O primeiro automóvel da Xiaomi - o SU7 - parece vir com boas surpresas a nível do preço, e também ter uma versão capaz de enfrentar o Model S Plaid.
A cerca de uma semana do lançamento oficial do Xiaomi SU7, eis que surgem finalmente as primeiras indicações dos preços que se poderão esperar para estes modelos. Preços cujos rumores oscilavam entre serem extremamente competitivos e acima do que se poderia esperar. Felizmente, parece ser o primeiro caso.
A versão base do SU7 terá apenas um motor (220 kW, 400 Nm), acelerando dos 0-100 km/h em 5.28s, bateria LFP de 73.6 kWh, arquitectura de 500 V, autonomia CLTC de 668 km, e carregamento rápido em que bastam 15 minutos para acrescentar 330 km de autonomia. O preço base é de 28 mil euros, deixando que coisas como portas automáticas, HUD, LIDAR, e suspensão ajustável, fiquem disponíveis como extras.
O SU7 Pro mantém um motor, com maior potência (275 kW, 438 Nm), e usa uma bateria Kirin de 101 kWh e arquitectura de 871 V. Anuncia acelerações de 4.68s e autonomia de 900 km. Uma carga de 15 minutos permite percorrer 570 km adicionais. O sistema de infotainment passa a usar dois chips Nvidia Orin (o modelo base tem apenas um) para maior fluidez. Travões Brembo, LIDAR, e suspensão adaptativa, vêm de série, deixando como opções as portas com fecho automático e o HUD. O preço será de apenas 33.500 euros.
O SU7 Max passa a usar dois motores, com 673 hp e 838 Nm, aceleração de 2.78s, e autonomia de 800 km. Todas as opções anteriores passam a estar incluidas, incluindo o HUD e portas com fecho automático, e tudo isso por um preço que se fica pelos 38.670 euros.
E por fim, a surpresa de um modelo SU7 FE, com 770 kW (mais de 1000 cv) - embora não seja referido se terá dois ou três motores - com 1276 Nm, e aceleração dos 0 aos 100 km/h em apenas 1.98s. Um modelo que parece ter sido feito para competir com o Model S Plaid, mas cuja maior surpresa é estar a ser disponibilizado por uns incríveis 43.800 euros!
Se estes
preços e características se vierem a confirmar, teremos a Xiaomi a fazer uma entrada em grande no sector automóvel. Pelo lado negativo, com estes preços, será pouco provável que consiga ter volume de produção suficiente para dar resposta à procura durante os próximos anos, reduzindo grandemente as probabilidades de disponibilizar o SU7 na Europa no próximo par de anos.