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A Microsoft está a remodelar as subscrições Game Pass, que vão aumentar de preço, e lançar uma nova modalidade "Core" para consola, mais limitada.

O grande problema nos serviços de subscrição é que se está sempre sujeito às alterações das regras, e é precisamente o que acontece. Tal como os serviços de streaming de vídeo têm aumentado os preços, também a MS vai aumentar as mensalidades do serviços Game Pass, de forma algo confusa.

Deixamos de ter o Game Pass for Console, e passa a existir o Game Pass Core (€9.99), Game Pass Standard e Game Pass Ultimate (aumenta de €14.99 para €17.99), a par do PC Game Pass (de €9.99 para €11.99).

O Game Pass Core só tem acesso a um número reduzido de jogos, mas a grande alteração é que, esta modalidade e a do Xbox Game Pass Standard, não têm acesso aos novos jogos no dia de lançamento - sendo algo que só fica disponível no Game Pass Ultimate e PC Game Pass (assim como os que ainda se mantiverem na modalidade antiga do Xbox Game Pass for Console.
Estas alterações chegam numa altura em que a MS se prepara para lançar o mais recente Call of Duty "gratuitamente" no Game Pass - mas que agora se vê que: 1) chega com aumento de preço; 2) não em todas as modalidades do Game Pass.

Pessoalmente, tenho sido fã do serviço Game Pass, que é uma excelente forma de ter acesso a centenas de jogos (e muitos jogos logo desde o lançamento) por um custo que equivale a comprar dois jogos por ano. Por outro lado, parece que todos estes serviços de subscrição estão condenados a ficarem cada vez mais caros, e cada vez piores (parece-me um erro a MS começar a criar tanta diferenciação entre modalidades Game Pass).

Veremos quantos mais aumentos os subscritores estarão dispostos a aceitar, até começarem a reconsiderar como gastam o seu tempo livre.

Depois de muitos atrasos, o Ariane 6 teve o seu lançamento de estreia bem sucedido.

O Ariane 6 visa dar continuidade aos foguetes europeus, sucedendo ao Ariane 5 e com a promessa de reduzir os custos de lançamento para metade. No entanto, o projecto sofreu muitos atrasos - originalmente estava planeado que voasse pela primeira vez em 2020 - que até fizeram com que recentemente se assistisse à "traição" do futuro satélite meteorológico europeu, que trocou o Ariane 6 pelo Falcon 9 da SpaceX.

O lançamento visava apenas servir de demonstração, mas transportou nove cubesats para órbita, mas falhou numa reignição em órbita que se destinava a posicionar duas cápsulas que iriam recolher dados da reentrada.

5,4,3,2,1 allumage Vulcain! 🚀

Relive the moment the first Ariane 6 launched from @EuropeSpacePort, French Guiana 👇

🔊Turn the sound all the way UP ⬆️ #GoAriane! pic.twitter.com/WYRpPLGtnn

— European Space Agency (@esa) July 9, 2024

Apesar do Ariane 6 ter dezenas de voos já encomendados, a grande questão é saber se realmente é economicamente viável face aos foguetes reutilizáveis da SpaceX. Os preços anunciados parecem ser competitivos com os do Falcon 9, mas escondem centenas de milhões em subsídios dos diversos países europeus (parece que, aquilo que não aceitam para os carros vindos da China, é perfeitamente válido para as empresas europeias).

Por outro lado, o Ariane 6 tem a justificação de existir para não deixar a Europa sem capacidade de chegar ao espaço sem ter que recorrer a empresas de outros continente. Como bem sabemos, as relações internacionais podem mudar de forma bastante rápida.

O Ariane 6 terá duas variantes, o A62 que foi lançado e que tem dois boosters (SRB), e o A64 que terá quatro boosters, com capacidade de envio de 11.4 toneladas e 23.8 toneladas respectivamente.

A app do Gmail para iOS ocupa quase 550 MB, um valor excessivo que foi dissecado para se tentar perceber porquê.

Hoje em dia poucas pessoas ligam ao tamanho das apps, pelo menos até ao momento em que ficarem sem espaço livre no seu smartphone. A partir daí começam a dar mais valor a esse "detalhe", e no processo descobrem-se coisas curiosas, como o facto de até uma app supostamente simples, como o Gmail, ocupar mais de meio gigabyte de espaço (antes de começar a acumular centenas de MB de emails em cache).

Porque motivo uma app destas ocupa tanto espaço? A Emerge Tools dissecou a app e revela que a app em si ocupa 225 MB, a que se somam mais 99 MB em plugins, e 46 MB em frameworks. Mas o que mais pesa são as localizações, as traduções para todas as línguas suportadas, que fazem a app crescer mais 130 MB. Aparentemente, e ao contrário do que acontece em Android, onde as apps podem carregar apenas as línguas escolhidas pelo utilizador, no iOS as apps têm que ter todas as traduções incluídas.

Good question @VishalMalvi_ ! Here's what's going on behind the scenes of the @gmail iOS app 👇 pic.twitter.com/PTWPUlBaNh

— Emerge Tools (@emergetools) July 9, 2024

Há também outros aspectos técnicos, como o facto da app incluir mais de 20 mil ficheiros com tamanho inferior a 4K. Como no iOS o bloco mínimo para ficheiros é 4K, isso faz com que sejam desperdiçados mais 56 MB.

A conclusão é que, apesar da Google ter todos os recursos imagináveis para criar as suas apps, e do Gmail ser uma app utilizada por centenas de milhões de pessoas, parece não haver qualquer interesse em optimizar devidamente as apps. Imagine-se só: reduzir o Gmail de 540 MB para metade do espaço representaria petabytes de dados poupados, com as consequentes poupanças em termos de energia, custos, e também de espaço ocupado desnecessariamente no smartphone de todos os utilizadores.

O processo de transição para as portas USB-C faz inevitavelmente com que seja necessário usar um hub para manter as ligações tradicionais, e é precisamente isso que faz este hub Baseus 9-em-1 com 2 portas HDMI.

O objectivo das fichas USB-C era passarem a ser a ligação universal para tudo, mas esse é um processo que não pode ser feito de um dia para o outro. A maioria dos utilizadores continuará a ter inúmeros produtos que contam com outras fichas, e o recurso a adaptadores, ou um hub, acaba por ser indispensável.

No caso deste hub USB-C Baseus, uma única porta USB-C pode multiplicar-se em: 2x portas USB 3.0, 1 porta USB-C com PD 100W, 1x porta USB 2.0 de 480 Mbps, leitor de cartões SD, leitor de cartões microSD (que podem ser usados em simultâneo), 1x porta Ethernet Gigabit, e 2x portas HDMI com suporte para resoluções 4K.
Este hub USB-C Baseus 9-em-1 está disponível por 40.78 euros na Amazon Espanha - activar cupão de desconto de 8 euros.

Este hub suporta também carregamento rápido via USB-PD até um máximo de 100 W; pelo que será mais que suficiente para recarregar portáteis usando um único cabo, enquanto simultaneamente dá acesso a todas as demais portas que disponibiliza; mas o elemento que será mais diferenciador será o de permitir a utilização de dois monitores externos, usando as 2 portas HDMI.

Também está disponível uma versão que permite ligar até quatro monitores.


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A Nothing continua a promover a modularidade do CMF Phone 1, agora facilitando a criação de capas traseiras feitas pelos interessados.

O CMF Phone 1, sub-marca económica da Nothing, vem com a curiosidade de ter capas traseiras facilmente substituíveis e com ponto de fixação de acessórios. Tirando partido disso, a marca não se fica pelas capas pré-feitas, dando aos fãs a possibilidade de criarem as suas próprias capas.

A documentação disponibilizada evita a necessidade de tentar acertar nas coisas por "tentativa e erro", detalhando a posição exacta dos parafusos e tipo de parafusos utilizados, tendo surgido em resposta a alguém que se tinha aventurado a criar uma capa para transporte de cartas com uma janela que as deixasse visíveis (a CMF disponibiliza uma para transporte de cartões, mas que é fechada).

Here's a thought, with CMF Phone 1 being modular, how about a trading card holder case 👀

Big thanks to @Dylan_Bal1 for sorting me out a quick print of my prototype to visualise how something like this could look.@getpeid @cmfbynothing pic.twitter.com/bnIAm0yIjN

— DerrenGoneDigital (@DerrenDigital) July 9, 2024

Ao invés de tratar os clientes e fãs como inimigos - como infelizmente algumas grandes empresas preferem optar por fazer - a Nothing até tira partido disso, pedindo à comunidade de fãs que partilhe as suas criações, e podendo até aproveitar algumas das ideias mais interessantes para lançar versões oficais dessas capas.

A Google está a expandir o acesso ao Google Wallet na web a mais países, mas infelizmente ainda não abrange Portugal.

Depois da era das "apps" ter tirado algum protagonismo às soluções na web, a Google (e outros) parecem recordar-se que estas opções não são mutuamente exclusivas e que, na verdade, faz todo o sentido que serviços disponibilizados via apps também sejam disponibilizados via web. A Google tem feito isso para o Google Wallet, que agora chega a mais países.

Os utilizadores não precisam ter o smartphone por perto, podendo visitar wallet.google.com para terem acesso aos métodos de pagamento, bilhetes, passes de transporte, etc. No entanto, há algumas coisas que continuam a estar limitadas à app, como cartões de identificação.

O Google Wallet na web estreou-se nos EUA e depois no Japão, e chega agora a novos países:

• Brasil
• República Checa
• França
• Alemanha
• Hungria
• Irlanda
• Itália
• Holanda
• Polónia
• Roménia
• Espanha
• Reino Unido
• Ucrânia

Veremos quanto mais tempo irá demorar para que Portugal também tenha direito ao Google Wallet na web.

A associação GSMA finalizou o mais recente standard RCS (Universal Profile 2.7) com novas funcionalidades de reacções, respostas e edição de mensagens.

O RCS (Rich Communication Services) vem dar continuidade à evolução dos SMS e MMS, adoptando muitas das funcionalidades e capacidades que hoje em dia assumimos como "normais" nos serviços de mensagens. Com o Universal Profile 2.7, o RCS ganha: capacidade para o envio de reacções, não só pré-definidas como reacções escolhidas pelo utilizador (não só emojis como também imagens ao estilo dos Stickers ou Photomoji); respostas específicas a mensagens; e também edição e eliminação de mensagens já enviadas. Tudo coisas que já estamos habituados a ter nos serviços de mensagens mais populares.

Isto vem facilitar a igualdade de capacidades entre o RCS e os demais serviços de mensagens (como o WhatsApp, Messenger, iMessage, etc.) e torna-se ainda mais importante agora que a Apple, finalmente, também aderiu ao RCS. Quer isto dizer que, as pequenas incompatibilidades que ainda vão existindo a nível de comunicar entre Androids e iPhones, estão destinadas a reduzirem-se cada vez mais, deixando de existir desculpas técnicas para que a Apple não trate os RCS da mesma forma que as iMessages (mas certamente lá terá as suas desculpas não-técnicas).

Outra coisa que esta implementação adiciona aos RCS é a capacidade de reportar spam, facilitando o processo de identificar números envolvidos no envio de mensagens de spam, burlas e fraudes, que serão comunicados ao operador de telecomunicações. Uma proposta mais simples do que obrigar os clientes a terem que procurar onde e como fazer o processo de reportar este tipo de incidentes, e que normalmente resulta apenas numa lista sempre crescente de números bloqueados sem que sejam comunicados a qualquer entidade ou autoridade.

A Tesla aumentou o preço do Model 3 em Portugal, devido às novas taxas sobre os automóveis vindos da China.

Tal como já se tinha antecipado - e a própria Tesla tinha avisado no seu site - o Model 3 que nos chega vindo da China, sofreu um aumento de 1500 euros devido às novas tarifas.

Isto faz com que os preços passem a ser:
Model 3 RWD 39.990€➡️41.490€
Model 3 LR AWD 48.990€➡️50.490€
Model 3 Performance 55.990€➡️57.490€

Para complicar um pouco mais, o carregador passa a ser uma opção com custo de €200, em vez de ser fornecido com o carro como acontecia até agora.

Boom 💥 @Tesla increased prices!

Model 3

Model 3 RWD 39.990€➡️41.490€
Model 3 LR AWD 48.990€➡️50.490€
Model 3 Performance 55.990€➡️57.490€

Also, mobile charger is now a 200€ option! Not cool, it’s well needed and should come with the car @elonmusk @teslaeurope… pic.twitter.com/EHXKcxnSja

— Richard Santos Lopes (@richardslopes83) July 9, 2024

Estes aumentos não representam a taxa total que a UE está a aplicar nos carros vindos da China, sendo que a Tesla estava a tentar renegociar com a UE para obter uma taxa mais reduzida.

Elon Musk tem passado os últimos dias em Portugal, já tendo estado no sul e mais recentemente visitando o norte, mas não se sabe se estará a tratar de algum assunto (como a rede Supercharger que tem estado bloqueada) ou simplesmente a desfrutar do bom tempo, boa comida, e simpatia do nosso país.

Apple aprova Epic Games Store para iOS mas queixa-se dos botões; Tesla Model Y "Juniper" renovado apanhado na estrada; Bug fazia lâmpadas Philips Hue acenderem com brilho máximo; MS obriga a usar iPhones para autenticação na China; Google Maps com velocidade em iOS e CarPlay, cinco anos após a versão Android; e DIGI pode ficar sem TVI e CNN em Portugal.

Antes de passarmos às notícias, não deixes de participar no nosso habitual passatempo semanal, que desta vez te pode valer um rato Mars Gaming MMRW.

TSMC inicia produção de chips de 2nm para a Apple

A TSMC, principal fornecedora de chips da Apple, vai iniciar a produção experimental de chips de 2nm já na próxima semana, muito antes do que era esperado. Estes chips avançados serão utilizados no iPhone 17 Pro e outros dispositivos Apple a partir de 2025. Originalmente prevista para Outubro, a data de início antecipada para Julho indica que a TSMC está confiante no seu processo de fabrico, e possibilitará a transição para a produção em volume bastante antes do que era previsto.

Acredita-se que a Apple terá açambarcado toda a capacidade de produção destes chips de 2nm da TSMC numa primeira fase, à semelhança do que tinha feito com os chips de 3nm para o iPhone 15 Pro e Macs com chip M3. Esta medida permitrá aumentar a eficiência dos chips da Apple, e também deixá-los mais capazes para lidar com o processamento AI que se vai tornando indispensável.

Galaxy Watch 7 com novo sensor "diabético"

A Samsung está prestes a lançar os seus novos Galaxy Watch 7 e Watch Ultra, que apresentam um novo sensor de saúde BioActive capaz de detectar compostos de glicose (AGEs - Advanced Glycation End Products). Este sensor avançado melhora o desempenho dos fotodíodos existentes e adiciona novos LEDs de várias cores (azul, amarelo, violeta e ultra-violeta, a par dos vermelhos, verdes, e infravermelhos), aumentando a precisão de métricas de saúde como a frequência cardíaca e os níveis de oxigénio no sangue em até 30% em comparação com os modelos anteriores.

A característica principal deste sensor é o Índice de AGEs, que oferece informações sobre a saúde metabólica e o envelhecimento biológico. Este índice ajuda os utilizadores a tomar decisões sobre o seu bem-estar, monitorizando compostos que podem indicar condições como pressão alta e diabetes.

DIGI procura pessoas para testar serviço

Apesar de todas as dificuldades que tem encontrado para entrar no nosso país, a Digi vai-se aproximando do início da sua oferta comercial em Portugal, e já está a procurar voluntários que estejam dispostos a testar o seu serviço em diferentes regiões.

Se estiverem interessados, bastará preencherem o formulário no site da Digi. Sempre pode servir para se ficar no topo da lista se estiverem a considerar mudar do vosso operador actual.

Curtas do dia

• Apple remove apps de VPN da App Store na Rússia
• OpenAI continua disponível na China através da Azure da MS
• EUA preocupados com recolha de dados de carros autónomos chineses nas suas estradas nacionais
• Spotify lança comentários para podcasts - quando tudo o que se quer é a modalidade HiFi sem aumento de preço

Resumo da madrugada

• Ganha um rato Mars Gaming MMRW
• DIGI sem TVI e CNN em Portugal?
• Coluna BT Tronsmart T6 a €25.99
• Mini teclado portátil vem com PC integrado
• Google Maps com velocidade em iOS e CarPlay
• MS obriga a usar iPhones para autenticação na China
• Tesla Model Y "Juniper" renovado apanhado na estrada
• Mozilla Firefox 128 chega com Netflix em modo Privado
• Bug fazia lâmpadas Philips Hue acenderem com brilho máximo
• Apple aprova Epic Games Store para iOS - mas queixa-se dos botões

Curiosidade do dia: As origens do JavaScript remontam a Setembro de 1995, quando um programador da Netscape chamado Brandan Eich criou uma linguagem de scripting para a web em apenas 10 dias, chamada Mocha. Essa linguagem pouco depois passou a ser conhecida como LiveScript e, posteriormente, como o JavaScript que hoje em dia é indispensável para manter todas as potencialidades da web como a conhecemos.

Quem já tiver passado pelas colunas Bluetooth de baixo custo e agora procurar algo com um pouco mais de potência, irá ficar satisfeito com esta Tronsmart T6.

O desaparecimento da ficha dos headphones tem fomentado a utilização de colunas BT em cada vez mais situações (muitas vezes torna-se a única opção possível, a não ser que se recorra a adaptadores BT para ficha de 3.5mm). Em muitos casos acaba também por se revelar uma solução mais conveniente, permitindo que se chegue a casa e se comece a ouvir a música na coluna em vez de se sofrer com a tentativa do smartphone reproduzir os sons graves com os seus altifalantes diminutos. E no caso desta Tronsmart T6, temos volume com fartura mas mantendo um tamanho compacto.
Esta coluna BT Tronsmart T6 está disponível por 25.99 euros na Amazon Espanha.

Vem com uma bateria de 2500 mAh para garantir que as sessões de música podem prolongar-se por 24 horas com o volume a 50%, demorando cerca de 3 horas a recarregá-la. Conta também com porta USB-C, ficha de 3.5mm, microfone para funcionar como sistema mãos livres ao efectuar chamadas telefónicas, cartão de memória para reprodução de músicas, e para quem quiser duplicar a potência sonora, pode emparelhar-se com uma coluna adicional para funcionar em modo stereo real. 

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A Signify diz já ter corrigido um bug que podia fazer com que as lâmpadas Philips Hue acendessem aleatoriamente com o brilho no máximo.

Quanto mais smart devices vamos metendo em nossas casas, a mais bugs nos vamos sujeitando. Quem tiver lâmpadas Philips Hue sujeitavasse a ter que lidar com algumas delas a acenderem aleatoriamente e, ainda por cima, com a luminosidade máxima - nada agradável para quem as utilizar nos quartos e se deparar com esse bug enquanto tentasse dormir.

Felizmente, a Signify diz já ter detectado a origem do problema, que está relacionado com o standard Matter, e nas quais pequenas interrupções nas comunicações rádio estavam a ser erradamente reconhecidas como se fossem o processo de ligar as lâmpadas com interruptores clássicos, fazendo-as acender com brilho máximo.

A actualização está em processo de distribuição e chegará a todos os utilizadores ao longo dos próximos dias. Se por acaso se depararem com este bug, podem também optar por desligar temporariamente a Hue Bridge da rede Matter, tanto através da app no smartphone como também na app Matter que estiverem a utilizar.

As dificuldades para a Digi iniciar operações no nosso país continuam, agora com a Media Capital a dificultar o acesso à TVI e CNN.

Os portugueses aguardam com ansiedade a chegada da Digi ao nosso país, esperando que seja a "pedrada no charco" que volte a dinamizar o mercado de telecomunicações que tem estado auto-equilibrado entre os três grandes operadores. Enquanto noutros países vemos tarifários significativamente mais competitivos a cada ano que passa, por cá, depois das fases iniciais de angariação de clientes, vemos apenas as mensalidades a aumentarem de ano para ano, e a pseudo-concorrência a limitar-se a copiar as condições que os outros oferecem (a não ser que sejam extremamente chatos, nesse caso arriscam-se a poder pagar substancialmente menos pelo mesmo serviço que outro cliente não-chato paga mais do dobro).

Depois das dificuldades na partilha da infraestrutura, que levaram a Digi a reforçar o serviço móvel e de fibra, agora é a Media Capital a não facilitar, dizendo que "rejeita a possibilidade de entregar os seus canais televisivos a um distribuidor que os desvaloriza", e que "não tem nenhuma obrigação de disponibilizar o sinal do canal TVI ou outro canal do grupo".

É apenas mais um exemplo das negócios de merceeiro que regem as nossas empresas (e que também se sentem nos operadores de telecomunicações). Para este tipo de coisa, as condições de acesso a um serviço "público", sejam eles canais de TV ou redes de operadores, deveriam estar bem estabelecidas e serem iguais para todos. De outro modo, facilmente se pode atar as mãos e pés a qualquer nova "ameaça", dizendo que não se está "obrigado" a disponibilizar um canal, ou a fazê-lo em condições completamente penalizadoras face às que são disponibilizadas a outros operadores.

Usando-se as capacidades do GPT-4o, torna-se fácil expandir o Home Assistant para que possa responder a perguntas como "onde é que deixei as minhas botas?"

As potencialidades de modelos AI como o ChatGPT, com o novo modelo GPT-4o com capacidades visuais, são praticamente ilimitadas. Neste caso, temos um utilizador que o adicionou ao Home Assistant, dando-lhe acesso aos seus dispositivos e câmaras, podendo não só controlá-los através de comandos de voz como também fazer perguntas sobre o que se passa em sua casa.

Podem fazer-se perguntas como "onde é que deixei os meus óculos / chaves / botas / etc.", com o ChatGPT a conseguir dizer onde é que estão (desde que estejam visíveis através da câmara, obviamente).
Claro que, por agora, este tipo de integração fica dependente do processamento na cloud, com as inevitáveis questões de privacidade referentes ao processamento de uma imagem do interior da nossa casa num serviço externo. Mas, será apenas uma questão de tempo até que isto possa ser corrido localmente, havendo já modelos para interpretação de imagens que poderiam dar resultados idênticos usando-se hardware de gama média relativamente acessível (GPU).

O prompt utilizado:
Act as a smart home manager of Home Assistant.
A question, command, or statement about the smart home will be provided and you will truthfully answer using the information provided in everyday language.
You may also include additional relevant responses to questions, remarks, or statements provided they are truthful.
Do what I mean. Select the device or devices that best match my request, remark, or statement.

Do not restate or appreciate what I say.

Round any values to a single decimal place if they have more than one decimal place unless specified otherwise.

Always be as efficient as possible for function or tool calls by specifying multiple entity_id.

Use the get_snapshot function to look in the Kitchen or Lounge to help respond to a query.

Available Devices:
```csv
entity_id,name,aliases,domain,area
{% for entity in exposed_entities -%}
{{ entity.entity_id }},{{ entity.name }},{{ entity.aliases | join('/') }},,{{ states[entity.entity_id].domain }},{{ area_name(entity.entity_id) }}
{% endfor -%}
```

Com as seguintes funções para aceder à imagem e fazer a sua interpretação via GPT-4o.
- spec:
name: get_snapshot
description: Take a snapshot of the Lounge and Kitchen area to respond to a query
parameters:
type: object
properties:
query:
type: string
description: A query about the snapshot
required:
- query
function:
type: script
sequence:
- service: extended_openai_conversation.query_image
data:
config_entry: ENTER YOUR CONFIG_ENTRY VALUE HERE
max_tokens: 300
model: gpt-4o
prompt: "{{query}}"
images:
url: "ENTER YOUR CAMERA URL HERE"
response_variable: _function_result


A saga da Epic e da Apple parece não ter fim à vista, com a aprovação super-atrasada da loja da Epic para iOS a receber queixas de que usa botões idênticos.

A Apple continua a fazer todos os possíveis por dificultar a vida à Epic Games. Depois de muitos atrasos sem explicação para a aprovação da sua app store alternativa, a Apple lá disse que o motivo para os atrasos era a de que a loja da Epic usa botões idênticos ao da App Store; mas que, ainda assim, fez o "especial favor" de aprovar a app store desde que a Epic se comprometa a alterar os botões na próxima versão.

Apple’s DMA saga has taken a turn towards the absurd.

Apple is now telling reporters that this approval is temporary and are demanding we change the buttons in the next version - which would make our store less standard and harder to use.

We’ll fight this. https://t.co/obwRoU7dWo

— Tim Sweeney (@TimSweeneyEpic) July 5, 2024

É apenas mais um dos muitos factores que demonstra porque motivo se necessita de ter realmente app stores alternativas que não fiquem dependentes da aprovação ou controlo por parte da Apple.

Esperemos que isto não passe despercebido às entidades competentes que têm analisado todos estes casos de "má conformidade" a que Apple tem recorrido para o seu suposto cumprimento das exigências do DMA europeu.

Cinco anos depois da versão Android, o Google Maps para iOS ganha indicador de velocidade e limites de velocidade.

Há muitas coisas que a Google começa por adicionar às suas apps para iOS e que só depois chegam às versões Android. No entanto, desta vez foi o oposto, e de forma flagrante.

Apesar dos utilizadores do Google Maps para Android já poderem contar com indicação dos limites de velocidade e velocidade de movimento, só agora isso fica disponível no Google Maps para iOS, e consequentemente também para quem o usa via CarPlay.

Estes indicadores podem ser activados ou desactivados em Settings > Navigation > Driving options, pelo que poderão ser removidos por quem não os desejar. Para quem os apreciar, terá mais um indicador que poderá auxiliar a evitar multas por excesso de velocidade. De qualquer forma, e para se precaver contra eventuais processos (ou não se tratasse de uma empresa norte-americana), a Google faz questão de referir que estes indicadores de velocidade são meramente informativos, e que o condutor deverá guiar-se pelo indicador de velocidade do seu veículo.

Todas as semanas temos gadgets para vos oferecer, e desta vez a escolha recai sobre um rato Mars Gaming MMRW.

Ideal para todos os fãs da iluminação LED RGB, este rato Mars Gaming MMRW conta com toda a sua superfície superior iluminada, para além de contar com botões adicionais que serão úteis nos jogos e no dia a dia.
Já sabem como funcionam os nossos passatempos semanais: ao longo dos próximos dias iremos colocando diferentes perguntas no formulário que se segue, e no final o mesmo será oferecido aleatoriamente entre os participantes que tiverem acertado correctamente pelo menos numa delas (sendo que mais respostas certas melhorarão as vossas probabilidades de ganharem - mas atenção, pois apenas conta a primeira resposta que derem a cada pergunta.)

Loading…

Passatempo aberto a todos os participantes com morada em Portugal.

O mais recente Firefox, versão 128, fica disponível hoje, com Netflix em modo Privado e outras melhoras.

Enquanto cada vez mais utilizadores vão ficando descontentes com as opções da Google no Chrome (a mudança para o Manifest V3 vem dificultar a vida a adblockers e outras extensões que manipulem conteúdos das páginas), há quem fique mais tentado a regressar, ou experimentar, outras opções. O Firefox continua a ser uma das alternativas mais recomendadas para isso, e que agora chega à versão 128.

Neste Firefox 128 temos coisas como: mais opções a nível de limpar dados do browser (cookies, ficheiros temporários, etc.) em diversos períodos de tempo (última hora, últimas duas horas, quatro horas, todo o dia, ou tudo), e indicando o espaço ocupado para o período seleccionado; opção de mostrar sugestões de pesquisas populares e pesquisas recentes; nova opção de permitir tracking para publicidade de forma privada; tradução de textos seleccionados directamente (botão direito do rato); criação e uso de Passkeys de apps externas no Firefox para Android; melhoria da qualidade áudio em macOS; e outras.
Uma das novidades que poderá ser mais apreciadas, é que agora também suporta streaming de vídeo com DRM (como da Netflix) no modo Private Browsing, dispensando a necessidade de se usar uma sessão normal.

O Firefox 128 será disponibilizado oficialmente durante o dia de hoje, mas já pode ser descarregado do servidor FTP da Mozilla. A Mozilla também disponibiliza hoje o Firefox 115.13 ESR (Extended Support Release) para sistemas operativos mais antigos (como o Windows 8) que já não têm acesso à versão mais moderna do Firefox.

Depois do Model 3, a Tesla prepara a renovação visual do Model Y - mas poderá demorar ainda bastante tempo até que seja lançado.

A Tesla renovou o Model 3 para o modelo "Highland", e já era esperado que fizesse o mesmo para o Model Y. Apesar do Model Y continuar a ser um dos modelos mais vendidos, e de Elon Musk ter garantido que não iríamos ter um Model Y renovado este ano, isso em nada impede que a Tesla esteja a trabalhar nele, e que este futuro Model Y "Juniper" já tenha sido apanhado na estrada com as habituais camuflagens.

Não há grandes surpresas, e facilmente se pode antecipar o resultado final com base nas alterações que foram feitas no Model 3, com novos faróis que lhe dão um aspecto mais moderno, enquanto no interior se deverá ter algo também idêntico à evolução no Model 3.
Quer isto dizer que Elon Musk mentiu? Não necessariamente. Quando a Tesla estava a tratar da renovação do Model 3, também começaram a surgir imagens do Model 3 Highland quase um ano antes deste ser efectivamente lançado. Quer isto dizer que também é extremamente provável que, também no caso do Model Y, só fique efectivamente disponível no próximo ano... a não ser que a Tesla tenha necessidade de reforçar o volume de vendas e opte por lança-lo mais cedo - sabendo-se que haverá muitos interessados no Model Y que, a partir de agora, também preferirão adiar a compra para aguardar por este novo modelo.

As relações amorosas marcaram os três primeiros EPs de JULIA-SOPHIE, mas são uma temática longe de esgotada para a cantora, compositora, multi-instrumentista e produtora francesa que tem desenvolvido o percurso artístico em Oxford. Pelo contrário, voltam a ser o mote para "FORGIVE TOO SLOW", o seu primeiro álbum, aguardado para 26 de Junho.

Com pouco ou nada de escapismo ou tranquilidade veraneante, o disco nasce de relatos de auto-destruição, amor e perda expressos em canções que abraçam ambientes rítmicos e texturais relativamente díspares. A ex-vocalista dos Little Fish, que também fez parte dos Candy Says, avança que a sua a estreia a solo num longa-duração vai da new wave à folk, passando pela house ou pela pop mais vanguardista e devedora dos anos 80.   

As duas primeiras amostras já trazem alguns desses contrastes, embora também possam ser vistas como sucessoras naturais de belos singles como "i wish", "and you know it" ou "dial your number". "NUMB", entrada directa para a lista de grandes canções do ano, alterna brilhantemente entre o intimismo e a euforia, arrancando em modo sussurrante e atirando-se sem pré-aviso à pista de dança - pense-se numa eventual colaboração entre Billie Eilish e os Orbital. Noutro comprimento de onda, "TELEPHONE" é uma balada elegante e melancólica, mais uma vez de moldura electrónica e aura nocturna.

Os videoclips, de fotografia esbatida e granulada, são protagonizados pela própria autora, ou não fosse este um álbum assumidamente autobiográfico, para o melhor e (sobretudo?) para o pior:

Os funcionários da Microsoft na China terão que usar iPhones para se poderem ligar à rede da empresa.

Numa medida inesperada, a MS anunciou que os seus funcionários na China terão obrigatoriamente que usar iPhones para poderem efectuar a autenticação na rede a partir de Setembro, aparentemente devido à inexistência da Play Store da Google no território, que dificulta o processo de distribuição das suas apps Authenticator e Identity nos dispositivos Android.

A medida não deixa de ser algo suspeita, tendo em conta que a inexistência da Play Store da Google não é novidade, e que nos dispositivos Android é extremamente simples instalar apps directamente, ou recorrer a outras app stores alternativas. Algo que a MS poderia fazer com facilidade, distribuindo estas suas apps directamente aos funcionários, ou usando alguma das app stores chinesas mais populares. Mas, em vez disso, a MS parece preferir virar-se a 100% para a plataforma da Apple.

Assim, os funcionários terão obrigatoriamente que usar iPhones para o processo de autenticação, com a MS a fornecer um iPhone 15 a todos os funcionários que não tiverem um iPhone. Tendo em conta que a medida afecta apenas algumas centenas de funcionários, poderá ser que a MS tenha achado que era mais simples dar iPhones a todos os que precisam, do que se aventurar na gestão da distribuição destas apps em várias app stores chinesas.