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Depois de inesperadamente ter lançado o novo Model Y com haste dos piscas na coluna da direcção, a Tesla prepara-se para fazer o mesmo no Model 3.

A Tesla tem sido apologista na simplificação e remoção de elementos supérfluos nos seus automóveis. Mas uma dessas remoções não tem sido consensual: a remoção da tradicional haste dos "piscas", cuja função passou a ser feita por botões no volante.

Embora alguns condutores desvalorizem a situação, dizendo que é uma questão de habituação, outros continuam a criticar essa alteração, dizendo que dificulta imensamente a sinalização da mudança de direcção, particularmente em cenários em que tal tenha que ser feito com o volante rodado. O que é certo é que muitos deles têm pago centenas de euros por kits de terceiros, que adicionam a desejada haste - mas talvez não por muito mais tempo.

Com a Tesla a ter voltado a aplicar a haste dos piscas no novo Model Y, surge agora a indicação de que também se prepara para fazer o mesmo no Model 3.
Mesmo tendo em conta que se trata de uma haste das mais básicas possíveis do "século passado" - que apenas liga os piscas e nem permite a habitual função de um toque leve para dar sinal de mudança de direcção por um período curto - será sem dúvida apreciada pela maioria dos clientes, e facilitará o processo de transição de muitos condutores que venham de qualquer outro automóvel.

Resta agora saber se o Model 3 também receberá uma actualização a nível de incluir a câmara frontal que foi aplicada no Model Y (e que tinha sido estrada no Cybertruck), que permitiria manter a igualdade de funcionalidades entre os Model 3 e Y de agora em diante.

A DJI lançou os novos Osmo Mobile 7 e Osmo Mobile 7P, dois gimbals para smartphones que trazem estabilização melhorada, ActiveTrack 7.0 e novo módulo multifuncional magnético.

Apesar da DJI ter feito grande sucesso com a câmara estabilizada Osmo Pocket 3, continua a haver mercado para quem procura um estabilizador gimbal para o seu smartphone. E para este ano, a DJI avança com dois modelos à disposição: o Osmo Mobile 7 e 7P.

Ambos incluem um tripé retráctil, enquanto o 7P adiciona uma vara extensível para maior versatilidade. Uma das novidades é o novo módulo multifuncional, que melhora o rastreio de objectos com controlos por gestos e inclui um iluminado integrado com luz de duas temperaturas. O Osmo Mobile 7P conta ainda com uma roda de controlo para zoom e foco manual, além de permitir ajustar directamente o brilho e a temperatura da luz. Ambos os modelos são compatíveis com Apple Watch, possibilitando o controlo do gimbal através da app DJI Mimo.


A sétima geração dos estabilizadores da DJI garante filmagens fluidas mesmo em ambientes movimentados. A funcionalidade Smart Capture permite seguir múltiplos elementos e alternar entre eles com um simples toque. O módulo multifuncional também pode ser usado como receptor de microfone e suporta ligação USB-C para transmissão de áudio e carregamento.

Ambos os modelos já estão disponíveis, com o Osmo Mobile 7 tem um preço de €99, o Osmo Mobile 7P custa €159 já com módulo multifuncional incluído.

A Teclast tem um novo portátil de 15.6", que chega com um design bastante atractivo e o habitual preço concorrencial da marca, o Teclast F16 Pro.

A Teclast pode ter começado por fabricar tablets e mini-portáteis económicos, mas ao longo dos anos tem vindo a apostar em produtos cada vez mais refinados, com design cuidado e melhores acabamentos. Exemplo disso é o seu mais recente portátil Teclast F16 Pro.

Este portátil vem equipado com um ecrã Full HD de 15.6" (com margens laterais reduzidas de apenas 7mm), CPU Intel, 16 GB de RAM, SSD de 512 GB + slot para segundo SSD, teclado retro-iluminado, touchpad de grandes dimensões, duas portas USB 3.0, HDMI, ficha de 3.5 mm para headphones, microSD, e bateria de 38000 mWh. Isto num corpo com 15 mm de espessura e 1.63 kg de peso.
O Teclast F16 Pro está disponível por 306 euros na Amazon Espanha - activar desconto de 100 euros.

Um dos pontos de destaque neste portátil é o trackpad de grandes dimensões (128x77 mm) que facilitará o processo de fazer gestos ou operações de arrastar e largar, que por vezes se tornam um pouco claustrofóbicas de fazer em trackpads mais pequenos.


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O Pixel Watch alterou o sistema de chamadas de emergência (SOS) para reduzir as chamadas acidentais.

Não faltam relatos de como a funcionalidade de chamadas de emergência podem fazer a diferença - literalmente - entre a vida e a morte. No caso dos Pixel Watch, o relógio pode efectuar uma chamada de emergência carregando-se rapidamente cinco vezes no botão lateral, mas o sistema foi agora alterado para minimizar o risco de chamadas acidentais.

Agora, em vez de efectuar automaticamente a chamada, o relógio apresentará um botão SOS que será preciso tocar e manter pressionado durante três segundos, se tal não for feito, o sistema cancela a operação ao fim de 20 segundos.
Embora a confirmação adicional pareça ser um entrave ao uso em cenários de emergência, em que o utilizador possa estar parcialmente incapacitado ou com dificuldade em fazer a confirmação, não deixará de ser útil para evitar os casos em que actividades desportivas possam causar com relativa facilidade o modo SOS, que resultaria na chamada de emergência em caso de simples distracção.
De qualquer forma, para os utilizadores que não têm historial de activações acidentais (ou mesmo para quem o tenha), continua a ser possível manter o modo antigo da chamada SOS ser feita automaticamente sem confirmação adicional. Para tal bastará ir às definições do Pixel Watch e e seleccionar o método pretendido.

Para a próxima geração iPhone 17, não há falta de rumores para todos os gostos (ou desgostos).

Devendo ser algo que ainda deve ser encarado com bastante moderação e dose de cepticismo, têm surgido rumores sobre a próxima geração iPhone 17, que vão de um design completamente diferente, aos materiais usados, e também aos ecrãs.

Começando pelo design, há quem diga que a Apple vai optar por uma alteração radical, passando a adoptar uma secção levantada a toda a largura para acomodar as câmaras, o que potencialmente evitaria o actual desiquilíbrio de ter as câmaras (bastante) salientes apenas num dos lados. Mais estranhamente, este design seria utilizado no iPhone 17 Pro e esperado iPhone 17 Air, mas o modelo iPhone 17 normal continuaria a utilizar um design idêntico ao actual, só com as câmaras salientes.
A níveis dos materais, fala-se de um recuo da Apple, abandonando o titânio nos iPhone 17 Pro e regressando ao corpo em alumínio para redução de custos. O titânio passaria a ser usado apenas no iPhone 17 Air, onde a espessura reduzida seria reforçada pelo uso do material mais resistente.

E por último, nos ecrãs, em vez de reservar os ecrãs de qualidade superior apenas para os iPhone 17 Pro, circulam informações de que a Apple poderá adoptar os melhores ecrãs (mais eficientes e luminosos) para toda a gama iPhone 17. Algo que, mesmo que venha a acontecer, não garante que os modelos não Pro tenham direito aos 120 Hz que, até agora, têm sido elemento diferenciador dos iPhone Pro.

Teremos que aguardar para ver se algum, ou alguns, destes rumores se confirmam - algo que certamente se irá começar a tornar cada vez mais credível, ou não, ao longo dos próximos meses.

A Microsoft anunciou que vai remover a funcionalidade de Histórico de Localização do Windows 10 e 11, impedindo que programas acedam a um registo de 24 horas da localização do dispositivo.

A API Geolocator.GetGeopositionHistoryAsync, usada por serviços como a Cortana para aceder a dados de localização armazenados localmente, será descontinuada. Segundo a Microsoft, os serviços de localização apenas recolhem posições quando uma app faz um pedido e os dados são guardados no dispositivo. Quando a funcionalidade for removida, essa informação deixará de ser registada.
Para os utilizadores, isto significa que a opção Histórico de Localização vai desaparecer das Definições do Windows em Privacidade e Segurança > Localização. Quem quiser desativar totalmente o rastreamento de localização pode desligar os serviços de localização e clicar em "Limpar" para apagar os dados guardados.
A MS recomenda que os programadores actualizem as suas aplicações para evitar problemas. Qualquer software que dependa desta API terá de migrar para uma alternativa, ou poderá resultar em erros para os utilizadores.

Embora não tenha sido dada qualquer justificação, esta medida junta-se a outras que têm feito desaparecer o histórico de localização dos utilizadores. No final de 2024 também a Google removeu o histórico de localização do Google Maps na web, passando a guardá-lo apenas localmente nos próprios dispositivos. Uma das suspeitas é a de que esta informação pudesse estar a ser exigida secretamente por entidades governamentais para espiar os utilizadores, e que a única forma de não disponibilizar esta informação é não a ter.

Surgem algumas preocupações sobre se o uso de headphones com cancelamento de ruído poderá estar a "baralhar" o cérebro.

Já sabemos que ouvir música demasiado alta pode prejudicar a audição, mas agora surge nova preocupação em torno dos headphones e earphones com cancelamento de ruído. Um relatório da BBC sugere que o uso frequente e prolongado do Active Noise Cancelation (ANC) pode estar a afectar a forma como o cérebro processa os sons.

Como exemplo é apresentado o caso de uma mulher britânica de 25 anos. Apesar dos seus testes auditivos não indicarem problemas, ela tinha dificuldade em focar-se nos sons e acabou diagnosticada com distúrbio de processamento auditivo (APD), uma condição neurológica que afecta a interpretação de sons pelo cérebro. Além disso, vários departamentos de audiologia do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS) têm registado um aumento de jovens com problemas semelhantes. Uma das teorias aponta para o facto de que a exposição contínua ao cancelamento de ruído pode fazer com que o cérebro "esqueça" como filtrar sons de forma natural.

Se for verdade, isto pode explicar porque é que algumas pessoas começam a ter dificuldades em distinguir e processar sons em situações do dia a dia. No entanto, ainda não há provas concretas sobre esta relação, sendo necessário estudos adicionais. Por agora, será algo para ter em conta entre os utilizadores intensivos deste tipo de dispositivos.

xAI apresenta Grok 3; Xiaomi YU7 com autonomia de 820 km; Huawei Mate XT Trifold vai chegar à Europa mas com preço exorbitante; Spotify Music Pro chega este ano com qualidade HiFi; Amazon remove transferência via USB nos Kindle; Windows 11 ainda suporta CPUs Intel 8th, 9th, e 10th gen; e jogo PirateFi no Steam tinha malware para roubo de passwords.

Antes de passarmos às notícias, não deixes de participar no nosso habitual passatempo semanal, que desta vez te pode valer um hub USB 3.0 Anker 4-portas.

Facebook só vai manter Live Videos por 30 dias

O Facebook vai começar a eliminar todos os vídeos Live passados 30 dias. Anteriormente estes vídeos eram mantidos "para sempre", mas a Meta parece achar que tal não se justifica.

Quem tiver vídeos Live terá 90 dias para decidir o que fazer com os vídeos, podendo fazer o seu download, transferi-los para espaço na cloud, ou convertê-los em novos reels. De qualquer forma, parece ser mais um passo no sentido de fazer desaparecer os conteúdos mais "velhos" na internet.

Grok 3 cumpre como modelo mais potente do mundo - por agora

Elon Musk tinha prometido que o Grok 3 seria o mais avançado modelo AI do mundo e, ao contrário do que tem acontecido com o eternamente "para o ano" FSD, desta vez parece ter cumprido.

O Grok 3 parece liderar os benchmarks do momento, ficando à frente de modelos como o Gemini-2 Pro, DeepSeek-V3, Claude 3.5 Sonnet, e GPT-4o, em múltiplos testes. Mas, a liderança é reduzida e a OpenAI não deverá estar demasiado preocupada, pois o seu o3 completo ficaria à frente do Grok 3 - só não o fazendo porque, tecnicamente, ainda não foi lançado para acesso geral. Por outro lado, ninguém poderá negar o trabalho feito pelo xAI, de num espaço de tempo relativamente curto ter conseguido saltar para a linha da frente dos modelos AI.

WhatsApp passa a VLOP na UE

O WhatsApp passou a fasquia dos 45 milhões de utilizadores mensais activos e passa a ser considerado uma VLOP (Very Large Online Platform) na UE segundo o Digital Services Act (DSA).

Isso faz com que o WhatsApp fique legalmente obrigado a cumprir com uma legislação mais restrita, que inclui coisas como dar ferramentas para reportar conteúdos ilegais e removê-los, maiores restrições a nível de publicidade direccionada e publicidade para crianças, permitir que os utilizadores desactivem algoritmos de recomendações, etc. Para a Meta não será nada de novo, já que tanto o Facebook como o Instagram já são considerados VLOPs.

Apple remove apps da App Store na UE

Ainda a propósito do DSA Europeu, isso pode também ser o motivo por trás do desaparecimento de apps da App Store. A Apple removeu todas as apps que falharam em cumprir com as exigências do DSA, nomeadamente a de disponibilizar informação e forma de contacto com os seus criadores, para as apps que gerem receitas.

Se por um lado isto ajuda a eliminar muitas apps de "lixo", também é uma medida que penaliza apps de developers individuais, que podem não querer ter essa exposição.

Apple has removed all apps from the App Store in the EU that failed to comply with the Digital Services Act (DSA) by the February 17, 2025, deadline. We haven't complied with the DSA yet. Our apps are no longer available in the EU. We apologize to our customers.

The DSA rules… pic.twitter.com/rtbgg3bQKA

— Mysk 🇨🇦🇩🇪 (@mysk_co) February 18, 2025

Como sempre, há algumas apps que parecem ter arranjado formas de contornar o sistema e que permanecem na App Store apesar de não indicarem o "dono".

Curtas do dia

• FTX começa a pagar as dívidas aos credores
• Meta LlamaCon dedicado a AI tem primeira edição a 29 de Abril
• OpenAI prepara medidas especiais para se proteger contra ofensivas de Musk
• X recusa fornecer dados exigidos por Tribunal Alemão para avaliar interferência nas eleições

Resumo da madrugada

• xAI apresenta Grok 3
• Coluna BT Tronsmart Bang SE a €59
• Xiaomi YU7 com autonomia de 820 km
• Ganha um hub USB 3.0 Anker 4-portas
• Huawei Mate XT Trifold chega à Europa
• Oppo Find N5 vai ter acesso remoto a macOS
• Amazon remove transferência via USB nos Kindle
• Spotify Music Pro chega este ano com qualidade HiFi
• Windows 11 ainda suporta CPUs Intel 8th, 9th, e 10th gen
• Jogo PirateFi no Steam tinha malware para roubo de passwords

Curiosidade do dia: Por altura do IBM PC original, o modo mais comum de funcionamento era o modo de texto com 80 colunas e 25 linhas, resultando num total máximo de 2000 caracteres que podiam ser apresentados no ecrã de uma só vez.

Há quem procure colunas Bluetooth dando preferência ao factor mobilidade; há quem o faça para obter os graves e volume que ficam a faltar quando se ouve música a partir do smartphone. Esta Tronsmart Bang de 40 W é uma coluna que resolve ambos os problemas.

A Tronsmart Bang SE de 40 W é uma versão renovada e melhorada da anterior Mega Pro, adoptando um novo aspecto que adiciona detalhes práticos, como uma pega de transporte e iluminação RGB, mantendo a qualidade de construção acima da média. Acima de tudo, é capaz de impressionar com a sua qualidade sonora mesmo a elevados níveis sonoros, que lhe permite enfrentar todo o tipo de situações: quer seja para situações de uso individual para melhor apreciar música, uma festa com amigos, ou para fortalecer uma apresentação feita a partir de um portátil ou tablet.
A coluna Bluetooth Tronsmart Bang SE está disponível por 59.49 euros na Amazon Espanha - activar cupão de desconto de 15%.

Conta com protecção IPX6 contra poeiras e salpicos, permitindo-lhe enfrentar uma maior variedade de ambientes, autonomia para até 24 horas de diversão, pode funcionar como power bank para recarregar outros dispositivos, e também permite emparelhar colunas adicionais para festas sem limites.

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Apesar de notícias que indicavam que o Windows 11 iria abandonar os CPUs Intel 10th gen e mais antigos, tudo não passou de um mal-entendido.

Nos últimos dias, surgiram rumores de que a Microsoft iria deixar de suportar os processadores Intel 8ª, 9ª e 10ª geração no Windows 11 24H2, mas isso não é verdade. A Microsoft já confirmou que os requisitos de hardware do Windows 11 não mudaram desde 2021. A única nova exigência está relacionada com funcionalidades de AI, que requerem um NPU, e que não têm relação directa com os CPUs mais antigos.

Na origem da está uma actualização aos documentos para OEMs da Microsoft. O documento actualizado refere que os fabricantes parceiros da Microsoft devem usar processadores Intel das gerações mais recentes, deixando de referir os CPUs mais antigos, fazendo com que alguns sites interpretassem isso como o fim do suporte para os chips referidos.

Os processadores mais antigos continuam a ser suportados para utilizadores que já possuem PCs compatíveis. Na verdade, as páginas de suporte do Windows 11 22H2 e 23H2 ainda incluem os Intel 8ª, 9ª e 10ª geração. A razão para a sua ausência no documento do Windows 11 24H2 é simples: a Microsoft e Intel não querem que os fabricantes lancem novos PCs com chips antigos em 2025.

O muito aguardado modo de alta-qualidade do Spotify deverá chegar este ano (2025) em nova modalidade Music Pro.

Após anos de rumores, a Spotify está finalmente a preparar o lançamento do muito aguardado plano Music Pro "ainda este ano". Esta nova subscrição custará mais $6 do que o actual Spotify Premium e trará áudio de alta qualidade - uma das funcionalidades mais pedidas pelos utilizadores, e cuja ausência tem deixado o Spotify atrás de serviços rivais como o Apple Music.

No entanto, o Spotify não se vai focar exclusivamente no áudio melhorado. O plano Music Pro incluirá também acesso antecipado à compra de bilhetes para concertos, e novas ferramentas de DJ, permitindo aos utilizadores editar músicas, alterar a velocidade ou criar mashups. O lançamento inicial não dará acesso imediato a todas estas novidades, disponibilizando apenas algumas delas, com as demais a serem adicionadas gradualmente (algo um pouco estranho, considerando há quanto tempo o Spotify tem estado a preparar isto).

A Spotify já garantiu acordos de licenciamento para o Music Pro com a Universal e a Warner, mas ainda não chegou a um entendimento com a Sony. Pelo lado negativo, há quem diga que o preço do Spotify deveria aproximar-se do da Netflix, sugerindo um valor mensal próximo dos $20, o que certamente seria do agrado do Spotify e editoras, mas poderia ter como efeito secundário afastar muitos dos clientes que pagam o valor actual do Spotify por o considerarem justo.

A CSA, Connectivity Standards Alliance, anunciou o Ambient Sensing que transforma dispositivos ZigBee em sensores de movimento.

Ao estilo de outros projectos que já mostraram como se podem usar os sinais WiFi para detectar coisas com o movimento, e até a respiração de pessoas, o Ambient Sensing, analisando a força dos sinais entre dispositivos ZigBee para determinar se existe movimento.

Por causa do princípio de funcionamento, será necessário ter vários dispositivos ZigBee, preferencialmente em redor da área pretendida, de modo a melhorar a eficiência e cobertura do sistema. Mas a grande vantagem é que esta capacidade pode ser adicionada através de uma simples actualização a praticamente todos os dispositivos ZigBee, o que inclui produtos populares como as lâmpadas Philips Hue.


Para quem já tiver a casa "recheada" com lâmpadas ZigBee, ou outros dispositivos ZigBee (dos que estejam continuamente ligados a alimentação), o bónus é ficar com uma série de sensores de movimento sem qualquer custo acrescido nem dificuldades de instalação.

Resta esperar que os principais fabricantes lancem actualizações para fazer chegar esta nova capacidade aos dispositivos existentes, e não aproveitem a oportunidade para tentar forçar a trocar por "novos produtos" sem qualquer necessidade real.

A empresa de inteligência artificial de Elon Musk, xAI, lançou oficialmente o Grok 3, o seu modelo AI mais avançado, assim como novas funcionalidades para a app Grok no iOS e na web.

Criado para competir com GPT-4o da OpenAI e Gemini da Google, o Grok 3 oferece capacidades melhoradas de análise de imagens e raciocínio.

Para treinar o Grok 3, a xAI utilizou um gigantesco data center em Memphis, equipado com 200.000 GPUs, aumentando significativamente a capacidade de computação em relação às versões anteriores. Musk afirma que o Grok 3 foi desenvolvido com 10 vezes mais poder computacional do que o seu antecessor e treinado com uma base de dados mais extensa, incluindo documentos legais. Existem várias versões, como o Grok 3 mini, que responde mais rapidamente, embora com menor precisão, e algumas funcionalidades ainda estão em fase beta. Relembre-se que este modelo tinha sido inicialmente prometido para 2024, mas só agora ficou pronto.

GROK 3: SOLVING PHYSICS, GAMES, AND THE UNIVERSE

Full presentation and demo of xAI's latest model

0:00 xAI's mission: Understand the universe
1:20 Team presentation
2:01 Grok means to profoundly understand
2:29 From Grok 2 to Grok 3
6:30 Grok 3 benchmarks
9:07 Grok 3 improves… https://t.co/7qbB6O16Yb pic.twitter.com/BomGwAOa1I

— Mario Nawfal (@MarioNawfal) February 18, 2025

A xAI também revelou o Grok 3 Reasoning, um modelo que analisa problemas antes de responder, de forma semelhante ao o3-mini da OpenAI e ao R1 da DeepSeek. Segundo a xAI, o Grok 3 supera o GPT-4o em benchmarks de matemática e ciências, como o AIME 2025 e o GPQA. Além disso, alimenta o DeepSearch, uma ferramenta que pesquisa na internet e no X para fornecer respostas detalhadas, posicionando-se como a alternativa da xAI aos sistemas de pesquisa avançada da OpenAI.
Os subscritores do plano X Premium+ (que duplicou de preço para os $50/mês) têm acesso prioritário ao Grok 3, enquanto o novo plano SuperGrok ($30/mês ou $300/ano) desbloqueia funcionalidades adicionais, como capacidades de raciocínio avançadas, geração ilimitada de imagens e mais pesquisas no DeepSearch. Nas próximas semanas, a xAI lançará um modo de voz e acesso via API da xAI. Musk também confirmou que o Grok 2 será disponibilizado em open-source assim que o Grok 3 atingir um patamar "estável".

A Huawei está a disponibilizar o Mate XT Trifold na Europa, mas com um preço de mais de 1100 euros por cada secção de ecrã.

Lançado na China em Setembro de 2024, o Mate XT foi o primeiro smartphone "trifold" (ou dualfold, para ser mais correcto) a ser lançado no mercado. O design de dupla dobradiça permite três configurações de ecrã: um modo compacto de 6.4", intermédio de 7.9", e modo tablet de 10.2" quando totalmente aberto. Apesar da sua complexidade, mantém um perfil extremamente fino de 3.6 mm quando desdobrado (nas partes mais finas), superando até o novo Oppo Find N5.

A bateria de 5.600 mAh promete autonomia suficiente para um dia, suportando carregamento com e sem fios. Nas câmaras, vem com um conjunto de 50 MP, ultrawide de 12 MP, e lente periscópica para zoom. No entanto, o grande ponto negativo para os utilizadores ocidentais continua a ser a ausência das apps e serviços da Google.

Apesar de não ter referido exactamente que países o irão receber (Reino Unido e EUA ficam de fora), a versão do Mate XT para o ocidente chegará com 16 GB de RAM e 1 TB de capacidade, mas mesmo assim, o seu preço de 3.499 euros arrisca-se a ser demasiado puxado para a maioria dos consumidores ocidentais.

Parece-me ser claro que o propósito da Huawei não é fazer do Mate XT um sucesso de vendas, mas apenas servir como demonstração de que foi a primeira marca no mercado com um modelo trifold.

Todas as semanas temos gadgets para vos oferecer, e desta é um hub USB compacto da Anker.

A moda do minimalismo faz com que muitos portáteis venham com um número reduzido de portas USB, que obriga ao uso de hubs USB. No entanto, há muitos outros cenários em que estes multiplicadores de portas são convenientes: por exemplo, em Smart TVs em que se queira evitar ter que tentar acertar nas fichas USB que ficam escondidas na traseira. É por isso garantido que todos poderão dar uso a um destes hubs USB Anker de 4 portas.
Já sabem como funcionam os nossos passatempos semanais: ao longo dos próximos dias iremos colocando diferentes perguntas no formulário que se segue, e no final o mesmo será oferecido aleatoriamente entre os participantes que tiverem acertado correctamente pelo menos numa delas (sendo que mais respostas certas melhorarão as vossas probabilidades de ganharem - mas atenção, pois apenas conta a primeira resposta que derem a cada pergunta.)

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Passatempo aberto a todos os participantes com morada em Portugal.

O SUV Xiaomi YU7, o modelo que se segue ao SU7, conseguiu uma certificação de autonomia de 820 km (CLTC).

Mesmo sabendo-se que o ciclo CLTC usado na China é habitualmente demasiado "optimista" face ao que se obtém em condições reais, isso não invalida o excelente resultado do novo YU7, modelo com o qual a Xiaomi pretende atacar o Model Y da Tesla.

O YU7 estará disponível em duas versões: um modelo com um só motor equipado com baterias LFP FinDreams da BYD, e uma versão dual motor que utiliza baterias de lítio ternário da CATL. A versão single motor é a que alcança os 820 km de autonomia, com a versão dual motor a atingir 760 km de autonomia.
No que toca à eficiência, a versão single motor consome 13.38 kWh por 100 km, enquanto a versão bimotor regista 11.74 kWh por 100 km. Curiosamente, a bateria do modelo com um motor pesa mais (719 kg vs. 666 kg), resultando numa ligeira diferença no peso total do veículo (2.315 kg vs. 2.405 kg).
Com um comprimento de 4.999 mm, uma largura de 1.996 mm e uma distância entre eixos de 3.000 mm, o YU7 posiciona-se entre o Tesla Model Y e o Model X.

Esperando-se que o YU7 mantenha a mesma política de preços competitiva do SU7, este será um modelo que poderá complicar a vida à Tesla na China. O maior problema, para a Xiaomi, será tentar aumentar a produção de modo a responder à procura.

O novo Oppo Find N5 vai ter integração directa com macOS, tornando-se um dos poucos dispositivos Android a oferecer acesso remoto a computadores Apple.

Enquanto a Microsoft tem melhorado a interligação e integração entre Android e Windows, a Oppo está a piscar os olhos aos utilizadores Mac, oferecendo uma forma de ligar o Find N5 ao macOS através de acesso remoto.

Esta funcionalidade será gerida pelo Oppo Office Assistant e aproveitará o design dobrável do Find N5. Ao dobrar o ecrã a 90°, a metade superior mostrará um ecrã remoto do Mac, enquanto a metade inferior se transformará num teclado virtual. Além de permitir o controlo remoto, o Find N5 possibilita a transferência de ficheiros entre dispositivos através de um simples "drag and drop". Como se trata essencialmente de um software de remote desktop, será possível realizar operações mais avançadas directamente do smartphone.


Ainda não se sabe se esta funcionalidade será disponibilizada para outros dispositivos ColorOS 15 ou se será exclusiva do Find N5. No entanto, poderá ser uma forma da Oppo cativar utilizadores Mac que procurem um dobrável, sabendo-se que ainda demorará mais um ou dois anos até que a Apple lance o seu primeiro iPhone dobrável.

O PirateFi, um jogo gratuito disponível no Steam durante quase uma semana, estava a ser usado para distribuir o malware Vidar, usado para roubar passwords e outros dados sensíveis.

O jogo foi descarregado por cerca de 1500 utilizadores antes de ser removido, com a Valve a notificar os jogadores afectados, recomendando medidas imediatas de segurança, como um scan completo com anti-virus e, preferencialmente, a reinstalação do sistema por precaução.

Desenvolvido pela Seaworth Interactive, PirateFi parecia um jogo legítimo de sobrevivência, chegando a receber críticas positivas. No entanto, investigadores de segurança descobriram que o jogo continha ficheiros maliciosos ocultos no executável Pirate.exe. Segundo a equipa Falcon da SECUINFRA, o malware pode ter comprometido credenciais de login, cookies de navegador e até carteiras de criptomoedas. Os utilizadores são aconselhados a alterar as suas palavras-passe e activar a autenticação de dois factores.
Embora ataques deste tipo sejam raros, não são inéditos. Em 2023, um exploit no Dota 2 e um mod comprometido de Slay the Spire foram usados para distribuir malware. O Steam implementou verificações via SMS para evitar actualizações não autorizadas, mas este caso PirateFi mostra que ainda há necessidade de reforçar a segurança para proteger melhor os jogadores. Mas, sabe-se que, sendo uma plataforma de sucesso usada por milhões de jogadores, se torna numa plataforma atractiva para tentar distribuir malware.

A Amazon está a encerrar a funcionalidade "Download & Transfer via USB", que possibilitava o download de formatos de ficheiro mais antigos em que se podia remover facilmente o DRM dos ebooks do Kindle.

O "Download & Transfer via USB" opção será desactivado a partir de 26 de Fevereiro. Esta decisão faz parte do processo da empresa para reforçar a protecção dos direitos digitais (DRM) e limitar a distribuição não autorizada de e-books, que muitos utilizadores considerem ser já demasiado excessiva e penalizadora dos direitos dos consumidores.

Durante anos, alguns utilizadores recorreram a esta função para obter ficheiros AZW3, mais fáceis de desbloquear em comparação com formatos mais recentes como o KFX. Usando Kindles mais antigos ou configurações específicas, era possível descarregar ficheiros compatíveis com ferramentas de remoção de DRM. Com a remoção da opção de transferência USB, a Amazon elimina um dos métodos mais simples e directos para contornar as suas restrições.
Apesar de ainda ser possível transferir e-books via WiFi e utilizar ferramentas como o Calibre, esta alteração levanta novas preocupações sobre a possibilidade fechar ainda mais o acesso aos Kindle - sendo certo que não se importaria de bloquear o seu leitor exclusivamente às compras feitas na sua plataforma. A Amazon já tinha restringido versões antigas da sua aplicação Kindle para impedir o download de formatos facilmente desbloqueáveis. Agora, este novo passo reforça a tendência para limitar ainda mais o acesso aos ficheiros adquiridos.

No entanto, a história tem demonstrado que, por mais protecções DRM que se apliquem, haverá sempre quem lhes consiga dar a volta. Seria bom ver uma mudança de atitude que, em vez de penalizar quem paga pelos conteúdos, lhes garantisse o mesmo tipo de facilidade e liberdade que normalmente só está acessível a quem opta por piratear os conteúdos. É literalmente o que se chama "pagar para ser mal servido".