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A Mercedes recebeu aprovação para utilizar luzes de cor turquesa para indicar quando um dos seus automóveis está em modo de condução autónoma.

As estradas alemãs vão ficar mais coloridas. Além da gama de cores aprovadas para serem utilizadas pelos veículos em circulação (brancas, amarelas, laranjas, amarelas, vermelhas), foi dada autorização temporária para que a Mercedes efectue testes do seus sistema de condução autónoma de nível 3 - o primeiro nível que dispensa a necessidade de atenção constante por parte do condutor, embora este ainda possa ter que assumir o controlo da viatura com alertas que dão tempo adequado para que tal seja feito - utilizando iluminação de cor turquesa.

O objectivo é tornar mais claro, para os demais condutores na estrada, e também para as autoridades, se / quando um veículo está a operar de forma autónoma sem intervenção activa por parte do condutor.
Mais do que um simples indicador visual, é algo que acaba por se tornar indispensável até para a aplicação das regras da estrada. Um condutor que poderia ser multado por estar a fazer alguma actividade "ilegal" enquanto conduz (como falar ao telemóvel, ou a escrever mensagens), na verdade não está a cometer nenhuma ilegalidade se estiver num automóvel que está a ser conduzido por um sistema autónomo de nível 3 - e como tal, a diferença entre uma potencial pesada multa, ou até ficar sem carta, poderá ficar dependente deste tipo de indicação luminosa exterior.

O carro indicará este modo com luzes de cor turquesa visíveis de todos os ângulos, com luzes na frente, traseira, e também na parte lateral (nos espelhos retrovisores). Quanto à cor em si, foi escolhida de forma a ser facilmente diferenciável de todas as cores habituais nas estradas, de modo a minimizar o risco de confusão. Os próximos anos dirão se esta cor se virá a tornar standard para todos os automóveis com sistemas de condução autónoma, ou apenas uma curiosidade passageira.

A Apple diz que nem todas as gerações dos seus chips terão direito a uma variante Ultra, como parece ser o caso dos chips M4.

A Apple lançou recentemente o novo Mac Studio com chips M4 Max e M3 Ultra, o que terá causado alguma confusão: porque motivo a Apple lança o seu Mac topo de gama com um chip M4 Max, mas recorre a um M3 da geração anterior para a versão Ultra?

Pelo que a empresa diz, nem todas as gerações de chips M terão direito às variantes Ultra, e o chip M4, tal como foi concebido, nem sequer deverá ter capacidade para tal. Isto porque o componente essencial para a criação de um chip M Ultra, que consiste na combinação de dois chips Max, é a ligação UltraFusion, um elemento que existe nos chips M3 Max mas que não está presente nos chips M4 Max.
As possíveis explicações para tal são muitas: começando pelo factor custo, a taxa de sucesso da produção de tais chips, ou até de a Apple achar que o M3 Ultra será suficiente para assegurar um desempenho de topo com margem confortável pelo próximo par de anos, até que eventualmente lance um M5 Ultra com salto de desempenho substancialmente superior.

Por agora, quem quiser a potência máxima no seu Mac Studio, poderá optar por um M3 Ultra com 32-cores e 512 GB de RAM, com preço a começar nos 12 mil euros.

Uma excelente opção para quem tem que lidar com um número crescente de dispositivos USB para recarregar, é usar um módulo de tomada com portas USB integradas, como é o caso deste módulo de tomada Aonoka com 3 tomadas mais 3 USB.

Hoje em dia temos uma grande variedade de carregadores USB, mas estes módulos de tomada com portas USB integradas acabam por ser uma solução bastante atractiva, já que permitem manter a utilidade da tomada original, mas adicionando portas USB adicionais para carregarem outros equipamentos sem necessidade de carregadores individuais.
Este módulo de tomada Aonoka com 3 tomadas mais 3 USB (2x USB-C, 1x USB-A) está disponível por apenas 20 euros na Amazon Espanha.

As portas USB podem fornecer até 20W PD e 18W QC, suficiente para assegurar um carregamento rápido na maioria dos dispositivos sem necessidade de ocupar uma tomada com um carregador USB dedicado. Como particularidade adicional, a ficha rotativa na traseira permite colocar o módulo na horizontal ou vertical, conforme seja mais conveniente, e ainda conta com práticos interruptores individuais para cada tomada e para as portas USB, para eliminar os chamados consumos "fantasma" de equipamentos em standby.

É uma opção bastante interessante, especialmente para locais como casas de banho ou cozinhas, onde será conveniente manter o acesso à tomada eléctrica, mas ainda assim arranjar forma de recarregar aparelhos via USB - não só os habituais smartphones e tablets, mas também coisas como colunas Bluetooth, relógios, iluminação recarregável, escovas de dentes e máquinas de barbear, etc.


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A Google está a expandir os resultados AI Overviews, com um modo de pesquisa que se foca exclusivamente nos resumos AI sem links para sites.

Depois dos resumos AI apresentados no topo dos resultados das pesquisas, que já angustiaram muitos sites por reduzirem o número de visitantes que vão aos sites de onde foram retiradas as informações, a Google avança para algo que poderá ter impacto ainda mais significativo, um modo de pesquisa AI que apresenta exclusivamente as respostas AI.

A Google salienta as vantagens deste modo, que promete oferecer as respostas que os utilizadores procuram, e com a capacidade de facilmente se poder avançar com pesquisas relacionadas. Algo que, de certa forma, também pretende dar resposta à tendência crescente dos utilizadores de assistentes AI, como o ChatGPT e o próprio Gemini, fazerem as suas perguntas ao assistente em vez de se dirigirem aos motores de pesquisa tradicionais.
Por outro lado, será fácil antever que muitos sites, incluindo os sites de maior dimensão que tenham peso negocial (ou capacidade para ameaçar com processos nos tribunais) reajam contra este tipo de resultados. E muitos sites mais pequenos simplesmente se arrisquem a desaparecer, por verem o número de visitantes diminuir para valores que tornam insustentável a sua sobrevivência.

Por agora, este AI Mode está a ser disponibilizado de forma limitada e experimental, para os subscritores Google One AI Premium. Mas não será difícil imaginar que será algo que se arrisca a tornar o modo "default" de pesquisa da Google, num futuro não muito distante.

No MWC 2025 a Realme mostrou o protótipo de um smartphone que suporta objectivas Leica ao estilo de uma câmara DSLR.

A Realme também trouxe protótipos curiosos para o MWC 2025, e um dos que se destaca é um smartphone que suporta um sistema de lentes intercambiáveis com encaixe Leica M.

Neste caso, e ao contrário do Modular Optical System da Xiaomi, em que o módulo traseiro combinava um sensor de imagem com a objectiva, aqui estamos perante um sistema que apenas faz a adaptação para permitir o uso de objectivas Leica, mas continuando a usar as câmaras já existentes no smartphone - opção que tem os seus pontos positivos mas também pontos negativos.
Para começar, devido ao sistema de adaptação e diferente tamanho do sensor face à área para a qual estas objectivas foram calculadas, ficamos perante um factor de corte de 2.47. Ou seja, uma objectiva tradicional de 50 mm torna-se no equivalente a uma objectiva telefoto de 5.4x.

Tal como o sistema da Xiaomi, também aqui a Realme não dá qualquer informação concreta sobre se este sistema irá ser lançado comercialmente, nem qual poderia ser o seu preço se tal vier a acontecer.

Há quem procure colunas Bluetooth dando preferência ao factor mobilidade; há quem o faça para obter os graves e volume que ficam a faltar quando se ouve música a partir do smartphone. Esta Tronsmart Bang de 60 W é uma coluna que resolve ambos os problemas.

A Tronsmart Bang de 60 W é uma versão renovada e melhorada da anterior Mega Pro, adoptando um novo aspecto que adiciona detalhes práticos, como uma pega de transporte e iluminação RGB, mantendo a qualidade de construção acima da média. Acima de tudo, é capaz de impressionar com a sua qualidade sonora mesmo a elevados níveis sonoros, que lhe permite enfrentar todo o tipo de situações: quer seja para situações de uso individual para melhor apreciar música, uma festa com amigos, ou para fortalecer uma apresentação feita a partir de um portátil ou tablet.
A coluna Bluetooth Tronsmart Bang está disponível por 79.99 euros na Amazon Espanha.

Conta com protecção IPX6 contra poeiras e salpicos, permitindo-lhe enfrentar uma maior variedade de ambientes, autonomia para até 15 horas de diversão, pode funcionar como power bank para recarregar outros dispositivos, e também permite emparelhar até 100 colunas adicionais para festas sem limites.

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O serviço de TV da DIGI passa a ter acesso aos canais SIC, ficando em pé de igualdade com o serviço TV dos demais operadores.

Os impasses negociais que impediam a DIGI de oferecer os canais da SIC no seu serviço DIGI TV foram resolvidos e, como tal, os clientes do serviço de TV da DIGI passam a ter acesso à grelha de canais nacionais que os portugueses se habituaram a considerar como sendo o "normal".

Na prática, a DIGI TV passa a disponibilizar os canais SIC, SIC Notícias, SIC Mulher, SIC Caras, SIC Radical e SIC K.

Os clientes poderão adicionar os canais manualmente aos seus televisores, ou efectuar o procedimento de sintonização automática dos aparelhos, para verem os novos canais na sua lista.
A DIGI disponibiliza o serviço de TV por uma mensalidade de 12 euros ou, de forma mais atractiva nas zonas com fibra DIGI, em pacotes TV+Net+Móvel com preço a começar nos 26 euros, com internet 1 Gbps, TV, e telemóvel com 50GB de dados e chamadas ilimitadas.

A MEO efectuou testes de SMS e telefonemas via satélite, com smartphones e telemóveis convencionais.

Nenhum operador de telecomunicações quer ficar de fora da nova geração de serviços satélites, e também a MEO se apressa a demonstrar que foi a "primeira" a fazer algo. Neste caso, o envio de SMS e telefonemas via satélite em telemóveis comuns, através do serviço Direct-to-Cell da Lynk.

Os testes foram realizados nos Açores, e comprovam a utilidade do serviço Direct-to-Cell, em que satélites de última geração podem comunicar directamente com telemóveis no solo sem que estes necessitem de hardware especial para comunicações via satélite. Um avanço que tem sido adoptado por diversas empresas e serviços, como a rede Starlink da SpaceX, e os satélites da AST SpaceMobile, e que praticamente torna obsoleto todos os demais sistemas de comunicação satélite que dependiam de hardware especial.

Como vantagens, assegurar que os telemóveis podem ter capacidade de comunicação em praticamente todos os pontos do globo, independentemente de existir cobertura celular terrestre, incluindo quando se estiver "no meio do mar".
No entanto, este tipo de demonstrações acaba por ser mera manobra publicitária, considerando que até já foi demonstrada a realização de videochamadas usando Direct-to-Cell, com a Starlink a já o ter demonstrado há quase um ano.

Por esta altura, o que interessa saber é: 1) quando é que este serviço será disponibilizado aos clientes e, 2) quanto é que isso irá custar?

A Google acaba de anunciar o primeiro Pixel Drop do ano, que traz SOS satélite para a Europa e suporte para câmaras externas.

Para o Pixel Drop de Março, a Google destaca uma série de novidades, incluindo o Gemini multi-língua, suporte para câmaras externas, chamadas SOS via satélite na Europa (serviço oferecido durante 2 anos, ainda sem indicar o custo após esse período), e localização de amigos através da rede Find My.

Eis as novidades indicadas pela Google:

• Novas formas de utilizar o Gemini Live - Com o Flash 2.0, foi introduzida uma melhor compreensão e conversação multilingue. Agora, pode falar com o Gemini Live em qualquer combinação de mais de 45 idiomas sem ter de alterar a definição de idiomas. Além disso, as funções multimodais do Gemini Live anunciadas em janeiro, estão agora a chegar ao Pixel, o que permite adicionar imagens, ficheiros e vídeos do YouTube às conversas para fornecer mais contexto sobre o que se está a procurar ou a tentar perceber. Nas próximas semanas poderá também passar a interagir com o Gemini Live através de vídeo em direto e ecrã partilhado com o Gemini Advanced.
• Chamadas de emergência via satélite - Estamos a alargar as chamadas de emergência por satélite para o Havaí, Alasca, Europa - Portugal entre os países - e Canadá, para que possa aceder aos serviços de emergência, mesmo que não tenha wifi ou cobertura da rede móvel.
• Encontrar o meu dispositivo - Com a nova atualização poderá verificar onde estão os seus amigos ou familiares. Saberá, por exemplo, que chegaram ao seu destino sem problemas.
• Acompanhamento do ciclo menstrual - O Pixel Watch 3 passa a incorporar uma função de acompanhamento do ciclo menstrual através da aplicação Fitbit. Ideal para um registo cómodo dos períodos, consultar no momento do ciclo que se encontra e até prever o próximo.
• Modo Descanso Automático chega ao Pixel Watch 2 - Este modo detecta automaticamente os momentos em que o utilizador está a dormir e desativa a esfera do relógio e as notificações para reduzir ao mínimo as perturbações durante o descanso. Este modo reduz o consumo de bateria durante a noite. O Pixel Watch também detecta o momento em que acorda e desliga o modo Descanso.
• Suporte para câmaras externas - A partir de agora, a transmissão em direto ainda é mais fácil para os criadores. Só precisa de ligar o seu telefone Pixel a uma GoPro ou à câmara de outro telefone Pixel e começar a transmitir o que grava para as plataformas de redes sociais a partir de vários ângulos.
• Produtividade simplificada - Mude para um Pixel e guarde as suas gravações. A partir de agora, pode transferir para o seu novo Pixel as gravações do seu telefone antigo ou do Pixel Watch e obter uma transcrição automática.
• Falar para escrever - Aceda facilmente à função falar para escrever com a nova barra de ferramentas de voz do Gboard. Agora pode escrever sem esforço e sem ter de aceder ao teclado completo.

Como é habitual, nem todas as novidades chegam a todos os Pixel, havendo coisas que exigem pelo menos um Pixel 8, e outras que são exclusivas da família Pixel 9.

Ter também em conta que há outras novidades, como o sistema de detecção de telefonemas de burlas em tempo real, que alertam os utilizadores para o risco potencial durante a própria chamada, que apenas fica disponíveis nos EUA, e alerta de burlas via SMS, que por agora também só fica disponível nos EUA, Canadá e Reino Unido.

A par da actualização do iPad e iPad Air, a Apple renova também o Mac Studio com chips M4 Max e M3 Ultra, e o MacBook Air com chip M4.

Mac Studio com M4 Max e M3 Ultra

A Apple actualizou o Mac Studio com os novos chips M4 Max e M3 Ultra, trazendo grandes melhorias de desempenho para tarefas exigentes como trabalho 3D, edição de vídeo e programação. Lançado originalmente em 2022 com a série M1, o Mac Studio continua a evoluir como uma opção de topo para profissionais. Nesta geração, o modelo com M4 Max inclui um CPU de 14-16 cores, GPU de 32-40 cores e Neural Engine de 16 cores. Vem com 36 GB de memória unificada (opção até 128 GB) e suporta armazenamento de 512 GB até 8 TB. Já o M3 Ultra eleva a fasquia com um CPU de 28-32 cores, GPU de 60-80 cores e Neural Engine de 32 cores. A memória unificada pode chegar aos 512 GB(!), a maior de sempre num computador pessoal, com armazenamento até 16 TB.
A Apple promete um desempenho 1.8x superior no CPU e 2.6x melhor na renderização gráfica em comparação com o M1 Ultra. O M3 Ultra Mac Studio consegue correr modelos AI (LLMs) com mais de 600B parâmetros directamente na memória. Além disso, suporta 24 streams de vídeo 8K ProRes e até oito ecrãs em simultâneo.

Ambos os modelos vêm equipados com Thunderbolt 5, com quatro portas na traseira e duas extra na frente no caso do M3 Ultra. Outras ligações incluem USB-A, HDMI 2.1, Ethernet 10Gb, saída para auscultadores de 3.5mm e um leitor de cartões SDXC UHS-II. A conectividade sem fios mantém-se no WiFi 6E e Bluetooth 5.3.
Os preços, como se pode imaginar, começam num patamar alto e vão até níveis ultra-exorbitantes. Um Mac Studio M4 Max base (36+512GB) começa nos €2549, subindo para os €5099 para o Max Studio M3 Ultra na sua versão base (96GB+1TB). Mas, escolha-se o chip M3 Ultra mais poderoso, 512GB de RAM e 16TB de capacidade, e estamos a falar de uma máquina que passa para mais de 17.700 euros.

MacBook Air M4

Passando para o MacBook Air M4, a alteração principal é a actualização para um chip M4, uma nova cor e uma câmara frontal melhorada.

O chip M4 inclui um CPU de 10 cores e GPU de 8-10 cores, prometendo um desempenho até 2x mais rápido em aplicações como o iMovie e Photoshop face ao MacBook Air com M1 (a Apple não abdica de fazer comparações "a jeito" em vez de referir as diferenças diminutas face à geração anterior). Outra novidade é o suporte para dois monitores externos 6K a 60Hz, uma melhoria efectiva em relação à geração anterior. A nova cor Sky Blue junta-se à gama, apresentando um efeito metálico dinâmico. Já a câmara 12MP Center Stage, herdada do MacBook Pro, oferece imagens de maior resolução e funcionalidades como o Desk View, que enquadra o utilizador e o seu espaço de trabalho numa perspectiva corrigida.

Fora estas actualizações, o MacBook Air 2025 mantém o design, ecrã, teclado e trackpad do modelo anterior. A bateria é ligeiramente maior (53.8Wh) mas a autonomia mantém-se inalterada. Disponível em versões de 13 e 15 polegadas, o MacBook Air M4 tem agora preços a partir de €1249 para o modelo de 13", e de €1549 para o de 15" - passe-se para 32 GB e 2 TB, e os preços podem chegar aos €3055.

Grok com modo de voz gratuito; Xiaomi 15 com oferta de um Pad 7; robot Unitree G1 já faz "kung fu"; Apple lança iPad Air M3 e iPad A16 (que não suporta Apple Intelligence); Gemini Live ganha visão e screenshare em breve; Xiaomi mostra Modular Optical System para smartphones; molduras digitais perdem sincronização com Google Photos; e Let’s Encrypt prepara certificados de 6 dias.

Antes de passarmos às notícias, não deixes de participar no nosso habitual passatempo semanal, que desta vez te pode valer um mini powerbank Bogseth de 10000 mAh. E, sendo final do mês, é também a altura ideal para considerarem a participação no Clube AadM+ com prendas mensais adicionais e descontos exclusivos.

OpenAI quer cobrar $20K/mês por agentes AI

A OpenAI parece estar a planear cobrar pelo acesso aos seus futuros agentes AI, com mensalidades em função da sua capacidade intelectual: um agente genérico poderá custar 2 mil dólares por mês, mas um destinado a programação poderá custar 10 mil dólares mensais, e com nível de doutoramento poderá ascender a 20 mil dólares/mês.

Pode tratar-se da habitual táctica de "balde de água fria", em que se atiram valores absurdos para o ar, para depois dizerem "nah, só vamos cobrar 1000 dólares por mês", mas pode também dar-se o caso de serem mesmo os valores pretendidos. Se assim for, parece concretizar-se o futuro mais ensombrado da transição para a era AI, em que as tecnologias AI de topo ficarão apenas acessíveis às grandes corporações e empresas que tiverem capacidade para pagar estes valores exorbitantes.

Pelo outro lado, vão surgindo modelos AI cada vez mais poderosos, em open-source, e que podem ser executados até em hardware de nível doméstico... e poderá vir a descobrir-se que se um modelo acessível fizer 90% daquilo que os modelos de topo fazem, por uma fracção infinitesimal do preço, a vantagem acabe por ser dos modelos económicos.

Manus apresenta assistente AI

Nem de propósito, e relembrando que a OpenAI não está sozinha na corrida AI (e que nem sequer tem a liderança assegurada), a Manus também apresenta o seu agente AI genérico que diz ser capaz de realizar todo um conjunto de operações "do mundo real".



Porque é que merece destaque? De acordo com os benchmarks apresentados, este assistente supera o DeepResearch da OpenAI por uma margem considerável no GAIA Benchmark.

AMD Radeon RX 9070 / 9070 XT fazem frente à Nvidia

Com a Nvidia a ser criticada por ter sido demasiado "ambiciosa" a anunciar que a RTX 5070 tinha desempenho equivalente a uma RTX 4090, a AMD lança as suas novas Radeon RX 9070 / 9070 XT no que se poderá dizer ser o momento perfeito.

As Radeon RX 9070 superam o desempenho das RTX 5070 mantendo um preço idêntico, e apesar da RX 9070 XT ficar ligeiramente atrás da RTX 5070 Ti, chega ao mercado com um preço significativamente mais baixo. Pelo que, no mínimo, deverá servir como receita para fazer com que a Nvidia volte à realidade e coloque os pés na terra (e isto para não falar nos desastres das placas com fichas derretidas, ou GPUs com unidades de processamento em falta, que podem fazer com que sejam mais lentas do que seria suposto).

Hackers tentam lavar os $1.46B roubados à Bybit

Investigadores de todo o mundo têm estado de olhos postos nas operações feitas sobre os $1.46B em criptomoedas roubadas à Bybit - um roubo que tudo indica ter sido realizado por hackers norte-coreanos - e começam a ser visíveis as primeiras operações para proceder à "lavagem" desta fortuna. Por agora a maior parte dos fundos em Ethereum foram convertidos para Bitcoin, com o esperado passo seguinte a ser a sua passagem por serviços de "mistura" de criptomoedas para tornar praticamente impossível saber qual o seu destino.

Embora as criptomoedas sejam muitas vezes associadas a serviços "anónimos", na verdade a maioria delas permite que seja seguido o rasto do dinheiro (mesmo não sabendo a quem pertence), e é isso que está a ser feito - e é feito em casos idênticos de roubos de criptomoedas. No entanto, há serviços, e algumas criptomoedas, que têm como função baralhar este processo de tracking. Neste caso, a grande questão é se algum desses serviços terá capacidade para "lavar" este valor imenso, que tem os olhos do mundo postos sobre si. Entretanto, a Bybit já prometeu uma recompensa de $140M a quem ajudar a seguir e recuperar o dinheiro roubado.

Curtas do dia

• iPad Air M3 perdeu colunas double-bass
• Nintendo ganha processo contra partilha de jogos na Europa
• YouTube Music chega aos 125M de subscritores - lança Premium Lite nos EUA
• Viajar para o Reino Unido vai obrigar a pedir autorização electrónica por €12 - a partir de 2 de Abril

Resumo da madrugada

• Infinix mostra smartphone solar
• Milhares de passwords e chaves API encontradas em dados para treino de AI

• Nothing Phone (3a) e (3a) Pro
• Apple lança iPad Air M3 e iPad A16
• Ganha um mini powerbank Bogseth de 10000 mAh
• Let’s Encrypt prepara certificados de 6 dias
• Gemini Live ganha visão e screenshare em breve
• Super-resolução num microscópio com uma matriz de LEDs
• Molduras digitais perdem sincronização com Google Photos

• Grok com modo de voz gratuito
• Xiaomi 15 com oferta de um Pad 7
• Robot Unitree G1 já faz "kung fu"
• Powerbank Baseus USB-C 65W 20000mAh a €48
• X melhora Comunidades com filtros e ordenação
• iPad A16 11th Gen não suporta Apple Intelligence
• Módulo de tomadas Aonoka com 3 USB + 3 tomadas a €20
• Xiaomi mostra Modular Optical System para smartphones

Curiosidade do dia: O IRC (Internet Relay Chat) foi criado na Finlândia em 1988 por Jarkko Oikarinen para substituir um programa de chat na BBS OuluBox que funcionava na Universidade de Oulu. No ano seguinte já existiam mais de 40 servidores espalhados pelo mundo que permitiram que o IRC ganhasse uma popularidade acrescida durante a década seguinte.

Uma excelente opção para quem tem que lidar com um número crescente de dispositivos USB para recarregar, é usar um módulo de tomada com portas USB integradas, como é o caso deste módulo de tomada Aonoka com 3 tomadas mais 3 USB.

Hoje em dia temos uma grande variedade de carregadores USB, mas estes módulos de tomada com portas USB integradas acabam por ser uma solução bastante atractiva, já que permitem manter a utilidade da tomada original, mas adicionando portas USB adicionais para carregarem outros equipamentos sem necessidade de carregadores individuais.
Este módulo de tomada Aonoka com 3 tomadas mais 3 USB (2x USB-C, 1x USB-A) está disponível por apenas 20 euros na Amazon Espanha.

As portas USB podem fornecer até 20W PD e 18W QC, suficiente para assegurar um carregamento rápido na maioria dos dispositivos sem necessidade de ocupar uma tomada com um carregador USB dedicado. Como particularidade adicional, a ficha rotativa na traseira permite colocar o módulo na horizontal ou vertical, conforme seja mais conveniente, e ainda conta com práticos interruptores individuais para cada tomada e para as portas USB, para eliminar os chamados consumos "fantasma" de equipamentos em standby.

É uma opção bastante interessante, especialmente para locais como casas de banho ou cozinhas, onde será conveniente manter o acesso à tomada eléctrica, mas ainda assim arranjar forma de recarregar aparelhos via USB - não só os habituais smartphones e tablets, mas também coisas como colunas Bluetooth, relógios, iluminação recarregável, escovas de dentes e máquinas de barbear, etc.


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A Xiaomi está a fazer uma promoção de lançamento tentadora para os novos Xiaomi 15 e Xiaomi 15 Ultra.

Quem estivesse a aguardar a chegada da mais recente geração Xiaomi 15 poderá usufruir de uma prenda inesperada. A Xiaomi tem uma promoção de lançamento em que, na compra de um Xiaomi 15 ou Xiaomi 15 Ultra, recebem um tablet Xiaomi Pad 7 8+128GB de oferta sem qualquer custo adicional.

Considerando que o tablet tem um valor de 399.99 euros, é uma oferta irresitível e que ajuda os clientes indecisos a avançarem para a decisão final.
Mas, convém não demorarem muito. A campanha está disponível por tempo limitado ou até ao esgotamento do stock. Para usufruir da promoção, os consumidores devem efectuar a compra até 16 de Março nas lojas aderentes (Worten, FNAC, Media Markt, Auchan, Rádio Popular, El Corte Inglés, Xiaomi Store, MEO, NOS e Vodafone) e posteriormente registar a compra e submeter a factura, juntamente com o comprovativo do IMEI do equipamento, no site oficial da campanha, até 31 de Março de 2025.

Após a validação dos dados, a entrega do tablet será feita no prazo de 7 a 10 dias úteis.

A mais recente demonstração da Unitree mostra o robot humanóide G1 a fazer artes marciais com um impressionante pontapé rotativo.

A Unitree tem surpreendido com a evolução do seu versátil robot humanóide G1, que vai adquirindo novas habilidades a praticamente cada semana que passa, da corrida à dança. Desta vez, exibe alguns movimentos de artes marciais, incluindo um vistoso pontapé rotativo.

A empresa faz questão de referir que este é um movimento feito tal como está a ser visto, sem aceleração do vídeo, e por trás do espectáculo visual esconde-se uma incrível capacidade técnica de equilíbrio dinâmico, particularmente na parte que se segue ao impacto e em que o robot precisa recuperar o equilíbrio para ficar na posição final sem cair.



A este ritmo, já não deverá faltar muito para que se veja o G1 a fazer os ainda mais espectaculares pontapés rotativos com salto, ao estilo dos icónicos movimentos de Jean-Claude Van Damme nos seus tempos áureos.

A xAI faz chegar o modo de voz do Grok aos utilizadores gratuitos, e oferecendo diversas personalidades à escolha.

Depois de ter estrado o modo de voz para os utilizadores pagadores, o Grok passa a disponibilizar o cada vez mais imprescindível modo de interacção por voz com assistentes AI aos utilizadores gratuitos, começando pela app para iOS.

Embora a interacção por voz tenha levado um abanão com a chegada da impressionante assistente Maya da Sesame, o Grok tem como particularidade o facto de não disponibilizar apenas um modo de interacção por voz, mas sim uma série de diferentes modos / personalidades que os utilizadores podem escolher. Ou seja, além de poderem interagir com um assistente AI genérico, podem também escolher modos como: contador de histórias, romântico, meditação, conspiração, terapeuta (not a therapist), médico (not a doctor), sexy, argumentativo, motivador, ou ainda o modo "unhinged" que se poderia descrever por um assistente "sem papas na língua" a usar linguagem do norte carago!
Apesar de alguns dos modos não passaram de meras curiosidades destinadas a serem mostradas aos amigos, não deixa de ser um pormenor curioso e que poderá contribuir para que o público em geral - aquele que não acompanha as notícias AI com regularidade - passe a recordar-se do Grok como sendo aquele assistente que tem os modos malucos de interacção.

De qualquer forma, se tiverem amigos que fiquem impressionados com o modo de voz do Grok, não deixem de, logo de seguida, lhes mostrarem a Maya em acção. :)

A Apple lançou um iPad renovado (11th gen) com chip A16 Bionic, mas que não terá acesso às funcionalidades Apple Intelligence.

Há muito que a Apple começou a fazer um escalonamento entre os chips utilizados nos seus produtos, reservando os chips mais recentes para os iPhone Pro e iPad Pro, e aplicando chips mais limitados ou das gerações anteriores a outros equipamentos. E no mais recente iPad 11th Gen com chip A16 Bionic é precisamente isso que volta a acontecer.

Para começar, embora a Apple indique que este iPad vem com um chip A16 Bionic, importa realçar que nem sequer é o mesmo chip utilizado nos iPhone 14 Pro e iPhone 15. Enquanto o A16 utilizado nos iPhones vem com um CPU 6-core e GPU 5-core, para o iPad 11 a Apple está a utilizar chips A16 com CPU 5-core e GPU 4-core, potencialmente como forma de aproveitar chips que sofram de problemas (uma táctica comum, utilizada em CPUs e GPUs, com os chips perfeitos a darem origem aos chips topo de gama, e os que sofrem de imperfeições a terem secções desactivadas e serem aproveitados como chips com designação inferior).

O que isto quer dizer é que não se poderá fazer um comparativo directo de desempenho entre o anterior iPad e o desempenho do A16 Bionic nos iPhones, já que o A16 Bionic deste iPad ficará aquém desses resultados.

Mas, a parte que se poderá tornar mais crítica, é a de que devido ao chip utilizado e à quantidade de RAM utilizada (estima-se que ficará entre os 4GB e 6GB de RAM), este iPad não terá acesso às funcionalidades Apple Intelligence.
Se por agora as funcionalidades Apple Intelligence podem ser consideradas ridiculamente básicas (e nem sequer estão disponíveis ainda nos iPhones e iPads na UE - algo que está prometido para Abril), facilmente se pode esperar que isso se venha a alterar ao longo dos próximos anos. Como tal, comprar agora um iPad que desde logo está impedido de ter acesso a essas capacidades torna-se um pouco difícil de aceitar - ainda mais tendo em conta que, tradicionalmente, um iPad é um produto que os utilizadores irão manter durante longos anos, sem pensar em trocar a cada geração.

Poderá argumentar-se que isto apenas vem dar credibilidade às acusações de que a Apple anda perdida e sem rumo no processo de transição para a era AI, que parece ser confirmada por rumores de que a nova Siri AI nem sequer chegará antes de 2027, quando, do outro lado, temos startups a fazerem coisas como a incrível assistente Maya da Seasame, hoje mesmo.

Para aqueles que procuram a máxima autonomia longe de uma tomada ou porta USB, este power bank de 65W da Baseus assegura que ficarão bem servidos.

Os powerbanks há muito que são companhia habitual de muitos utilizadores, permitindo uma utilização intensiva e despreocupada de smartphones e tablets, sabendo-se que a sua autonomia poderá ser prolongada assim que for necessário sem estar dependente da proximidade de uma tomada eléctrica ou carregador. E no caso deste powerbank Baseus não só temos uma capacidade generosa, como a possibilidade de carregamento rápido de alta potência.
Este Powerbank Baseus USB-C 65W 20000 mAh está disponível por 48.28 euros na Amazon Espanha - activar cupão de desconto de 30%.

Podem também espreitar a versão de 100W se necessitarem de maior potência.

Além de poder ser recarregado rapidamente a 60 W, o seu elemento de destaque é permitir o uso simultâneo de duas portas USB para carregamentos rápidos de até 45 W (USB-C) e 18 W (USB 1 e USB 2). Isto permite a sua utilização para recarregar um portátil via USB-C e um smartphone (ou outro dispositivo) em simultâneo, expandindo as possibilidades de prolongamento da autonomia que normalmente se associam aos powerbanks.


Segue as melhores promoções do dia no nosso grupo AadM Promos.

O X está a actualizar as Comunidades, a funcionalidade que permite aos utilizadores discutir temas específicos, ao estilo Reddit.

As novidades incluem novas opções de ordenação e filtros, permitindo personalizar os feeds com as publicações "Trending", "Novas" ou "Populares". Além disso, passa a ser possível ver apenas os próprios posts e respostas dentro de uma Comunidade.

Uma das melhorias é a possibilidade de ordenar publicações populares por dia, semana, mês, ano, ou desde sempre, tornando a experiência mais flexível face aos filtros anteriores Trending, Mais Recentes e Mais Gostos. Até agora, não existia uma forma rápida de aceder às próprias contribuições dentro de uma Comunidade, algo que esta actualização resolve.

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— Dongwook (@DongWookChung2) March 4, 2025

Por agora as mudanças estão disponíveis apenas na app para iOS. No entanto, a empresa promete fazê-las chegar em breve à web e Android.

Esta actualização surge após outras mudanças que tornaram as publicações das Comunidades mais visíveis na plataforma, incluindo a exibição de respostas de Comunidades no feed principal e a possibilidade de qualquer utilizador responder a posts dentro delas. Para além de melhorar a interacção dos utilizadores, as Comunidades contribuem para o objectivo da plataforma de tentar assumir-se como uma plataforma global, não só para partilha das mensagens tradicionalmente "curtas" (que agora já podem ser artigos completos), mas como local que possa assumir a função de fórum de discussão, dispensando a necessidade de recorrer a outras plataformas.

A Xiaomi apresentou um curioso protótipo de câmara modular para smartphones, mas não revelando se tem intenção de o lançar como produto comercial.

O MWC é um local onde as marcas gostam de apresentar protótipos para avaliar o interesse do público (já por cá falamos do smartphone solar e dobrável triflip da Infinix), e a Xiaomi não perdeu a oportunidade para mostrar uma ideia interessante para os fãs da fotografia.

O Modular Optical System quer resolver o problema de falta de espaço nos smartphones, apostando num módulo de sensor e objectiva externos que se encaixa magneticamente no smartphone. O smartphone fornece energia ao módulo, e tem acesso ao sensor como se fosse uma das suas câmaras internas, possibilitando que rapidamente e facilmente os utilizadores pudessem trocar de objectiva, e de também fazer upgrade para câmaras melhores no futuro. Por agora, a Xiaomi mostrou o sistema com um sensor Light Fusion X Micro Four Thirds de 100MP, superior aos sensores de 1" usados em alguns topos de gama Android. Utiliza quad-binning para gerar imagens de 25MP e está acoplada a uma objectiva 35mm com abertura variável f/1.4-f/11 e foco manual.
Se a ideia é totalmente nova? Nem por isso. Alguns poderão recordar-se da Sony QX10 - uma "lente-câmara" - lançada há mais de uma década, e que apostava num conceito idêntico de reduzir a câmara aos seus elementos essenciais, sensor e objectiva, e deixar tudo o resto a cargo de um smartphone. Na altura a ideia não teve, infelizmente, grande sucesso, mas pode ser que desta vez as coisas sejam diferentes. Idealmente, a Xiaomi disponibilizaria este sistema como um standard aberto, talvez aproveitando o encaixe magnético Qi2 e uma comunicação wireless standard, que permitisse que estes módulos de câmara pudessem ser fabricados por diferentes marcas e usados em diferentes smartphones.

A Let's Encrypt está prestes a revolucionar novamente os certificados TLS, lançado certificados com validade de apenas seis dias.

Algumas pessoas ainda se recordarão dos tempos em que a web era dominada por ligações inseguras, e obter um certificado para ter uma ligação segura (HTTPS) era um processo dispendioso e ultra-complexo. A Let's Encrypt veio mudar isso disponibilizando certificados gratuitos, e tendo papel fundamental em fazer com que a web, actualmente, seja maioritariamente composta por sites com ligações seguras.

Em 2015, o serviço já tinha avançado com a alteração ousada de optar por certificados com validade de 90 dias, mas agora faz novo ajuste para reforçar a segurança na era moderna, com certificados com validade de 6 dias.

Tempos de validade mais curtos incentivam a automação total do processo, essencial para garantir que toda a web esteja protegida por HTTPS. Josh Aas, director executivo do Let’s Encrypt, sempre defendeu que a renovação manual de certificados é insustentável. Se a renovação estiver automatizada, um certificado de seis dias não será mais difícil de gerir do que um de 90 dias. Enquanto isso - e demonstrando a disparidade que ainda ocorre - o resto da indústria ainda debate a redução da validade dos certificados de 398 para 200 dias.
Apesar das novidades, os certificados de 90 dias vão continuar a ser o padrão, e a nova opção de seis dias será opcional. Para suportar esta mudança, a Let's Encrypt introduziu os Certificate Profiles, permitindo aos utilizadores escolherem o tipo de certificado que preferem. A versão clássica manterá tudo como está para quem já tem os seus processos automatizados, enquanto o novo modelo de seis dias foca-se em melhorar a segurança e eficiência, removendo campos desnecessários.

Os certificados de curta duração oferecem inúmeras vantagens face aos de validade mais longa: em caso de serem comprometidos, fazem com que os atacantes tenham uma janela de tempo muito menor para tirarem partido disso; também tornam dispensável o processo tradicional de revogação de certificados, em que as empresas e browsers têm que manter e distribuir listas de certificados que foram comprometidos.

Veremos quanto tempo irá demorar para que, eventualmente, se possam ter certificados com validade de 24 horas, para utilização em sites cujo acesso possa ser considerado de importância crítica.