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Quem desejar maximizar a produção de energia com painéis solares pode considerar a utilização de um sistema de tracking solar.

Os painéis solares têm-se tornado numa opção cada vez mais atractiva para quem procura reduzir a sua conta da electricidade, e que se torna ainda mais recomendável para quem usa automóveis eléctricos. No entanto, a eficiência dos painéis solares depende do grau de incidência da luz solar, motivo pelo qual não é possível tirar o máximo partido deles quando ficam instalados numa estrutura fixa.

A solução para isso é recorrer a um sistema de tracking solar motorizado que consegue ajustar a sua orientação e mantê-los na posição ideal ao longo do dia.
A diferença a nível de produção é substancial, conseguindo-se mais algumas horas de produção por dia do que relativamente a uma instalação fixa, e com mais horas a renderem mais energia.

Quem estiver a usar Windows 11 num PC antigo deverá ter cuidado com a actualização para a versão Windows 11 Version 24H2 que chegará nos próximos meses.

Embora o Windows 11 anuncie só ser compatível com CPUs recentes, há diversas formas de ultrapassar essa verificação e instalá-los em computadores com CPUs mais antigos. Mas, com a actualização para o Windows 11 Version 24H2, as coisas irão mudar.

Esta actualização traz alterações que deverão ter impacto crítico, impedindo que o sistema arranque em CPUs anteriores a 2010.

R.I.P. to those users that have unofficially installed Windows 11 (bypassing system requirement check) on their pre-2010 system such as an Intel Core 2 Duo PC.

Windows 11 Version 24H2 will no longer boot on those older PCs due to the codebase changes introduced in ge_release. 🪦 https://t.co/tHPBjdokzm

— Bob Pony (@TheBobPony) February 9, 2024

A alteração não será propriamente uma nova restrição implementada pela Microsoft, mas sim a remoção de código que ainda permitia o funcionamento nos CPUs antigos, passando a só usar código que fica dependente do suporte dos CPUs mais recentes.

Por isso, quando chegar a altura de fazer a actualização para o Windows 11 24H2, será recomendável não a fazerem em PCs antigos em que tenham forçado a instalação do Windows 11 sem suporte oficial.

A Amazon volta a aumentar a mensalidade da subscrição básica das câmaras Ring, em Março de 2024.

O maior problema dos serviços de subscrição que "prendem" os utilizadores volta a fazer-se sentir. Depois de há um ano ter removido funcionalidades do serviço gratuito, chega agora nova má notícia para os clientes pagantes.

O serviço básico vai passar de $3.99 para $4.99 por mês, ou $39.99 para $49.99 por ano, a partir de 11 de Março de 2024. É um valor de "apenas" $1 por mês, que a Amazon espera não ser suficiente para afugentar os actuais clientes, mas que representa um substancial aumento de 25%. Este plano básico dá acesso às gravações de vídeo na cloud, sendo que sem esse plano os utilizadores apenas podem ver o que se passa "no momento", quando há movimento ou quando alguém toca à campainha.

Com este aumento, quem estiver a pagar por duas câmaras passa a poder optar pela modalidade mais cara ($99.99 por ano) que permite número ilimitado de câmaras - que não sofreu aumento de preço. Mas, já se sabe que depois de terem mudado para esse plano, continuam a ficar sujeitos a novos aumentos sempre e quando a Amazon / Ring quiser.

Ainda por cima, a Ring não facilita a interligação das suas câmaras com serviços externos, pelo que os utilizadores ficam bastante limitados quanto a formas alternativas de as usar sem pagarem subscrição. Algo a ter em conta no momento de escolher uma "video-campainha". Aquilo que em tempos era um valor "razoável" para pagar pela comodidade de instalar e usar, começa a deixar de o ser.

Uma excelente opção para quem tem que lidar com um número crescente de dispositivos USB para recarregar, é usar um módulo de tomada com portas USB integradas, como é o caso deste módulo de tomada Tessan com 2 tomadas mais 2 USB.

Hoje em dia temos uma grande variedade de carregadores USB, mas estes módulos de tomada com portas USB integradas acabam por ser uma solução bastante atractiva, já que permitem manter a utilidade da tomada original, mas adicionando portas USB adicionais para carregarem outros equipamentos sem necessidade de carregadores individuais.
Este módulo de tomada Tessan com 2 tomadas mais 2 USB está disponível por apenas 14.67 euros na Amazon Espanha.

As portas USB-A podem fornecer até 5V a 2.4A (12W) no total. Quanto à tomada em si, poderá suportar cargas até um máximo de 4000W.

É uma opção bastante interessante, especialmente para locais como casas de banho ou cozinhas, onde será conveniente manter o acesso à tomada eléctrica, mas ainda assim arranjar forma de recarregar aparelhos via USB - não só os habituais smartphones e tablets, mas também coisas como colunas Bluetooth, relógios, iluminação recarregável, escovas de dentes e máquinas de barbear, etc.


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A nossa rubrica de Produtos da Semana agrupa uma lista de produtos e notícias que vamos compilando ao longo da semana e que achamos que será do interesse geral.

Teclado ASUS ROG Falchion RX Low Profile

A ASUS Republic of Gamers (ROG) anunciou a disponibilidade do teclado gaming ROG Falchion RX Low Profile. Este teclado com uma dimensão de 65% foi recentemente apresentado na CES 2024 e foi distinguido com o prémio CES Innovation Award 2024. Tem um perfil ultrafino de 26.5 mm e incorpora com mestria as teclas dos cursores e de navegação numa estrutura compacta de 60%.

O Falchion RX Low Profile está equipado com os switches óticos ROG RX Red ou Blue de baixo perfil pré-lubrificados, com iluminação centralizada, que proporcionam pressões nas teclas consistentes e sem oscilações, com um atraso de retorno quase nulo. Um botão multifunções e um painel tátil interativo no Falchion RX Low Profile permitem aos utilizadores ajustar intuitivamente o volume, reproduzir/pausar conteúdos multimédia ou a iluminação do teclado. Estes comandos podem ser personalizados através da Armoury Crate. A conectividade tri-modo ajuda os jogadores a ligarem-se simultaneamente a três dispositivos via Bluetooth ou a usarem a tecnologia wireless ROG SpeedNova 2.4 GHz ou uma ligação USB com fios. O ROG Omni Receiver permite ao utilizador ligar-se a vários dispositivos suportados através de um único recetor para libertar uma porta USB adicional. No interior, duas camadas de espuma de silicone eliminam os ecos e o ping de comutação para uma acústica excelente que melhora a experiência de digitação. Para maior versatilidade, o Falchion RX Low Profile é compatível com o MacOS e os utilizadores podem alternar facilmente entre os modos Windows e MacOS. Inclui também uma prática capa de viagem para proteção diária contra o pó, riscos e outros desgastes.

O teclado gaming ASUS ROG Falchion RX Low Profile estará disponível a partir de fevereiro, com um preço de venda de 189,90 euros.

Monitor AOC Gaming Q27G4X 27" QHD a 180 Hz

A AGON by AOC – uma das marcas líderes mundiais de monitores de gaming e de acessórios de TI – expandiu a sua linha AOC GAMING com um modelo QHD na gama de monitores G4, sucessora da gama premiada G2.

Os monitores podem durar mais que outros componentes de PC, portanto, escolher um monitor de gaming elegante e preparado para o futuro, indicado para qualquer tarefa de trabalho, estudo ou de gaming que alguém possa realizar, deve ser uma prioridade. O AOC GAMING Q27G4X é o candidato ideal, graças ao seu ecrã Fast IPS de 27 polegadas que combina uma alta precisão de cores e uma ampla cobertura de gama, com uma alta taxa de atualização de 180 Hz e um tempo de resposta até 1 ms GtG. Graças ao seu ecrã de 10 bits, o monitor alcança uma gama ampla, reproduzindo 1.07 mil milhões de cores. Certificado com VESA DisplayHDR 400, o Q27G4X consegue receber sinal HDR10 e reproduzir conteúdo HDR, melhorando o visual de jogos e vídeos com brilho extra e cores fortes. Maior clareza no texto, bem como contornos e detalhes mais nítidos nos jogos são garantidos graças à densidade de píxeis de 109 ppi. As atuais GPUs convencionais já são capazes de atingir altas taxas de atualização em resolução QHD para a maioria dos jogos atuais, permitindo aos utilizadores desfrutar de uma experiência de jogo mais suave desde o primeiro dia. O benefício das cores ricas e fidedignas brilhará ao assistir a filmes ou ao jogar, mas também ao produzir conteúdo, como edição leve de imagens/vídeos ou durante streaming ao vivo.

Assim como os recém-anunciados modelos Full HD 24G4X e 27G4X, o modelo QHD Q27G4X também vem com um design remodelado que faz lembrar uma aeronave furtiva, com linhas distintas e formas triangulares para quebrar a superfície plana monótona. A base do suporte é ainda mais compacta, em comparação com a versão anterior, necessitando de uma pegada menor na mesa e permitindo aos jogadores um amplo espaço para mover o rato em movimentos rápidos e erráticos ao competir no mais alto nível de esports. Sem detalhes coloridos brilhantes, o monitor adapta-se perfeitamente a muitas configurações de jogos diferentes. As mudanças no design afetam não só o exterior do monitor, mas também o seu interior. Ao recolher o feedback dos utilizadores, a AGON by AOC projetou um melhor e mais intuitivo On-Screen Display, para permitir que os utilizadores personalizem a sua experiência visual com facilidade. Como é óbvio, o leve software AOC G-Menu é outra alternativa para controlar as configurações do monitor e outros periféricos gaming da AGON by AOC. Outros recursos relacionados a jogos potenciam a experiência gaming. Por exemplo, a nova mira inteligente pode mudar a cor da sobreposição do alvo em relação ao fundo, permitindo aos jogadores ver e apontar para o centro mesmo quando não há mira no jogo, e oferecendo-lhes uma vantagem em títulos competitivos. O monitor AOC Q27G4X apresenta uma melhoria significativa na sustentabilidade e no conforto a jogar. Este modelo apresenta uma embalagem amiga do ambiente, com amortecimento de papel, reduzindo de forma significativa a sua pegada ambiental. A base ergonómica oferece ajustes abrangentes – altura, rotação, inclinação e pivô – assegurando um conforto otimizado para gaming, trabalho ou estudo. A sua tecnologia Flicker-Free e o modo LowBlue proporcionam conforto para os olhos durante maiores períodos de tempo. Este monitor é compatível com montagem VESA e é ideal para setups multi-monitores, graças ao seu design sem moldura em 3 lados. Para uma experiência de gaming completa, estão disponíveis colunas integradas e uma saída para auscultadores.

O AOC GAMING Q27G4X possui uma garantia de 3 anos e estará disponível a partir de fevereiro de 2024, com um preço de venda de 269 euros.

Hama Smartwatch 8900

Nem sempre é fácil encontrar um assistente digital que nos mantenha focados nos nossos objetivos pessoais e profissionais. No caso dos relógios de acompanhamento ("fitness trackers"), por exemplo, muitas ofertas no mercado revelam-se pouco práticas para uso diário, o que leva os consumidores a adotar um relógio para cada ocasião. Concebido como um companheiro digital, o Smartwatch 8900 da Hama veste um design ergonómico e um perfil sofisticado sem esquecer a versatilidade: funções como GPS, pedómetro, notificações e assistente de voz são apenas alguns dos seus talentos. Mas mais do que um simples relógio, é um multifunções classicamente elegante para o seu dia-a-dia.

Um relógio elegante nunca deve comprometer o seu estilo pessoal, e o Smartwatch 8900 está à altura com a sua caixa em liga de alumínio, três cores à escolha e uma bracelete de fitness especial que se adequam a qualquer contexto – desde um almoço de negócios com novos clientes até a um treino de força no ginásio. O Smartwatch 8900 permite-lhe também gerir facilmente o seu quotidiano. Quer seja uma mensagem no WhatsApp, um e-mail ou um chat no Instagram, pode ler tudo direta e nitidamente no ecrã AMOLED de 1,43 polegadas totalmente tátil e de alta definição a cores. Alternar entre treinos, mensagens e outras aplicações nunca foi tão intuitivo – basta deslizar como faria no seu smartphone. Ao mesmo tempo, tem controlo total sobre a sua música, chamadas e mensagens, quer esteja a caminho do trabalho ou a sair do ginásio.

O Smartwatch 8900 é mais do que um acessório carismático - também acompanha a sua atividade física e bem-estar através da app Hama FIT move. Para além das 110 modalidades desportivas, do ténis ao ioga, também monitoriza dados como a qualidade do sono, frequência cardíaca, consumo de calorias ou o índice de energia corporal para que possa planear, analisar e otimizar os seus treinos individuais. E, graças ao GPS integrado, pode medir facilmente distâncias percorridas e decidir espontaneamente o percurso do seu passeio de bicicleta ou corrida na praia, ou fazer "jogging" sem recorrer ao seu smartphone. Quer seja desporto ao ar livre ou simplesmente um dia agitado, o Smartwatch 8900 está preparado para qualquer desafio com até 8 dias de autonomia, 6 dias com utilização intensiva, ou até 25 dias no modo de poupança de energia. Além disso, a classe de proteção IP68 garante que o Smartwatch 8900 o possa acompanhar em muitas atividades dentro e fora de água.

O smartwatch Hama "Fit Watch 8900" já está disponível em Portugal com um preço de 169 euros, com caixa em preto anodizado; bege e prateado; e bege e ouro rosa (referências 00178611, 00178612 e 00178613, respetivamente).

Marantz apresenta novo recetor A/V CINEMA 30

A Marantz, um dos nomes de áudio topo-de-gama mais venerados dos últimos 70 anos, orgulha-se de apresentar o seu novo modelo de referência para a sua gama CINEMA de eletrónica A/V integrada de alto desempenho: o CINEMA 30. O CINEMA 30 representa o auge da célebre abordagem da Marantz ao design de amplificadores integrados e recetores A/V. Em todos os aspetos, este modelo de referência destila o design intemporal e progressivo, o desempenho sem paralelo e a excelência tecnológica que caracterizam a filosofia de produto da Marantz num componente excecional.

Disponível em preto ou silver-gold, o CINEMA 30 incorpora a última geração do icónico ecrã de portinhola da Marantz combinado com uma nova linguagem de design industrial, ao mesmo tempo que é construído de acordo com os mais elevados padrões de excelência, como evidenciado por um chassis de várias camadas com uma utilização extensiva de cobre. O seu elegante painel frontal inclui iluminação lateral selecionável, enquanto uma porta articulada e tampa articuladas escondem as funções utilizadas com menos frequência, criando uma estética extraordinariamente limpa que não é normalmente associada à eletrónica A/V integrada. Até o telecomando em alumínio foi cuidadosamente pensado e é retroiluminado para garantir uma experiência de utilização perfeita em salas escuras.

Como convém ao seu estatuto de porta-estandarte na gama de eletrónica A/V integrada da Marantz, o CINEMA 30 incorpora duas unidades do mais recente e mais poderoso chip disponível DSP SHARC da Analog Devices, juntamente com conversores D/A Sabre da ESS de última geração com tecnologia de 32 bits e redução de jitter dedicada. O resultado é uma plataforma digital formidável capaz de processar e descodificar com extrema precisão todos os sinais de áudio recebidos, desde estéreo de alta resolução até ao mais recente áudio imersivo, incluindo Dolby Atmos, IMAX Enhanced, DTS:X Pro e Auro-3D. Para garantir os melhores resultados possíveis com uma vasta gama de colunas em qualquer ambiente de audição, o CINEMA 30 combina esta capacidade com a otimização avançada da sala Audyssey MultEQ XT32, baseada na calibração automática das dimensões das colunas, distâncias às paredes, ajuste do nível de volume, etc., tudo realizado com a ajuda de um microfone fornecido de série. A calibração Dirac Live está disponível como opção e inclui o Dirac Live Bass Control, que permite uma integração totalmente otimizada das baixas frequências do espetro para até quatro subwoofers independentes, resultando numa resposta de graves perfeitamente coerente, mesmo nos ambientes de audição mais exigentes.

O novo Marantz CINEMA 30 estará disponível a partir de março de 2024 por 4.500 euros em revendedores Marantz selecionados.

A Apple entra na fase de dizer adeus definitivo ao iTunes no Windows com o lançamento das apps Apple Music, Apple TV e Apple Devices, tanto para o Windows 11 como para o Windows 10.

O iTunes pode ter tido alguns fãs durante a fase áurea do iPods, mas foi uma app que nunca conquistou utilizadores quando se passou para a era iPhone - especialmente quando se tratava de o utilizar em Windows. Demorou, e demorou, e voltou a demorar, mas a Apple finalmente reconheceu isso com o lançamento de apps modernizadas há mais de um ano, em fase de teste, que agora têm direito a lançamento oficial.

Embora o iTunes ainda se mantenha, os utilizadores de produtos Apple em Windows passam a ter à disposição apps dedicadas Apple Music, Apple TV e Apple Devices.
Felizmente, embora inicialmente estas apps só funcionassem no Windows 11, estas versões finais ficam disponíveis tanto para o Windows mais recente como também para o Windows 10.

Como os seus próprios nomes indicam, a app Apple Music dedica-se à parte das músicas (e mais directamente substituindo a componente principal do iTunes), com a app Apple TV a dedicar-se aos filmes e séries. E claro, ambas dão acesso aos serviços de streaming respectivos, Apple Music e Apple TV+.

Quanto à app Apple Devices, assume o trabalho de gestão dos iPhones e iPads, permitindo fazer backups, actualização do sistema, e sincronização de dados com o PC.

Há relatos de um ataque DDoS a uma empresa suíça que terá usado escovas de dentes inteligentes como parte da sua botnet de ataque.

Sabe-se que existem botnets que se aproveitam de routers, gravadores de vídeo de vigilância, câmaras, impressoras, e outros dispositivos com ligação à internet, para depois desencadearem ataques DDoS (Distributed Denial os Service) que podem saturar serviços com milhares de pedidos simultâneos, impedindo o seu normal funcionamento. Agora, a essa lista de dispositivos, podemos adicionar também escovas de dentes.

Actualização: afinal parece que o cenário era apenas um caso hipotético e não se tratou de um ataque real.

Aparentemente - e sem grandes surpresas - as escovas de dentes "smart", que podem registar automaticamente a actividade dos utilizadores, têm vulnerabilidades que permitem que se tornem em soldados ao serviço destas redes de botnets, e também podendo contribuir para efectuar os ataques DDoS. Não é que se possa dizer que o hardware das escovas de dentes as torne numa das armas mais cobiçadas por quem gere estas redes (routers e outros produtos serão bastante mais valiosos para este efeito) mas, não deixa de ser um exemplo que demonstra como é preciso ter bastante cuidado com os produtos smart que se compra, já que qualquer um deles pode potencialmente ter destino idêntico.

Só porque um produto é "smart" não significa automaticamente que seja efectivamente inteligente ao ponto de não conter vulnerabilidades. E a pior parte é que, caso seja infectado por malware, será extremamente difícil, na maioria dos casos, que isso seja detectado pelos utilizadores. E, também não ajuda que muitas vezes esses fabricantes nem sequer tenham políticas de actualização adequadas, deixando que estes produtos permaneçam vulneráveis e infectados durante toda a sua vída útil.

Os ecrãs usados nos óculos Vision Pro têm uma densidade de 3386 PPI, fazendo com que 54 pixeis coubessem num único pixel do ecrã de um iPhone.

O iFixit já publicou a segunda parte do seu processo de desmontagem do Vision Pro, com a primeira parte a dar agora lugar a uma análise mais detalhada sobre os mini-ecrãs utilizados para criar os mundos virtuais.

Embora tecnicamente não atinjam uma resolução 4K (ficam-se por cerca de 3660 x 3200 pixeis), estes ecrãs têm uma incrível densidade de 3386 PPI, uma das mais elevadas já utilizadas em produtos comerciais. Quando se compara esta densidade com os 264 PPI do ecrã de um iPad Pro 12.9", ou os 460 PPI do ecrã de iPhone 15 Pro Max, as diferenças saltam à vista: na prática fazendo com que cada pixel do iPhone pudesse conter 50 pixeis dos Vision Pro!
Comparando-se com outros óculos VR no mercado (com preço substancialmente mais barato), os HTC Vive Pro ficam-se pelos 950 PPI, e o os Meta Quest 3 chegam aos 1218 PPI - ainda assim, quase um terço da densidade dos Vision Pro.


Resta esperar que, daqui por mais alguns anos, este tipo de tecnologia esteja acessível a preços muito mais reduzidos do que os 7500 dólares (+ taxas) pedidos pelos Vision Pro.

Samsung vai adicionar ajuste "vividness" aos Galaxy S24; Apple trabalha iPhone dobrável mas sem data para chegar ao mercado; WiFi HaLow faz comunicações de baixo consumo a 3 km de distância; Google centraliza AI com Gemini e nova subscrição de $19.99; e novo recorde com os pagamentos de ransomware a atingiram $1.1B em 2023.

Antes de passarmos às notícias, não deixes de participar no nosso habitual passatempo semanal, que desta vez te pode valer um rato Mars Gaming MMRW.

Escolas na Dinamarca têm que parar de enviar dados de alunos para a Google

Na Dinamarca, a entidade de protecção de dados está a exigir que as escolas parem de enviar dados de alunos para a Google - através do uso de Chromebook e serviços Google Workspace - até que fique esclarecido o uso que é feito deles, e que fica dentro do enquadramento legal europeu.

Na origem deste processo esteve uma queixa de um pai, que disse estar preocupado com o envio de dados indescriminado dos alunos para a Google, sem qualquer consideração pelo seu potencial uso abusivo por parte da empresa, ou impacto que poderá ter sobre os respectivos utilizadores ao longo do resto da sua vida.

Gemini não sabe que pode gerar imagens - até lhe dizermos que pode

O Gemini é a aposta da Google contra os GPTs da OpenAI, e embora não consiga mostrar ser melhor que o GPT-4, há aspectos em que se aproxima bastante.

Há no entanto alguns pontos curiosos, como por vezes pode ser necessário ser o próprio utilizador a relembrar o Gemini das suas capacidades. Por exemplo, o pedido para gerar imagens resulta numa resposta em que diz que não pode gerar imagens; mas se lhe indicarmos que de facto pode fazê-lo, então já passa a aceder ao pedido do utilizador. Parece que um destes dias ainda nos arriscamos a lidar com assistentes AI depressivos em que temos que os consolar e animar para que façam aquilo que lhes pedimos.

Meta e TikTok lutam contra taxas de moderação na UE

A Meta e TikTok vão processar a UE relativamente ao pagamento das taxas de moderação exigidas pelo DMA, dizendo que as penalizam injustamente face a outros serviços - com a Meta a pagar cerca de 25% do valor total.

As grandes plataformas têm que suportar o custo de um departamento de moderação criado na UE para identificar e remover conteúdos tóxicos e ilegais, com a repartição do valor a ser proporcional ao número de utilizadores e com um limite máximo de 0.05% dos seus lucros anuais. Mas a Meta (e TikTok) argumentam que a fórmula é injusta, dizendo que tem que pagar €11M dos €45M definidos pela UE, enquanto plataformas que não apresentem grandes lucros, como o X / Twitter, escapam com valores muito mais reduzidos apesar de poderem ter um papel preponderante nos ditos conteúdos.

Curtas do dia

• Spotify pagou $9B em direitos das músicas em 2023
• Microsoft retoca aspecto do Copilot para ser mais apelativo
• Google junta-se ao C2PA para classificação de conteúdos gerados por AI
• Despedimentos fazem FTC pedir esclarecimentos à MS sobre a aquisição da Activision Blizzard

Resumo da madrugada

• Apple trabalha em iPhone dobrável
• Google Maps aposta nos painéis sobrepostos
• Polestar phone aparece na lista Google Play
• WiFi HaLow faz comunicações a 3 km de distância
• Disco externo Seagate Portable Drive 4TB a €119
• Pagamentos de ransomware atingiram $1.1B em 2023
• Porsche Taycan mais potente e com maior autonomia
• Samsung vai adicionar ajuste "vividness" aos Galaxy S24
• Powerbank iPosible 26800mAh com carregador wireless a €23
• Google centraliza AI com Gemini e nova subscrição de $19.99

Curiosidade do dia: A primeira aplicação comercial de um turbocompressor num motor foi feita em 1925 por Alfred Büchi, aplicando os turbos em motores diesel de 10 cilindros, aumentando a sua potência de 1750 para 2500 cv.

Para aqueles que procuram a máxima autonomia longe de uma tomada ou porta USB, este power bank de 26800 mAh da iPosible assegura que ficarão bem servidos.

Os powerbanks há muito que são companhia habitual de muitos utilizadores, permitindo uma utilização intensiva e despreocupada de smartphones e tablets, sabendo-se que a sua autonomia poderá ser prolongada assim que for necessário sem estar dependente da proximidade de uma tomada eléctrica ou carregador. E no caso deste powerbank iPosible não só temos uma capacidade generosa, como uma grande diversidade de formas de carregamento, incluindo carregador wireless Qi.

Este Powerbank iPosible 26800 mAh com com PD 18W e Qi wireless está disponível por 23.16 euros na Amazon Espanha - activar cupão de desconto de 4 euros.

O powerbank suporta vem com duas portas USB-A, uma porta USB-C, e ainda uma porta micro-USB para facilitar o carregamento com cabos dos smartphones mais antigos. Suporta carregamento rápido PD de 15 W na ficha USB-C, e ainda carregamento rápido wireless Qi de 10 W. Pelo que, qualquer que seja o dispositivo, fica praticamente assegurado que teremos sempre forma de o recarregar no menor espaço de tempo possível.


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O Google Maps está a fazer alguns ajustes ao interface, apostando no sistema de painéis sobrepostos.

O Google Maps já utilizava o sistema de painéis deslizantes sobrepostos no mapa para algumas coisas, mas agora está a reforçar a sua utilização. Coisas como a pesquisa de locais e moradas, que anteriormente atiravam o utilizador para uma secção de ecrã completo, passam agora a também ser feitas num painel deslizante que permite manter uma maior uniformidade e fácil compreensão de que o mapa está sempre acessível "ali por trás".
Não se pode dizer que o design dos painéis em si tenha sido feliz, já que para dar uma maior sensação de profundidade é apresentada uma "sombra" que quase parece um painel secundário escondido atrás do painel deslizante.
Com esta alteração, coisas como a selecção do tipo de viagem (carro, transportes públicos, bicicleta, a pé, etc.) passam também a ficar mais acessíveis e próximas da parte inferior do ecrã, em vez de obrigar a tocar na selecção que estava localizada no topo do ecrã.

Como é habitual, estas alterações estão a ser disponibilizadas de forma faseada, pelo que poderá demorar ainda algum tempo até que cheguem a todos os utilizadores.

A Google está finalmente a organizar a sua oferta AI, centralizando-a sob a marca Gemini, e com nova modalidade de subscrição para o Gemini Ultra.

Depois de um arranque manifestamente "à pressa" para dar resposta ao ChatGPT da OpenAI, a Google começa finalmente a entrar numa fase de estabilização dos seus serviços AI. Tanto o Bard como o Duet AI dão lugar ao Gemini, que passa a agrupar os serviços AI da Google.

Esta reorganização é acompanhada por uma app Gemini para Android, que permite substituir o Google Assistant tradicional por este novo assistente AI (por enquanto sem versão para iOS, mas podendo-se aceder às funcionalidades AI através da app Google).

O mais poderoso LLM Gemini Ultra 1.0 também fica disponível para todos, mas mediante o pagamento de uma mensalidade de $19.99 - os utilizadores gratuitos ficam limitados ao Gemini Pro standard. A parte positiva é que isso inclui 2 TB de espaço no Google Drive, pelo que representa um acréscimo de $10 face a quem já use esse plano.
Para quem ainda não experimentou este assistente AI da Google, pode fazê-lo gratuitamente na web no novo endereço Gemini que substitui o antigo Bard: gemini.google.com

Quando a necessidade de automatizar tomadas aumenta, nada como recorrer a uma extensão com tomadas múltiplas inteligente, com capacidade para controlar cada tomada independentemente.

Controlar uma única tomada é algo que se pode fazer com simplicidade recorrendo a um módulo de tomada inteligente; mas no mundo real, é muito mais frequente que essa tomada esteja ligada a uma extensão com tomadas múltiplas, tal a nossa "dependência" de gadgets eléctricos. Se nalguns casos há mesmo interesse em que um único módulo desligue todos os equipamentos ligados a uma extensão, noutros casos poderá ser vantajoso ter controlo individual sobre cada um deles, e é aí que algo como esta extensão inteligente WiFi vem mesmo a calhar.
Esta extensão inteligente está disponível opor 20 euros, com três tomadas mais quatro portas USB, e podendo ser controlada através de app ou via integração com a Alexa da Amazon, Google Home e Tuya Smart Life.

As três tomadas podem ser controladas independentemente, incluindo a programação de temporizadores, e temos ainda a "obrigatória" protecção contra picos de tensão e corrente, o que é sempre mais uma ajuda para minimizar potenciais despesas inesperadas. Infelizmente este modelo não tem portas USB integradas, o que permitiria dispensar alguns carregadores avulso, mas em conta partida temos a monitorização de consumos, que ajuda a detectar qualquer anomalia de consumo excessivo.


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A Samsung vai retroceder e permitir o ajuste de cores ao gosto dos utilizadores nos Galaxy S24 com um modo Vivid ajustável.

A Samsung pensava ter feito uma grande coisa ao moderar o modo "vivid" de cores nos Galaxy S24, mas agora vem a descobrir que apenas foi mexer em algo que não devia ter mexido.

O modo "vivid" de cores foi reduzido para, segundo a Samsung, melhor representar as cores reais (algo que desde logo falha por já se ter um modo de cores naturais, que não era o pretendido por quem opta por usar o modo "vivid"), ao ponto de inicialmente se pensar que seria um bug nos S24. A Samsung acabou por confirmar que a alteração era deliberada, e que não iria modificar o novo modo vivid, mas agora parece ter finalmente compreendido que estava errada.

Na próxima actualização do sistema a Samsung resolverá a situação, com um novo sistema de ajuste do modo vivid, com a opção base a ser o novo modo com cores quase idênticas ao modo natural, uma opção intermédia que replicará o modo vivid anteriormente existente, e aparentemente um modo com cores ainda mais vívidas - que quase se pode interpretar como sendo uma piada de mau gosto da Samsung em resposta a todo este incidente.
Um episódio que poderia ter sido facilmente evitado, deixando que tudo estivesse como dantes. Quem é que, na Samsung, terá decidido que seria boa ideia reduzir as cores do modo vivid para que ficassem iguais às do modo natural, que já estavam disponíveis?

A Porsche está a actualizar o Taycan, que fica mais potente, com maior autonomia, e estreia o Apple Car+ para maior integração.

Tendo apresentado o Macan eléctrico, a Porsche aproveitou também a oportunidade para actualizar o Taycan e torná-lo mais apelativo.

O novo Taycan "2025" vem com motores mais potentes, nalguns modelos com botão "power boost" que pode elevar a potência até aos 952 cv durante dez segundos. Mas mesmo os modelos base terão benefícios a todos os níveis, tanto a nível de desempenho, como autonomia (até 634 km), e em velocidade de carregamento. Por exemplo, sua bateria Performance Battery Plus passa de 93 kWh para 105 kWh e pode ser carregada de 10% a 80% em menos de 20 ninutos a 320 kW em postos de 800 V DC. A suspensão adaptativa passa a ser de série em todos os modelos, e também foram feitas melhorias na bomba de calor para a climatização do habitáculo mais eficiente.
Há ligeiras alterações estéticas para refrescar o aspecto do Taycan, incluindo uma nova cor "Turbonite" nos modelos Turbo (o que continua a ser um anacronismo nesta era eléctrica), assim como reforço do equipamento de série, incluindo iluminação interior, enquanto no exterior se pode optar por um logotipo Porsche iluminado na traseira.

Ainda no interior, teremos também a estreia do sistema CarPlay+ da Apple, que permite maior integração com os sistemas do carro.

Quanto aos preços, começa nos 107 mil euros para o Taycan no seu modelo base, e vai até aos 222 mil euros para o Taycan Turbo S Cross Turismo. Preços que, como é habitual na Porsche, podem facilmente ir para valores significativamente superiores de acordo com as opções escolhidas (cor personalizada +23 mil euros; espelhos laterais em carbono +1500 euros; tejadilho panorâmico com controlo variável de luz +5200 euros; visão nocturna +2300 euros; Head Up Display +1600 euros; ecrã para passageiro +1400 euros; sistema de som surround Burmester +4700 euros; entre muitas outras coisas onde se podem gastar mais milhares de euros com facilidade).

Com os ataques de ransomware em alta, é imprescindível garantir que os nossos dados estão a salvo. Mesmo que se trate de informação em quantidade considerável, continua a ser possível manter backups de terabytes a preço interessante.

Um disco externo USB 3.0 como este Seagate Portable Drive 4 TB permitirá guardar os dados críticos da maioria dos utilizadores, incluindo toda a sua colecção de fotos digitais e vídeos, sem necessidade de depender exclusivamente nos backups na cloud.
Este disco externo Seagate Portable Drive 4 TB está actualmente disponível por 119 euros na Amazon Espanha. Têm ainda a versão de 5 TB se os 4 TB não forem suficientes para todos os vossos dados.


É o tipo de valor que se torna ridiculamente aceitável assim que se passar pela desagradável experiência de ver os nossos preciosos dados desaparecerem por culpa de uma avaria num disco ou SSD, ou pela famigerada acção dos ransomware que exigem centenas ou milhares de euros pelo resgate.

Depois bastará usar um programa de backup e ficar descansado sabendo que se tem uma dose extra de protecção em caso de qualquer imprevisto. Esta é daquelas coisas onde definitivamente convém prevenir em vez de remediar, já que nestas coisas quase nunca se tem direito a aviso prévio de que vai acontecer, e nessa altura não nos importaríamos de pagar fosse o que fosse para recuperar coisas como fotos que desapareceram para sempre.


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Voltam a surgir rumores de que a Apple tem vários protótipos de iPhones dobráveis em formato "flip-phone".

Os smartphones com ecrã dobrável continuam a conquistar a curiosidade do público e não é surpresa que a Apple, mais cedo ou mais tarde, também lance um iPhone dobrável.

Por agora, há indicações de que a Apple tem alguns protótipos de iPhones dobráveis nos seus laboratórios, mas ainda sem qualquer intenção de lançar um iPhone dobrável a curto prazo. Curiosamente, em vez de apostar no formato dobrável estilo "Galaxy Fold", de um smartphone que se abre para criar um mini-tablet, a Apple parece estar interessada no formato "flip" em que um iPhone poderá ser dobrado ao meio para ficar com metade do tamanho, mantendo o formato actual quando aberto.

É uma opção que poderá fazer sentido se, no futuro, vier a ser complementada por um iPad mini dobrável, que funcionaria como modelo "fold" da marca. O que não fará tanto sentido (pelo menos por agora, e com a tecnologia actual) é que a Apple parece estar a considerar a aplicação do ecrã do lado exterior, ao estilo do Huawei Mate X, em vez de ficar no interior. É certo que isso dispensa a necessidade de um ecrã secundário, mas à custa de deixar o ecrã muito mais expostos a todo o tipo de danos.

Mas, por agora ainda está tudo na fase de protótipo, pelo que muita coisa poderá mudar até que a Apple tenha modelos dobráveis prontos para lançar no mercado - algo que poderá também preferir guardar para um momento estratégico em que as vendas dos iPhones se reduzam e necessite de uma novidade para revitalizar o interesse dos consumidores.

O smartphone da Polestar acaba de ser confirmado pela Google, aparecendo na lista de equipamentos suportados pelo Google Play.

Enquanto marcas como a Xiaomi expandiram-se da produção de smartphones para a produção de automóveis, marcas como a Polestar estão a seguir o caminho inverso. Nos últimos meses começaram a circular rumores de que a Polestar estaria a preparar o lançamento de um smartphone que teria integração especial com os seus automóveis, e depois do mesmo ter sido revelado no Polestar Day, agora conta com confirmação pela própria Google. O Polestar Phone já aparece na lista de equipamentos com suporte Google Play.

O Polestar phone será produzida pela Meizu e deverá adoptar um dos seus modelos, com alterações feitas para a Polestar. Espera-se que use um Snapdragon 8 Gen 3, com três camaras, e um sistema baseado em Android mas também personalizado para a marca pela Meizu, o Polestar OS, com funcionalidades exclusivas.
Esta tendência poderá em breve expandir-se a outras marcas automóveis, mas falta saber se os consumidores estarão dispostos a investir num smartphone com ligação especial ao seu carro, sabendo-se que isso agrada aos construtores (podendo contribuir para que os mesmos fiquem mais predispostos a manter-se na marca quando pensarem comprar um novo carro), mas poderá funcionar como "prisão" para os clientes.

O ano de 2023 atingiu novo recorde nos pagamentos de ransomware, ultrapassando a marca dos mil milhões de dólares pela primeira vez.

Depois do recorde de 2021 com 983 milhões de dólares, assistiu-se a uma redução em 2022 que infelizmente não veio a prolongar para o ano de 2023. Em 2023 os grupos ALPHV/Blackcat, Clop, Play, LockBit, BlackBasta, Royal, Ransomhouse, Dark Angels, e outros, voltaram a atacar em força, com rendimentos recorde que atingiram os 1.1 mil milhões de dólares (os "biliões" norte-americanos).

Alguns grupos dedicam-se a ataques com valores de resgate mais baixos mas maior número de ataques, outros fazem menos ataques mas focam-se em alvos que possam pagar resgates avultados.
As autoridades têm dedicado cada vez mais recursos a combater este flagelo digital, não só visando os grupos de ransomware em si como também os serviços utilizados pelos mesmos para a lavagem dos pagamentos - como os serviços de "mistura" de criptomoedas.

Estes valores vêm mostrar que, apesar de muitas vítimas de ransomware se recusarem a pagar o resgate e arriscarem-se a ver os seus dados privados vendidos ou expostos publicamente (um risco que existirá sempre, mesmo que decidam pagar), há muitas outras que continuam a pagar os valores pedidos, fazendo com que esta actividade continue a ser extremamente lucrativa para os atacantes.

Como sempre, importa colocar em prática, de forma preventiva, sistemas de segurança e políticas de backup que permitam uma rápida recuperação dos dados e reposição dos sistemas em caso de ataque de ransomware (ou de qualquer avaria).

A Morse Micro demonstrou um sistema WiFi HaLow a comunicar a 3 km de distância em condições reais.

O WiFi HaLow faz parte dos standards WiFi (802.11ah), mas apesar de ter sido lançado em 2016 nunca teve grande adesão. A Morse Micro espera mudar esse panorama e demonstrar a validade deste sistema WiFi que foi concebido para aplicações IoT (Internet of Things), possibilitando comunicações de longa distância com consumos reduzidos.

Embora o WiFi tradicional tenha consumos relativamente elevados, nesta versão HaLow está concebido para usar frequências abaixo do 1 GHz, que facilitam a penetração de obstáculos, e com consumos reduzidos que permitem a criação de dispositivos remotos com baterias reduzidas e autonomias de meses ou anos. Tem também a vantagem de dispensar gateways adicionais, como acontece com o Bluetooth, ZigBee, e outros sistemas.
O protocolo refere distâncias de 1 km, mas a Morse Micro demonstrou que é possível ir bastante mais longe.

No teste realizado, o WiFi HaLow permitiu ter uma ligação de 11 Mbps a 500 metros, e conseguindo manter uma ligação estável a 3000 metros de distância, embora a uma velocidade de apenas 1 Mbps - velocidade que, ainda assim, permitiu manter uma videochamada.


Apesar do teste ter sido efectuado numa praia e com linha de visão desobstruída, esteve sujeito a todo o tipo de interferências que se têm no mundo real, como outras rede WiFi e redes celulares. Com sorte, no futuro poderemos ver mais dispositivos IoT a adoptar este sistema, possibilitando sensores WiFi e outros smart devices que possam competir com as autonomias de dispositivos ZigBee.