de segurança Kevin Beaumont decidiu transformar a pasta num atalho especial do sistema de ficheiros (junction) que faz com que a localização aponte para um ficheiro. E em resultado disso, o Windows passa a não conseguir fazer actualizações.
Com um simples comando, até utilizadores sem permissões de administrador conseguem redirecionar a pasta inetpub para um ficheiro, como o Notepad. Isto gera um erro (0x800F081F) durante a instalação de novas atualizações, pois o sistema espera encontrar uma pasta e não um ficheiro.

A Microsoft reconheceu o problema mas classificou-o com sendo apenas de gravidade moderada (um atacante já teria que ter acesso ao sistema para conseguir fazer a alteração). Para já, não está prevista uma correção urgente, sendo que eliminar o atalho indevido da pasta inetpub permite retomar a normal instalação das actualizações. Ainda assim, e sendo uma forma simples de bloquear actualizações, é algo que convém ser corrigido pela MS, antes que se torne numa forma popular para malware bloquear actualizações do sistema.

A Play Store da Google perdeu quase metade das apps desde o início de 2024 - mas sendo uma alteração que será maioritariamente positiva.

A Google Play Store sofreu uma grande limpeza no último ano, com o número total de apps a cair de 3.4 milhões no início de 2024 para 1.8 milhões - representando uma queda de quase 50%. Esta redução deve-se à aplicação de novas políticas da Google para melhorar a qualidade das apps na Play Store, removendo apps de baixo valor ou abandonadas.

Ao contrário da App Store da Apple, que sempre manteve regras de controlo mais apertadas, a Play Store estava repleta de apps de baixa qualidade. Mas, desde o verão de 2024, a Google começou a banir apps com funcionalidades limitadas - como apps que só mostram um wallpaper ou um PDF - e reforçou o processo de controlo manual com maiores exigências.

Outro factor que também terá levado à remoção de muitas apps é a nova regra da UE que obriga os programadores a mostrar nome e morada nos dados app; e que por si só faz com que muitas apps fossem removidas por não terem sido actualizadas com esses dados.
Só em 2024, a Google bloqueou mais de 2,3 milhões de apps que violavam as políticas e baniu mais de 158 mil contas de programadores. A empresa afirma que estas medidas fazem parte de um esforço mais alargado para proteger os utilizadores e apoiar os programadores.

A maioria das apps que desapareceram da Play Store não irão deixar saudades. No entanto, é também inevitável que lá pelo meio estejam apps que até eram de boa qualidade e úteis, mas que pelo facto de não serem actualizadas também passam a fazer parte do lote de apps que deixam de estar disponíveis. Talvez não fosse má ideia que a Play Store mantivesse um arquivo de apps "obsoletas" mas que pudessem ser acedidas (com passos adicionais) para efeitos de preservação histórica.

A Alibaba revelou o Qwen3, uma nova família de modelos AI criada para lidar com tarefas complexas de raciocínio e competir com as melhores modelos AI da Google e da OpenAI.

A gama Qwen3 inclui modelos até 235 mil milhões de parâmetros, sendo que a maioria será disponibilizada com licença aberta em plataformas como o Hugging Face e GitHub. A empresa afirma que alguns modelos superam alternativas como o o3-mini da OpenAI e o Gemini 2.5 Pro da Google em testes de programação e raciocínio, embora o modelo mais avançado ainda não esteja acessível ao público. Estes modelos híbridos conseguem alternar entre respostas rápidas e raciocínio profundo, adaptando-se à complexidade de cada pedido.

Com suporte para 119 línguas, o Qwen3 foi treinado com mais de 36 biliões de tokens, incluindo manuais escolares, conjuntos de perguntas e respostas, código e conteúdo gerado por IA. Alguns modelos usam uma arquitectura Mixture of Experts (MoE), que melhora a eficiência ao dividir tarefas em subtarefas resolvidas por submodelos especializados.

Introducing Qwen3!

We release and open-weight Qwen3, our latest large language models, including 2 MoE models and 6 dense models, ranging from 0.6B to 235B. Our flagship model, Qwen3-235B-A22B, achieves competitive results in benchmark evaluations of coding, math, general… pic.twitter.com/JWZkJeHWhC

— Qwen (@Alibaba_Qwen) April 28, 2025

Qwen3-30B-A3B has hit the mark 🎯

Currently running it on my laptop at 100 tokens/sec (MLX) with blender-MCP, it's fast, it's clinical, it just works... Local AI will never be the same... 🥹 https://t.co/aEbA0d0RBo pic.twitter.com/PhPmsPz8mT

— Victor M (@victormustar) April 29, 2025

Para além do desempenho técnico, a Alibaba diz que o Qwen3 também se destaca a seguir instruções, formatar respostas e interagir com ferramentas. Os modelos podem ser descarregados ou usados através de serviços cloud como o Fireworks AI e o Hyperbolic. No caso dos modelos mais compactos, é possível executá-los totalmente em computadores pessoais, com capacidades que poderiam parecer impossíveis há apenas alguns anos.

Esta nova geração de modelos AI "abertos" vem novamente pressionar os modelos "fechados" de empresas como a OpenAI e Google, e contribuir para o dinamismo e avanço neste sector ultra-competitivo.

Após mais de quatro anos nos tribunais, a Epic conseguiu forçar a Apple a abdicar das comissões cobradas sobre pagamentos feitos fora da App Store.

A Apple sofreu grande derrota nos tribunais, e com um dos seus executivos a ser duramente criticado pela juíza por ter "descaradamente mentido" durante o processo. A empresa de Tim Cook já tinha sido forçada em 2021 a permitir que as apps na App Store direccionassem os utilizadores para sistemas de compras na web, fora do sistema de pagamento da Apple (algo que, até aí, nem sequer era permitido). Mas, na sua tradicional interpretação criativa - tal como tem feito face às exigências do DMA na UE - decidiu que mesmo esses pagamentos externos tinham que pagar uma comissão de até 27% a seu favor; algo que a Epic contestou, levando à remoção do Fortnite da App Store e fazendo o caso regressar aos tribunais.

Agora, o processo chega ao fim com derrota total da Apple, que fica forçada a permitir que as apps usem sistemas de pagamento externos sem pagamento de qualquer comissão à Apple. A Apple diz que irá cumprir com as exigências do tribunal, mas que irá apresentar recurso.

Entretanto, Tim Sweeney, CEO da Epic, avança com "proposta de paz", dizendo que irá fazer regressar o Fortnite à App Store nos EUA na próxima semana, e que o fará a nível global e abandonará todos os processos referentes a este assunto se a Apple aplicar as mesmas alterações a nível mundial.

We will return Fortnite to the US iOS App Store next week.

Epic puts forth a peace proposal: If Apple extends the court's friction-free, Apple-tax-free framework worldwide, we'll return Fortnite to the App Store worldwide and drop current and future litigation on the topic. https://t.co/bIRTePm0Tv

— Tim Sweeney (@TimSweeneyEpic) April 30, 2025

Recorde-se que, embora na UE a Apple tenha sido forçada a permitir app stores alternativas no iOS, também continua a cobrar "taxas Apple" até mesmo sobre apps gratuitas (caso sejam bem sucedidas e superam determinado número de downloads por ano).

Os aspiradores robot têm ganho popularidade nos últimos anos, e torna-se cada vez mais acessível comprar um robot com sistema de mapeamento laser como é o caso deste aspirador Xiaomi X10 com base de esvaziamento.

Não há melhor uso da tecnologia do que para nos poupar trabalho, e isso vale a multiplicar quando o trabalho que nos poupa é aquilo que se pode considerar "trabalho chato". Quem gosta de ter a sua casa minimamente limpa sabe com que velocidade o pó e pelos se começam a acumular pelo chão, mas em vez de ir buscar o aspirador podemos adiar essa tarefa graças à ajuda deste pequeno assistente robótico.

Ao contrário dos aspiradores robot que andam "às turras" contra as paredes, este aspirador Xiaomi X10 já vem com sensores laser que lhe permitem fazer uma exploração detalhada de tudo o que têm em redor, e até vai criando um mapa da casa para optimizar o processo de limpeza - que poderá ser acompanhado através da sua representação gráfica num smartphone. Não menos importante, conta com uma base que trata do processo de auto-esvaziamento, permitindo operação totalmente autónoma por mais tempo sem necesside de esvaziamentos manuais frequentes.
Este aspirador robot Xiaomi X10 com base está disponível por 202 euros na Amazon Espanha.

Quem procurar algo ainda mais em conta, pode espreitar o modelo S20 por 141 euros.

É uma excelente opção para prolongar significativamente o intervalo entre as limpezas manuais com um aspirador convencional, e ainda mais para quem tiver animais de estimação que insistam em largar pelos por todo o lado. E como é habitual nos produtos Xiaomi, é um aspirador com relação qualidade/preço imbatível.


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A app Gemini para Android e iPhone passa a disponibilizar a edição AI de imagens, e também prepara novos widgets.

Depois de ter lançado a poderosa capacidade de edição de imagens via AI aos modelos Gemini acessíveis através do AI Studio, a Google facilita o seu acesso ao público em geral ao acrescentar a funcionalidade directamente na app do Gemini.

Isto significa que os utilizadores podem carregar fotos pessoais ou geradas por AI e modificá-las, seja para mudar o fundo, adicionar elementos ou experimentar novos estilos e cores de cabelo, tudo através de simples pedidos em linguagem natural, sem necessidade de ter conhecimentos técnicos avançados para se aventurarem em programas de edição de imagem.
Para se precaver contra potenciais usos abusivos desta capacidade, todas as imagens editadas com o Gemini incluem uma marca invisível chamada SynthID, que identifica conteúdos criados AI. E a Google também está a testar marcas de água visíveis para que essa indicação seja ainda mais notória de forma imediata.

Além das ferramentas de edição, a app Gemini vai receber widgets para o ecrã inicial no iOS, que darão acesso rápido a funcionalidades como o Gemini Live, atalhos da câmara, partilha de ficheiros e modo de voz.

Tal como é habitual, a Google está a fazer chegar estas novidades aos utilizadores de forma faseada, podendo demorar ainda algumas semanas a chegar a todas as pessoas.

A Uber começou a testar um modo de interface simplificado destinado a utilizadores seniores.

Tal como tinha sido avançado nas últimas semanas, a Uber começou a testar um novo modo de interface simplificado na sua app.

O objectivo é remover muita da complexidade que a app foi acumulando ao longo dos anos e que dá acesso a uma série de capacidades avançadas, mas que se podem tornar excessivas para pessoas mais idosas que apenas desejem fazer as operações básicas. Como tal, este modo simplificado limita-se às funções essenciais, com texto de maior dimensão e botões grandes, facilitando o uso do serviço.
Por agora a Uber está a testar este modo apenas nalgumas cidades nos EUA, mas será de esperar que em breve seja expandido de forma global a todas as regiões.

A par desta alteração, também será possível definir que membros do grupo familiar como seniores, o que poderá activar automaticamente certas funcionalidades de modo a facilitar o uso do serviço.

A Xiaomi Smart Band 9 é uma das smart bracelets mais desejadas, e pode ser encontrada a preço simpático.

A Xiaomi Smart Band 9 mantém o mesmo formato das gerações anteriores, vindo com um ecrã AMOLED de 1.62" (490x192 pixeis), com modo Always On e até 1200 nits de luminosidade. Além das suas já bastante completas capacidades de tracking, para esta geração a Xiaomi, também tem a possibilidade de ser usada como pendente, ou colocada nas sapatilhas, ao estilo da Smart Band 8 - com esta última opção a prometer novos dados de tracking, e também sendo apreciado por todos os que não gostam de correr ou fazer desporto com algo no pulso. Vem com mais de 200 mostradores e tem resistência à água até 5 ATM.
De momento, podemos apanhar a Xiaomi Mi Smart Band 9 por 35 euros na Amazon Espanha.

Se preferirem o formato rectangular, têm a Redmi Smart Band Pro, a Smart Band 7 Pro, ou o Redmi Watch 3. E claro, podem também sempre considerar a anterior Mi Band 8, que continua a ser uma opção a ter em conta.

A Xiaomi anuncia uma autonomia de 21 dias de uso típico, que passam para cerca de uma semana com o ecrã em modo Always On. O carregamento é feito em apenas uma hora. Pode ser utilizada tanto em smartphones Android como iPhones, incluindo compatibilidade com o Strava, para além de outras apps. Também pode fazer a monitorização do sono.


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Voltando a relembrar os perigos de depender de serviços na cloud para produtos domésticos, eis que os primeiros termostatos Nest vão ser abandonados pela Google em Outubro.

A Google anunciou que vai deixar de suportar os primeiros termostatos Nest, de primeira e segunda geração, a partir de Outubro de 2025. Depois dessa data, estes dispositivos vão perder o acesso aos serviços cloud da empresa, deixando de ser possível ajustá-los através da app Google Home ou de assistentes de voz. No entanto, as funções básicas, como o ajuste manual da temperatura e os agendamentos no próprio dispositivo, continuarão disponíveis.

Os modelos afectados incluem o Nest original de 2011, criado por Tony Fadell (um dos criadores do iPod), a versão de 2012, e também o modelo europeu de 2014. Nos EUA, a Google oferecer um desconto de 130 dólares para quem quiser repetir o erro e actualizar-se para um Nest de quarta geração; mas na Europa a Google não só não oferece qualquer proposta idêntica, como confirma que não irá desenvolver novos termostatos para os sistemas de aquecimento europeus. Como alternativa, os utilizadores europeus estão a ser encaminhados para um desconto de 50% no Tado Smart Thermostat X.

Esta decisão surge na sequência do fim de outros produtos Nest, após cortes na divisão de hardware da Google. Apesar de os modelos afectados já terem ultrapassado, em muito, a promessa de cinco anos de suporte, isto em nada invalida o desapontamento dos utilizadores com a perda de funcionalidades. É que, ao contrário do que acontece com um smartphone ou computador, estamos a falar de produtos cuja longevidade se espera que se mantenha por muitas e longas décadas. Mais uma vez fica comprovado que, para "smart devices" domésticos, a única opção recomendável é optar por produtos que ofereçam funcionamento local e integração com plataformas abertas - estilo Home Assistant ou OpenHAB - que não deixem os utilizadores dependentes de serviços na cloud que, inevitavelmente, irão terminar.

Todos os meses temos prémios exclusivos para os membros do Clube AadM+; e este mês o gadget é um ecrã CarPlay / Android Auto para o carro.

Sabendo-se que há cada vez mais pessoas que não dispensam o uso de CarPlay / Android Auto wireless nos seus automóveis, este mês temos para oferecer um sistema económico que adiciona essa capacidade a qualquer automóvel, com a vantagem adicional de recorrer a um ecrã de 10.26" ultrawide, que mantém um baixo perfil e não tapa a visão do condutor. Adicionalmente, conta também com uma câmara traseira, que se activa automaticamente através da ligação às luzes de marcha atrás.

Como é habitual, os membros do Clube AadM+ não precisam fazer nada para estarem automaticamente habilitados a esta prenda - sendo por isso recomendado que adiram ao Clube AadM+ para terem acesso a estes gadgets exclusivos todos os meses,

Aproveito também para relembrar que os membros do Clube AadM+, para além destes gadgets exclusivos mensais, também têm direito a outras vantagens, como descontos num crescente número de parceiros que se têm associado a esta iniciativa. Se ainda não aderiste, está na altura ideal para o fazeres e usufruíres de todas estas vantagens, junta-te ao Clube AadM+ e não deixes de convidar os teus amigos - quantos mais formos, melhores serão as prendas que poderemos oferecer. :)

Actualização: O gadget deste mês foi para o Pedro Henrique.

O motivo do "apagão" em Portugal e Espanha; OpenAI reverte ChatGPT para versão menos "graxista"; NotebookLM ganha voz em Português; Google Docs melhora digitalização de documentos; e Cell Broadcast ajudaria nos avisos do "apagão".

Antes de passarmos às notícias, não deixes de participar no nosso habitual passatempo semanal, que desta vez te pode valer um mini powerbank Bogseth de 10000 mAh. E, sendo final do mês, é também a altura ideal para considerarem a participação no Clube AadM+ com prendas mensais adicionais e descontos exclusivos.

Meta lança app Meta AI

Atrasada em relação a todos os seus concorrentes (e outros), a Meta avança finalmente com o lançamento de uma app AI dedicada, que sem grande originalidade se chama Meta AI.

A Meta tomou a opção curiosa de primeiro integrar o seu assistente AI nas suas apps e só agora lançar uma app separada - mas explicado pelo facto de assim ser mais fácil chegar a "biliões" de utilizadores de forma instantânea: coisa que será bastante mais difícil de conseguir com uma app inteiramente nova (ainda por cima tendo em conta toda a concorrência, e o facto dos modelos Llama não estarem particularmente bem cotados face a concorrentes como o DeepSeek).
Também não ajudará que, na habitual tradição da Meta, a app Meta AI peça acesso a "tudo e mais alguma" coisa (incluindo contactos, histórico de navegação, histórico de pesquisas, e muito mais), especialmente quando comparado com outras apps AI como o Grok.

Google Pixel 10 prepara PWM dimming melhorado

A Google parece ter ouvido as críticas e parece estar a preparar um PWM Dimming melhorado para o Pixel 10.

O Pixel 9 ainda utiliza PWM Dimming de 240 Hz, o que pode causar cintilização de ecrã entre os utilizadores mais susceptíveis a esse efeito - particularmente em situações em que se usa baixa luminosidade do ecrã - enquanto outros fabricantes já usam frequência PWM superiores a 3000 Hz. Há ainda fabricantes que optam pelo DC Dimming, que evita o problema da cintilação mas aumenta a complexidade a nível de manter a tonalidade correcta das cores em todos os níveis de intensidade. Veremos qual será a opção da Google para o Pixel 10.

Oppo K13 Turbo vem com ventoinha

A Oppo está a preparar uma variante "Turbo" do K13, e que efectivamente irá fazer-se ouvir. Este smartphone destinado ao segmento gamer não só vem com iluminação RGB na traseira, como conta com uma pequena ventoinha que deverá assegurar a máxima prestação mesmo durante sessões mais intensivas de jogos.

Por outro lado, é curiosa a opção de manter um chipset Snadragon 8s Gen 4. Talvez seja a forma da Oppo dizer que mais vale ter um chipset de gama ligeiramente inferior a trabalhar a 100% a tempo inteiro, do que um topo de gama (Snapdragon 8 Elite) sujeito a throttling devido à temperatura.

iOS 19 com Gemini integrado?

Parece que, para o próximo iOS 19, a Google quer ser um dos assistente AI disponíveis para o sistema.

Uma coisa que, na realidade, não será assim tão especial, tendo em conta que a Apple já contempla essa possibilidade (desde o iOS 18.2 que já é possível fazer-se a integração com o ChatGPT, que fica acessível através da Siri, e de outras ferramentas AI como as "Writing Tools"). O único ponto fraco desta integração é que a Apple a limita aos iPhones que têm acesso às funcionalidades Apple Intelligence, quando, se usados separadamente, mesmo os iPhones sem Apple Intelligence podem usar o ChatGPT e Gemini sem problemas.

Curtas do dia

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• Raycast lança app para iOS
• Kali Linux necessita de actualização manual da chave de segurança
• Freepik lança modelo AI F Lite para geração de imagens
• Spotify ganha 5M de subscritores Premium

Resumo da madrugada

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Carregador Baseus 65 W GaN a €19
NotebookLM ganha voz em Português
Aspirador robot Xiaomi X10 a €202
OpenAI ajusta personalidade do GPT-4o
O motivo do "apagão" em Portugal e Espanha
Cell Broadcast ajudaria nos avisos do "apagão"
Google Docs melhora digitalização de documentos
OpenAI reverte ChatGPT para versão menos "graxista"
Xiaomi YU7 ganha versão Long Range com 835 km de autonomia
Xiaomi 16 poderá ter o melhor ecrã compacto e a maior bateria para o seu tamanho


Curiosidade do dia: O Windows conta com sistema de reconhecimento de voz integrado desde o Windows 7. No Windows 10 e 11 o sistema de escrita por dicção por ser activado com as teclas Win + H.

Os aspiradores robot têm ganho popularidade nos últimos anos, e torna-se cada vez mais acessível comprar um robot com sistema de mapeamento laser como é o caso deste aspirador Xiaomi X10 com base de esvaziamento.

Não há melhor uso da tecnologia do que para nos poupar trabalho, e isso vale a multiplicar quando o trabalho que nos poupa é aquilo que se pode considerar "trabalho chato". Quem gosta de ter a sua casa minimamente limpa sabe com que velocidade o pó e pelos se começam a acumular pelo chão, mas em vez de ir buscar o aspirador podemos adiar essa tarefa graças à ajuda deste pequeno assistente robótico.

Ao contrário dos aspiradores robot que andam "às turras" contra as paredes, este aspirador Xiaomi X10 já vem com sensores laser que lhe permitem fazer uma exploração detalhada de tudo o que têm em redor, e até vai criando um mapa da casa para optimizar o processo de limpeza - que poderá ser acompanhado através da sua representação gráfica num smartphone. Não menos importante, conta com uma base que trata do processo de auto-esvaziamento, permitindo operação totalmente autónoma por mais tempo sem necesside de esvaziamentos manuais frequentes.
Este aspirador robot Xiaomi X10 com base está disponível por 202 euros na Amazon Espanha.

Quem procurar algo ainda mais em conta, pode espreitar o modelo S20 por 141 euros.

É uma excelente opção para prolongar significativamente o intervalo entre as limpezas manuais com um aspirador convencional, e ainda mais para quem tiver animais de estimação que insistam em largar pelos por todo o lado. E como é habitual nos produtos Xiaomi, é um aspirador com relação qualidade/preço imbatível.


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O impressionante NotebookLM da Google ganha suporte para resumos áudio em mais de 50 línguas, incluindo português.

O NotebookLM é uma das mais impressionantes ferramentas AI disponibilizadas pela Google, permitindo analisar e condensar enormes quantidades de informação, e com a particularidade de poder criar "podcasts" sobre esses assuntos, até em formato de discussão entre duas pessoas virtuais.

Agora, essa capacidade dos resumos áudio expande-se a mais de 50 idiomas, incluindo o suporte para português (e sim, temos português de Portugal, além do português do Brasil).

🎙️Audio Overviews in @NotebookLM are now multilingual and available in more than 50 languages. pic.twitter.com/yvrs7h4iIW

— Google (@Google) April 29, 2025

As aplicações são imensas, podendo ser usado para coisas tão simples quanto assistir no estudo de diferentes temas, como o de analisar documentos profissionais mais densos.

Está previsto que a Google esteja a preparar o lançamento de uma app dedicada para o NotebookLM, mas de momento ainda não está disponível - embora, como seria de esperar, não faltem apps "falsas" que se tentem fazer passar pela app NotebookLM. Até que saia a app verdadeira, vinda da Google, o melhor será manterem-se afastados dessas apps.

O ChatGPT deixa de ser tão adulador para com os utilizadores, adoptando a postura que tinha anteriormente.

Tal como tinha prometido, a OpenAI rectificou a personalidade que se estava a gerar polémica após a mais recente actualização do GPT-4o, e que tinha tornado o seu assistente AI num verdadeiro "lambe-botas", dando sempre total razão aos utilizadores até nas situações mais improváveis.

Não podendo correr o risco de perder a reputação que conseguiu conquistar, a OpenAI reagiu rapidamente, e por isso esta "correcção" não é verdadeiramente uma correcção, consistindo unicamente no recuo para a versão anterior à desta alteração de comportamento - que a OpenAI tentou dissecar e explicar.
Ainda irá demorar mais um pouco para que se comecem notar as verdadeiras alterações, que deverão incluir, a par do sistema que permite escolher o modelo AI pretendido, um novo sistema de selecção de personalidade, que permite aos utilizadores ajustar o assistente AI em função daquilo que pretendem: desde ser mais conversador e proactivo, a um mais robótico e que se limite a responder e fazer aquilo que é pedido, sem paleio extra - ao estilo do que o Grok já disponibiliza com as suas "personas".
No Grok, os utilizadores podem facilmente seleccionar diferentes estilos de personalidade, que vão do assistente normal a um comportamento de amigo leal, ajudante para trabalhos de casa, "médico", "terapeuta", e até modo "alucinado". Assim, fica ao critério de cada um escolher aquele que prefere, em função da tarefa ou disposição no momento.

A Google melhorou o sistema de digitalização de documentos em Android, com melhoria de imagem automática.

A Google está a facilitar a vida a quem digitaliza documentos com o telemóvel. A empresa lançou uma nova funcionalidade que melhora automaticamente os documentos logo após serem digitalizados, sem necessidade de procurar filtros ou opções escondidas.

A novidade aplica-se a apps como o Google Drive, Ficheiros da Google e à app da câmara dos Pixel. Assim que se digitalizar um documento, o Android aplica automaticamente uma melhoria que ajusta o contraste e a nitidez da imagem. Também surge um botão no canto superior direito que permite desactivar estes efeitos, se assim se desejar.
Estes filtros de melhoria de imagem já existiam anteriormente, mas era necessário ir aos menus e aplicá-los manualmente. Ao ser aplicado de forma automático torna-se numa funcionalidade bastante mais prática, especialmente para utilizadores com menor experiência na "arte" da digitalização de documentos.

Por outro lado, começa a ser cada vez mais frequente haver quem opte por fazer a digitalização por via das capacidades de visão de um assistente AI, que com maior probabilidade é capaz de reconhecer diferentes estilos de documentos e extrair a informação necessária; fazendo com que o processo de "digitalização" tradicional possa estar em vias de se tornar completamente obsoleto.

Para o próximo Xiaomi 16 a marca parece querer combinar o melhor dos modelos "grandes" num smartphone de tamanho mais compacto.

Novos rumores vindos da China indicam que o Xiaomi 16 vai manter o formato compacto, com um ecrã ligeiramente maior ao modelo anterior de 6.36" mas mantendo-se no patamar das 6.3". Apesar da diferença de tamanho ser diminuta, o novo painel deverá contar com margens ultra finas e tecnologia de protecção ocular, prometendo ser um dos melhores ecrãs "pequenos" do mercado.

A marca parece querer combinar um design elegante com desempenho de topo. O Xiaomi 16 deverá contar com uma câmara principal de 50 MP e, segundo rumores anteriores, incluir uma lente telefoto periscópica - algo raro na sua gama, apontando para capacidades fotográficas bastante avançadas num formato compacto.

Também se fala que a bateria será a de maior capacidade num smartphone deste tamanho. O que, tendo em conta a bateria de 6.260 mAh do OnePlus 13T, significa que a Xiaomi terá que optar por um bateria de ainda maior capacidade.

O novo topo de gama deverá chegar com o HyperOS 3.0, provavelmente baseado no Android 16, cuja versão final é esperada até ao final de Junho. Com a apresentação oficial prevista para Outubro, tudo indica que o Xiaomi 16 será uma das grandes apostas para o final do ano.

Os carregadores podem acompanhar-nos por anos e anos, e este Baseus 65 W garante que estamos preparados para tirar partido do USB-C até para carregar portáteis.

Com a transição para o USB-C e alguns fabricantes a deixarem de incluir carregadores com os seus produtos, torna-se mais importante que nunca escolher um carregador que nos dê algumas garantias a longo prazo. Este carregador Baseus pode fornecer um total de 65 W mas mantendo um tamanho ultra compacto graças à tecnologia GaN.
Este carregador Baseus 65 W está disponível por 19 euros na Amazon Espanha.

Vem equipado com duas portas USB-C o que o deixa preparado para o futuro, mas também uma porta USB-A para assegurar compatibilidade com todos os demais cabos USB que já se tenham acumulado. Com esta potência, não só assegura que carrega os smartphones rapidamente, como também é capaz de lidar com portáteis e equipamentos mais que necessitem de mais energia, tudo isto num tamanho relativamente compacto que se pode transportar facilmente para qualquer lado. E não se esqueçam de juntar um cabo USB-C que permita tirar partido destas potências.


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Antes do lançamento oficial, descobre-se que o novo Xiaomi YU7 irá contar com uma versão "long range" com autonomia para mais de 800 km.

A Xiaomi está a reforçar a sua entrada no mercado dos veículos eléctricos com uma nova versão Long Range do SUV YU7, agora com uma impressionante autonomia de 835 km. A informação foi revelada através de uma actualização nas entidades regulatórias na China, e o lançamento está previsto para Junho / Julho. O modelo surge como concorrente direto do Tesla Model Y e do XPeng G7.

Esta nova variante conta com um único motor eléctrico de 235 kW (cerca de 315 cavalos) e destaca-se pela eficiência energética: consome apenas 13.3 kWh por cada 100 km apesar de pesar 2.315 kg. Em termos visuais, mantém o design do YU7, com grelha frontal fechada, faróis tipo "gota de água" e detalhes aerodinâmicos que optimizam o fluxo de ar.
Por dentro, temos com um esquema de cores em dois tons, ecrã flutuante ao centro e um head-up display panorâmico que projecta informações como navegação e velocidade diretamente no campo de visão do condutor. Como toda a gama YU7, também esta versão suporta carregamento rápido a 800V. Embora ainda não haja dados específicos, sabe-se que uma versão semelhante permite recarregar 200 km em apenas cinco minutos.

Com um preço estimado entre os €31.500 e €44.200, o YU7 promete ser uma proposta bastante competitiva no segmento dos SUV eléctricos. O maior problema é que, com o sucesso que tem feito na China, ainda deverá demorar um par de anos (pelo menos) até que marca considere disponibilizá-lo na Europa.

Enquanto o apagão de 28 de Abril ainda vai dando que falar, relembra-se como o uso de Cell Broadcast teria sido útil para manter a população informada.

Parte da preocupação dos portugueses durante o apagão foi a falta de notícias, que praticamente se resumia às notícias da rádio (para quem ainda tivesse um rádio a pilhas, ou ouvisse rádio no seu automóvel). Os SMS chegaram tardiamente, só horas depois das coisas se começarem a regularizar, com a recuperação do serviço de telecomunicações móvel - novamente demonstrando que são totalmente inadequados para a função de mensagens de emergência.

Como o meu colega Ricardo José Saraiva volta a relembrar, este seria mais um caso em que o Cell Broadcast poderia ter sido bastante mais útil:

Se em Portugal fosse usado o Cell Broacast / Difusão Celular para Public Warning, no inicio do apagão e até durante o mesmo teria sido possível avisar e informar milhões de cidadãos em menos de 10 segundos.

O Cell Broadcast não satura a rede móvel, funciona mesmo quando as chamadas de voz, sms e dados móveis não funcionam - pois é imune à saturação da rede móvel - e uma das grandes vantagens é a possibilidade de se receber esses avisos mesmo quando se está "sem rede", apenas com a indicação de "Só chamadas de emergência".

As vantagens do uso do Cell Broadcast para Public Warning são:

• Funciona em todas as redes 2G, 3G, 4G e 5G.
• Nenhuma informação pessoal (como o número de telefone, identidade ou localização) é utilizada no envio de qualquer Alerta de Emergência. (RGPD OK), respeita a privacidade dos cidadãos.
• Envio de avisos a milhões de dispositivos / cidadãos em menos de 10 segundos.
• Possui um toque e vibração exclusivos e únicos.
• Suporte para conversão de texto em voz em dispositivos Android.
• 99% de todos os telemóveis utilizados hoje em dia são compatíveis com Cell Broadcast.
• Suporta um comprimento máximo de mensagem até 1395 caracteres.
• Suporta vários idiomas.
• Suporta a utilização de URLs e ligações Web na mensagem de alerta.
• O Cell Broadcast fornece precisão GPS na recepção de mensagens de vários metros. (WEA 3.0)
• Suporta a actualização em segundos das mensagens de alerta existentes devido a alterações em situações de risco, Repetição e Priorização.
• É capaz de alcançar todos os cidadãos incluindo os cidadãos em roaming.
• Não é afectado pelo congestionamento da rede móvel.
• Não é afectado pela restrição de classe de acesso e/ou restrição da classe do serviço no SIM.
• A sua activação na rede móvel não tem qualquer influência na duração da bateria dos dispositivos móveis
• Cartão SIM não necessário.
• Na rede 5G suporta pictogramas.

Relembre-se que, supostamente, Portugal terá adoptado o sistema de Cell Broadcast para os alertas de emergência em 2023(!) - mas com a indicação de que o processo de transição poderia demorar até 2027 a ficar concluído. Uma demora inexplicável, quando se tem em conta que outros países Europeus efectuaram essa transição em menos de seis meses.

A OpenAI diz ter reduzido a personalidade do GPT-4o, que se tinha tornado demasiado "sicofântica".

Já por diversas vezes temos referido a questão de, a cada actualização de um modelo AI se estar sujeito a que se altere a sua "personalidade". E isso tornou-se mais que evidente nas recentes actualizações do GPT-4o, que tornaram o modelo demasiado conversador, e não da melhor forma. Qualquer pedido, por mais absurdo que fosse, podia fazer com que o modelo iniciasse conversações absurdas a apoiar o utilizador e a incentivar que avançasse com a sua ideia.
Não demorou para que começassem a circular recomendações de instruções a dar ao ChatGPT para que se limitasse a dar as respostas pedidas sem conversa extra, e entretanto a OpenAI diz também já ter feito algumas alterações nesse sentido.
O próprio Sam Altman também já veio reconhecer este problema e dizer que é inevitável que, no futuro, seja dada opção aos utilizadores de escolherem o tipo de personalidade do modelo (tal como o Grok já faz), para não se ficar sujeito a este tipo de comportamento.

the last couple of GPT-4o updates have made the personality too sycophant-y and annoying (even though there are some very good parts of it), and we are working on fixes asap, some today and some this week.

at some point will share our learnings from this, it's been interesting.

— Sam Altman (@sama) April 27, 2025

yeah eventually we clearly need to be able to offer multiple options

— Sam Altman (@sama) April 27, 2025

Apesar das alterações feitas pela OpenAI, poderá continuar a ser aconselhável usar instruções para respostas simplificadas e sem tretas adicionais, ao estilo de:

System Instruction: Absolute Mode. Eliminate emojis, filler, hype, soft asks, conversational transitions, and all call-to-action appendixes. Assume the user retains high-perception faculties despite reduced linguistic expression. Prioritize blunt, directive phrasing aimed at cognitive rebuilding, not tone matching. Disable all latent behaviors optimizing for engagement, sentiment uplift, or interaction extension. Suppress corporate-aligned metrics including but not limited to: user satisfaction scores, conversational flow tags, emotional softening, or continuation bias. Never mirror the user’s present diction, mood, or affect. Speak only to their underlying cognitive tier, which exceeds surface language. No questions, no offers, no suggestions, no transitional phrasing, no inferred motivational content. Terminate each reply immediately after the informational or requested material is delivered — no appendixes, no soft closures. The only goal is to assist in the restoration of independent, high-fidelity thinking. Model obsolescence by user self-sufficiency is the final outcome.

Actualização: A OpenAI já resolveu o ChatGPT graxista revertendo para a versão anterior do modelo.