PlanetGeek

A EngineAI mostra o seu robot a fazer coreografias "perfeitas" num videoclip de música.

Os robots humanóides têm avançado significativamente a nível da fluidez e rapidez de movimentos, e isso é demonstrado mais uma vez numa rotina de dança em que o robot acompanha perfeitamente os artistas humanos.

📡 When Robots Dance Like "Axe Gang": EngineAI Redefined Robot "Soul" 🕺

After last month's viral "robot front-flip," 🔥we're back with new moves—merging advanced robotics and Hong Kong cinema flair, sparking "encore!" from fans and engineers alike. pic.twitter.com/9IymvwaE7j

— EngineAI (@engineairobot) March 16, 2025

Como se poderia imaginar, depressa surgiram os críticos que acusavam a EngineAI de estar a usar um vídeo acelerado, levando a empresa a disponibilizar vídeos adicionais, do processo de treino da dança e da gravação ao vivo, sem edições.

EngineAI from china goes next level pic.twitter.com/4OWZtrsAXi

— Chubby♨️ (@kimmonismus) March 16, 2025

"Doubters said it was sped up? 👀 Here’s the unedited one-take raw—shot on a phone, zero cuts. Try pausing ANY frame. 🎥🔥 Who’s got the guts to outdo THIS?" #NoSpedUp #RawFootage #engineai #robot #ai pic.twitter.com/Mujgty7hGx

— EngineAI (@engineairobot) March 17, 2025

Há apenas algumas semanas, a EngineAI também tinha demonstrado o primeiro salto mortal para a frente feito por um robot humanóide. Quem quer arriscar dizer o que poderá fazer (ou não fazer) daqui por mais alguns meses?

EngineAI — the world's first humanoid robot to perform a front flip!#EngineAI #humaniodrobot #forwardsomersaultintheair #worldfirst #AI pic.twitter.com/rb70CQuWOm

— EngineAI (@engineairobot) February 23, 2025

O Android 16 beta revela que a Google está a trabalhar no regresso de icons com formatos personalizados.

A mais recente beta do Android 16 revelou mudanças interessantes que ainda não estão visíveis para os utilizadores, mas que indicam melhorias significativas na capacidade de personalização dos smartphones.

Depois de já ter tido esta capacidade, a Google está a trabalhar no regresso da personalização dos icons das apps no ecrã inicial. Esta capacidade de alterar o formato dos icons estava presente em versões antigas do Android, mas foi removido no Android 12. Agora, parece estar prestes a regressar com funcionamento idêntico ao original: com os utilizadores a poderem escolher entre diferentes formatos de icons: quadrados, circulares, arredondados, e outras formas criativas.
No entanto, nenhuma destas funcionalidades está activa nesta versão beta, e não há certezas sobre quando serão disponibilizada, no entanto, o facto de estarem presentes parece indicar que tal acabará por acontecer, mais cedo ou mais tarde.

A versão final do Android 16 deverá chegar entre Maio e Junho de 2025, mas a Google já confirmou que certas funcionalidades só chegarão em actualizações posteriores. O Android 16 QPR1 irá trazer os widgets para o ecrã de bloqueio - outra coisa que o Android também já teve em tempos e depois perdeu.

Um estudante universitário fez uma descoberta revolucionária que acelera as hash tables para valores superiores aos que se acreditava ser possível.

As hash tables são uma estrutura de dados popular na computação, consistindo numa forma que permite guardar dados de forma a que seja facilmente e rapidamente acessíveis. Os problemas surgem quando se trata de guardar dados em tabelas já quase cheias, em que pode ser necessário procurar repetidamente por um espaço livre - tendo havido inúmeros estudos que avaliavam o seu desempenho para os piores casos possíveis, em que uma operação tivesse que procurar pelo máximo de tempo para encontrar o último espaço livre.

Mas em 2021, Andrew Krapivin, ainda um estudante universitário, estava a tentar criar uma tabela que optimizasse o uso de memória após ter lido um artigo sobre "Tiny Pointers", e o resultado foi um novo tipo de tabela hash que supera os modelos anteriores. O seu método desafiou o pressupostos de que o tempo de pesquisa, no pior cenário, seria sempre proporcional à taxa ocupação da tabela. Em vez disso, ele demonstrou que a busca pode ser muito mais rápida, contrariando uma conjectura formulada em 1985 pelo conceituado cientista informático Andrew Yao.
O inevitável cepticismo inicial rapidamente deu lugar a entusiasmo, à medida que mais especialistas analisavam as conclusões. Martín Farach-Colton, coautor do artigo original sobre "Tiny Pointers", e William Kuszmaul, da Carnegie Mellon University, confirmaram que a nova tabela hash não era apenas uma melhoria, mas marcava uma mudança fundamental na forma como se olham para estas estruturas. Adicionalmente, além de refutar a conjectura de Yao, a equipa de Krapivin descobriu que, em certos cenários, estas novas tabelas permitem que o tempo de pesquisa se mantenha constante independentemente da ocupação da tabela, algo que antes também se pensava ser impossível.

O impacto destas alterações poderá demorar algum tempo até transitar para aplicações práticas, mas sabendo-se que as hash tables são usadas em inúmeras situações, espera-se que possa vir a contribuir para a optimização de todo o tipo de processos, das bases de dados aos sistemas operativos, das apps aos serviços de inteligência artificial.

Apesar das críticas ao seu preço elevado, o iPhone 16e tem conseguido superar substancialmente as vendas da geração anterior.

O iPhone 16e foi criticado pelo chegar com um preço elevado e melhorias modestas, mas os primeiros dados de vendas parecem voltar a não dar motivos para preocupações à Apple. De acordo com a Bloomberg, este modelo vendeu 60% mais unidades do que o seu antecessor, o iPhone SE (2022), apesar de custar substancialmente mais.

O aumento de preço, aliado ao design renovado e ao facto de ainda ter apenas uma câmara, gerou dúvidas, mas os consumidores parecem não estar preocupados. Algo que também pode ser explicado pelo facto de, independentemente de tudo o resto, este continua a ser a opção mais acessível para quem procura um iPhone - onde "acessível" será sempre um termo relativo, considerado que o iPhone 16e de 128 GB custa 739 euros. Os utilizadores que procurem um iPhone têm poucas opções, tendo que optar por iPhones usados, ou este iPhone - a menos que considerem a mudança para o campo do Android, onde existe uma variedade imensamente maior de modelos para todos os preços.

Outra das possíveis explicações pode dever-se aos ciclos de mudança de iPhones nas empresas, que poderá coincidir com o dos consumidores que tinham o iPhone SE de 2022 e consideram que está na altura de fazer a actualização para um novo modelo.

O processo de transição para as portas USB-C faz inevitavelmente com que seja necessário usar um hub para manter as ligações tradicionais, e é precisamente isso que faz este hub Baseus 9-em-1 com 2 portas HDMI.

O objectivo das fichas USB-C era passarem a ser a ligação universal para tudo, mas esse é um processo que não pode ser feito de um dia para o outro. A maioria dos utilizadores continuará a ter inúmeros produtos que contam com outras fichas, e o recurso a adaptadores, ou um hub, acaba por ser indispensável.

No caso deste hub USB-C Baseus, uma única porta USB-C pode multiplicar-se em: 2x portas USB 3.0, 1 porta USB-C com PD 100W, 1x porta USB 2.0 de 480 Mbps, leitor de cartões SD, leitor de cartões microSD (que podem ser usados em simultâneo), 1x porta Ethernet Gigabit, e 2x portas HDMI com suporte para resoluções 4K.
Este hub USB-C Baseus 9-em-1 está disponível por 40 euros na Amazon Espanha.

Este hub suporta também carregamento rápido via USB-PD até um máximo de 100 W; pelo que será mais que suficiente para recarregar portáteis usando um único cabo, enquanto simultaneamente dá acesso a todas as demais portas que disponibiliza; mas o elemento que será mais diferenciador será o de permitir a utilização de dois monitores externos, usando as 2 portas HDMI.

Também está disponível uma versão que permite ligar até quatro monitores.


Acompanha as melhores promoções diárias no nosso grupo AadM Promos.

Depois de todas as trocas e destrocas, a Google mexe novamente nas contas G Suite antigas, mudando-as para armazenamento partilhado no Workspace.

A Google tem tido processo algo tumultuoso no que diz respeito a lidar com as contas G Suite antigas, tendo terminado as contas gratuitas dizendo que teriam que passar para planos pagos, depois dando opção de as converter em contas gratuitas, e depois arrependendo-se e afinal deixando ficar as coisas como estavam.

Agora chegam nova ronda de alterações na forma como o armazenamento é gerido nas contas antigas do G Suite gratuito, passando para um modelo de armazenamento partilhado. A partir de 1 de Maio, os limites individuais de armazenamento serão substituídos por um sistema de armazenamento conjunto, distribuído entre todos os utilizadores da conta. A empresa já começou a notificar os utilizadores por email, afirmando que esta mudança tornará a gestão de armazenamento mais simples e flexível.

Os administradores terão a capacidade de definir limites manuais para evitar que alguns utilizadores consumam espaço em excesso. No entanto, a transição será obrigatória e não existirá a opção de manter o armazenamento individual. A Google já tinha tentado migrar os utilizadores para planos pagos em 2022, mas acabou por permitir que contas pessoais mantivessem o acesso gratuito. Embora esta mudança possa complicar a vida dos administradores que prefiram o sistema antigo, poderá ser útil para grupos em que alguns membros não utilizam toda a sua capacidade de armazenamento, possibilitando que esse espaço seja usado por outros.

Para o iPhone 17 Air ultra-fino, a Apple tentou libertar-se das fichas e portas físicas, mas aparentemente sem sucesso.

O iPhone 17 não só vai ser o iPhone mais fino de sempre (se ignorarmos a secção das câmaras) como também poderia ter sido o primeiro smartphone da Apple a libertar-se da porta de carregamento e dos cabos, usando exclusivamente carregamento wireless.

É sabido que a espessura reduzida obrigou a Apple a fazer algumas concessões, mas foram também feitos vários avanços a nível de reduzir a espessura ao mínimo - avanços esses que serão valiosos para o futuro iPhone dobrável, onde a questão da espessura se torna particularmente relevante. Embora se pudesse supor que a Apple não optasse pelo carregamento wireless como forma de poupar na espessura, parece que a Apple estava mais interessada em abdicar da ficha USB-C, apostando unicamente no carregamento wireless. Mas, parece que por agora a Apple recuou nessa intenção como forma de não se arriscar a mais litígios com a legislação da UE, que obriga os smartphones a terem a porta USB-C standard, podendo não estar totalmente claro que tem algum regime de excepção que permita um smartphone sem porta USB-C.

Há alguns anos passou-se por uma fase em que muito se falou da criação de smartphones monolíticos sem portas físicas, mas essas intenções nunca resultaram em nenhum produto comercial de qualquer uma das grandes marcas. Parece ser algo que está apenas à espera que uma delas o faça, para que outros se apressem a seguir.

Alguns fabricantes acham ser aceitável que se mantenha o carro parado durante mais de 3 horas para fazer uma actualização.

Em tempos brincava-se que, se os automóveis tivessem seguido o ritmo de evolução dos computadores, custariam poucos milhares de euros mas aleatoriamente, a cada poucas centenas de quilómetros, parariam sem explicação e seria necessário sair do carro, desligá-lo e ligá-lo, para poder seguir viagem. Podemos não ter chegado ao ponto dos carros custarem tão pouco quanto um computador, mas infelizmente têm adoptado algumas das piores coisas do lado dos computadores.

Se num computador ou smartphone já se torna suficientemente frustrante ficar com o dispositivo inutilizado durante vários minutos enquanto aplica actualizações, torna-se inconcebível que, nos automóveis, isso assuma proporções completamente absurdas. Algumas marcas parecem achar aceitável que o processo de actualização do automóvel se prolongue por mais de 3 horas(!), tempo durante o qual não se poderá utilizar o veículo!

Isto é tão estúpido. Não se pode user o carro e noutro ecrã diz que só faz a actualização com o carro ligado (o que só é possível com alguém sentado no lugar do condutor). 215 minutos! pic.twitter.com/nx7Y3WhUVw

— Marco Almeida (@Wonderm00n) March 16, 2025

Certo que se pode tentar racionalizar o caso, dizendo que é algo que só se fará durante a noite, quando já não se planear usar o carro. Mas, quem pode garantir que não surja uma situação de emergência, em que seja necessário usar o automóvel?

Mas, nem sequer devia ser necessário uma justificação de "emergência" para tal, já que se trata de simples bom senso e respeito pelos clientes. Se nos smartphones as empresas (nem todas é certo) se têm preocupado em reduzir o inconveniente do tempo de actualização - nos Android recorrendo à instalação em sistemas A/B em que a actualização é aplicada sem interferir com o uso do sistema, e depois basta fazer um reboot rápido para se estar actualizado - porque motivo os fabricantes automóveis não começaram por usar um sistema idêntico desde logo? Quem é que, no seu perfeito juízo, terá achado que seria boa ideia ter um sistema de actualizações que possa encravar um automóvel durante horas?

Se a isto somarmos a frequência de bugs crescentes, as funcionalidades bloqueadas por pagamentos adicionais ou subscrições, ou até funcionalidades anunciadas que só irão chegar "algures no futuro", é pena que a industria automóvel pareça não conseguir evitar as piores partes da transposição dos computadores para os "computadores sobre rodas".

O mais recente modelo Gemini 2.0 Flash concretiza a capacidade de se manipularem fotos e imagens com simples pedidos.

As ferramentas AI de geração e manipulação de imagem têm vindo a melhorar ao longos dos últimos anos, mas agora o Gemini 2.0 Flash atinge um patamar em que isso pode ser feito de forma bastante eficiente e acessível a todas as pessoas - através do Google AI Studio.

Este modelo tem capacidades incríveis a nível da interpretação e manipulação de imagens, fazendo com que se torne possível efectuar todo o tipo de alterações com simples pedidos de texto. Coisas como aplicar novas roupas e acessórios a pessoas; remover mobiliário de uma sala e fazer experiências com diferentes estilos de mobília; ou até a remoção de watermarks de imagens.

Alright, Google really killed it here.

You can easily swap your garment just by uploading the pieces to Gemini Flash 2.0 and telling it what to do. pic.twitter.com/pNPBkIdRqy

— Halim Alrasihi (@HalimAlrasihi) March 14, 2025

You can now design your house with AI.

I asked Google Gemini "make the furniture go away" and then "decorate it with a modern chic aesthetic". It did it on the first try.

An interior designer would have charged $5–10k for this in the US. You can get infinite reps for free. pic.twitter.com/Tiv6TjuAyl

— Deedy (@deedydas) March 15, 2025

New skill unlocked: Gemini 2 Flash model is really awesome at removing watermarks in images! pic.twitter.com/6QIk0FlfCv

— Deedy (@deedydas) March 15, 2025

This is wild. Google's new Gemini model turns complex effects authoring into simple text prompts.

Technical barriers gone - just describe what you want. Entire ComfyUI workflows now collapsed into simple prompts.

5 workflows you should try for free in Google AI studio. pic.twitter.com/8lccCHIxVQ

— Bilawal Sidhu (@bilawalsidhu) March 16, 2025

4/5 I think i'm going to have a lot of fun using this model in my own videos and thumbnails -- you can pull out some exceedingly creative results quickly, that would otherwise have been a multi-controlnet comfyui nightmare.

Another 3d wireframe + semantic LiDAR point cloud test pic.twitter.com/sIOWqkaeat

— Bilawal Sidhu (@bilawalsidhu) March 16, 2025

Claro que nem sempre os resultados são perfeitos, mas não deixa de ser um excelente indicador da velocidade com que, aquilo que há alguns anos parecia apenas "ficção científica" se está a tornar realidade.

Não é difícil antever que, num futuro não muito distante, os programas de edição de imagem poderão começar a dar menos destaque a todas as ferramentas manuais tradicionais, e passar a disponibilizar um botão de microfone ou caixa de chat onde os utilizadores simplesmente peçam aquilo que querem fazer.

Mark Rober põe à prova a capacidade visual dos Tesla versus os sistemas LIDAR.

A Tesla (melhor dizendo, Elon Musk) tem sido um crítico bastante vocal dos sistemas LIDAR, dizendo que, à semelhança dos condutores humanos, bastam câmaras para proporcionar informação suficiente para um carro autónomo. Mark Rober decidiu por isso à prova, comparando a prestação de um Tesla em Autopilot com um carro equipado com sistema LIDAR da Luminar.

Na verdade, trata-se de um vídeo 2-em-1, porque a primeira parte é dedicada a fazer o mapeamento tridimensional da montanha russa Space Mountain da Disney, numa missão "secreta" usando um LIDAR camuflado. Só depois passamos para a fase das vantagens do LIDAR face às câmaras tradicionais, numa série de desafios cada vez mais complicados, e que culmina com uma prova inspirada nos séries de desenhos animados, que se destina a ver se o carro consegue evitar o choque contra uma parede pintada de forma a parecer uma estrada.


Este vídeo também tem gerado polémica pois foi partilhado por JerryRigEverything com o comentário "RIP to FSD" e que gerou uma avalanche de críticas, por não se estar a testar o modo FSD mas sim o modo Autopilot, com os fãs da Tesla a parecerem ignorar o intuito que era, se as câmaras do Tesla não conseguirem ver, também irão falhar no modo FSD nas mesmas circunstâncias.

Dito isto, e mesmo eu sendo um fã dos LIDAR, reconheço que os testes acabam por ser quase um vídeo publicitário à Luminar, apresentando provas nas quais os LIDARs claramente têm vantagem face às câmaras. De qualquer forma, isto não invalida os resultados, e demonstra que, para um sistema FSD que pretenda ser apto a enfrentar o mundo real sob todo o tipo de condições e circunstâncias, as câmaras sozinhas poderão não ser suficientes para assegurar a fiabilidade pretendida. Mas isso é algo que rapidamente se tornará evidente, se / quando, a Tesla efectivamente lançar o eternamente prometido modo FSD sem supervisão.

A Baidu lançou os seu mais recentes modelos AI, Ernie 4.5 e Ernie X1, que se tornam em novos espinhos para a OpenAI.

O Ernie X1 é o modelo de raciocínio multimodal, que oferece desempenho ao nível do DeepSeek R1 mas a metade do custo; enquanto o Ernie 4.5 é um modelo multimodal "tradicional", que consegue um nível de desempenho idêntico ao mais recente e poderoso GPT-4.5 da OpenAI. A "pequena" diferença é que o Ernie 4.5 custa apenas 1%(!) do custo do GPT-4.5 - e já estão os dois acessíveis gratuitamente através do assistente da Baidu.

E, como se isto não bastasse, a Baidu diz que irá disponibilizar estes modelos como open-source nos próximos meses, o que volta a contrastar com a política de modelos fechados da OpenAI.

China killed it: GPT-4.5 niveau for 1% of its price! Ernie 4.5

Just a few months ago, I wouldn't have thought that possible. But China is overtaking the USA in some areas, such as price-performance ratio.

Ernie 4.5, Baidou's LLM, achieves comparable quality in the well-known… https://t.co/77E8e5mwny

— Chubby♨️ (@kimmonismus) March 16, 2025

Não admira que a OpenAI pareça estar em pânico e a optar por usar estratégias populistas anti-China para tentar bloquear o acesso aos modelos AI Chineses. Depois de parecer estar à frente do sector com uma margem confortável, a OpenAI vai enfrentando concorrência cada vez maior, que vai igualando ou superando as capacidades dos seus modelos mais avançados, a custo substancialmente inferior. De nada serve prometer modelos super-poderosos que depois só ficam acessível aos clientes que pagam $200 por mês pelo plano ChatGPT Pro, com os demais a terem acesso ultra-limitado de poucas perguntas por mês - com custos que também inviabilizam a sua utilização em qualquer projecto em grande escala - se, do outro lado, surgirem modelos que fazem o mesmo por 1% do custo. E, com modelos open-source, as empresas até têm liberdade de os alojar em hardware próprio e evitarem a dependência de serviços externos.

Por agora as coisas começam a ficar cada vez piores para a OpenAI, e resta-lhes como último trunfo lançarem o aguardado GPT-5, que terá a difícil missão de superar todas as expectativas dos utilizadores e clientes, que a OpenAI também responsabilidade tem ter contribuído para criar.

Na última ronda de promessas, Elon Musk promete enviar uma Starship para Marte em 2026, com o primeiro voo com humanos em 2029 ou 2031.

Elon Musk continua a manter o seu objectivo de chegar a Marte e por lá criar um "backup" da civilização terrestre. Para tal, e apesar da Starship ainda nem sequer ter feito um voo completo bem sucedido, avança com a promessa de que veremos a Starship a voar até Marte no final de 2026, transportando robots Optimus. Se essas missões correrem bem, adianta que poderemos ver as primeiras viagens com humanos a acontecer em 2029 - admitindo que, realisticamente, isso só deverá acontecer em 2031.

Uma vez mais, são prazos extremamente ambiciosos, que deverão ser interpretado à luz das habituais promessas de Musk, que repetidamente lembra que são apenas "indicativas" e "inspiracionais". Se não será difícil imaginar que efectivamente possa manter uns robots Optimus para marte a bordo da Starship (da mesma forma que já enviou um Tesla para o espaço), as coisas mudam completamente de figura quando se trata de começar a enviar astronautas humanos.

Starship departs for Mars at the end of next year, carrying Optimus.

If those landings go well, then human landings may start as soon as 2029, although 2031 is more likely. https://t.co/JRBB95sgNN

— Elon Musk (@elonmusk) March 15, 2025

Não só ainda estão por resolver todas as questões da sobrevivência de um voo interplanetário durante meses (ao contrário das experiências de longa permanência na ISS, um voo até Marte não conta com a protecção anti-radiacção do campo magnético terrestre), como até se tem que ter em conta todos os questões de ordem "orgânica" - relembrando que, nas actuais cápsulas Dragon têm sido recorrentes os problemas com a "sanita".
Mas, sem dúvida que será inevitável que todos os problemas técnicos sejam resolvidos e se torne viável enviar humanos para Marte. O maior problema é que, quando se lá chegar, os potenciais colonizadores descobrirão que Marte não é um local assim tão agradável para se viver.

O Tesla Cybertruck enfrenta novo problema com peças que se estão a soltar, e que já levaram ao adiamento e cancelamento de entregas programadas.

Vários clientes relataram atrasos e cancelamentos inesperados, com funcionários da Tesla a mencionarem um "bloqueio de contenção" para evitar que mais unidades defeituosas cheguem aos compradores. A falha parece estar num elemento decorativo chamado "centrail", que cobre a parte superior do tejadilho e que não estará devidamente fixa.

Não é a primeira vez que o Cybertruck sofre com problemas deste tipo. Apesar da imagem robusta do Cybertruck e da sua suposta "blindagem" à prova de bala, o design do veículo depende de painéis aplicados externamente, alguns dos quais parecem não estar a cumprir as expectativas. No ano passado, a Tesla teve de recolher cerca de 11.000 unidades devido a falhas semelhantes nos acabamentos, atribuídas a problemas com o adesivo utilizado.


A suspensão das entregas começou na semana passada, e os clientes ainda não têm respostas sobre quando irão receber os seus veículos. Até agora, a Tesla não fez qualquer declaração oficial sobre esta nova falha. O último boletim técnico, datado de 26 de Fevereiro, referia um problema diferente, relacionado com uma falha de um circuito que poderia causar a perda total de energia.

Além das falhas nos acabamentos, há também relatos de possíveis problemas nas baterias do Cybertruck. Informações internas indicam que um defeito apelidado de "cell dent" foi identificado em Dezembro, levantando dúvidas sobre o controlo de qualidade da Tesla. A reputação do Cybertruck já foi abalada por múltiplas falhas, e estas questões apesar de poderem não perturbar os fãs da marca, certamente funcionarão como "lenha na fogueira" para o seu crescente número de críticos.

A HP faz novos aumentos da mensalidade do serviço Instant Ink para 2025.

O serviço Instant Ink da HP troca a compra de tinteiros pelo pagamento de uma mensalidade fixa que dá direito à impressão de uma determinada quantidade de páginas por mês. Um serviço que se torna atractivo para quem tem por hábito comprar os (dispendiosos) tinteiros originais da marca e faça uma utilização regular da impressora.

Só que, como em qualquer serviço de subscrição, fica-se mais sujeito às alterações unilaterais que podem surgir a qualquer momento, quer a nível de acabar com algumas das modalidades, como a nível de aumento de preço, como é agora o caso. Depois dos aumentos em 2024, temos novo aumento de preço dos planos para 2025.
O plano de 10 páginas passa de €1.49 para €1.79. O plano de 50 páginas passa de €4.99 para €5.49, e o de 100 páginas passa de €6.99 para €7.99. Os planos maiores, de 300, 500, 700 e 1500 páginas sofrem aumentos progressivos, entre €2 e €7. Passa também a haver um novo plano de 25 páginas, com custo de €3.49 por mês.

Podem ser apenas "poucos euros", mas representam aumentos substanciais no último par de anos. Face aos preços pré-2024, o plano de 10 páginas teve um aumento de 79%(!), e o plano de 100 páginas teve um aumento de 33%.

Teria sido bom ver este aumento ser acompanhado por algum benefício adicional para os utilizadores, mas tudo o resto se mantém na mesma, incluindo a acumulação de páginas não usadas até 3x o número mensal. Ou seja, se no plano de 100 páginas passarem dois meses sem imprimir, no terceiro mês poderão imprimir 300 páginas em vez de 100.

Como sempre, quem não estiver satisfeito com estes aumentos recorrentes, pode sempre optar por impressoras que não tenham actualizações tão problemáticas e permitam usar consumíveis mais baratos.

A Microsoft antecipa-se à Google e disponibiliza extensões para o Edge para o Android - que o Chrome para Android ainda não tem.

Enquanto o Google Chrome para Android continua sem suporte para extensões, o Microsoft Edge acaba de se adiantar e lançar uma loja de extensões na sua mais recente actualização. A funcionalidade, disponível na versão 134.0.3124.57, permite instalar as funcionalidades extra directamente a partir do menu do browser, abrindo novas possibilidades de personalização no browser mobile, ao estilo do que acontece nas versões para desktop.

A loja de extensões do Edge ainda tem um número reduzido de extensões disponíveis, mas já inclui coisas como uma VPN, um downloader de conteúdos multimédia, gestor de passwords, modo escuro, e o TamperMonkey para fazer alterações em sites. Todas estão em fase beta, mas podem ser instaladas sem necessidade de activar opções de programador.
Instalar extensões no Edge para Android é simples. Basta tocar no botão "Extensões" no menu inferior, escolher entre 22 opções disponíveis e proceder à sua instalação com apenas alguns toques. As extensões podem ser geridas a partir do mesmo menu, facilitando a vida aos utilizadores sem necessidade de recorrer a apps externas ou processos complexos mais adequados a developers.

Com outros browsers mobile, como o Firefox e o Kiwi a também oferecerem suporte para extensões, o Chrome começa a ficar pressionando para que também se apresse a adicionar o suporte para extensões na versão mobile. Infelizmente, a Google ainda nem sequer se comprometeu com isso, pelo que nem sequer se sabe se sequer está a considerar essa possibilidade. De qualquer forma, e com as limitações que o Chrome tem aplicado às extensões, vão sendo cada vez mais as pessoas que vão dando oportunidade a outros browsers, como o Brave.

Um curioso projecto mostra como um LCD pode competir com um ecrã OLED, com a ajuda de um projector como backlight.

Do canal DIY Perks chega-nos um curioso projecto que nos mostra como é possível melhorar significativamente um ecrã LCD de modo a superar até os mais recentes ecrãs LCD com local dimming. Para tal, leva-se o conceito do local dimming ao limite, usando um projector como backlight, o que possibilita usar uma imagem luminosa de alta-resolução que supera as milhares de zonas de local dimming dos modelos topo-de-gama.

Curiosamente, neste caso apenas é usado o projector para criar uma imagem monocromática - retirando-se o filtro de cores para obter maior luminosidade - mas, senão, seria possível replicar o sistema de backlight RGB que a Sony tem trabalhado. Isto faz com que, na prática, acabe por se ter algo aproximado dos ecrãs de duplo LCD da Hisense, em que se tem um LCD dedicado exclusivamente para o backlight, e outro para produzir a imagem a cores.


No final, o projecto só peca por se tornar de uso pouco prático, mesmo com o recurso a um espelho para reduzir a distância entre o projector e ecrã LCD. Ainda assim, para os fãs do faça-você-mesmo que apreciem soluções estilo "MacGyver", não deixa de ser uma ideia inspiradora para reciclar e melhorar velhos LCDs.

O mundo das formigas continua a ser fascinante, mesmo na versão digital simulada do Ant Simulator 2.

O comportamento das formigas já fez com que, no passado, fossem populares as "quintas de formigas", terrários que permitem observar as complexas interacções do seu dia a dia. Hoje em dia, podemos obter experiência idêntica, livre de insectos reais, recorrendo a réplicas digitais. E, o criador do Ant Simulator (não confundir com outro Ant Simulator) tem boas notícias, pois decidiu melhorar o seu projecto original e apresenta-nos o Ant Simulator 2, com inúmeras melhorias.

Por agora ainda se trata de um projecto em desenvolvimento, em que falta muitas coisas para ficar pronto para "consumo final", mas os interessados nestas coisas poderão querer ficar atentos ao seu canal e GitHub, para acompanharem o que está a ser feito.

A Sony está a promover as capacidades das suas novas TVs LCD com backlight RGB.

No caminho para os ecrãs micro-LED, vão-se dando passos que combinam diversas tecnologias no sentido de aproximar os ecrãs tradicionais dos resultados desejados. Neste caso, a Sony pega num ecrã LCD, mas troca o sistema de backlight local dimming para um com um sistema de iluminação RGB, que lhe dá capacidades de "quase" OLED, com nível de luminosidade e cor superiores.

Tradicionalmente os ecrãs LCD usam um painel de luz traseiro (backlight) monocromático - nos modelos mais recentes utilizando LEDs azuis cuja luz é convertida para branca por uma película QD - com o painel LCD a encarregar-se de transformar essa luz branca nos pixeis coloridos que constituem a imagem. Neste sistema da Sony, o próprio sistema backlight é composto por LEDs RGB, que possibilitam que a cor de fundo dos píxeis já tenha uma cor próxima da cor pretendida.
No fundo, é quase o equivalente a ter dois ecrãs, em que o ecrã backlight cria um mosaico de menor resolução da imagem a mostrar, e o painel LCD aplica os detalhes dos píxeis individuais, com a ajuda da cor traseira.

Se isto é suficiente para destronar os ecrãs OLED? Provavelmente não, uma vez que aí estamos a falar de ecrãs que tem um nível de detalhe "ao pixel", em oposição a estas zonas de iluminação dos LEDs RGB que abrangem uma área com centenas de píxeis. Mas, sem dúvida que tornam os ecrãs LCD numa potencial alternativa - isto se o preço a que chegarem ao mercado for competitivo.

Uma actualização da Samsung está a provocar problemas na sua soundbar topo-de-gama HW-Q990D.

Relembrando que no mundo moderno estamos apenas a uma actualização de distância de um potencial apocalipse digital, desta vez são os clientes Samsung a sentir o indesejado silêncio de uma actualização problemática.

A soundbar premium Samsung HW-Q990D deixou de funcionar para muitos utilizadores depois de uma actualização de firmware defeituosa lançada esta semana. Há relatos de problemas um pouco por todo o mundo, incluindo nos EUA, Europa, e sudoeste asiático, com dezenas de utilizadores a expressarem frustração em diversas plataformas: suporte da Samsung, Reddit e AVSForum.

Os utilizadores afectados dizem que as soundbars deixaram de responder, sem que os métodos habituais de reposição de fábrica tenham qualquer efeito. Os dispositivos ligam-se mas ficam bloqueados na entrada eARC da TV, sem saída de som e sem possibilidade de controlo através da app SmartThings.

O problema parece estar na versão 1020.7 do firmware, que foi instalada automaticamente em muitas soundbars. As queixas multiplicaram-se nos últimos dias, e há indicações de que outros modelos, como as HW-Q800D e HW-S801D, também possam ter sido afectadas. Para quem tiver uma soundbar Samsung, poderá ser boa ideia desactivar as actualizações automáticas por precaução.

Para piorar o caso, alguns clientes dizem que já receberam instruções para enviar as soundbars para reparação, o que pode indicar que a Samsung não conseguirá resolver o problema remotamente com nova actualização. Mas por agora, será preciso aguardar por uma resposta oficial da marca.

A era do Google Assistant termina em 2025, com a Google a anunciar que irá fazer a transição para o Gemini ao longo dos próximos meses.

A Google anunciou que irá descontinuar o Google Assistant e substituí-lo pelo Gemini ainda este ano. Nos próximos meses, mais utilizadores serão actualizados para o Gemini, e, posteriormente, o Assistant deixará de estar acessível na maioria dos dispositivos móveis e será removido das lojas.

A transição para o Gemini será feita a todos os níveis. Além dos smartphones, o Gemini será também integrado em tablets, automóveis e dispositivos conectados, como headphones e smartwatches. A Google pretende ainda levar a experiência Gemini para dispositivos domésticos, como colunas inteligentes (esperemos que o Google Home original não fique esquecido), ecrãs e televisões. Até lá, o Assistant continuará a funcionar, mas a empresa promete revelar mais detalhes sobre a transição nos próximos meses.

Para tornar a mudança mais suave, a Google tem vindo a melhorar o Gemini com funcionalidades populares do Assistant. Actualizações recentes trouxeram suporte para reprodução de música, temporizadores e a possibilidade de executar acções directamente a partir do ecrã de bloqueio. A substituição do Assistant pelo Gemini não é uma surpresa, especialmente depois da Google ter lançado os Pixel 9 com o Gemini como assistente predefinido.

Quem não for fã do Gemini continuará a ter a opção de escolher outro assistente AI nos seus smartphones, como o ChatGPT que recentemente passou a ter essa capacidade.