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O TinyPod é uma caixa para o Apple Watch que o transforma num iPod.

Parece que estamos perante a conclusão de um ciclo. Depois de, há muitos anos atrás, se terem criado braceletes para transformar o pequeno iPod Nano com ecrã num smartwatch, agora temos uma caixa que transforma o Apple Watch num iPod.

O TinyPod não é um produto funcional por si só, mas somente uma caixa cuidadosamente concebida para alojar um Apple Watch e transformá-lo numa versão moderna de um iPod. A parte mais curiosa é que consegue recriar o botão táctil circular dos iPods tradicionais, que é convertido na função de scroll no Apple Watch.

Say hello to tinyPod! Available now at https://t.co/v0B49YxW5g pic.twitter.com/6LpGytwoQ1

— 𝘁𝗶𝗻𝘆𝖯𝗈𝖽 (@thetinypod) July 17, 2024

No entanto, há que estar consciente de algumas limitações de ordem prática. Para começar, é necessário ter o Apple Watch associado a um iPhone, já que não funciona de forma totalmente autónoma. Adicionalmente, e uma vez que não está no pulso, será necessário proceder ao desbloqueio através da introdução do código PIN de cada vez que se for utilizá-lo, a não ser que se desligue essa protecção - com as consequentes preocupações em termos de segurança.

O preço também não é muito simpático, já que pelos $80 pedidos será possível comprar MP3 players e smartwatches e ainda ficar com troco.

A Apple não perdeu tempo a distanciar-se do uso de AI que usou dados do YouTube sem autorização.

Recentemente descobriu-se que modelos AI de diversas empresas, como a Apple, Nvidia e Anthropic, tinham usado - sem autorização - as legendas de milhares de vídeos do YouTube para o seu processo de treino.

A Apple, que tradicionalmente se posiciona como respeitadora dos direitos e privacidade dos utilizadores e criadores, não demorou para se separar desse "grupo", dizendo que não usa o modelo OpenELM em nenhuma das suas funcionalidades AI, incluindo o seu sistema Apple Intelligence. Diz que o modelo OpenELM foi criado unicamente para "efeitos de investigação". A Apple tinha disponibilizado o modelo OpenELM no Hugging Face Hub, comunidade para modelos AI open-source, e no seu próprio site Machine Learning Research.

Apesar de assegurar que todos os modelos AI usados no Apple Intelligence foram treinados apenas com dados devidamente licenciados, isto não invalida as preocupações do uso indevido de todos os dados "facilmente acessíveis" na internet. Uma preocupação que algumas empresas até tentam inverter por completo, como a Meta, que agora ameaça não lançar os seus modelos AI na Europa, dizendo que a UE tem "leis incompreensíveis" para o treino de modelos AI - leia-se: não se quer sujeitar a pagar multas bilionárias por se descobrir que anda a usar dados não autorizados para treinar os seus modelos.

This is understandable when your data harvesting practices are unpredictable. https://t.co/2fB89hhAIk pic.twitter.com/mKG5s9zXai

— Mysk 🇨🇦🇩🇪 (@mysk_co) July 18, 2024

Por muito picuinhas que a UE possa parecer, neste caso não se pode criticar que queira saber exactamente que dados foram usados para treinar modelos AI.

O Google Maps para iPhone está finalmente a adicionar o suporte para as Live Activities, mostrando informação dinâmica.

Apesar da Google ter anunciado em 2023 que o Google Maps iria suportaria as Live Activities do iOS, só agora isso começou a aparecer para alguns utilizadores.

As Live Activities funcionam como um widget dinâmico que pode aparecer no lock screen ou Dynamic Island dos iPhones, para apresentar informação sem que se tenha que abrir a app respectiva. Nos Android o Google Maps pode apresentar este tipo de coisa através de uma notificação dinâmica que vai sendo actualizada, mas no iOS não havia forma de ter indicação sobre a rota seguida a não ser que se abrisse a app. Mas com esta actualização, essa informação passa a estar acessível, tanto enquanto se usam outras apps, como até no caso de se ter o iPhone com o ecrã bloqueado.
Como a Google não fez ainda qualquer anúncio oficial, não se sabe se estaremos perante o lançamento oficial global das Live Activities no Google Maps, ou apenas uma expansão da fase de testes a um número mais alargado de utilizadores.

A Meta lançou nova actualização para os óculos Quest, ampliando as opções de usar janelas em realidade aumentada.

Mesmo sem o protagonismo dos Vision Pro da Apple (que nos últimos tempos têm estado bastante silenciosos apesar do recente início da comercialização na Europa), a Meta tem continuado a melhorar a sua família de óculos Quest com novas funcionalidades.

Com o Quest V68, a Meta faz a vontade a todos os fãs dos monitores curvos, ganhando a opção de poder usar ecrãs virtuais curvos ou planos em realidade aumentada. Podem também ajustar a intensidade do mundo real, deixando-o visível ou escurecendo-o, e também removendo os limites de posicionamento em realidade aumentada. Isto significa que os utilizadores podem colocar ecrãs virtuais em qualquer divisão da sala, e estes manterão o seu posicionamento onde quer que sejam colocados.

3 things to test in the new V 68 #Quest update:

1- New options to bend the windows
2- Dimming of the physical environment with a simple slider
3- Boundaries have been removed in #Mixedreality pic.twitter.com/CQ2Xg0CkPl

— Gabriele Romagnoli (@GabRoXR) July 17, 2024

Apesar dos óculos VR/XR continuarem longe de se tornar produtos "comuns" e de uso recorrente, o facto dos Quest estarem acessíveis a uma fracção do preço dos Vision Pro dá-lhes uma vantagem significativa. E com os supostos óculos "económicos" que a Apple prepara a o próximo ano a terem um preço que se deverá manter perto dos 2 mil euros, a Meta continuará a ter essa vantagem.

Uma excelente opção para quem tem que lidar com um número crescente de dispositivos USB para recarregar, é usar um módulo de tomada com portas USB integradas, como é o caso deste módulo de tomada Tessan com 2 tomadas mais 2 USB.

Hoje em dia temos uma grande variedade de carregadores USB, mas estes módulos de tomada com portas USB integradas acabam por ser uma solução bastante atractiva, já que permitem manter a utilidade da tomada original, mas adicionando portas USB adicionais para carregarem outros equipamentos sem necessidade de carregadores individuais.
Este módulo de tomada Tessan com 2 tomadas mais 2 USB está disponível por apenas 16 euros na Amazon Espanha.

As portas USB-A podem fornecer até 5V a 2.4A (12W) no total. Quanto à tomada em si, poderá suportar cargas até um máximo de 4000W.

É uma opção bastante interessante, especialmente para locais como casas de banho ou cozinhas, onde será conveniente manter o acesso à tomada eléctrica, mas ainda assim arranjar forma de recarregar aparelhos via USB - não só os habituais smartphones e tablets, mas também coisas como colunas Bluetooth, relógios, iluminação recarregável, escovas de dentes e máquinas de barbear, etc.


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O novo Fiat Grande Panda eléctrico promete chegar ao mercado com preço a começar abaixo dos 25 mil euros.

Recentemente a Fiat revelou o regresso de mais um dos seus modelos icónicos, agora em versão modernizada e 100% eléctrica, o Grande Panda. E agora, foi o próprio CEO da marca, Olivier Francois, a dar outra boa notícia aos interessados.

O CEO da Fiat disse que o Grande Panda irá ter um preço base abaixo dos 25 mil euros, o que será uma boa notícia mas não totalmente inesperada, já que o deixa no mesmo patamar que o e-C3, modelo com o qual partilha a plataforma CMP Smart Car do grupo Stellantis. Virá equipado com uma bateria de 44 kWh e motor de 83 kW, com autonomia WLTP anunciada de 320 km.

O maior problema, para os fãs portugueses, é que a marca ainda não deu qualquer indicação de quando este modelo irá chegar ao mercado nacional. O Grande Panda será produzido na Sérvia e começará por ser comercializado em França e Itália. Esperemos que a sua expansão aos demais países europeus não seja demasiado demorada.

A Dyson tem uns novos headphones, os OnTrac, que agora dispensam a purificação de ar do Dyson Zone lançado no final de 2022.

Não se pode dizer que a Dyson seja uma empresa que se associe imediatamente a produtos de áudio. No entanto, foi precisamente isso que a marca fez no final de 2022 quando lançou os curiosos Dyzon Zone, headphones integrados numa máscara de purificação de ar. E agora, reforça a presença no sector do áudio.

Os Dyson OnTrac são headphones, apenas e só, que dispensam toda a parte da purificação de ar para se focarem, única e exclusivamente, na parte áudio. Com drivers de 40 mm capazes de produzir frequências dos 6 Hz aos 21 kHz, também contam com sistema de cancelamento de ruído activo que promete reduzir os sons indesejados em até 40 dB. A autonomia anunciada é de 55 horas, com ANC (cancelamento de ruído) activado, o que o colocará no topo da lista para quem dá prioridade a este aspecto.
Um aspecto curioso é que os headphones são modulares e os utilizadores podem facilmente criar os seus próprios OnTrac personalizados, com diferentes cores para as almofadas e tampas dos mesmos, permitindo uma infinidade de combinações à disposição - um factor que poderá apelar aos que gostam de poder usar algo diferente.

Os Dyson OnTrac ficam disponíveis por €499, o que os coloca acima de modelos de marcas como a Sony e Bose.

Há sites na internet que se especializam na venda de rostos para criação de contas fraudulentas, com fotos e vídeos para todas as necessidades.

A maioria dos serviços na internet não apresenta grandes entraves na criação da conta de novos utilizadores, até porque normalmente convém que possam dizer que têm o maior número possível de utilizadores, mesmo que parte significativa deles sejam contas de utilizadores falsos, os chamados "bots". Quando se trata de serviços mais sensíveis ou com maior preocupação com as questões de segurança, o processo de criar conta pode começar a exigir que o utilizador apareça à frente da câmara e mostre o seu rosto. Mas, isso é algo que já não oferece qualquer garantia de segurança.

Existem sites que vendem colecções de rostos para criação de contas falsas, não só com fotos mas também com vídeos em que movem a cabeça para um lado e para o outro, ou em que até mostram um pedaço de papel em branco no qual o sistema poderá adicionar informação adicional que seja pedida pelo site (alguns sites pedem para se escrever a data actual, ou o nome, etc.) O mais curioso é que estes rostos são mesmo de pessoas reais, umas que terão vendido esta sua imagem sem terem noção para aquilo que poderia ser usado, outras conscientes daquilo em que se estariam a meter.

O mais assustador é que, com as tecnologias AI já existentes, é cada vez mais fácil não só criar imagens de rostos inexistentes, como também pegar numa qualquer foto ou vídeo de um rosto existente e transformá-la num vídeo em que o rosto se movimenta da forma que se desejar.

With LivePortrait you can just perform what you want the character on the screen to do. This clip is using cc0 footage from Pexels, but you can do this with all the AnimateDiff / Gen3 / Luma / Pika etc clips you've already made as well! pic.twitter.com/y2fLoC5183

— Purz.xyz (@PurzBeats) July 14, 2024

Isto significa que toda e qualquer pessoa que tenha uma foto com o seu rosto na internet se arrisca a poder vê-lo usado para a criação de contas falsas. Facilmente se pode imaginar como este tipo de coisas poderá complicar imensamente os casos de roubo de identidade, já que os serviços afectados podem defender-se dizendo que "foi mesmo a pessoa" que criou a conta, tendo o vídeo para o provar.

A conclusão é a de que o rosto, em foto, ou vídeo, já não deverá ser usado como garantia absoluta da identidade de uma pessoa, e será melhor que os serviços que usam esses sistema de validação façam as devidas actualizações para se protegerem contra as potencialidades destas novas ferramentas.

É mais fácil que nunca recriar o efeito "ambilight", com este conjunto de fita LED RGB com câmara dupla, capaz de ajustar as cores em função do que estiver no ecrã.

Há muito que recomendamos a utilização de uma fita LED para colocar atrás de um televisor ou monitor, para criar uma luminosidade que reduz o cansaço visual, especialmente numa sala completamente às escuras. Fitas LED RGB para TV arranjam-se por cerca de 10 euros ou pouco mais para modelos maiores, e mais recentemente começaram a surgir conjuntos com um sensor de cor por menos de 20 euros que podem ir mudando de cor. Mas se querem a experiência ambilight completa, com cores diferentes ao longo das margens do ecrã, então será preciso um modelo mais evoluído, como este da Govee.
Esta fita LED Govee T2 com duas câmaras está disponível por 96 euros na Amazon Espanha.

Em vez de um simples sensor de cor, este conjunto vem com uma câmara dupla que se deve colocar no topo do ecrã - usando as duas câmaras para obter uma melhor cobertura do que se passa no ecrã relativamente ao modelo anterior com uma única câmara - e que vai analisar as imagens do que se estiver a ver, fazendo sincronizar as cores da fita LED apropriadamente para cada secção das margens; conta também com o dobro do número de LEDs para um efeito luminoso de maior qualidade. É uma das poucas soluções que existem para quem quer o efeito ambilight mesmo quando utiliza apps internas da Smart TV, como Netflix, Disney, etc. já que este sistema funciona para todo e qualquer conteúdo que aparecer no ecrã, independentemente da sua origem, e dispensando a necessidade de usar HDMI.


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Para aplicações em que os módulos DIMMs se arriscam a poder sair da motherboard, a Apacer criou um sistema de retenção que promete mantê-los no local.

Na esmagadora maioria dos casos, os módulos de memória são uma das coisas que se instala na motherboard e para os quais nunca mais é preciso voltar a olhar. Mas, há situações em que se pode querer usar um computador num ambiente mais agreste, sujeito a vibrações constantes, impactos e solavancos fortes, e tudo o mais. E nesse caso, ficariam surpreendidos com o que esse tipo de ambiente pode ter nos componentes de um computador.

Apesar dos módulos de memória DIMM terem patilhas de fixação, estas nem sempre são suficientes para garantir o correcto posicionamento dos módulos nas circunstâncias referidas, podendo mesmo acabar por se ficar com os módulos "à solta" dentro da caixa do computador. Para evitar esse cenário, a Apacer criou um curioso sistema de retenção de módulos DIM, que proporciona fixação adicional e promete ser capaz de manter os módulos de memória nos slots.

Além de assegurar que as patilhas de fixação dos módulos se mantêm fechadas, adiciona um ponto de suporte adicional no topo dos módulos, não só contribuindo para que se mantenham no sítio como também reforçando a sua resitência contra vibrações.

A Apacer equipara este sistema a um "cinto de segurança" para as memórias RAM, e não me parece difícil antever que rapidamente comecem a ser usados em todos os PCs destinados a este tipo de cenários mais acidentados.

Vendas de automóveis eléctricos continuam a aumentar; próximos CPUs da Intel podem aquecer ainda mais; Anthropic lança app Claude AI para Android; Google desactiva função "At a Glance" no Pixel Watch na Alemanha; e cuidado com a app falsa Photopea na App Store.

Antes de passarmos às notícias, não deixes de participar no nosso habitual passatempo semanal, que desta vez te pode valer um mini powerbank Bogseth.

Samsung Sketch to Image facilita edição de fotos

A Samsung muito tem investido nas funcionalidades AI, e o novo Galaxy Z Fold 6 vem com uma curiosa função "Sketch to image" que permite transformar rabiscos em imagens de alta-qualidade com assistência AI.

A funcionalidade não funciona apenas para se fazer um desenho de raiz, como também para editar coisas em fotos existentes, sendo possível adicionar elementos de forma surpreendentemente realista. Algo que só vem confirmar que é inevitável que este tipo de ferramentas se torne cada vez mais comum e acessível e, no processo, também contribua para educar as pessoas de que não se pode acreditar em tudo o que se vê.

TikTok não escapa ao DMA europeu

A ByteDance perdeu a primeira ronda para tentar escapar às exigências do DMA europeu. A UE considerou que o TikTok tem dimensão suficiente para ser abrangido pelo Digital Markets Act (DMA), que vem acompanhado de uma série de exigências a nível de transparências e interoperabilidade.

A empresa chinesa que detém o serviço tinha contestado que o TikTok fosse abrangido pelo DMA, mas os tribunais europeus fizeram prevalecer a decisão inicial, de que a plataforma tem dimensão suficiente. A ByteDance ainda poderá apelar para o Tribunal de Justiça para tentar invalidar esta nova decisão, mas ainda não deu indicação sobre se o fará. Ainda por cima, além das regras estritamente definidas para uma plataforma ou serviço ser abrangido pelo DMA, há uma cláusula que permite que a UE aplique o DMA a serviços adicionais mesmo que não tenham a dimensão indicada, se acharem que tem peso significativo no mercado.

Apps iOS alternativas não têm direito a categorias

Além de todas as dificuldades que a Apple tem colocado às app stores alternativas, adiciona-se o facto destas apps não terem direito a ter categoria definida. Isto impede que estas apps possam ser contabilizadas no tipo de apps em coisas como os limites de tempo dos controlos parentais.

Não fosse o historial de "má-vontade" na abertura do iOS às lojas alternativas e até se poderia dizer que teria sido um mero lapso inocente. Infelizmente, já se passou há muito essa fase de presumível inocência das acções da Apple.

Apps installed from alternative marketplaces don't seem to have categories, but the same apps installed from the App Store do 😵‍💫 This has an impact on Screen Time and parental control. (Limits added on the category "Games" won't apply to games installed from other stores) 🎬 pic.twitter.com/Di89Os9NPE

— Mysk 🇨🇦🇩🇪 (@mysk_co) July 16, 2024

Curtas do dia

• Disney quer tornar o seu serviço de streaming mais "viciante"
• EUA querem bloquear venda de produtos de outros países à China
• Elon Musk vai mudar sede da SpaceX e X da Califórnia para o Texas
• Google diz que AI não é responsável pelo aumento das emissões nos data centers

Resumo da madrugada

• Google Notes chega ao fim
• App falsa Photopea na App Store
• Headphones Sony WH-1000XM5 a €288
• Apple adia placas RCC nos iPhone 17
• Anthropic lança Claude AI para Android
• Próximos CPUs da Intel podem aquecer ainda mais
• Fita LED Goovee T2 Ambilight com câmara dupla a €96
• Vendas de automóveis eléctricos continuam a aumentar
• SpaceX testa motores do Super Heavy para próximo voo da Starship
• Google desactiva função "At a Glance" no Pixel Watch na Alemanha

Curiosidade do dia: A primeira placa de som para PCs a ter sucesso comercial foi a AdLib PCMS (AdLib PC Music Synthesizer), lançada em 1987, e que via com um chip Yamaha YM3812 com síntese FM que era imensamente mais capaz que o pequeno e limitado buzzer que os PCs tinham na altura. A Sound Blaster 1.0, que copiou a AdLib, só viria a ser lançada em 1989.

É mais fácil que nunca recriar o efeito "ambilight", com este conjunto de fita LED RGB com câmara dupla, capaz de ajustar as cores em função do que estiver no ecrã.

Há muito que recomendamos a utilização de uma fita LED para colocar atrás de um televisor ou monitor, para criar uma luminosidade que reduz o cansaço visual, especialmente numa sala completamente às escuras. Fitas LED RGB para TV arranjam-se por cerca de 10 euros ou pouco mais para modelos maiores, e mais recentemente começaram a surgir conjuntos com um sensor de cor por menos de 20 euros que podem ir mudando de cor. Mas se querem a experiência ambilight completa, com cores diferentes ao longo das margens do ecrã, então será preciso um modelo mais evoluído, como este da Govee.
Esta fita LED Govee T2 com duas câmaras está disponível por 96 euros na Amazon Espanha.

Em vez de um simples sensor de cor, este conjunto vem com uma câmara dupla que se deve colocar no topo do ecrã - usando as duas câmaras para obter uma melhor cobertura do que se passa no ecrã relativamente ao modelo anterior com uma única câmara - e que vai analisar as imagens do que se estiver a ver, fazendo sincronizar as cores da fita LED apropriadamente para cada secção das margens; conta também com o dobro do número de LEDs para um efeito luminoso de maior qualidade. É uma das poucas soluções que existem para quem quer o efeito ambilight mesmo quando utiliza apps internas da Smart TV, como Netflix, Disney, etc. já que este sistema funciona para todo e qualquer conteúdo que aparecer no ecrã, independentemente da sua origem, e dispensando a necessidade de usar HDMI.


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A experiência Google Notes de deixar apontamentos associados a páginas e links não teve o resultado esperado e vai ser abandonada.

Há mais um pequeno serviço da Google que vai desaparecer, mas pelo menos desta vez era um que a Google tinha lançado como "experiência", e que desde o início já teria a sua sobrevivência em causa.

O Notes do Search Labs da Google permitia que os utilizadores pudessem comentar em páginas e links da web, que ficavam acessíveis para os outros utilizadores do Notes. No fundo, acabava por funcionar como um sistema de comentários universal, mesmo para páginas que não permitissem comentários, e como mini-plataforma social em que se poderia ver o que os outros achavam das páginas.
Apesar de continuar a assegurar que este desejo dos utilizadores comunicarem entre si, a Google anuncia que o Notes chega ao fim no final de Agosto, com os utilizadores que tiverem escrito Notes a poderem descarregá-las através do takeout.google.com até ao final de Agosto.

Nos EUA, a venda de automóveis eléctricos continuam a crescer, apesar das notícias que insistiam no contrário.

Nos últimos meses têm surgido incontáveis notícias de que os consumidores não tinham interesse nos automóveis eléctricos e que muitos fabricantes de automóveis até estavam a repensar a sua estratégia para reduzirem a produção de carros eléctricos e regressarem aos automóveis com motores a combustão. Algo que não parecia fazer grande sentido, tendo em conta os números, e que agora volta a ser posto em causa pelas últimas estatísticas de vendas nos EUA.

Durante o segundo trimestre de 2024 foram vendidos mais de 330 mil carros eléctricos nos EUA, representando um aumento de 11.3% face ao mesmo trimestre do ano anterior, e 23% superior às vendas do primeiro trimestre do ano.

Não menos interessante é que nem sequer se pode dizer que a Tesla é exclusivamente a responsável por estes números. Depois de em 2022 a Tesla dominar completamente o sector com 75% das vendas nos eléctricos, este ano a Tesla representa 49.7%, em resultado de haver cada vez mais propostas de outras marcas no mercado. Se isto é sinal de que os carros eléctricos estão "condenados", então deixem andar que se está no bom caminho.

A energia de fusão continua a sofrer do problema de adiamentos constantes, que agora se fazem sentir no ITER europeu.

A equipa responsável pelo reactor experimental de fusão ITER anunciou atrasos. O reactor, projectado para criar e sustentar plasma para reacções de fusão, não verá plasma até 2036, com a fusão de deutério-trítio em plena energia adiada para 2039. Uma data que parece longínqua, mas que na verdade acaba por representar um atraso de quatro anos em relação ao plano anterior, assumindo que não surgem novos atrasos.

O ITER pretende construir um reactor capaz de sustentar plasmas além do ponto de equilíbrio, gerando mais energia do que consome. No entanto, o projecto tem enfrentado atrasos desde o início. Inicialmente, alterações no design devido a uma melhor compreensão do comportamento do plasma causaram alguns atrasos. Mais recentemente, a natureza internacional do projecto, com componentes construídos por diferentes parceiros, e a pandemia de COVID-19, também interferiram com o processo. E a isto, soma-se uma suspensão do regulador de segurança nuclear da França, que quer esclarecer algumas alterações ao projecto.

Durante a reavaliação do projecto, a gestão do ITER decidiu dar prioridade às operações de alta energia desde o início. Em vez de plasmas iniciais de hidrogénio de baixa energia, o novo plano visa operações de plasma até 2034, atingindo energias mais altas. Embora isto signifique o adiamento do uso do plasma final, faz com que os poderosos ímanes do reactor atinjam a potência total apenas três anos depois do previsto. As operações de plena potência com mistura de combustível de deutério/trítio ficam agendadas para 2039.

O maior risco do projecto é sofrer novos atrasos, que empurrem esta data para ainda mais tarde. Recentemente, o ITER optou por mudar o material da parede interna de berílio para tungsténio (à semelhança de vários outros projectos de fusão), levando a alguns dos atrasos. Além disso, vão-se multiplicando startups comerciais que prometem fusão viável "para breve", o que, a concretizar-se (e esperemos que sim), pode tornar todo o projecto ITER obsoleto na data em que deveria ficar operacional.

Apesar da polémica com os CPUs "defeituosos", a Intel prepara CPUs que poderão aquecer ainda mais.

Os próximos CPUs desktop da Intel, com designação Arrow Lake e Panther Lake, poderão aquecer ainda mais do que os seus antecessores. De acordo com os mais recentes rumores, estes processadores terão uma temperatura máxima de junção térmica (TJMax - maximum thermal junction temperature) de 105° C. Isto representa um aumento em relação aos 100° C dos modelos actuais como Alder Lake e Raptor Lake.

Tipicamente, o TJMax é a temperatura máxima que um processador pode atingir antes de começar a reduzir o desempenho para baixar a temperatura. Esta mudança pode significar que os novos chips da Intel conseguem lidar com mais calor sem degradar, mas também sugere que estes CPUs podem aquecer mais sob processamento intensivo, como jogos.

De qualquer forma não se pode dizer que este aumento seja inesperado. Os processadores Meteor Lake já apresentam um TJMax de até 110° C. Este limite pode ajudar os CPUs a manter o desempenho máximo por mais tempo, o que é particularmente benéfico para portáteis finos e leves que muitas vezes têm dificuldade em dissipar o calor. Mas por outro lado não se pode deixar de pensar nos problemas de aparente degradação precoce dos CPUs das gerações recentes, a que a Intel ainda não respondeu de forma adequada.

A confirmar-se que estas novas gerações irão aquecer ainda mais, isso não parece ser benéfico para a Intel, a não ser que consiga esclarecer devidamente porque os seus CPUs estão a falhar de forma tão notória.

Depois da app iOS, a Anthropic lança a app Claude para Android, com acesso gratuito ao modelo Claude 3.5 Sonnet.

Começa a tornar-se cada vez mais evidente a batalha pelos serviços AI, em que - ao estilo da guerra pela preferência do browser ou motor de pesquisa - as empresas tentam angariar o máximo possível de utilizadores para os seus assistentes AI.

Para não ficar atrás da OpenAI, a Anthropic lança a app Claude para Android, que chega dois meses após o lançamento da versão iOS.
A app inclui acesso gratuito ao modelo Claude 3.5 Sonnet, que tem capacidades impressionantes e que rivalizam ou superam os modelos GPT da OpenAI, permitindo a habitual interacção por texto mas também o envio de imagens e ficheiros que os utilizadores enviem. Pode também fazer tradução em tempo real.

Apesar de ser um serviço AI inteiramente capaz, a Anthropic terá como principal batalha superar o problema da percepção pública. Pergunte-se a qualquer pessoa se já ouvir falar do ChatGPT e a resposta será invariavelmente positiva; pergunte-se se já ouviram falar da Anthropic, Claude ou Sonnet, e a resposta será invariavelmente negativa. Ainda assim, vale a pena experimentarem; quanto mais não seja, como backup para as vezes em que o ChatGPT está inacessível ou quando já se superou os limites de utilização.

Os headphones Sony WH-1000XM5, uma das referências em termos de cancelamento de ruído, estão disponíveis a um preço reduzido.

Sucessores dos já excelentes WH-1000XM4, esta nova geração XM5 vem com 8 microfones e com um processador adicional, que promete maior eficácia na redução de ruído nas frequências médias e altas. O design foi alterado mas mantêm-se os controlos via toques e swipes, e com botão físico para activar o modo de cancelamento de ruído. No capítulo sonoro, a Sony trocou os drivers de 40 mm por novos de 30 mm, que diz serem capaz de produzir som "mais natural".
Os headphones WH-1000XM5 estão disponíveis por 288 euros na Amazon Espanha - e se preferirem poupar alguns euros, podem optar pelos Sony WH-1000XM4.

Com design over-ear e autonomia para 30 horas de funcionamento, são o tipo de headphones que depressa se tornará no melhor amigo de quem gosta de eliminar os ruídos exteriores para se concentrar naquilo que está a fazer, e que serão especialmente eficazes no caso de quem gosta de aproveitar viagens de comboio ou avião para ir adiantando trabalho, ou simplesmente desfrutar de momentos de música (ou vídeo) sem se preocupar com os barulhos exteriores.


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A Apple vai adiar o uso de placas RCC que estava a prever utilizar nos iPhone 17 do próximo ano.

A Apple estava a planear usar placas RCC (resin-coated copper) para os iPhone 17 do próximo ano. Esta opção troca a placa PCB tradicional por uma fina folha de cobre revestida por resina, permitindo poupar valiosas fracções de milímetro na espessura, e tendo ainda vantagens em termos de gestão térmica. No entanto, os protótipos parecem não ter superado os requisitos da Apple, levando a Apple a abandonar a ideia por agora, diz Ming-Chi Kuo.

Além dos iPhones, a Apple estaria a planear o uso destas placas RCC num Apple Watch, onde a questão da poupança de espessura se torna ainda mais valiosa devido às suas dimensões.

更新： 因無法滿足Apple對品質的高標準要求，2025年新款iPhone 17將不採用RCC作為PCB主板材料。
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Update: Due to the inability to meet Apple's high-quality requirements, the new iPhone 17 in 2025 will not use RCC as the PCB motherboard material. https://t.co/ZInZnDqQqZ

— 郭明錤 (Ming-Chi Kuo) (@mingchikuo) July 17, 2024

Sabendo-se que a Apple parece estar a preparar-se para uma nova investida na redução da espessura dos iPhones (fala-se que está a preparar o iPhone mais fino de sempre para o próximo ano), falta ver em que é que este percalço poderá afectar os seus planos. Também não se sabe se estes problemas que a Apple detectou neste tipo de placas serão coisas que poderão ser superadas nos anos seguintes, ou se serão problemas estruturais que invalidam definitivamente o seu uso.

A Google desactivou a complicação "At a Glance" nos smartwatches Pixel Watch para os utilizadores na Alemanha, dizendo apenas que foi devido a regulamentação no país.

A complicação "At a Glance" é um pequeno widget dinâmico no relógio que exibe actualizações do estado do tempo, eventos do calendário, e outras coisas, com base no contexto. Tem sido uma opção popular entre os utilizadores do Pixel Watch desde o seu lançamento há cerca de um ano, mas que agora deixa de estar disponível para os utilizadores alemães.

A função "At a Glance" passou por várias atualizações e melhorias, incluindo novos estilos para se adequar a diferentes mostradores de relógio. No entanto, foi confirmado através do Issue Tracker da Google que esta funcionalidade foi desativada nos dispositivos Pixel Watch e Pixel Watch 2 na Alemanha por razões de "conformidade regulatória". Os detalhes específicos dessas questões regulatórias ficam por esclarecer, e ainda mais porque a Google continua a disponibilizar a mesma funcionalidade nos smartphones.
A remoção do "At a glance" dos Pixel Watch já terá sido feita há alguns meses, e até ao momento a Google ainda não indicou se, ou quando, a complicação será reactivada na Alemanha. Mesmo que não haja planos de a reactivar na Alemanha, seria interessante saber exactamente o que levou à sua remoção, para que os utilizadores (e também outros developers) fiquem devidamente informados.