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Expandir a área de trabalho - ou de lazer - de um computador, portátil ou consola, é mais fácil e económico que nunca. Com monitores portáteis USB-C, basta um único cabo para resolver o problema.

Hoje em dia é possível comprar monitores a preços bastante reduzidos; mas nalguns casos é mais conveniente ter algo que se possa transportar para qualquer lado com facilidade. É precisamente para esses casos que monitores USB-C como este monitor portátil Arzopa S1 de 15.6" se tornam numa solução atractiva.
Neste caso, o modelo Arzopa S1 15.6" Full HD USB-C está disponível por 91 euros na Amazon Espanha - activar cupão de desconto de 10 euros. Também está disponível uma versão gaming G1 de 144Hz.

Para além da ligação USB-C, estes monitores também permitem a ligação tradicional via HDMI e mini-HDMI, pelo que se tornam apropriados para um vasto conjunto de cenários, quer seja para expandir o ecrã de um portátil, tablet ou smartphone, ou meramente para usar como um ecrã portátil para se ligar a um media-player ou consola de jogos para facilitar a sua utilização sem necessidade de um televisor ou monitor convencional por perto.


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A SK Hynix parece estar prestes a lançar o Platinum P51 Gen5, o seu primeiro SSD PCIe 5.0, capaz de atingir 13.5 GB/s.

A era dos SSDs PCIe 4.0 parece estar condenada a ser de curta duração. A SK Hynix já está a demonstrar o seu SSD Platinum P51, que vem substituir o Platinum P41, e que adopta PCIe Gen5 para transferências ainda mais rápidas.

Embora muitos dos detalhes continuem por revelar, sabe-se que este SSD utilizará memórias TLC NAND de 238 camadas da SK Hynix e um controlador próprio. O SSD ficará disponível com capacidades de 500 GB, 1 TB e 2 TB, formato M.2 2280, interface PCIe 5.0 x4, e NVMe 2.0.

A SK Hynix mantém em segredo coisas como os IOPS em leitura e escrita, mas já indica que se poderão esperar velocidades sequências de 13.5 GB/s em leitura e 11.5 GB/s em escrita.
Até agora os SSDs PCIe 5.0 têm estado direccionados quase exclusivamente para o sector profissional (servidores e data centers), mas este Platinum P51 é um SSD orientado para o segmento do grande público - ou talvez não-tâo-grande público, se o reduzirmos às pessoas que estiverem dispostas a pagar para ter dos mais velozes SSDs do momento.

A Comic Con Portugal está de regresso à Exponor, de 21 a 24 de Março, para celebrar a sua 10ª edição, maior e melhor que nunca.

A Comic Con Portugal é o maior evento de Cultura Pop Ibérico, que aborda todas as áreas: Cinema, Televisão, Banda Desenhada, Literatura, Videojogos, Anime, Manga e Cosplay.

Com uma área total de 200 mil metros quadrados, dos quais 60 mil cobertos, a EXPONOR é constituída por seis pavilhões de diferentes dimensões e características que, juntamente com galerias e halls adjacentes, totalizam 45 mil metros quadrados de área de exposição coberta. O complexo integra ainda um Centro de Congressos com capacidade para 984 pessoas em simultâneo, sendo servido por cinco parques com um total de 2.000 lugares de estacionamento. Ocupando a área total, e com a construção no exterior de um “Pavilhão 7”, o recinto da Comic Con Portugal é constituído por zona indoor e outdoor. A área é composta por 10 palcos adaptados às necessidades e características de cada área.

Datas e horários

• Dia 21: 12h00 - 21h00
• Dia 22 e 23: 10h00 - 21h00
• Dia 24: 10h00 - 20h00

10 Anos - 10 Palcos

O recinto tem uma modalidade híbrida com atividades indoor e outdoor. Com três auditórios principais (Golden Theatre, The One Theatre & Spotlight) e um palco principal outdoor (Open Stage) recebem os mais diferentes conteúdos transversais a todas as áreas.

• Golden Theatre - O palco principal da Comic Con Portugal. Com 3000 lugares, passarão por aqui os grandes talentos nacionais e internacionais.
• The One Theatre - Conteúdo variado, de conversas a workshops e antestreias exclusivas. Será aqui que o público pode ver os dois grandes concursos de Cosplay, a realizar-se nos dias 23 e 24.
• Spotlight - Poderás assistir neste palco a conversas interessantes dos Universos de BD & Literatura, com talentos internacionais e nacionais de maior destaque na indústria.
• Open Stage - Um dos novos palcos do evento, terá atividades para os mais novos e músicas do Universo da Cultura Pop. Será a primeira experiência à entrada do recinto.
• Live Stage Powered by Sapo - Com um design renovado, permite uma proximidade ainda maior do público, ver os convidados das diferentes áreas numa conversa descontraída e animada.
• Corporate Stage Powered by Restart - Outro novo palco do evento. Focado na indústria e no B2B, pode-se assistir a conversas em ambiente intimista, incluindo a gravação de podcasts.
• Cosplay Stage - Workshops, talks, K-Pop, masterclasses, aqui respira-se Cosplay. Os fãs podem aprender com os talentosos artistas presentes, truques e ideias para mergulhar neste Universo.
• Kids Stage - Focado nos mais novos, nesta área haverá hora do conto, coreografias, música e desafios de construção LEGO. Aprendizagem e diversão com muitas atividades e experiências.
• Gaming Stage - Se o vício é videojogos, aqui os fãs podem assistir a várias competições, conversas sobre a indústria e lançamentos exclusivos do mundo dos videojogos.
• Content Creators Stage Powered by Spormex - Criadores de conteúdo, de diferentes áreas e plataformas, falam da sua experiência, interagem com os fãs e falam dos assuntos da tendência

EXPERIÊNCIAS

PAINÉIS COM CONVIDADOS
Convidados de várias áreas abordam um determinado tema, apresentam novidades e respondem a questões colocadas pelo público. Um momento onde o público tem contacto direto com o artista.

MEET&GREET
Destinado aos visitantes que queiram conhecer de perto os artistas preferidos. O bilhete para Meet&Greet é adquirido no próprio evento, sendo o valor estipulado pelo convidado.

PHOTOBOOTH
Os visitantes podem tirar uma fotografia com os artistas preferidos e registar esse momento para a posteridade. Por norma, o PhotoBooth é pago, mas depende sempre de cada artista.

ARTISTS’ ALLEY
Espaço onde vários artistas de Banda Desenhada expõem e vendem os seus trabalhos ao público. Estarão presentes vários talentos, independentes ou convidados, podendo ter uma mesa própria ou partilhada com outros autores.

Investigadores alertam para um novo tipo de ataque DoS - o Loop DoD - que podem encravar servidores com comunicações infinitas.

Tradicionalmente, os ataques DoS / DDoS (Denial of Service / Distributed Denial of Service) implicam que o atacante tenha acesso a recursos suficientes capazes de inundar o serviço alvo com uma quantidade de pedidos que impede o seu funcionamento. Mas este ataque Loop DoS permite que isso seja feito até por uma única pessoa usando um computador comum.

A táctica é bastante simples, explorando uma falha na implementação do protocolo UDP que faz com que o servidor alvo inicie um ciclo infinito de comunicações consigo mesmo. Como a falha permite usar endereços falsos, é também possível encadear dois servidores com a mesma falha, fazendo com que os erros de um sejam enviados para o outro, causando novas mensagens de erro que são enviadas para o primeiro, criando um ciclo infinito entre ambos, que entupirá ambas as máquinas até que sejam reiniciadas.

Os investigadores estimam que existam cerca de 300 mil dispositivos vulneráveis, afectando equipamnentos de marcas como a Broadcom, Cisco, Honeywell, Microsoft, e MikroTik. Até que sejam disponibilizadas actualizações, a recomendação é de limitar o uso de UDP usando regras de acesso e firewalls, desactivar os serviços UDP desnecessários, e adoptar o protocolo TCP se possível, assim como soluções anti-spoofing (BCP38 e uRPF - Unicast Reverse Path Forwarding) e QoS (Quality-of-Service) para limitar tentativas de exploração desta falha.

Depois do iOS, a transcrição de mensagens de voz do WhatsApp parece estar prestes a chegar aos Android.

As mensagens de voz no WhatsApp são um excelente complemento às mensagens de texto, permitindo uma rápida comunicação em situações onde não é conveniente recorrer às mensagens escritas. Mas, de forma idêntica, por vezes pode não ser adequado estar a ouvir uma mensagem de voz, motivo pelo qual a funcionalidade de transcrição se revela extremamente útil. Infelizmente, apesar do WhatsApp já disponibilizar a transcrição no WhatsApp para iOS desde o ano passado, os utilizadores Android tiveram que aguardar. Felizmente, parece que a espera está prestes a terminar.

Uma das mais recentes versões beta do WhatsApp para Android já inclui a referência à transcrição das mensagens de voz, indicando que a conversão de voz para texto será feita localmente no smartphone e necessitando que se faça o download de 150 MB.
Embora ainda não haja data concreta para o lançamento oficial, o facto de aparecer numa versão beta em formato praticamente finalizado é um bom indicador de que isso deverá acontecer brevemente.

UE descontente com taxa Apple e avisos nas app stores alternativas; GPT Store inundada por GPTs duvidosos; Threads mostra integração com o fediverse; uBlock Origin e outros deixam de funcionar no Chrome em Junho; e a era dos Hackintosh está a chegar ao fim.

Antes de passarmos às notícias, não deixes de participar no nosso habitual passatempo semanal, que desta vez te pode valer um cubo de tomadas múltiplas com USB.

Google enfrenta nova multa de €250M em França

França voltou a multar a Google, em €250 milhões, por considerar que a empresa não está a cumprir com os compromissos assumidos com os grupos editoriais (a polémica taxa dos links e apresentação de pequenos excertos das notícias), mas também dizendo que a Google utilizou conteúdos dos sites noticiosos sem autorização para treinar o seu modelo AI Bard/Gemini.

A Google não vai contestar a decisão (nos processos anteriores ameaçou desactivar o Google News em França, mas a entidade reguladora também considerou isso um abuso de posição dominante), sendo que em 2021 também já tinha enfrentado uma multa de mais de €500M por acusações idênticas, que acabou por resultar num acordo entre a Google e os grupos editoriais. Com esta nova multa, a Google prefere focar-se que está disposta a encontrar um caminho de cooperação para o futuro, mas suspeito que se as coisas se mantiverem, veremos novas multas a repetirem-se nos próximos anos.

Actualização macOS 14.4 encrava Java, hubs USB e impressoras

A Apple parece estar a aprender com a Microsoft, no sentido de fazer com que cada actualização do sistema se torne numa aventura com surpresas inesperadas e indesejadas. Com a actualização do macOS Sonoma 14.4 são muitos os problemas que têm sido notados pelos utilizadores, passando por coisas como: hubs USB com problemas de ligação; drivers de impressoras corrompidos; problemas na execução de código Java; e outros.

Por isso, se usam macOS, será recomendável não fazerem esta actualização até que a Apple veja o que se passa e lance uma nova actualização menos problemática.

Dell não promove trabalhadores remotos

Depois da fase obrigatória de trabalho remoto devido à pandemia, assistimos a empresas que continuarão a promover o trabalho remoto, mas outras há que vão revelando crescente descontentamento por esta opção. No caso da Dell, a empresa está a informar que quem optar pelo trabalho remoto não será considerado para promoção.

Talvez a Dell devesse ter pensado um pouco e antecipado no que uma medida deste tipo poderá resultar, fazendo com que bons profissionais que tivessem excelente produtividade a trabalhar remotamente, agora reconsiderem o seu nível de empenho e passem a fazer apenas o "mínimo" que possam - para não falar dos que apenas ficarão motivados a saltar para outra empresa assim que puderem.

Curtas do dia

• Grupo de investigadores que criaram o Stable Diffusion abandonam a Stability AI
• UE prepara multa para o X, TikTok, e outros por falhas na moderação de conteúdos
• PDD, dona da Temu e PinDuoDuo, regista aumento de lucros de 146%
• YouTube TV lança Multiview nos iPhones e iPads - Android nos próximos meses

Resumo da madrugada

• iPad Pro com ecrã mate anti-reflexo?
• iPhones 16 com margens mais reduzidas
• GPT Store inundada por GPTs duvidosos
• Hub USB-C Baseus 9-em-1 com 2 HDMI a €48
• A era dos Hackintosh está a chegar ao fim
• Threads mostra integração com o fediverse
• Base para monitor com hub USB e RGB a €21
• Google Drive ganha modo escuro (finalmente)
• uBlock Origin e outros deixam de funcionar no Chrome em Junho
• UE descontente com taxa Apple e avisos nas app stores alternativas

Curiosidade do dia: Embora a origem das células solares fotovoltaicas remonte a 1888, só na década de 1950 começaram a surgir as primeiras células solares e painéis solares de utilização prática, ganhando proeminência com a sua utilização no satélite Vanguard I em 1958.

Ideal para os fãs das secretárias limpas e bem organizadas, esta base para monitores (ou portáteis) com hub USB integrado e iluminação RGB pode simplificar a vida e reduzir a confusão de cabos.

Embora muitas pessoas recorram aos teclados e ratos sem fios como forma de libertar a sua mesa de trabalho dos inestéticos cabos, há coisas às quais não podemos escapar e que continuam a necessitar de um fácil acesso às portas USB; quer seja para ligar um cabo para recarregar o smartphone, ou para ligar uma pen USB, disco externo, ou leitor de cartões. Por isso, que tal adicionar portas USB que ficam facilmente acessíveis? E, neste caso, ainda temos direito a iluminação RGB para dar um toque a combinar com um PC de jogos.
Esta base Marsgaming para monitor com hub USB está disponível por 21.34 euros na Amazon Espanha.

Em vez de deixar as portas USB escondidas atrás de um monitor, ou na caixa do computador que se deseja manter afastada da vista (debaixo da secretária talvez), esta base permite colocá-las sempre à mão. No processo também cria um espaço debaixo do monitor onde podemos arrumar o teclado e rato, e simultaneamente elevar ligeiramente o monitor para que fique numa posição mais ergonómica.


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A Meta mostrou, pela primeira vez, a prometida integração do Threads com o Fediverse.

O Threads pode ter nascido como sendo o Twitter alternativo para fazer frente ao X, mas tem uma capacidade que poderá acabar por se revelar estratégica a longo prazo. Ao contrário do X, que se mantém fechado sobre si mesmo (e cada vez mais, com o fecho das apps alternativas e restrições de acesso via API), o Threads prometeu ser compatível com o fediverse, significando que tirará partido do standard ActivityPub usado pelo Mastodon e outros, para interoperação entre diferentes serviços e plataformas.

É uma funcionalidade que finalmente foi demonstrada pela primeira vez.


Isto, a par das exigências do DMA europeu, que obriga serviços de mensagens a permitirem o acesso a serviços concorrentes, poderá fazer com que se assista a uma inversão na tendência das plataformas fechadas, contribuindo para uma internet mais aberta onde, talvez num futuro próximo, se possa assumir que é implícito que qualquer serviço se possa interligar com qualquer outro serviço: quer isso seja fazer com que uma mensagem no Threads possa ser lida no Mastodon, ou que alguém no WhatsApp possa enviar mensagens a alguém no Google Messages, e vice-versa.

A OpenAI lançou recentemente a GPT Store que dá acesso a modelos AI treinados para diferentes fins, e já está a descobrir o lado negativo das coisas abertas ao público.

A ideia da GPT Store é excelente, permitindo o acesso a GPTs treinados para funções específicas, com melhores resultados do que o ChatGPT ou o GPT-4 mais genéricos. No entanto, uma visita à loja revela que por lá se podem encontrar alguns GPTs de carácter duvidoso.

Alguns dos GPTs que por lá andam não têm qualquer preocupação com os direitos de autor, prometendo a criação de conteúdos ao estilo de autores / temas que não terão dado qualquer permissão para tal. Outros prometem funcionalidades que se poderão considerar menos éticas, como GPTs capazes de reescrever textos de forma a que escapem aos sistemas de detecção de conteúdos escritos por AI. Temos também modelos GPT que tentam replicar certas individualidades ou personalidades famosas.
Apesar disto obrigar a que a OpenAI dedique mais recursos à moderação e aprovação de GPTs na sua loja, isto acaba por ser um mero reflexo da tecnologia e da sociedade. Mesmo que estes modelos não sejam disponibilizados publicamente através da loja, será inevitável que venham a surgir, mais cedo ou mais tarde, por outros meios ou noutras plataformas AI que não se preocupem com estas questões. Ultimamente, ficarão disponíveis para uso directo pelos utilizadores em modelos AI open-source que, mesmo que demore mais alguns anos, acabarão por poder ser executados pelos utilizadores sem dependência de serviços na cloud.

A Google está finalmente a lançar o Google Home de forma mais global, e agora com acesso ao histórico das câmaras.

A Google lançou o Google Home na web no final de 2022, e desde então tem estado na fase "preview". Quase 18 meses mais tarde, parece estar finalmente pronta a começar a disponibilizá-lo de forma mais ampla, e com acesso a uma funcionalidade que será uma das mais desejadas dos utilizadores.

O Google Home na web passa a mostrar o histórico de eventos captados pelas câmaras associadas à conta Google Home, permitindo rapidamente ver as diferentes gravações, e até permitindo a rápida edição para se seleccionar uma parte específica.




As câmaras suportadas são:

• Nest Cam (indoor, wired, 2nd gen)
• Nest Cam (outdoor or indoor, battery)
• Nest Cam with Floodlight
• Nest Doorbell (wired, 2nd gen)
• Nest Doorbell (battery)
• Nest Cam Indoor (1st gen) — "depois de transferida para a Home app"
• Nest Cam Outdoor (1st gen) — "depois de transferida para a Home app"

Os utilizadores poderão também optar por aceder a uma versão "Public Preview" do Google Home na web, para terem acesso antecipado a funcionalidades ainda em teste - basicamente, continuarem a ser beta testers.

A UE vai investigar a taxa Apple que a empresa quer cobrar sobre apps fora da App Store oficial, assim como os alertas que faz a assustar os utilizadores.

Tal como era esperado, a novela da pretendida abertura do iOS a concorrentes está para durar. A UE já revelou não estar satisfeita com a implementação da Apple, nomeadamente quanto à "taxa Apple" (Core Technology Fee) que pretende continuar a cobrar sobre apps instaladas directamente ou através de app stores alternativas. Uma taxa que pode fazer com que uma app gratuita instalada um milhão de vezes tenha que pagar meio milhão de euros à Apple - com efeito prático de impedir que qualquer app popular se arrisque a ser disponibilizada fora da App Store oficial. Note-se que inicialmente a Apple também queria uma caução de um milhão de dólares de cada app store alternativa, que entretanto deixou cair, permitindo a instalação directa de apps (com restrições, obviamente).

Mas o descontentamento não se fica por aqui, e também recai sobre a péssima experiência que a Apple decidiu implementar para estas instalações alternativas, obrigando os utilizadores a seguirem mais de uma dezena de passos e passando por múltiplos ecrãs destinados a assustar e desincentivar os utilizadores de prosseguirem com a instalação.

Compreenda-se que apareça um (1!) ecrã de aviso a pedir a confirmação da instalação, mas tudo o mais torna-se obviamente excessivo e com objectivo claro de dificultar a concorrência pretendida. E, como sempre, todos os pseudo-argumentos da Apple facilmente são desarmados, bastando olhar para o macOS, onde (pelo por agora) os utilizadores podem instalar o que bem entenderem, e não se assiste ao "apocalipse digital" que a Apple continuamente utiliza como justificação para não permitir o mesmo no iOS.

Com a chegada do Chrome 127 em Junho, os utilizadores terão que dizer adeus a ad-blockers como o uBlock Origin e outros.

O dia que se temia parece estar prestes a chegar. Com a justificação da segurança, a Google está a restringir as capacidades que as extensões têm de manipular as comunicações e as páginas no Chrome, e com isso afectando directamente as capacidades dos ad-blockers (que actualmente podem inspeccionar a página enquanto está a ser carregada, e impedir o carregamento e apresentação dos blocos publicitários e outros scripts indesejados).

Depois de alguns adiamentos, a chegada do Manifest V3, as extensões de ad-blocking passam a estar limitadas a gerir apenas uma lista de elementos a bloquear, com o bloqueio a ser feito directamente pelo Chrome, mas sem as capacidades de bloqueio avançadas que os ad-blockers actualmente disponibilizam, como os filtros dinâmicos para bloquear as publicidades mais complexas que usam sistemas para escapar aos ad-blockers.

> Google has announced that starting in June 2024, ad blockers such as uBlock Origin will be disabled in Chrome 127 and later with the rollout of Manifest V3

Ah.

— \newcommand{\femb0t}{ (@__femb0t) March 19, 2024

Os adblockers continuarão a existir no Chrome, mas com capacidades bastante mais reduzidas e que poderão não evitar toda a publicidade que actualmente removem.

Em Junho, veremos qual irá ser a reacção dos actuais utilizadores do Chrome, e se esta alteração será suficiente para os fazer reconsiderar a utilização de outros browsers, como o Brave (que usa o mesmo motor do Chrome), ou o Firefox - e que por agora continuam a dar prioridade a deixarem que sejam os utilizadores a decidir aquilo que querem que o seu browser faça.

O processo de transição para as portas USB-C faz inevitavelmente com que seja necessário usar um hub para manter as ligações tradicionais, e é precisamente isso que faz este hub Baseus 9-em-1 com 2 portas HDMI.

O objectivo das fichas USB-C era passarem a ser a ligação universal para tudo, mas esse é um processo que não pode ser feito de um dia para o outro. A maioria dos utilizadores continuará a ter inúmeros produtos que contam com outras fichas, e o recurso a adaptadores, ou um hub, acaba por ser indispensável.

No caso deste hub USB-C Baseus, uma única porta USB-C pode multiplicar-se em: 2x portas USB 3.0, 1 porta USB-C com PD 100W, 1x porta USB 2.0 de 480 Mbps, leitor de cartões SD, leitor de cartões microSD (que podem ser usados em simultâneo), 1x porta Ethernet Gigabit, e 2x portas HDMI com suporte para resoluções 4K.
Este hub USB-C Baseus 9-em-1 está disponível por 48 euros na Amazon Espanha.

Este hub suporta também carregamento rápido via USB-PD até um máximo de 100 W; pelo que será mais que suficiente para recarregar portáteis usando um único cabo, enquanto simultaneamente dá acesso a todas as demais portas que disponibiliza; mas o elemento que será mais diferenciador será o de permitir a utilização de dois monitores externos, usando as 2 portas HDMI.

Também está disponível uma versão que permite ligar até quatro monitores.


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A próxima geração de iPads Pro deverá adoptar tecnologia OLED, e vir com opção de ecrã anti-reflexos.

Além das margens mais reduzidas nos ecrãs dos iPhone 16, a Apple também parece estar a preparar outra novidade para os ecrãs dos iPads. Pela primeira vez, é esperado que a próxima geração dos iPad Pro possa vir com a opção de um ecrã mate para quem não apreciar os ecrãs reflectivos.

A questão dos reflexos é inevitável nos ecrãs, e até agora isso tem sido resolvido pelos próprios utilizadores nos iPads através da aplicação de protectores de ecrã anti-reflexo. Sabendo-se que a Apple já começou a tratar disso nos monitores com a opção de vidro "nano-texture" nos Studio Display e Pro Display XDR, não é descabido que possa fazer algo idêntico na próxima geração de iPads como forma de dar ainda mais destaque à qualidade de imagem da tecnologia OLED.

O grande problema será saber como essa tecnologia mate resistirá ao uso num touchscreen, sujeito a dedadas, sujidade, arranhões com as unhas, uso de stylus, etc. coisas que se tornam bastante mais complicadas de lidar do que num monitor cujo ecrã apenas tem que ser limpo ocasionalmente. No caso dos ecrãs nano-texture, a Apple alerta para que apenas se use panos de limpeza adequados, para não estragar a superfície do vidro.

Para a geração iPhone 16, a Apple deverá usar ecrãs com as margens mais reduzidas até à data.

O objectivo de ter smartphones com ecrã frontal total já nos fez passar por modelos com ecrãs com as laterais excessivamente arredondadas (chegavam até a anunciar áreas de ecrã superiores a 100%), mas embora isso tenha felizmente passado de moda, o objectivo de reduzir as margens nos ecrãs planos tem continuado. E para a próxima geração de iPhones a Apple deverá tentar reduzi-las mais um pouco.

Os mais recentes rumores apontam para que a Apple deva fazer crescer os ecrãs dos iPhones para cerca de 6.3" e 6.8" (face aos actuais 6.1" e 6.7"), mas o aumento de tamanho total poderá ser menor do que o esperado, graças à redução da margem nos ecrãs com um novo sistema BRS (Border Reduction Structure). Com isso, os iPhone 16 Pro deverão manter dimensões de 149.6 x 71.45 x 8.25 mm e 163 x 77.58 x 8.25 mm, apenas 3 mm mais altos e 1 mm mais largos que os modelos iPhone 15 Pro e Pro Max.

Não me parece que a dimensão das margens actuais nos iPhone (e outros smartphones "full-screen") seja algo que incomode os utilizadores. Mas a sua redução tem esta vantagem de permitir fazer crescer o ecrã mais um pouco sem que isso se faça sentir demasiado nas dimensões totais do smartphone.

Correr macOS num PC é algo que se está a tornar cada vez mais complicado.

A Apple nunca foi apologista de fazer com que o seu macOS funcionasse em computadores que não fossem Apple. Apesar disso, muitas fãs e curiosos faziam isso mesmo com os chamados "hackintosh" - uma vezes por necessidade (quando desejavam ter máquinas mais poderosas do que as que a Apple disponibilizava), outras vezes por factores monetários (ficar com um "mac" a preço de um PC). Mas essa era está a chegar ao fim.

Com a transição dos Macs para os CPUs da própria Apple, vão desaparecendo os drivers e suporte de software que os Macs partilhavam com os PCs, e com isso começam a desaparecer funcionalidades que irão tornando o uso dos hackintoshes cada vez mais penoso, sendo esperado que num futuro próximo isso deixe sequer de ser funcional.

Este ritmo da evolução tecnológica que vai deixando o passado ficar para trás faz-se sentir não só no macOS como também no próprio Windows, sendo que a próxima grande actualização do Windows 11 esperada para o segundo semestre de 2024 também deverá deixar de funcionar em computadores mais antigos.

Felizmente, não faltam opções para quem quiser continuar a dar uso a máquinas de todas as idades, bastando optar por uma distro Linux do seu agrado.

Quem estiver farto dos ecrãs em branco do Google Drive pode finalmente activar o dark mode para poupar os olhos.

É inacreditável como algumas coisas simples demoram eternidades a implementar, e ainda mais quando se trata de uma empresa tecnológica como a Google, que tem passado anos sem aplicar o "modo escuro" de forma consistente nos seus variados serviços.

Felizmente, e finalmente, chega a vez do Google Drive na web, que passa a dar aos utilizadores a possibilidade de activarem o dark mode (em Settings → General → Appearance).
O Dark Mode popularizou-se com a chegada dos ecrãs AMOLED e pela necessidade dos utilizadores quererem poupar os seus ecrãs - que nas gerações iniciais eram mais propensos aos efeitos de burn-in de desgaste - mas depressa conquistou adeptos. Actualmente, já se começa a estranhar lidar com um ecrã de fundo branco, especialmente em horário nocturno; e há muitas pessoas que não abdicam de usar o dark mode a tempo inteiro, seja de noite ou de dia, em todas as apps que o permitam.

Os utilizadores de Google Drive deverão ver surgir uma notificação quando o dark mode chegar às suas contas, ou em alternativa podem ir espreitando os settings para ver se já chegou.

Google remove links para Google Maps na Europa; Apple diz que não é preciso apagar fotos no iPhone 15; Steam Families facilita partilha dos jogos em família; Meta propõe redução da subscrição ad-free na Europa; e MS volta a apresentar popups do Bing a quem usa Chrome.

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Bug em banco na Etiópia deixou levantar dinheiro ilimitado

Na Etiópia pode dizer-se que o Natal chegou mais cedo, com um bug no sistema informático a ter permitido que os clientes do Commercial Bank of Ethiopia levantassem dinheiro de forma ilimitada.

A notícia rapidamente se espalhou, fazendo com que tivessem sido levantados milhões, maioritariamente por estudantes universitários que depressa partilharam a descoberta entre si. O banco já veio dizer que os levantamentos foram "diminutos" face ao seu volume de negócios, enquanto do lado das universidades tem sido feito o apelo para que os estudantes devolvam o dinheiro que tenha sido levantado indevidamente. Até ao momento, os estudantes parecem preferir ficar com o dinheiro até verem que potenciais repercussões poderão sofrer.

DeepMind melhora tácticas de futebol

Parece que também os treinadores de futebol poderão estar em risco de serem suplantados pelos sistemas AI. Depois de já ter dominado inúmeros jogos - incluindo alguns em que se pensava que os humanos teriam vantagem (como o Go) - o DeepMind da Google voltou a sua atenção para o futebol, com resultados promissores.

Depois de analisar milhares de pontapés de canto, que são responsáveis por 30% dos golos das equipas, o DeepMind sugeriu tácticas que superaram as tácticas "humanas". E, para as por à prova, foi usado um teste cego em que os diversos analistas de diversas áreas não sabiam se se tratavam de tácticas geradas pelo modelo AI ou de situações de jogo reais, com as tácticas do DeepMind a serem as preferidas 90% das vezes.

Cyberflashing dá primeira pena de prisão no Reino Unido

No Reino Unido assistiu-se à primeira condenação por cyberflashing (exposição indecente através de meios digitais). O indivíduo foi condenado a 66 meses de cadeia por ter enviado fotos dos seus genitais a pessoas desconhecidas, incluindo uma mulher de 60 anos e uma jovem de 15 anos.

A situação torna-se ainda mais dramática, pois o indivíduo de 39 anos já estava registado por estas práticas e tinha sido referenciado para receber 12 sessões de acompanhamento por um psiquiatra - que nunca chegou a receber por existir uma longa lista de espera.

Curtas do dia

• Threads ganha página "Trending Now"
• Actores de Hollywood acolhem papéis em videjogos
• Novo chip Blackwell da Nvidia pode custar entre 30 e 40 mil dólares
• Microsoft contrata Mustafa Suleyman - co-fundador do DeepMind e Inflection AI

Resumo da madrugada

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xAI lança Grok como open-source
Coluna Anker Soundcore Boost a €48
Ganha um cubo de tomadas múltiplas com USB
Google remove links para Google Maps na Europa
Meta propõe redução da subscrição ad-free na Europa
Apple diz que não é preciso apagar fotos no iPhone 15
Steam Families facilita partilha dos jogos em família
MS volta a apresentar popups do Bing a quem usa Chrome
Starship Home transforma a nossa casa numa nave espacial
Comic Con Portugal celebra 10 anos com regresso às origens


Curiosidade do dia: Embora seja uma das empresas mais valiosas do mundo actualmente, no final da década de 90 a Apple viveu momentos complicados, chegando mesmo a estar em risco de entrar em falência e encerrar definitivamente. Um desfecho que foi evitado com a compra da NeXT, criada por Steve Jobs depois de ter sido afastado da Apple, e dando origem a um "renascimento" da Apple que a direccionou no caminho de sucesso que todos conhecem.