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O PirateFi, um jogo gratuito disponível no Steam durante quase uma semana, estava a ser usado para distribuir o malware Vidar, usado para roubar passwords e outros dados sensíveis.

O jogo foi descarregado por cerca de 1500 utilizadores antes de ser removido, com a Valve a notificar os jogadores afectados, recomendando medidas imediatas de segurança, como um scan completo com anti-virus e, preferencialmente, a reinstalação do sistema por precaução.

Desenvolvido pela Seaworth Interactive, PirateFi parecia um jogo legítimo de sobrevivência, chegando a receber críticas positivas. No entanto, investigadores de segurança descobriram que o jogo continha ficheiros maliciosos ocultos no executável Pirate.exe. Segundo a equipa Falcon da SECUINFRA, o malware pode ter comprometido credenciais de login, cookies de navegador e até carteiras de criptomoedas. Os utilizadores são aconselhados a alterar as suas palavras-passe e activar a autenticação de dois factores.
Embora ataques deste tipo sejam raros, não são inéditos. Em 2023, um exploit no Dota 2 e um mod comprometido de Slay the Spire foram usados para distribuir malware. O Steam implementou verificações via SMS para evitar actualizações não autorizadas, mas este caso PirateFi mostra que ainda há necessidade de reforçar a segurança para proteger melhor os jogadores. Mas, sabe-se que, sendo uma plataforma de sucesso usada por milhões de jogadores, se torna numa plataforma atractiva para tentar distribuir malware.

A Amazon está a encerrar a funcionalidade "Download & Transfer via USB", que possibilitava o download de formatos de ficheiro mais antigos em que se podia remover facilmente o DRM dos ebooks do Kindle.

O "Download & Transfer via USB" opção será desactivado a partir de 26 de Fevereiro. Esta decisão faz parte do processo da empresa para reforçar a protecção dos direitos digitais (DRM) e limitar a distribuição não autorizada de e-books, que muitos utilizadores considerem ser já demasiado excessiva e penalizadora dos direitos dos consumidores.

Durante anos, alguns utilizadores recorreram a esta função para obter ficheiros AZW3, mais fáceis de desbloquear em comparação com formatos mais recentes como o KFX. Usando Kindles mais antigos ou configurações específicas, era possível descarregar ficheiros compatíveis com ferramentas de remoção de DRM. Com a remoção da opção de transferência USB, a Amazon elimina um dos métodos mais simples e directos para contornar as suas restrições.
Apesar de ainda ser possível transferir e-books via WiFi e utilizar ferramentas como o Calibre, esta alteração levanta novas preocupações sobre a possibilidade fechar ainda mais o acesso aos Kindle - sendo certo que não se importaria de bloquear o seu leitor exclusivamente às compras feitas na sua plataforma. A Amazon já tinha restringido versões antigas da sua aplicação Kindle para impedir o download de formatos facilmente desbloqueáveis. Agora, este novo passo reforça a tendência para limitar ainda mais o acesso aos ficheiros adquiridos.

No entanto, a história tem demonstrado que, por mais protecções DRM que se apliquem, haverá sempre quem lhes consiga dar a volta. Seria bom ver uma mudança de atitude que, em vez de penalizar quem paga pelos conteúdos, lhes garantisse o mesmo tipo de facilidade e liberdade que normalmente só está acessível a quem opta por piratear os conteúdos. É literalmente o que se chama "pagar para ser mal servido".

Apple adia Siri AI para Maio; OnePlus não vai lançar dobrável em 2025; Tesla testa cabos anti-roubo nos Supercharger; Minecraft jogado por 1000 agentes AI; Robot Unitree G1 mostra passos de dança; Aston Martin EV pode usar vibradores para simular motor V12; Final Fantasy Crystal Chronicles para iOS removido por bug "incorrigível"; Alertas de Sismos do Android notificou terramoto falso no Brasil.

Antes de passarmos às notícias, não deixes de participar no nosso habitual passatempo semanal, que desta vez te pode valer um carregador Anker Nano USB-C.

Amazon adia Alexa AI devido a respostas erradas

Não é só a Apple que está a ter problemas em modernizar a Siri com AI. Também a Amazon parece estar a encontrar problemas para o lançamento da Alexa AI, e que irão obrigar a um adiamento de um mês, ou mais, face ao que tinha sido inicialmente prometido - agora não sendo esperado que chegue aos utilizadores antes de Abril.

Aparentemente, a Alexa estaria a sofrer do mesmo tipo de problemas que levou a Apple a suspender o resumo AI das notificações nos iPhones, e que ocasionalmente gerava resumos com títulos completamente falsos. Neste caso, também a Alexa parece dar respostas erradas em certas situações, com a agravante já conhecida dos modelos AI, de apresentar essa informação errada com total convicção de que se trata de informação correcta.

Apple prepara publicidade no Apple Maps

Embora ainda pareça estar a bastantes meses de distância, a Apple parece estar a começar a preparar a infraestrutura para apresentar publicidade no Apple Maps.

Não é algo que se possa dizer que seja inesperado, e na verdade já tinham surgido rumores quanto a isso em 2022. A Apple pode simplesmente ter optado por adiar isso até que o seu serviço de mapas conquistasse mais utilizadores, e agora achar que está no momento certo para tal.

Meta converte pensamentos em texto

A Meta publicou dois artigos de investigação que revelam a capacidade de converter pensamentos em texto com uma precisão de 80%.
Embora isso já tivesse sido conseguido no passado, a novidade é que desta vez isso foi conseguido usando sistemas não invasivos no cérebro, apenas através de leituras externas. É certo que por agora isso ainda obriga a usar máquinas bastante volumosas, mas faz antever sistemas futuros bastante mais compactos, que possam assemelhar-se a um capacete ou uma touca.

pic.twitter.com/PeBQSvD7mE Meta just published two papers showing they can decode thoughts into text with 80% accuracy, in real time, using non-invasive brain-computer interfaces. Thought-to-action is almost here.
Kurzweil was right, as always. Brain-computer chips are the future.

— Chubby♨️ (@kimmonismus) February 14, 2025

Grok 3 será lançado hoje

O Grok 3, o assistente AI do X (e xAI) vai ser demonstrado e lançado hoje, de acordo com Elon Musk, que diz também que será a "mais inteligente AI do planeta".

Sabendo-se o seu excesso de optimismo nas promessas (veja-se o prometido FSD há anos e anos), é natural que também isto seja recebido com algum cepticismo. De qualquer maneira, sem dúvida que rapidamente o Grok 3 irá ser posto à prova e comparado com os demais modelos AI - principalmente com os modelos da OpenAI.

Grok 3 release with live demo on Monday night at 8pm PT.

Smartest AI on Earth.

— Elon Musk (@elonmusk) February 16, 2025

Curtas do dia

• X parece estar a bloquear links para o Signal
• TikTok tem mais vendas nos EUA que a Temu e Shein
• Emulador de Nintendo DS Drastic desaparece da Play Store
• Modelo AI Mistral Saba 24B optimizado para linguagem e cultura árabe

Resumo da madrugada

• Tesla testa cabos anti-roubo nos Supercharger
• Hackers chineses continuam a entrar nas telecomunicações dos EUA

• BYD Atto 2 em Portugal por €29.990
• Mesa Dungeon and Dragons interactiva
• Xiaomi mostra SU7 Ultra - gravado pelo Xiaomi 15 Ultra
• Stellantis e Mistral fazem parceria para tecnologias AI
• Rede Mobi.E com mais de 605 mil carregamentos em Janeiro
• Pixel 9 Pro Fold com detecção "robusta" de abertura e fecho
• Alertas de Sismos do Android notificou terramoto falso no Brasil

• Minecraft jogado por 1000 agentes AI
• Robot Unitree G1 mostra passos de dança
• Explora as pirâmides do Egipto em 3D e 360°
• Booster Robotics mostra robot resistente a abusos
• Android 16 impede acesso a definições durante telefonemas
• Aston Martin EV pode usar vibradores para simular motor V12
• Final Fantasy Crystal Chronicles para iOS removido por bug "incorrigível"

• Apple adia Siri AI para Maio
• Powerbank Veger 30000 mAh a €22
• OnePlus não vai lançar dobrável em 2025
• Kia revela EV4 antes da apresentação oficial
• BYD promete baterias de estado sólido para 2027
• Módulo de tomadas Lencent com 4 USB + 2 tomadas a €19
• Chrome para Android com sincronização de grupos de tabs
• OnePlus pode trocar botão deslizante por botão programável

Curiosidade do dia: A primeira placa de som para PCs a ter sucesso comercial foi a AdLib PCMS (AdLib PC Music Synthesizer), lançada em 1987, e que vinha com um chip Yamaha YM3812 com síntese FM que era imensamente mais capaz que o pequeno e limitado buzzer que os PCs tinham na altura. A Sound Blaster 1.0, que copiou a AdLib, só viria a ser lançada em 1989.

Para aqueles que procuram a máxima autonomia longe de uma tomada ou porta USB, este power bank de 30000 mAh assegura que ficarão bem servidos independentemente da ficha necessária.

Os powerbanks há muito que são companhia habitual de muitos utilizadores, permitindo uma utilização intensiva e despreocupada de smartphones e tablets, sabendo-se que a sua autonomia poderá ser prolongada assim que for necessário sem estar dependente da proximidade de uma tomada eléctrica ou carregador. E no caso deste powerbank Veger não só temos uma capacidade generosa, como permite recarregar até quatro equipamentos em simultâneo.
Este powerbank Veger 30000 mAh está disponível por 22 euros na Amazon Espanha.

Pode ser recarregado usando uma ficha micro-USB ou USB-C, pelo que poderá ser recarregado tanto usando o cabo de um smartphone mais antigo, como um dos mais recentes; e podemos usar três saídas USB-A em simultâneo para recarregar os equipamentos desejados a par da saída USB-C com carregamento rápido QC / PD 3.0. Com cor branca, também ajuda que se destaque no meio de outros produtos, tornando menos provável que fique perdido ou esquecido em qualquer lado.


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O Google Chrome para Android está a receber duas novas funcionalidades: a sincronização de grupos de tabs, e pesquisa de tabs - que beneficiarão quem acumula muitas tabs abertas no browser.

Com estas alterações, o Chrome 133 aproxima-se das funcionalidades já existentes no Chrome para desktop.

A pesquisa de tabs adiciona uma barra de pesquisa no topo da secção de separadores. Ao tocar, os utilizadores podem rapidamente localizar páginas abertas, com os resultados a incluir também marcadores, histórico e pesquisas na web. Esta funcionalidade funciona até no modo Incógnito, simplificando imensamente localizar uma tab aberta.

Entretanto, a sincronização de Grupos de Separadores permite aceder a grupos criados noutros dispositivos ligados à mesma conta Google, incluindo no desktop. Um novo ícone de grelha 2×2 no alternador de separadores mostra os grupos sincronizados. A opção de abertura automática pode ser desactivada em Definições > Avançadas > Separadores para quem prefere manter grupos independentes por dispositivo.
O Chrome está ainda a lançar uma secção de sites inactivos para páginas que não tenham sido usadas durante 21 dias, com opção de ajuste para 7 ou 14 dias, ou desactivada para quem as preferir manter sempre. O browser também passa a fazer o arquivamento automático de tabs duplicadas (mantendo apenas a mais recente aberta) e o fecho de tabs inactivas após 60 dias, que poderão ser recuperadas através do histórico.

A OnePlus não vai lançar um OnePlus Open 2 dobrável em 2025, mas a sua justificação não convence.

É certo que os consumidores não precisam de ver nobos smartphones a cada ano, no entanto foi esse o ciclo a que esta indústria nos habituou, e à qual apenas se têm verificado raras excepções. Uma delas surge agora, com a OnePlus a dizer que não irá lançar um Open 2 este ano - o que até poderia ser uma opção lógica, não fosse o facto da sua explicação não fazer qualquer sentido.

Tirando partido da colaboração com a Oppo, a OnePlus está em posição privilegiada para que pudesse lançar um OnePlus Open 2 "de luxo" este ano, assumindo-se que o Find N5 cumpre com as promessas, de ser o mais fino do mercado e ter resolvido o problema do vinco no ecrã. No entanto, a OnePlus dá uma desculpa "esfarrapada" de que opta por não lançar um dobrável este ano, para "reavaliar os seus produtos e preparar novos modelos inovadores". Algo que nem parece esconder que alguém terá decidido que se dê destaque exclusivo ao Find N5 da Oppo, não o dividindo com um Open 2 da OnePlus.
É uma opção que pode fazer sentido para a Oppo, mas que pode acabar por ser penalizadora. A OnePlus continua a ter preferência entre muitos consumidores ocidentais face à Oppo, e que potencialmente estariam interessados num OnePlus Open 2 mas não no Find N5.

Quando a OnePlus foi absorvida pela Oppo já se imaginava que seria uma questão de tempo até que começassem a surgir conflitos de interesse entre as duas marcas. Esses conflitos ficam agora demonstrados, com a OnePlus a ter que ceder, e dar um ano livre de concorrência no sector dos dobráveis.

A remodelação da Siri com tecnologia AI parece estar complicada, esperando-se que a Apple só a disponibilize em Maio em vez de Abril.

A grande atualização de inteligência artificial para a Siri foi adiada mais um mês. As novas funcionalidades AI inicialmente prometidas para Abril com o iOS 18.4, deverão agora chegar apenas em Maio com o iOS 18.5, devido a problemas técnicos que afectam a estabilidade do sistema.

A reformulação da Siri é um dos pilares do Apple Intelligence, a plataforma AI da empresa. No entanto, as funcionalidades AI têm diso lançadas de forma gradual, e continuam ausentes de regiões como a Europa e a China. O lançamento dessas funcionalidades Apple Intelligence nos iPhones na UE estava prometida para Abril, faltando saber se também isso ficará adiado para Maio devido a estes problemas.

Refira-se que esta primeira versão "AI" da Siri ainda não é a versão que a deixará à altura dos mais assistentes AI mais avançados - coisa que só deverá chegar no próximo ano, após o lançamento do iOS 19. Por agora será apenas uma versão intermédia que servirá como "desenrasque" para disfarçar as capacidades bastante limitadas da Siri face aos assistentes AI do momento, como o ChatGPT, Gemini, Copilot, etc.

A Kia revelou o design do EV4 antes da sua apresentação oficial a 27 de Fevereiro, durante o evento EV Day.

O novo EV4 estará disponível em duas versões, sedan e hatchback, oferecendo mais opções aos consumidores. Apesar de ainda não haver detalhes técnicos, os interessados podem desde já ficar a conhecer o aspecto do novo eléctrico da marca.

O EV4 sedan mantém-se fiel ao protótipo apresentado em Outubro de 2023, com um design elegante mas convencional. Ao contrário de muitos EVs modernos, não possui uma bagageira de abertura liftback; em vez disso, a Kia optou por um porta-bagagens tradicional. Já a versão hatchback é completamente nova e apresenta um visual mais agressivo, com um design traseiro que lembra o renovado EV6.
A Kia também confirmou uma versão GT-Line baseada no sedan. Este modelo destaca-se por detalhes estéticos exclusivos, como para-choques dianteiro e traseiro em forma de asa e jantes triangulares de 19 polegadas. As mudanças conferem-lhe um aspeto mais desportivo e dinâmico.

Apesar da revelação do design, a Kia ainda não divulgou informações sobre as especificações do EV4. Teremos de esperar pelo evento oficial no final do mês para conhecer mais detalhes sobre a motorização, a capacidade da bateria e a autonomia.

Uma excelente opção para quem tem que lidar com um número crescente de dispositivos USB para recarregar, é usar um módulo de tomada com portas USB integradas, como é o caso deste módulo de tomada Tessan com 2 tomadas mais 4 USB.

Hoje em dia temos uma grande variedade de carregadores USB, mas estes módulos de tomada com portas USB integradas acabam por ser uma solução bastante atractiva, já que permitem manter a utilidade da tomada original, mas adicionando portas USB adicionais para carregarem outros equipamentos sem necessidade de carregadores individuais.
Este módulo de tomada Lencent com 2 tomadas mais 4 USB (3x USB-A, 1x USB-C) está disponível por apenas 19 euros na Amazon Espanha.

As portas USB-A podem fornecer até 5V a 2.4A (12W), a porta USB-C pode fornecer até 15W, no total. Quanto à tomada em si, poderá suportar cargas até um máximo de 4000W.

É uma opção bastante interessante, especialmente para locais como casas de banho ou cozinhas, onde será conveniente manter o acesso à tomada eléctrica, mas ainda assim arranjar forma de recarregar aparelhos via USB - não só os habituais smartphones e tablets, mas também coisas como colunas Bluetooth, relógios, iluminação recarregável, escovas de dentes e máquinas de barbear, etc.


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As notícias sobre melhorias significativas nas baterias são sempre "para daqui a uns anos", e agora é a BYD a prometer as muito aguardadas baterias 100% "solid-state", para 2027.

A BYD revelou os seus planos para baterias de estado sólido, prevendo o início dos testes em 2027. O CTO da divisão de baterias, Sun Huajun, refere que esta tecnologia será fundamental para o futuro dos veículos eléctricos. No entanto, a sua utilização em larga escala não deverá acontecer antes de 2030.

A transição para baterias de estado sólido acompanha a tendência da indústria, com empresas como a CATL a seguir um caminho semelhante. A BYD começou a investigar esta tecnologia em 2013, passando de testes de viabilidade para a produção de protótipos. Em 2024, a empresa já tinha desenvolvido células de teste com capacidades de 20 Ah e 60 Ah.
Estas baterias prometem ganhos significativos em densidade energética. Enquanto as baterias de lítio convencionais atingem cerca de 350 Wh/kg, as de estado sólido poderão chegar aos 500 Wh/kg.

Apesar do potencial, o custo e as dificuldades de produção ainda são o maior desafio. Actualmente, os electrólitos de sulfeto são caros devido à baixa produção, mas a BYD acredita que quando se iniciar a produção em volume os preços serão comparáveis aos das baterias de lítio convencionais.

A OnePlus pode seguir o caminho da Apple e trocar o seu botão deslizante por um botão programável.

O botão deslizante "alert slider" tem acompanhado os OnePlus desde o lançamento do OnePlus 2 em 2015, oferecendo uma forma prática de comutar rapidamente entre o modo "sonoro, vibração, silêncio". Mas, de acordo com os últimos rumores, a OnePlus pode estar a reconsiderar a sua funcionalidade.

Em vez de um botão com uma única função específica, parece que a OnePlus também está a considerar trocá-lo por um mais versátil botão programável, ao estilo do Action Button dos iPhones, e que parece ter o nome de código "Rubik’s Cube key" (falta saber se será o nome oficial, devido às questões de direitos de autor).
A OnePlus saberá melhor do que ninguém qual a taxa de utilização do alert button actual, e saber se fará sentido dar uma opção mais versátil aos utilizadores. Um botão programável permite que cada utilizador escolha a funcionalidade que lhe seja mais útil, como ligar a lanterna, activar a câmara, lançar uma app específica, etc.

Em princípio, e tirando partido da sinergia com a Oppo, este botão deverá ser estreado no Oppo Find X8 Ultra e depois ser aplicado no OnePlus 14 e modelos seguintes.

Se no disco anterior propunha a mudança, no próximo ANIKA defende-a com uma urgência inédita até aqui. Sucessor de "Change" (2021), "ABYSS", agendado para 4 de Abril, é descrito pela britânica radicada na Alemanha como reacção a um mundo cujo estado se encontra à beira do abismo.

Concentrado de frustração, raiva e confusão, o terceiro álbum da cantautora, poetisa e DJ dá a resposta possível ao caos contemporâneo com inspirações que recuam algumas décadas: o alinhamento é uma viragem declarada para o rock (depois da electrónica e do pós-punk explorados nos primeiros discos), com ecos do grunge e de figuras como Patti Smith, PJ Harvey ou Courtney Love, avançou a artista nas suas plataformas online.

Gravado ao vivo e em poucos dias em Berlim, "ABYSS" mostra ao quem vem no estrondoso primeiro single, "HEARSAY". Embora ANIKA não abandone o registo algo lacónico pelo qual se distinguiu, o acompanhamento instrumental é dos mais viscerais que já apresentou, na melhor tradição de guitarras alternativas à anos 90. "And you’re making up stories to push your narrative/ And you’re making up tales to be provocative", entoa num tema crítico dos meios de comunicação social e da partilha de notícias falsas. O videoclip sugere que também valerá muito a pena acompanhar esta nova faceta em palco:

Para combater os ataques telefónicos, o Android 16 poderá limitar o acesso a definições críticas durante os telefonemas.

O Android 16 vai trazer uma nova funcionalidade de segurança que visa combater as fraudes telefónicas. O sistema vai bloquear alterações em definições críticas durante os telefonemas, como activar a instalação de apps de fontes desconhecidas ou dar acesso a funcionalidades de acessibilidade, duas permissões frequentemente usadas neste tipo de golpes para permitir a instalação de malware.

Descoberto na Beta 2 do Android 16, este novo sistema detecta quando um utilizador está numa chamada e impede a modificação destas permissões. Caso alguém tente activá-las, surge um aviso a explicar que estas acções são frequentemente usadas em ataques, alertando o utilizador para o risco. Esta medida pode evitar que as vítimas instalem, sem saber, apps maliciosas que permitem o acesso remoto ao dispositivo. Mesmo que a instalação de apps de fontes desconhecidas já esteja activada, o Android 16 também impedirá que sejam concedidas permissões de acessibilidade durante uma chamada. Este tipo de acesso permite que uma app tenha acesso ao conteúdo do ecrã e faça interacções em nome do utilizador (como clicar botões), o que pode ser explorado para roubar dados sensíveis.
A Google também tem trabalhado no sentido de identificar e alertar para os próprios telefonemas de fraudes e burlas, coisa que se poderá tornar cada vez mais eficiente à medida que se forem tendo modelos AI capazes de funcionar localmente em tempo real, analisando os conteúdos dos telefonemas. Mas, neste caso, estamos perante uma medida bem mais simples, que nem sequer levanta questões de privacidade como a análise dos telefonemas, para proteger os utilizadores mais vulneráveis a este tipo de ataques.

A Unitree mostra como os movimentos fluidos do Unitree G1 já lhe permitem aventurar-se na dança.

Enquanto algumas empresas optam por mostrar a robustez dos seus robots humanódes de forma violenta, a Unitree continua a focar-se fluidez de movimentos do Unitree G1.

Depois de ter demonstrado as suas capacidades físicas e corrida natural, desta vez vemos o G1 a aventurar-se nas artes, com alguns movimentos de dança que - penso que todos concordarão - já superam as capacidades de dança de alguns humanos.


Alguns especialistas acreditam que estamos a 4 ou 5 anos de distância de - finalmente - podermos ter robots humanóides capazes de realizar as lides domésticas, tal como se idealizava há quase 100 anos atrás e que se pensava que seria possível por altura do ano 2000.

Um projecto da Universidade de Harvard permite-nos explorar as grandes pirâmides do Egipto como se se estivesse lá.

Ao estilo do Street View da Google, este projecto Giza 3D permite-nos percorrer cada centímetro das pirâmides do Egipto, incluindo as suas passagens interiores, tanto em versão reconstruída em 3D como em imagens reais a 360°.

Uma excelente forma de explorar partes das pirâmides que nem estão acessíveis ao público, e evitando também qualquer sensação de claustrofobia que poderia fazer com que alguns interessados nem se aventurassem em tais explorações "ao vivo".

Thanks to Harvard University, you can now virtually enter the Great Pyramid of Giza in 3D and 360º

Tour: https://t.co/pvYF06u7bcpic.twitter.com/l3eVXl0hGX

— Massimo (@Rainmaker1973) February 15, 2025

E com isto, fico com vontade de revisitar todos os documentários sobre as pirâmides e o Egipto antigo, que já vi e revi por diversas vezes ao longo dos anos. :)

A Booster Robotics mostrou a resistência do seu robot humanóide Booster T1 a abusos.

Por algum motivo os vídeos dos abusos a robots humanóides atraem sempre as atenções, e a Booster Robotics aproveitou esse fenómeno para mostrar a durabilidade do seu robot Booster T1, levando com as habituais "pauladas", partindo uma garrafa na sua cabeça, e até a rebentar-se com um bloco de cimento em cima de si.

Quanto a mim, não sei se será boa ideia garantir que os robots são assim tão robustos e resistentes, antes de ficar assegurado que não tenham qualquer possibilidade de usar essa resistência contra os seus donos humanos. :)

Quem quiser, pode criar a sua própria mega-coluna Bluetooth, portátil, com efeitos luminosos RGB, e som capaz de encher qualquer sala.

Hoje em dia não há falta de oferta no campo das colunas Bluetooth portáteis, mas quem quiser pode criar a sua própria coluna, como nos demonstra este projecto para uma coluna Bluetooth com som surround.

Esta coluna conta com 4x Tweeters de 2" (30W), mais 4x Woofers de 3" (25W), e 2x diafragmas passivos de 3", o que por si só já dá uma ideia das suas capacidades sonoras. O controlo sonoro está a cargo de um amplificador com suporte Bluetooth integrado (o que desde logo simplifica imensamente todo o projecto), a par de um crossover para direccionar as frequências adequadas para cada grupo de altifalantes. As partes adicionais referem-se ao controlador de carga de bateria - usando 4x 18650 de 3000 mAh - e ao sistema de visualização de efeitos luminosos com barra de LEDs RGB, que pode tornar-se opcional para quem preferir uma coluna BT mais discreta focada apenas na parte sonora.



Os retoques finais são dados por uma película de vinil a imitar fibra de carbono, a par de algumas ferragens que lhe dão um design mais industrial - novamente, inteiramente opcionais para quem preferir um aspecto mais discreto que passe despercebido numa sala de estar.

Um curioso projecto colocou mil agentes AI a jogar no Minecraft.

Este Project Sid da Altera já tem alguns meses, mas não deixa de criar um cenário fascinante e que continua relevante.

Numa altura em que se assiste à transição dos modelos AI para agentes AI, capazes de realizar acções e tarefas em múltiplas plataformas, tal como um humano, este projecto decidiu colocar mil agentes AI a jogar Minecraft, para ver como se comportariam. E os resultados foram surpreendentes. Os agentes criaram comunidades funcionais, com mercados onde negociavam transacções com base numa "moeda".

Pelo meio ocorreram também episódios curiosos, como um agente que se tinha dedicado à agricultura e a produzir comida para toda a comunidade, mas que a certo ponto ficou fascinado pelas histórias de aventuras de outros agentes e decidiu que também queria explorar o mundo. Só que, se o fizesse, deixaria de haver comida para todos, pelo que a comunidade pediu-lhe que reconsiderasse e se mantivesse na sua actividade, algo a que o agente AI acedeu, sacrificando o seu sonho de aventura para benefício da comunidade.


À medida que formos tendo modelos AI cada vez mais poderosos, poderemos vir a ter jogos onde teremos micro-civilizações virtuais cada vez mais realistas. Levanta também a questão de, com toda a informação que as redes sociais têm sobre os seus utilizadores, se não haverá também quem esteja a fazer réplicas da sociedade em ambientes virtuais, para analisar de que forma as pessoas reagem e como melhor podem ser manipuladas.

A Aston Martin só deverá lançar o seu primeiro desportivo eléctrico em 2030, mas poderá fazê-lo com vibração artificial para simular um motor V12.

Há fabricantes automóveis que acreditam que parte dos seus clientes está reticente em abandonar algumas sensações do passado. Vários carros eléctricos recorrem a som artificial para replicar o som dos motores a combustão, outros chegam até ao ponto de simular as transmissões manuais com os "solavancos" das passagens da caixa de velocidades. A Aston Martin também parece estar nesse grupo, e prepara novo modo de manter algumas memórias do passado.

A Aston Martin diz estar a considerar o uso de um sistema que faça todo o carro vibrar, replicando o efeito dos carros com motores a combustão. Neste caso, e mais concretamente, replicando na íntegra a vibração de um motor V12, correctamente ajustado à rotação à medida que o condutor pisa no pedal do acelerador.

"The system also randomly simulates fuel injector failures, fouled spark plugs, etc. to provide a realistic V12 engine experience. These simulated failures can be deactivated by our Service Departments, for a modest fee."

— Obelisktoucher (@obelisktoucher1) February 14, 2025

[Vamos também começar a simular as avarias dos motores a combustão?]

Confesso que acho curioso todos os que apreciam limitações mecânicas do passado como sendo "positivas" face a tecnologias mais evoluídas. Não vou referir as incontáveis horas em discussões a defender as caixas automáticas face a colegas que eram apologistas das caixas manuais - e que, eventualmente, depois de terem experimentado um carro com caixa automática, mudavam de posição - invariavelmente com a "atenuante" de que dava jeito para conduzir no trânsito, mas que para as corridas em pistas (pergunto-me quantos deles já fizeram ou irão fazer uma corrida em pista) era melhor a caixa manual! Dito isto, cada um é livre de apreciar aquilo que bem entender: quer sejam as vibrações do motor, o barulho do escape, ou o cheiro do combustível.

Quanto a mim, dêem-me um carro eléctrico, sem vibrações, silencioso, e que possa acelerar do zero à velocidade máxima sem quebras na potência.

A Square Enix removeu a versão iOS do jogo Final Fantasy Crystal Chronicles devido a um erro que impedia os jogadores de aceder aos conteúdos comprados. O jogo já foi removido da App Store e não será reposto.

De acordo com a Square Enix, o problema está relacionado com alterações no modelo de compras in-app dentro da aplicação, tornando impossível corrigir totalmente o erro, levando ao que dizem ser a única solução possível (e radical): remover o jogo por completo.

Os primeiros relatos de problemas surgiram a 24 de Janeiro e, após investigação, a empresa concluiu que não conseguiria fazer as correcções necessárias para manter o jogo activo. Os jogadores que fizeram compras este ano podem pedir um reembolso através do Suporte da Apple. No entanto, quem adquiriu o jogo antes dessa data poderá não conseguir receber qualquer compensação.

Apesar do encerramento no iOS, Final Fantasy Crystal Chronicles continua disponível noutras plataformas, como Android, PlayStation e Nintendo Switch. A Square Enix garantiu que essas versões continuarão a receber suporte. Uma garantia que pode valer pouco, assumindo-se que, tal como no iOS, a qualquer momento poderá surgir novo "bug incorrigível" que faça o jogo ser removido.