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A Xiaomi revelou a lista de equipamentos que irá receber a actualização para o HyperOS 3 baseado em Android 16.

As actualizações começam com a série Xiaomi 15 e 15T já em Outubro:

Calendário para actualizações Xiaomi HyperOS 3 (Android 16)

Outubro / Novembro 2025

Smartphones
Xiaomi 15T Pro
Xiaomi 15T
Xiaomi 15 Ultra
Xiaomi 15
Xiaomi MIX Flip
REDMI Note 14 Pro+ 5G
REDMI Note 14 Pro 5G
REDMI Note 14 Pro
REDMI Note 14
POCO F7 Ultra
POCO F7 Pro
POCO F7
POCO X7 Pro Iron Man Edition
POCO X7 Pro
POCO X7

Tablets
Xiaomi Pad Mini
Xiaomi Pad 7 Pro
Xiaomi Pad 7

Wearables
Xiaomi Watch S4 41mm
Xiaomi Smart Band 10 Glimmer Edition
Xiaomi Smart Band 10 Ceramic Edition
Xiaomi Smart Band 10

Novembro /Dezembro 2025

Smartphones
Ziaomi 14 Ultra
Xiaomi 14
Xiaomi 14T Pro
Xiaomi 14T
REDMI Note 13 Pro
REDMI 15
REDMI 14C
REDMI 13
REDMI 13x
POCO F6 Pro
POCO F6
POCO X6 Pro
POCO M7
POCO M6 Pro
POCO M6
POCO C75

Tablets
Xiaomi Pad 6S Pro 12.4
REDMI Pad 2 Pro 5G
REDMI Pad 2 Pro
REDMI Pad 2 4G
REDMI Pad 2

Dezembro 2025 - Março 2026

Smartphones
Xiaomi 13 Ultra
Xiaomi 13 Pro
Xiaomi 13
Xiaomi 13T Pro
Xiaomi 13T
Xiaomi 13 Lite
Xiaomi 12 Pro
Xiaomi 12
Xiaomi 12T Pro
POCO F5 Pro
POCO F5
POCO X6
POCO M7 Pro 5G
POCO C85
REDMI Note 14 5G
REDMI Note 145
REDMI Note 13 Pro+ 5G
REDMI Note 13 Pro 5G
REDMI Note 13 5G
REDMI 15 5G
REDMI 15C 5G
REDMI 15C

Tablets
REDMI Pad Pro 5G
REDMI Pad Pro
REDMI Pad SE 8.7 4G
REDMI Pad SE 8.7
POCO Pad

O YouTube está a disponibilizar novas opções aos clientes Premium, incluindo a aceleração do vídeo até 4x - em vez do limite de 2x dos utilizadores gratuitos.

O YouTube está a expandir os benefícios da modalidade Premium com várias novidades que chegam agora a mais dispositivos. Os subscritores passam a ter áudio melhorado, velocidades de reprodução mais rápidas e a possibilidade de saltar directamente para os momentos principais dos vídeos nas smart TVs e consolas de jogos. Além disso, os utilizadores de iOS recebem finalmente picture-in-picture e downloads automáticos de Shorts.

O controlo da velocidade de reprodução foi melhorado: em vez do limite de 2x, os utilizadores Premium podem agora ajustar a aceleração até 4x em incrementos de 0.05. Antes, esta opção estava limitada a experiências no Android e iOS, mas passa a estar disponível também na web para todos os subscritores. O áudio melhorado também deixa de estar restrito ao YouTube Music. Os utilizadores Premium no Android e iOS passam a ter melhor qualidade de som em vídeos musicais oficiais e Art Tracks dentro da app principal do YouTube. Já a função "Jump Ahead", que permite avançar directamente para os momentos mais relevantes de um vídeo, e que só estava disponível nas app móveis, chega agora às smart TVs e consolas.

Por fim, os Shorts recebem mais atenção. No iOS, os utilizadores Premium vão poder descarregar automaticamente Shorts com base no seu histórico de visualização - tal como já acontecia no Android. O modo picture-in-picture para Shorts, que antes estava limitado ao Android, também fica disponível para todos os subscritores iOS Premium.

A Raspberry Pi lançou novo mini-computador integrado num teclado, agora mais poderoso e com teclas mecânicas.

A Raspberry Pi anunciou o Raspberry Pi 500+, uma versão mais poderosa do seu computador integrado num teclado, pensada para quem usa a plataforma como PC principal em vez de apenas para projectos de hobby ou "brincadeiras". O novo modelo duplica a memória para 16 GB de RAM, troca o tradicional cartão microSD por um SSD NVMe de 256 GB, e estreia um teclado mecânico compacto com switches Gateron Blue de baixo perfil, keycaps substituíveis e iluminação RGB programável.

Tal como os anteriores Pi 500 e 400, o 500+ mantém o formato de teclado com um Raspberry Pi 5 completo no interior, mas com melhorias importantes. A placa-mãe inclui um slot M.2 NVMe funcional, permitindo substituir o SSD incluído por modelos de maior capacidade. Apesar disso, continua a ser possível arrancar a partir de cartões microSD ou de dispositivos USB.
O teclado, com layout compacto de 75%, é controlado por um chip RP2040 da própria Raspberry Pi e corre firmware QMK open source, o que facilita a personalização. As teclas podem ser trocadas por versões de altura normal, mas os switches em si não são substituíveis como vai sendo comum noutros teclados mecânicos, o que limita a escolha a quem queira alternativas mais silenciosas ou suaves do que os Gateron Blue.
No resto das especificações, o 500+ mantém o processador Cortex-A76 quad-core a 2.4 GHz, WiFi 802.11ac, Bluetooth 5.0, duas portas USB 3.0, uma porta USB 2.0, duas saídas micro HDMI com suporte para 4K a 60 Hz, slot microSD, e ficha GPIO de 40 pinos para expansão. O preço é de cerca de 200 euros, estando também um kit por cerca de 220 euros que adiciona um rato, cabo HDMI de 2m, e fonte de aliementação USB-C de 27W.

A app Microsoft Photos vai facilitar a vida aos utilizadores com classificação automática de fotos em diversas categorias.

A Microsoft vai tornar mais simples organizar as colecções de fotoscom uma nova funcionalidade AI na aplicação Photos. A actualização, que já está a ser disponibilizada para utilizadores do Windows 11 Insider em PCs Copilot Plus, cria automaticamente pastas dedicadas para: recibos, capturas de ecrã, documentos de identificação e notas manuscritas.

A categorização é feita de forma automática com base no que a app identifica na imagem, independentemente da língua, pelo que a MS promete que coisas como fotos de um passaporte continuarão a ser colocados na pasta dos Documentos de Identificação mesmo estando numa língua não "reconhecida". Depois de processadas, estas pastas ficam acessíveis numa nova secção chamada "Categorias" na barra lateral da aplicação Fotos. É uma forma prática de separar imagens funcionais das fotografias pessoais, evitando que o utilizador tenha de organizar tudo manualmente.

Embora não seja referido expressamente, é de imaginar que este processo de análise é feito localmente no próprio PC, para evitar as inevitáveis polémicas de que esta análise estaria a ser feita algures na cloud (não que isso não aconteça já com outros serviços, como o Google Photos). Por agora, a função está limitada às quatro categorias indicadas, mas tendo em conta as grandes melhorias feitas a nível de AI no reconhecimento de imagens, existe muita margem para crescer.

A CMF (da Nothing) apresentou os seus primeiros headphones over-ear, os CMF Headphone Pro de 99 euros.

A CMF, a marca de baixo custo criada pela Nothing, apresentou os seus primeiros headphones over-ear sem fios: os CMF Headphone Pro. Ao contrário do design quadrado dos Headphone 1, aqui a aposta é em linhas mais suaves, com almofadas arredondadas, conchas acolchoadas e uma faixa de cabeça confortável. Além do já conhecido controlo por rolo para volume, os Pro estreiam o Energy Slider, que permite aumentar ou reduzir graves e agudos directamente nos headphones sem necessidade de andar a procurar opções de equalização sonora em apps.
Para além do Energy Slider, os headphones incluem botões físicos para ligar/desligar, Bluetooth e acções personalizáveis, evitando os painéis sensíveis ao toque. Também oferecem cancelamento de ruído activo adaptativo, que ajusta automaticamente a intensidade consoante o ambiente, embora isso reduza a autonomia para metade. Ainda assim, conseguem chegar às 100 horas de reprodução sem ANC, ou cerca de 50 horas com ANC ligado. Este desempenho supera muitos concorrentes: são mais 15 horas que os Headphone 1 com ANC ligado e melhores do que os WH-1000XM6 da Sony, que se ficam pelas 40 horas (30 com ANC). E se a bateria acabar no pior momento, uma carga rápida de cinco minutos garante até quatro horas de utilização, com a vantagem de também poderem ser carregados directamente a partir de smartphones via USB-C.
Os Headphone Pro já estão disponíveis na União Europeia com um preço de 99 euros - significativamente menos do que os Headphone 1 da Nothing (299 euros), e estão disponíveis em cinzento-escuro, verde-claro e cinzento-claro. Para quem quiser um toque extra de cor, há almofadas de substituição em laranja vivo ou verde-claro por 25 euros.

Se alguns fabricantes têm abandonado a sua presença no segmento dos smartwatches, outros há que continuam a apostar neste sector, e a Xiaomi é um desses exemplos com os seus Amazfit.

Embora não seja um smartwatch com Wear OS, o Amazfit GTR 3 Pro vem com ecrã circular AMOLED de 1.45" e conta com todas as funcionalidades que se esperam de um smartwatch e, para além do sensor de frequência cardíaca e SpO2, conta também com GPS - o que o torna ideal para todos os que gostam de registar o percurso de caminhadas ou corridas.
O preço deste smartwatch Amazfit GTR 3 Pro é de 101 euros na Amazon Espanha.

Este smartwatch pode ser usado em combinação tanto com smartphones Android como iPhones, e tem autonomia para 12 dias em uso normal, que pode ser prolongada caso activem o modo "simplificado" de poupança de bateria. Caso recorram ao tracking contínuo de localização via GPS a autonomia irá reduzir-se, mas será mais que suficiente para registar a localização por mais de um dia.


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A Microsoft está a testar uma nova forma de experimentar novas funcionalidades AI no Windows, com o Windows AI Lab.

A Microsoft lançou um novo programa chamado Windows AI Lab para testar funcionalidades experimentais de inteligência artificial nas suas apps. A primeira a receber novidades é o Microsoft Paint, onde alguns utilizadores de versões de teste já tinham encontrado referências ao programa. Agora, a empresa confirmou que o objectivo é dar acesso antecipado a estas experiências e recolher feedback dos utilizadores.

Segundo a Microsoft, a ideia é validar novas funções AI para o Windows, avaliando a sua utilidade e interesse junto do público. Desta forma, a empresa consegue ajustar as ferramentas antes de um lançamento mais alargado.
Ainda não está claro quais serão as primeiras funcionalidades AI a chegar ao Paint. A app já recebeu melhorias importantes como suporte para transparência e layers, por isso é provável que as próximas novidades apostem na vertente criativa.

Para além do Paint, a Microsoft tem vindo a actualizar várias aplicações do Windows com inteligência artificial, como funções gratuitas no Notepad, e acções inteligentes no Explorador de Ficheiros. O Windows AI Lab deverá tornar-se no hub central para gerir este tipo de experiência nos produtos MS para o Windows.

Repetindo a promessa feita para o Polestar, também o Volvo EX90 vai ter direito a troca para um computador melhorado.

Numa altura em que se vai tornando comum ter actualizações OTA (Over The Air) nos automóveis, há algumas marcas que ainda vão fazendo actualizações físicas. É esse o caso do Volvo EX90, que vai ter direito a actualização gratuita do computador central. A marca confirmou que todos os modelos de 2025 vão ser equipados com dois processadores Nvidia DRIVE AGX Orin, substituindo a configuração anterior com apenas um chip Orin e um chip Xavier menos potente. A mudança promete mais desempenho, maior eficiência energética e a activação de funcionalidades que estavam em falta no lançamento.

O arranque do EX90 não foi fácil, com vários adiamentos devido a problemas de software. Quando chegou ao mercado, muitos sistemas - incluindo a integração do LIDAR para condução assistida - ainda não estavam prontos. Com a nova configuração de dois Orin, a Volvo espera finalmente entregar as funções prometidas e aproximar o EX90 do seu verdadeiro potencial. Para além do novo hardware, a marca vai disponibilizar uma actualização OTA que inclui novas funções de condução assistida, alertas de segurança, e estacionamento assistido. Os proprietários serão contactados pelos concessionários quando a actualização estiver pronta. Apesar de opcional, quem não a aceitar deixará de receber futuras novidades que dependam desta configuração.

Segundo a marca sueca, esta substituição gratuita é possível porque ainda foram entregues poucas unidades do EX90, o que facilita a aplicação da mudança em toda a frota. Em situação (bem) pior está a Tesla, que ainda não revelou como vai tratar da questão de ter milhões de carros na estrada para os quais tinha prometido a capacidade FSD, e que já veio dizer que afinal isso só será possível nos modelos equipados com o HW4 (no passado a Tesla já efectuou a troca de computadores, mas a troca para o HW4 revela-se bastante mais complexa).

Por outro lado, demonstra que se vai tornando cada vez mais comum os produtos actuais serem lançados "inacabados", com a promessa de que as funcionalidades serão disponibilidadas "no futuro"...

Os jogadores que se mantiverem num Windows de 32-bit deixam de ter actualizações do Steam.

A Valve anunciou que vai deixar de suportar o Steam em versões de 32-bit do Windows a partir de 1 de Janeiro de 2026. O programa continuará a funcionar no Windows 10 de 32-bit, mas deixará de receber actualizações, incluindo de segurança, e o suporte técnico deixará de estar disponível para quem continuar nesse sistema.

O motivo da mudança está relacionado com drivers e bibliotecas de sistema que já não são suportados em 32-bit, dificultando a manutenção desta versão. Mas é uma decisão que não surpreende ninguém: o Steam já tinha abandonado o Windows 7 e 8 no início de 2024 e o Windows 11 nunca chegou a ter versão de 32-bit. Pelo que, na prática, o impacto será mínimo.

Segundo os dados da Steam Hardware Survey, a utilização de Windows em 32-bit é tão reduzida que aparece apenas como "outros", representando cerca de 0.05% dos utilizadores. Já o Windows 10 de 64-bit ainda está em mais de um terço dos PCs, enquanto o Windows 11 domina com quase dois terços. Importa notar que esta decisão não afecta a disponibilidade de jogos. Os títulos de 32-bit continuarão a correr normalmente em versões de 64-bit do Windows, já que estas mantêm compatibilidade.

Relembre-se também que, mesmo não sendo suportados, o Steam continua a funcionar no Windows 7 e Windows 8 - para quem se mantiver com esses sistemas antigos (embora seja fortemente recomendado que passem para um Windows mais recente).

Um vídeo dos supostos bastidores do popular KPop Demon Hunters tem fascinado os fãs - mas é um vídeo totalmente falso, gerado por AI.

Demonstrando como chegamos a um ponto em que não se pode acreditar em nada do que se vê, temos um vídeo dos bastidores do filme KPop Demon Hunters da Netflix, que tem feito enorme sucesso - até mesmo no cinema, apesar de estar disponível via streaming.

O único "problema" é que este vídeo dos bastidores é totalmente gerado por AI:


Há apenas algumas poucas coisas que podem parecer demasiado estranhas e fazer suspeitar que não se trata de um vídeo real, mas que poderiam ter sido facilmente editadas ou removidas para se ficar com um vídeo que seria praticamente impossível de se identificar como sendo AI.

A Skild AI revelou um modelo AI capaz de se adaptar a qualquer tipo de robot e controlá-lo mesmo perante alterações extremas como pernas encravadas ou cortadas.

Temos visto grandes avanços no campo da robótica, com robots humanóides a serem capazes de grandes proezas físicas, mas em que normalmente se tratam de modelos treinados especificamente para cada modelo. A proposta da Skild AI é diferente, tendo criado um cérebro AI generalista que é capaz de controlar qualquer robot. O sistema pode ser colocado num robot de quatro patas, ou humanóide, e aprender a movimentar-se - com a grande vantagem de que, assim, também pode lidar com todo o tipo de imprevistos, como motores que avariem ou, no caso de uma demonstração mais extrema: ter as pernas cortadas com uma moto-serra.

What makes it so resilient? It's "omni-bodied".

The Skild Brain spent 1,000 years walking 100,000 different bodies across simulated worlds.

In our world, the Brain treats a broken robot as just another body. pic.twitter.com/xmYyEeF255

— Skild AI (@SkildAI) September 24, 2025

Para o fazerem, este cérebro AI foi treinado num mundo virtual, onde passou o equivalente a mais de 1000 anos a aprender a caminhar em mais de 100 mil formatos de robot diferentes.

Nos testes reais o sistema demonstra capacidades de adaptação impressionantes. Quando um robot perdeu membros ou ficou com articulações bloqueadas, ajustou o movimento em poucos segundos para manter a locomoção. Noutros casos, como rodas bloqueadas ou pernas alongadas com "pernas de pau", o modelo mudou o padrão de marcha de forma autónoma, preservando o equilíbrio e mobilidade. E ao estilo de outros modelos AI, também tem a vantagem de ir aprendendo com as falhas anteriores.

Eventualmente, será o tipo de coisa que estará integrado de raiz em todos os robots, para lidar com as imprevisibilidades do mundo real.

Para lidar com os exageros dos popups finais abusivos nos vídeos, o YouTube vai dar a opção de os esconder.

O YouTube vai finalmente permitir esconder os intrusivos ecrãs finais que aparecem com sugestões de vídeos e muitas vezes tapam os últimos segundos do conteúdo que se está a ver. A novidade surge com a introdução de um botão "Hide" no canto superior direito do vídeo, permitindo assistir o vídeo até ao fim sem distracções.

Segundo a plataforma, a opção surge em resposta a pedidos dos utilizadores que preferem manter o foco nos conteúdos. Quem optar por ocultar os ecrãs finais só o fará nesse vídeo em particular, já que a opção não é aplicada de forma global. É ainda possível voltar a mostrá-los com o botão "Show". Durante os testes, o YouTube concluiu que esta alteração tem pouco impacto para os criadores, resultando numa redução de apenas 1.5% nas visualizações vindas desses cliques. Sendo que os autores continuam a poder adicionar normalmente ecrãs finais após os conteúdos.

O YouTube faz também outra alteração: a remoção do botão de subscrever que surgia ao passar o rato sobre o símbolo do canal no desktop. O objectivo, diz, é simplificar a experiência, já que o botão de subscrição continua visível logo abaixo de todos os vídeos.

O Reino Unido deverá tornar obrigatório o uso de um sistema de identidade digital até ao final da década.

O Reino Unido anunciou planos para implementar uma identidade digital obrigatória até Julho de 2029, com o objectivo de combater o trabalho ilegal de imigrantes. O sistema será integrado na aplicação GOV.UK Wallet, ainda em desenvolvimento, e será exigido a todos os adultos que pretendam trabalhar no país.

O primeiro-ministro diz que a medida tornará mais difícil trabalhar ilegalmente no território e reforçará a segurança nas fronteiras, e que também trará vantagens práticas para os cidadãos, como a possibilidade de provar a identidade rapidamente para aceder a serviços públicos sem depender de documentos físicos.
Apesar disso, a proposta tem gerado fortes críticas de grupos de direitos civis, que alertam para riscos de vigilância em massa e controlo estatal. A organização Big Brother Watch afirmou que a medida pode transformar o Reino Unido numa sociedade em que todos os movimentos dos cidadãos sejam controlados e monitorizados, e lançou uma petição contra este plano que já angariou mais de 2 milhões de assinaturas.

O esquema ainda precisa de aprovação parlamentar e será alvo de uma consulta pública no final deste ano. Actualmente, o Reino Unido não exige cartões de identificação para os cidadãos, ao contrário do que já acontece na União Europeia, que também prepara o lançamento da sua própria Digital Identity Wallet em 2026 para simplificar o acesso a serviços digitais e documentos oficiais.

Depois dos telefones simplificados para seniores, chegam os televisores Easy TV da LG para o segmento com maior idade da população.

A LG anunciou na Coreia do Sul o lançamento das Easy TV, televisores pensados especialmente para idosos que têm dificuldades em lidar com as funções complexas das smart TVs actuais. Esta série traz um interface simplificado, ecrã inicial com letras maiores, e menos aplicações, ajustando também imagem e som para maior clareza visual e auditiva. Conta ainda com câmara integrada para videochamadas e pode exibir lembretes, como tomar medicamentos ou regar as plantas.

Na realidade, os televisores usam o mesmo hardware que as LG QNED Evo QNED85A Mini LED 4K, com as diferenças a serem feitas do lado do software, e chegando em duas dimensões: 65" (por cerca de 1.965 €) e 75" (por cerca de 2.746 €). A LG confirmou planos para expandir a linha para outros mercados com populações envelhecidas, embora sem calendário definido.
Estes televisores são acompanhados por um novo comando remoto, que a LG diz ter sido também simplificado e ajustado para os seniores, mas que continua a parecer demasiado complexo com imensos botões. Algures lá pelo meio, um deles é um botão "Help" que permite contactar familiares em caso de emergência, e um botão AI para pesquisas por voz.

Penso que a LG está a fazer mal em criar modelos diferenciados "Easy TV" para os seniores, quando na verdade isto poderia ser apenas um "modo simplificado" que se deveria poder activar em qualquer televisor - sendo que nos controlos remotos há muito que já se tem no mercado opções simplificadas e mais económicas dos comandos de televisão das variadas marcas.

O próximo episódio da saga Forza Horizon - o Forza Horizon 6 - vai desenrolar-se nas estradas e paisagens do Japão.

Desde o primeiro Forza Horizon (de 2012) que esta série de jogos da Xbox tem fascinado os jogadores por permite que façam corridas de carros num mundo aberto, sem estarem limitados às habituais pistas e circuitos. Agora, a Microsoft lançou um teaser que revela o cenário para o Forza Horizon 6 que chegará em 2026.

Numa viagem nostálgica pelos jogos já lançados, somos relembrados que o primeiro Forza Horizon teve como cenário as paisagens dos EUA, o Forza Horizon 2 transferiu-se para a Europa (mais concretamente para a região do sul de França e Itália), o Forza Horizon 3 levou-nos para o outro lado do mundo optando pelos cenários australianos, o Forza Horizon 4 foi buscar inspiração à Grã-Bretanha, e o Forza Horizon 5 levou-nos até ao México e América Central. E tudo isto para revelar que, o próximo Forza Horizon 6 será passado no icónico Japão.



Embora a MS esteja numa fase de levar os jogos Xbox para a PlayStation, já ficou confirmado que o lançamento do Forza Horizon 6 será feito apenas para a Xbox e PC (e incluído no Game Pass), e só mais tarde será disponibilizado na consola da Sony.

Ainda assim, não podemos deixar de referir que a saga Forza Horizon também tem sido das sagas que vai sucumbindo ao passar dos anos, e que vai desaparecendo das lojas digitais devido às questões de licenciamento.

A Google melhorou o Gemini 2.5 Flash, que passa a ser mais versátil, e prepara versões mais rápidas e baratas.

A Google actualizou o modelo Gemini 2.5 Flash na aplicação Gemini, trazendo melhorias em três áreas principais: explicações mais claras, respostas mais bem organizadas e maior capacidade de interpretar imagens.

A partir de agora, as respostas passam a ter melhor formatação e organização, incluindo títulos, listas e tabelas. Segundo o Google, isto torna os conteúdos mais fáceis de ler e especialmente úteis para quem procura ajuda em trabalhos escolares, já que o modelo também ganhou capacidades de raciocínio mais avançadas para explicar temas complexos passo a passo.Outra novidade é a melhoria no entendimento de imagens. Agora é possível carregar diagramas ou notas ainda mais detalhadas e pedir ao Gemini que explique, resuma ou crie flashcards a partir desse material.

Introducing two new Gemini 2.5 models (Flash and Flash-Lite) which are more intelligent, cost effective, and token efficient. You can keep up with our latest models through `gemini-flash-latest` and `gemini-flash-lite-latest`!! pic.twitter.com/NGVqeAltWC

— Logan Kilpatrick (@OfficialLoganK) September 25, 2025

Além disso, a empresa lançou também versões de teste do Gemini 2.5 Flash e 2.5 Flash-Lite para programadores no AI Studio e no Vertex AI. Estas versões ainda não estão prontas para lançamento público, mas trazem ganhos em velocidade, qualidade e até 2x mais eficiência no uso de tokens, o que se traduz em custos mais baixos - um critério que acaba por se tornar importante para lançar estes serviços em produtos que sejam comercialmente viáveis.

Os sistemas "Autopilot" nos automóveis passam a ter regras ligeiramente menos apertadas na Europa.

As regras que regulam os sistemas de assistência à condução (DCAS - Driver Control Assistance Systems) na Europa têm sido muitas vezes acusadas de impedir que marcas como a Tesla ofereçam aos clientes europeus a mesma experiência de condução com Autopilot e modo FSD como noutras regiões. Mas, embora ainda não seja um livre passe para o lançamento do FSD na Europa, pelo menos pode esperar-se um modo Autopilot menos limitado ou intrusivo.

As regras do DCAS foram ajustadas, e agora passam a permitir coisas como a mudança automática de via (para ultrapassagens) sem que tenha que ser manualmente iniciada pelo utilizador (só em auto-estradas), remoção da necessidade de lembretes constantes para por as mãos no volante quando segue na mesma via, entre outras coisas. As regras também passam a permitir um aumento temporário do limite das forças laterais, que até agora podiam fazer que, em curvas mais apertadas, os sistemas autopilot fossem obrigados a desactivar-se por terem "chegado ao limite regulamentar" - agora será possível que esse seja ultrapassado, desde que por breves instantes para voltar às condições desejadas.

Today DCAS 2 goes live. It isn’t JUST about SIM!
- No stupid lane change timeout
- No nags when staying in lane
- Rettungsgasse
- Avoiding debris, cut-ins, incl changing lanes autonomously for some cases
- Stopping to side if driver unresponsive
- Relaxed lateral forces
Details: https://t.co/82UPmKe3Co

— FSD_Europilot (@FSD_Europilot) September 26, 2025

Ainda assim, existem muitas coisas que, para o bem e para o mal, continuam a estar bastante limitadas (como o modo de chamar o carro do estacionamento de forma autónoma, que continua a estar limitado a poucos metros). O que por um lado pode ser visto como uma forma cautelosa de proteger os europeus de sistemas que podem ser demasiado ambiciosos; mas por outro lado também pode ser encarado como uma forma de dar aos fabricantes europeus tempo para criarem sistemas idênticos e não ficarem em maior desvantagem face aos fabricantes de outras regiões que estão mais avançados nesta área.

A Microsoft passa a ter uma "Xbox" portátil, por via das Asus ROG Xbox Ally e Ally X.

Como parte da sua missão de transformar todos os ecrãs e dispositivos numa "Xbox", a Microsoft e a ASUS uniram forças para lançar uma nova linha de consolas portáteis ROG Xbox Ally. A gama inclui dois modelos: a ROG Xbox Ally e a ROG Xbox Ally X. Estes equipamentos juntam o hardware da ASUS com uma versão optimizada do Windows, pensada especificamente para a experiência portátil de gaming.

O modelo mais avançado, ROG Xbox Ally X, vem equipado com o processador AMD Ryzen Z2 Extreme, 24GB de memória LPDDR5X a 8000MHz e 1TB de armazenamento. Já a ROG Xbox Ally vem com o novo Ryzen Z2 A, 16GB de memória LPDDR5X a 6400MHz e 512GB de armazenamento. Ambas contam com um ecrã LCD Full HD de 7" a 120Hz, com FreeSync Premium, protecção Gorilla Glass Victus e revestimento anti-reflexo DXC.
Em termos de design, foi aplicada a mesma filosofia usada no comando Xbox Wireless Controller, com pegas salientes para maior conforto. A disposição dos botões mantém-se semelhante às versões anteriores, mas há agora um botão dedicado Xbox em ambos os modelos e gatilhos com vibração na Ally X. A conectividade também evoluiu, com portas USB-C, slot microSD UHS-II, WiFi 6E e Bluetooth 5.4, além de baterias de 80Wh no Ally X e 60Wh no modelo base.

No lado do software, os dispositivos trazem uma experiência Xbox em ecrã completo, optimizada para uso com comandos de jogos, e compatível não só com jogos da Microsoft Store, mas também da Steam e Epic Games. A Microsoft está ainda a trabalhar num programa que identifica jogos adaptados para consolas portáteis, semelhante ao sistema "Verified" da Steam Deck. Os compradores terão direito a uma subscrição do Game Pass durante um período limitado e a uma versão especial do Roblox optimizada para estes dispositivos.


As novas ROG Xbox Ally vão estar disponíveis em Portugal, com a versão base com 16GB RAM e 512GB a ter preço a começar nos €599, e a ROG Xbox Ally X com Ryzen Z2 Extreme, 24GB RAM e 1TB a custar €899.

Os automóveis da Xiaomi ficam um pouco mais perto da Europa, com a abertura de um centro de investigação e design automóvel na Alemanha.

A Xiaomi deu mais um passo na sua aposta nos veículos eléctricos e inaugurou em Munique, Alemanha, o seu primeiro centro de investigação e design automóvel fora da China. Esta abertura marca a entrada oficial da gigante tecnológica no mercado europeu, onde pretende lançar os seus modelos eléctricos já a partir de 2027.

A escolha de Munique não foi ao acaso. A cidade é um dos maiores pólos da engenharia automóvel na Europa, e a Xiaomi já tinha começado a marcar a sua posição no panorama automóvel alemão - especialmente no Nürburgring, onde se tornou parceira de longo prazo do circuito e até passou a ter uma curva com o seu nome.
Este novo "Xiaomi EV Europe Research and Development and Design Center" será o coração europeu da marca para inovação. Vai concentrar-se em áreas como condução inteligente, dinâmica de veículos e design de futuros modelos. Além disso, a empresa pretende recrutar engenheiros, designers e investigadores locais, bem como estabelecer parcerias com instituições de investigação e outras empresas do sector para acelerar a sua visão de mobilidade inteligente.

Este movimento faz parte da estratégia global "Human x Car x Home" da Xiaomi, que aposta num ecossistema integrado de todos os seus dispositivos, e prepara terreno para a chegada oficial dos seus carros ao mercado europeu (em 2027). Com este centro na Alemanha, a marca mostra que quer ter presença bem mais próxima do público europeu do que ser apenas mais uma marca chinesa "do outro lado do mundo".

A Samsung parece querer testar a paciência dos seus clientes, adicionando publicidade aos seus frigoríficos inteligentes nos EUA.

A Samsung está a levar a sua filosofia de "ecrãs em todo o lado" a um novo nível nos Estados Unidos, desta vez colocando publicidade nos frigoríficos inteligentes Family Hub. A novidade chega através de uma actualização de software que activa um programa-piloto de "promoções e anúncios personalizados" nos ecrãs destes electrodomésticos.

Segundo a empresa, o objectivo é "reforçar o valor" da posse de um frigorífico inteligente da marca, ainda que muitos consumidores vejam a medida como uma invasão indesejada. Os anúncios surgem no Cover Screen - o ecrã que aparece quando o painel está inactivo - e podem variar no design conforme as opções de personalização. A Samsung garante que os utilizadores poderão dispensar anúncios individuais, evitando que voltem a aparecer durante a mesma campanha (como se isso servisse de grande consolo). Ainda assim, e para ajudar a temperar as reacções negativas, a empresa refere que os anúncios não surgirão quando o Cover Screen estiver a mostrar o modo Arte ou álbuns de fotografias.

Apesar disso, a recepção não tem sido positiva. Muitos recordam que a Samsung já tinha aberto caminho para este tipo de estratégia ao apresentar publicidade nas suas Smart TVs há uma década. Agora, a integração de anúncios nos frigoríficos sugere que a aposta em monetizar os ecrãs dos electrodomésticos inteligentes está apenas a começar. Arrisco-me a dizer que podemos chegar ao ponto ridículo de um frigorífico sem ecrã e sem ligação à internet ser mais caro que um modelo com ecrã, porque não poderá apresentar publicidade!