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Há quem procure colunas Bluetooth dando preferência ao factor mobilidade; há quem o faça para obter os graves e volume que ficam a faltar quando se ouve música a partir do smartphone. Esta Tronsmart Bang de 40 W é uma coluna que resolve ambos os problemas.

A Tronsmart Bang SE de 40 W é uma versão renovada e melhorada da anterior Mega Pro, adoptando um novo aspecto que adiciona detalhes práticos, como uma pega de transporte e iluminação RGB, mantendo a qualidade de construção acima da média. Acima de tudo, é capaz de impressionar com a sua qualidade sonora mesmo a elevados níveis sonoros, que lhe permite enfrentar todo o tipo de situações: quer seja para situações de uso individual para melhor apreciar música, uma festa com amigos, ou para fortalecer uma apresentação feita a partir de um portátil ou tablet.
A coluna Bluetooth Tronsmart Bang SE está disponível por 59 euros na Amazon Espanha - activar cupão de desconto de 15%.

Conta com protecção IPX6 contra poeiras e salpicos, permitindo-lhe enfrentar uma maior variedade de ambientes, autonomia para até 24 horas de diversão, pode funcionar como power bank para recarregar outros dispositivos, e também permite emparelhar colunas adicionais para festas sem limites.

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A Google simplifica o processo de cópia dos códigos 2FA no Google Authenticator para Android, com um só toque.

A versão 7.0 do Google Authenticator para Android vem com design renovado em Material You e altera a forma como os utilizadores copiam códigos de autenticação de dois factores (2FA). Antes, era necessário fazer o processo tradicional de "copy" com um toque longo sobre os seis dígitos para os copiar para a área de transferência. Agora, basta fazer um único toque, que se torna mais simples e rápido - e uniformiza o processo face ao que já acontecia na versão para iOS.

A actualização também reformula a gestão de códigos. Na versão anterior, o toque longo também dava acesso às opções de editar e eliminar. Agora, podemos usar o processo com gestos de deslizar, em que deslizar para a direita permite alterar o nome das contas, e deslizar para a esquerda permite elimina-as. A ordem das contas também pode ser reorganizada arrastando-as directamente na lista. Mudanças que tornam a gestão de códigos mais fáceis e eficientes.

Disponível na Play Store, o Google Authenticator também ganhou suporte para Dynamic Color e outros elementos do Material Design mais recente, assim como a pesquisa de contas e o Privacy Screen (que esconde o conteúdo da app quando a mesma é apresentada na lista de apps abertas), para maior segurança.

A Silverstone faz uma viagem ao passado e apresenta a FLP01, uma caixa para PC que replica o design dos PCs da década de 1980.

Na verdade, esta caixa começou como uma brincadeira de 1 de Abril, mas que gerou tanto interesse que a marca viu uma oportunidade de negócio "nostálgico".

Inspirada na série NEC PC-9800 do Japão, esta caixa beige mistura até inclui duas baias para drives de disquetes (falsas) na parte frontal, que escondem uma drive óptica e um painel I/O frontal com portas USB-A, USB-C e auscultadores. Apesar da aparência vintage, o interior está preparado para acomodar componentes modernos. Uma das configurações demonstradas pela SilverStone usava uma motherboard ATX, processador Intel Core Ultra 7 265K, GPU Nvidia GeForce RTX 4060 Ti, e sistema de watercooling. A caixa suporta placas gráficas com até 30 cm de comprimento e dissipadores até 138 mm de altura.

明日の準備中…🫡
いつもの場所でお待ちしております。#SILVERSTONEEXPO2024~LEGACY~ pic.twitter.com/S5E9ONrUmG

— SilverStone JP (@SilverStoneJP) November 15, 2024

Com dimensões de 440 x 362 x 170 mm, a FLP01 também funciona como base para monitores, tal como era comum na época nos sistemas desktop. O sistema de ventilação inclui três ventoinhas de entrada, com saída de ar na parte traseira e no topo. Antes do lançamento oficial, a SilverStone fará algumas alterações cosméticas para aproximar ainda mais o design da homenagem ao NEC PC-9800.

Por enquanto, o lançamento da FLP01 está limitado ao Japão, com preço de cerca de 120 euros, mas imagina-se que possa ser expandido ao resto do mundo se houver interesse suficiente - ou então, arrisca-se a que outra marca aproveite a ideia e faça algo idêntico, com uma caixa PC com estilo que evoque idênticas memórias aos utilizadores ocidentais.

O Android 15 vai tornar a navegação em interiores mais precisa ao adicionar suporte para WiFi Ranging através do protocolo IEEE 802.11az.

Esta funcionalidade permite que dispositivos alcancem uma precisão de localização de cerca de 50 cm em ambientes internos. Ao contrário do GPS, que é bloqueado por paredes e pouco fiável em interiores, o WiFi Ranging utiliza múltiplos pontos de acesso WiFi para triangulação, oferecendo uma melhoria significativa para utilizadores que pretendem uma navegação indoor mais precisa.

O Wi-Fi Ranging é a mais recente evolução da tecnologia de posicionamento já existente, incluindo o WiFi Round Trip Time (RTT) lançado no Android 9. Embora o RTT ofereça uma precisão de cerca de 1-2 metros, o novo standard 802.11az é ainda mais preciso, podendo atingir uma precisão de 40 cm em circunstâncias ideais. Este novo padrão também suporta a banda de 6 GHz, duplica a largura de banda de 80 MHz para 160 MHz e permite um melhor desempenho com um grande volume de dispositivos. No entanto, para funcionar, para além de um dispositivo com Android 15 também será necessário ter acess points WiFi que suportem esta função.
Embora actualmente a maioria dos dispositivos Android ainda não tenha o hardware necessário para suportar o WiFi Ranging, isto poderá mudar à medida que novos chips, como o FastConnect 7900 da Qualcomm, se tornem mais comuns. Muitos pontos de acesso WiFi 6 também poderão necessitar de actualizações de firmware para suportar o 802.11az. Quando se tornar numa tecnologia comum, poderemos ver um reforço de serviços que tirem partido da localização em interiores, como lojas que indiquem precisamente onde está cada produto, ou funcionalidades nas casas inteligente mais sensíveis à localização das pessoas.

Embora existema outras tecnologias de posicionamento que funcionam em interiores, como o UWB e Bluetooth Channel Sounding, o WiFi Ranging oferece um alcance superior e tira partido da compatibilidade com a infraestrutura WiFi já existente. Veremos se daqui por um par de anos, quando o Android 15 se tiver tornado comum, isto se tornará uma realidade. E para quem achar que uma precisão de 50 cm não é suficiente, a próxima geração do WiFi Ranging promete duplicar a precisão de localização para a ordem dos 25 cm.

Muitos novos clientes da Digi estão a notar problemas nos telefonemas oriundos da Vodafone.

A chegada da DIGI a Portugal veio trazer uma necessária dose saudável de concorrência, com tarifários que têm obrigado os demais operadores nacionais a mexerem-se. Mas o início de operações da DIGI tem também sofrido algumas condicionantes.

Enquanto no serviço de fibra não tenha havido muito a apontar (existe o facto de não se ter um IP público, mas que não afectará a grande maioria dos clientes para uso típico da internet) com as velocidades a cumprirem o 1 Gbps de download e upload prometido, no serviço móvel as coisas têm estado mais complicadas. A Digi, actualmente, ainda não consegue acompanhar as velocidades "5G" dos três grandes operadores, fornecendo velocidades que estarão ao nível do 4G. É algo que certamente a empresa irá melhorar à medida que vai activando mais antenas (e isso é algo que tem continuado a acontecer diariamente), e que poderá dar um salto qualitativo quando puder aproveitar as frequências da Nowo.

Mas, tem existido outro problema que é mais intrigante: os telefonemas iniciado da Vodafone para a DIGI têm sofrido de notórios problemas de qualidade, com falhas que por vezes praticamente inviabilizam a conversa. Falhas essas que não ocorrem com telefonemas iniciados de outras operadoras, nem tão pouco quando a chamada é feita em sentido contrário, da DIGI para a Vodafone.

Como se explica que apenas as chamadas originárias da @VodafonePT para a @digi_pt tenham interrupções de som mal se atende? Em mais nenhuma operadora tal ocorre. Nem quando a origem é da @digi_pt para a @VodafonePT.

— Carlos Duarte (@carlosduarte) November 15, 2024

Ao estilo do que acontece com muitas outras áreas da tecnologia, também nas comunicações móveis existe um complexo labirinto de sistemas que por vezes podem originar incompatibilidades, e resta esperar que este seja apenas um desses casos, que rapidamente possa ser corrigido pelas operadoras envolvidas - e que não haja necessidade de se chegar a um ponto em que tenha que ser alvo de investigação por parte da entidade reguladora.

Quanto a coisas que a Digi poderá fazer do seu lado, seria conveniente que activasse as chamadas VoLTE, para permitir que se continuasse a ter acesso aos dados durante os telefonemas. De resto, há que relembrar que, até ao final do ano, qualquer interessado pode facilmente pedir um cartão Digi e experimentar sem qualquer compromisso, e depois entrar em 2025 com uma decisão devidamente informada e testada.

Criado pela Decart e Etched, o Oasis é um jogo que pode parecer o Minecraft mas é inteiramente gerado por AI.

Ao contrário dos jogos tradicionais, que dependem de motores de jogo e programação manual, as imagens do Oasis são geradas em tempo real por um modelo AI treinado em vídeos do Minecraft. Cada imagem do jogo é gerada pelo modelo com base nas ações do utilizador, replicando uma experiência de jogo que por vezes se pode tornar um pouco surreal.

Como cada novo frame é "imaginado" pelo modelo AI, por vezes podemos encontrar algumas "alucinações", que vão de animais deformados a paisagens instáveis que se transformam perante os nossos olhos. Aliás, por vezes basta olhar de perto para uma textura, para quando se olhar de novo para o mundo se descobrir que mudou por completo.
O jogo tem atraido a curiosidade de muitos, com jogadores a procurarem maneiras de levar o jogo a alucinar ambientes inesperados. Alguns conseguiram até teletransportar-se para paisagens misteriosas que lembram "The End" do Minecraft.

Por agora, pode considerar-se o Oasis - que pode ser jogado gratuitamente no browser - como sendo mais uma experiência interactiva do que um jogo propriamente dito. Mas, talvez no futuro se possa olhar para ele e considerá-lo algo equivalente ao primeiro Wolfenstein 3D que potenciou toda uma nova geração de jogos 3D.

Para aqueles que procuram a máxima autonomia longe de uma tomada ou porta USB, este power bank de 100 W da Baseus assegura que ficarão bem servidos.

Os powerbanks há muito que são companhia habitual de muitos utilizadores, permitindo uma utilização intensiva e despreocupada de smartphones e tablets, sabendo-se que a sua autonomia poderá ser prolongada assim que for necessário sem estar dependente da proximidade de uma tomada eléctrica ou carregador. E no caso deste powerbank Baseus não só temos uma capacidade generosa, como a possibilidade de carregamento rápido de alta potência.
Este Powerbank Baseus USB-C 100W 20000 mAh está disponível por 50 euros na Amazon Espanha - seleccionar cupão de desconto de 35%.

Podem também espreitar a versão mais compacta de 65W.

Além de poder ser recarregado rapidamente a 65 W, o seu elemento de destaque é permitir o uso simultâneo das portas USB para carregamentos rápidos de até 100 W (USB-C 1 e USB-C 2) e 30 W (USB 1 e USB 2). Isto permite a sua utilização para recarregar um portátil via USB-C e um smartphone (ou outro dispositivo) em simultâneo, expandindo as possibilidades de prolongamento da autonomia que normalmente se associam aos powerbanks.


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A Casio entrou no mercado dos wearables com o seu primeiro anel-relógio digital, o CRW-001-1JR, que será lançado no Japão em Dezembro.

Este wearable celebra os 50 anos de inovação da Casio no segmento dos relógios digitais, mas apostando essencialmente na nostalgia. Em vez do conjunto de funcionalidades de tracking e monitorização que se esperaria de um smart ring, aqui temos basicamente um relógio em formato de anel, com funcionalidades simples, que incluem a exibição de hora mundial, cronómetro, e até alarme com luz intermitente.

O CRW-001-1JR inclui um ecrã retro de seis segmentos que mostra horas, minutos e segundos, além de funcionalidades como data e fuso horário alternativo. Também dispõe de uma luz para visualização no escuro e de um alarme que usa luz em vez de som. Alimentado por uma bateria substituível, este anel-relógio à prova de água promete funcionar cerca de dois anos antes de precisar de uma nova bateria.



O design replica o visual dos relógios clássicos da marca, e a Casio optou por lança-lo apenas num único tamanho de US 10,5 (20.4 mm de diâmetro interior). Para dedos mais pequenos, a marca inclui pequenos espaçadores plásticos para ajustar o tamanho.

No ano passado, a Casio lançou anéis-relógios não funcionais como tributo aos seus relógios digitais mais icónicos. Agora, com o CRW-001-1JR, os fãs têm acesso a uma peça funcional que demonstra o seu fascínio pela marca. Se este anel for bem sucedido (no Japão irá custar 120 euros), talvez a Casio avance com um anel-relógio com calculadora integrada, ou controlo remoto, ou até emissor FM. :)

A Apple deverá actualizar os AirTag no próximo ano (2025), quatro anos após o seu lançamento.

A Apple lançou os AirTag em Abril de 2025, e parece que se prepara para finalmente os actualizar após quatro anos. As mais recentes informações apontam para que a Apple lance os AirTag 2 em meados de 2025, trazendo algumas melhorias.

Com os AirTag a terem-se tornado dispositivos de tracking bastante populares e eficazes - tirando partido da rede "Find My" da Apple que usa iPhones, Macs, e demais dispositivos da Apple, para reportar a sua localização em caso de perda ou roubo - para a próxima geração teremos apenas alguns refinamentos. O formato deverá manter-se inalterado, assegurando a compatibilidade com todo o universo de acessórios criado para os actuais AirTag, de carteiras a porta-chaves, e muito mais. Mas, deverá usar um chip UWB actualizado, mais potente e eficiente, que deverá permitir a localização a maior distância e maior autonomia.

Para lidar com as "transformações", como a remoção do seu altifalante para dificultar a sua detecção em cenários de utilização abusiva, fala-se que também terá alterações de hardware para dificultar essa operação.

De resto, é bom ver que nem todos os produtos necessitam de ter uma nova versão a cada ano, só recebendo uma actualização quando se acumulam alterações que justifiquem o lançamento de uma nova geração.

A Google está a facilitar a gestão de agendas directamente no Gmail ao integrar o Google Calendar no painel lateral Gemini.

Esta funcionalidade, que está a ser lançada para utilizadores do Google Workspace, permite visualizar eventos existentes e criar novos sem sair do Gmail. A integração expande as capacidades do painel Gemini, que já permite escrever emails, resumir conversas e interagir com outras aplicações do Workspace, como o Docs, Sheets e Slides.

Agora, os utilizadores podem pedir ao Gemini para realizar tarefas como criar eventos recorrentes ou consultar compromissos futuros. Por exemplo, comandos como "Cria um evento de 30 minutos para a minha aula de yoga às segundas e quartas às 9h" ou "Quando é o meu próximo evento?" simplificam a gestão de calendário. No entanto, a funcionalidade ainda apresenta limitações, não sendo possível adicionar ou remover convidados, anexos, gerir respostas (RSVPs) ou sugerir horários para reuniões - coisas que estão disponíveis através do processo tradicional de criação de eventos.
São coisas que a Google diz que irá adicionar no futuro, embora sem avançar com uma data concreta. Por agora, funciona como mais um pequeno passo no sentido dos assistentes AI poderem fazer "tudo" o que lhes seja pedido.

Esta integração inicial está disponível para subscritores do Workspace Gemini Business, Enterprise, Education ou Education Premium, bem como para utilizadores do Google One AI Premium.

O canal Veritasium leva-nos por mais uma viagem aos bastidores dos problemas e desafios que intrigaram matemáticos e físicos há séculos, resultando em respostas que por vezes geraram polémicas, antes de finalmente se revelarem como sendo bastante mais simples do que se poderia inicialmente imaginar.

Porque é que os objectos seguem o caminho que seguem? Porque é que a luz segue determinado caminho quando muda para um meio de diferente densidade? Qual a forma ideal para que objecto largado chegue do ponto A ao ponto B? Questões que começaram por causar grandes dores de cabeça e ter soluções complicadas acabaram por revelar estar interligadas de forma inesperada. E também aqui, como em muitos outros casos, a dificuldade acabou por dar lugar a uma resposta bastante mais fácil, e que a maioria das pessoas conhecerá como uma das mais famosas equações.

Qual será mais rápido: um carro velho com pneus modernos, ou um carro moderno com pneus velhos?

Todos sabemos que os pneus têm papel fundamental na transmissão da potência de um motor para o sol, e consequentemente no desempenho que um automóvel tem. Mas, se a cada nova geração de veículos somos bombardeados com as melhorias da potência e eficiência dos motores, raramente se faz referência às evoluções que foram feitas nos pneus.

O seguinte vídeo do Engineering Explained põe isso à prova, pondo frente a frente um Volkswagen GTI de 6ª geração e um Volkswagen GTI de 8ª geração, que o carro mais moderno estará equipado com pneus (novos) da altura do primeiro modelo (ExtremeContact DW), e o carro antigo terá pneus modernos (ExtremeContact Sport 02), assim permitindo ver que efeito os pneus têm.


Além dos resultados propriamente ditos, é um vídeo que vem relembrar a importância de se usar pneus de boa qualidade, e em devido estado de conservação, pois são elementos críticos para se poder circular em segurança.

A transmissão em directo do combate entre Mike Tyson e Jake Paul foi um fiasco para a Netflix, com imagens de baixa qualidade, pausas, e falhas constantes a arruinarem a experiência de muitos fãs.

As ambições da Netflix nas transmissões de eventos desportivos ao vivo voltaram a ser postas em causa com o combate de Mike Tyson e Jake Paul. Momentos importantes da luta ficaram ofuscados por imagens desfocadas e pixelizadas, e interrupções frequentes.

Ao contrário do que acontece com o uso habitual, em que a Netflix tem servidores espalhados pelo mundo e colocados nos próprios ISPs, para fornecerem acesso aos conteúdos de streaming de forma eficiente (que podem ser pré-carregados mesmo para a estreia de filmes e séries mais mediáticas), nas transmissões em directo há todo um conjunto de dificuldades técnicas acrescidas, pelo facto de se tratar de um evento que está a ser distribuído em tempo real.

Estas preocupações aumentam devido ao facto da Netflix ter agendado a transmissão de jogos da NFL para o dia de Natal. Relembre-se que, o ano passado, até o YouTube teve uma experiência desastrosa durante a emissão do NFL Sunday Ticket, o que demonstra que estes problemas não são "fáceis" de resolver. Pelo seu lado, a Netflix tenta desvalorizar a situação, dizendo que o combate entre Mike Tyson e Jake Paul foi um sucesso e que apenas "uma pequena percentagem" de subscritores teve problemas ao ver o evento.

O WhatsApp acaba de lançar a funcionalidade de rascunhos de mensagens (drafts), feita para ajudar os utilizadores a lembrar-se de mensagens que começaram a escrever mas não enviaram.

Quando se escreve uma mensagem e não se envia, a app agora marca a conversa com um rótulo verde de "Rascunho". Essa conversa será também movida para o topo da lista de chats, facilitando dar-lhes continuidade posteriormente.

No entanto, há uma limitação: os rascunhos não são sincronizados entre dispositivos. Quem utilizar o WhatsApp em diferentes locais, como um tablet ou a versão web, só terá acesso aos rascunhos criados no dispositivo em que foram criados. Uma limitação que o deixa atrás de plataformas rivais como o Telegram, que fazem a sincronização dos drafts entre dispositivos, permitindo começar a escrever uma mensagem num dispositivo e depois continuá-lo e publicá-lo a partir de outro.

starting a reply to a message and getting distracted… we know what that’s like 😵‍💫

which is why we’re introducing drafts! when you start a message and don’t finish it, you’ll see a draft indicator on the chat so you remember to hit send

— WhatsApp (@WhatsApp) November 14, 2024

Por agora estes rascunhos vêm resolver o problema para a maioria dos utilizadores, que utilizem o WhatsApp apenas num único telemóvel. Mas espera-se que no futuro o WhatsApp possa adicionar a sincronização entre dispositivos, que tornaria esta capacidade bastante mais conveniente.

A SpaceX espera fazer o sexto voo Starship já esta semana, a 19 de Novembro.

Ainda antes de Trump regressar à Casa Branca e, previsivelmente, fazer alterações que beneficiarão as empresas de Elon Musk (com a SpaceX a ser uma delas), vamos ter o sexto voo de testes da Starship.

Depois de no quinto voo ter conseguido apanhar o Super Heavy na torre de lançamento, para este sexto voo o objectivo voltará a ser o mesmo - com a SpaceX a dizer que isso continuará a estar dependente de aprovação manual se se verificarem todas as condições que permitam fazê-lo com o máximo de probabilidades de sucesso. Já a Starship propriamente dita, irá testar novos elementos de protecção térmica, e a resistência à reentrada. A SpaceX também vai ajustar a hora de lançamento para que, no momento em que a Starship pousar "virtualmente" sobre o oceano (não tendo uma plataforma para aterrar), ainda seja de dia para se poderem captar imagens.

Os interessados poderão acompanhar o evento em directo no dia 19 de Novembro.

A BYD levou o seu YangWang U9 ao Nürburgring, onde percorreu o icónico circuito em 7:17.900.

Depois de ter demonstrado que o YangWang U9 podia chegar aos 391 km/h, a BYD aventurou-se no "inferno verde" do Nordschleife - traçado que há décadas tem servido como referência para apurar as capacidades dos automóveis desportivos.

Aqui não interessa (apenas) ter uma velocidade máxima elevada, mas sim ter um conjunto equilibrado capaz de enfrentar curvas rápidas, curvas lentas, e outras dificuldades que desafiam as máquinas e os seus pilotos; e apesar de toda a sua alta tecnologia, o U9 teve mais dificuldades, ficando-se pelos 7'17"900. Um tempo que não se pode dizer que seja "lento", mas que o deixa (bastante) atrás de um modelo rival: o Xiaomi SU7 Ultra conseguiu fazer o circuito em 6'46"874 - uma diferença de mais de 30 segundos.

Veremos se a BYD se resigna em ficar com esta marca, ou se irá fazer ajustes e tentar novamente. Até lá, temos o sempre impressionante vídeo integral do que é percorrer o Nürburgring Nordschleife a alta-velocidade.

A Bitdefender lançou um descodificador gratuito para o ShrinkLocker, um ransomware que utiliza a ferramenta de encriptação BitLocker do Windows para bloquear o acesso dos utilizadores aos seus ficheiros.

Identificado pela Kaspersky em Maio de 2024, o ShrinkLocker pode usar técnicas rudimentares, mas tem causado graves perturbações em redes empresariais. O ransomware utiliza métodos relativamente básicos, como o VBScript, e activa o BitLocker nos sistemas infectados através do Windows Management Instrumentation (WMI). Apesar da sua simplicidade, os atacantes conseguiram encriptar redes inteiras, incluindo cópias de segurança. Num ataque a uma organização de saúde, bastaram 2.5 horas para que os sistemas Windows fossem totalmente bloqueados, impedindo o seu normal funcionamento.
O descodificador ShrinkLocker da Bitdefender (.EXE) reverte o processo de remoção e reconfiguração do BitLocker efectuado pelo ShrinkLocker. A ferramenta tira partido de um período de tempo limitado para recuperar a palavra-passe do atacante e desencriptar os ficheiro, sendo mais eficaz se for utilizada pouco tempo após o ataque. Contudo, é compatível apenas com o Windows 10, Windows 11 e versões recentes do Windows Server.
As vítimas podem descarregar o descodificador e executá-lo a partir de uma pen USB no modo de recuperação do BitLocker. A Bitdefender alerta que o tempo de desencriptação dependerá do hardware e da complexidade da encriptação, podendo demorar até várias horas.

Como sempre, mais do que ficar dependente do lançamento de ferramentas de descodificação - não invalidando a sua utilidade - importará que utilizadores domésticos e empresas adoptem sistemas de backups adequados de modo a rapidamente poderem recuperar os seus dados e regressarem ao funcionamento normal, caso sejam alvo de ataques de ransomware, ou de qualquer outro tipo, incluindo até os simples casos de avarias.

Quem passa muito tempo a fazer "copy-paste" poderá apreciar este PastePal que cria um mini-teclado com dois botões para essas operações.

O PastePal é um projecto relativamente simples, que apenas se torna um pouco mais complexo pela estrutura de placas PCB utilizada e a inclusão de um pequeno ecrã OLED (128x32) que permite visualizar a operação efectuada.

Na prática, resume-se a um pequeno micro-controlador que replica um teclado USB, e que se limita a enviar os habituais comandos CTRL+C e CTRL+V. Mas além da parte educativa de como isso pode ser feito, o seu efeito prático terá que ser bem analisado, pois uma das vantagens das operações copy-paste é o facto de ficarem mesmo à mão através desses atalhos do teclado (ou botões do rato), e ao serem mudadas para botões num módulo externo podem acabar por se tornar menos práticas de usar. No entanto, isso poderá ser benéfico, em cenários de utilizadores com algum tipo de limitação, onde pressionar combinações de teclas se torne mais complicado, e que prefiram ter um botão dedicado para isso.
Como referido, este módulo limita-se a replicar os comandos CTRL+C / CTRL+V, pelo que se desejarem algo um pouco mais complexo, para escrever macros, podem espreitar outros projectos de mini-teclados mais avançados. Mas, também não será difícil expandir este PastePal de modo a que tivesse mais botões, e tirando-se partido do ecrã para mostrar que conteúdos se estava a enviar para o teclado (por exemplo: com um botão que inserisse automaticamente o seu endereços de email, ou outro conteúdo que tenha que ser escrito frequentemente).

A Tesla criou um boneco do seu robot, em miniatura, que esgotou imediatamente.

À semelhança do que tem feito com outros dos seus produtos, a Tesla também lançou Tesla Bot em versão de brincar.

O Tesla Bot action figure mede 18.2 cm de altura e é constituído por mais de 40 peças e contém 20 pontos de articulação, tendo um peso de 48 g.
Seria interessante se efectivamente se tratasse de um robot motorizado, mas o seu preço de $40 desde logo revela que se trata apenas de um boneco posicionável manualmente. Como curiosidade, inclui um CyberHammer e a coluna de carregamento que replica o posto de carregamento dos Tesla Bot reais.

Tendo em conta a imensa legião de fãs da Tesla, não foi surpresa que no momento de lançamento a loja da Tesla tenha tido dificuldade em lidar com o volumne de visitas, com o Tesla Bot a ter esgotado rapidamente.

Há mais um nome lendário da programação que nos deixa, Thomas E. Kurtz, um dos criadores do BASIC.

Thomas Eugene Kurtz, matemático e cientista da computação, faleceu a 12 de Novembro de 2024, aos 96 anos. Em conjunto com John Kemeny, Kurtz foi o co-criador da linguagem de programação BASIC e do sistema de partilha de tempo Dartmouth Timesharing System (DTSS), avanços que tornaram a computação acessível a muitos estudantes e abriram caminho para a revolução dos computadores pessoais.

Na década de 1960, Kurtz e Kemeny idealizaram uma linguagem de programação simples para estudantes sem formação técnica. Para disponibilizar o BASIC a todos, desenvolveram o DTSS, permitindo o acesso a computadores através de terminais Teletype espalhados pelo campus. Lançado em 1964, o DTSS foi o primeiro sistema de partilha de tempo de grande escala bem-sucedido, contribuindo para a popularização do BASIC.
Nascido em Illinois em 1928, Kurtz doutorou-se em Princeton em 1956 antes de se juntar à Dartmouth College, onde passou grande parte da sua carreira. A influência do BASIC foi além do mundo académico, alimentando computadores desde os microcomputadores dos anos 70 até ferramentas educativas modernas como o Raspberry Pi. Bill Gates e Paul Allen, da Microsoft, adaptaram o BASIC para o MITS Altair, impulsionando a era dos computadores pessoais. As contribuições de Kurtz foram além da programação. Liderou o Kiewit Computation Center em Dartmouth, organizou programas de educação em computação e ajudou a estabelecer padrões para a linguagem BASIC.

Apesar de ser uma linguagem criticada pela sua falta de "estrutura", o BASIC acabou por ser o primeiro contacto de milhões de pessoas com o mundo da programação nos computadores. Quantos não se terão tornado programadores na sequência de transcreverem páginas de código BASIC das páginas de revistas para os ecrãs dos seus ZX Spectrum, com a grande esperança de que não houvesse um qualquer erro de impressão que arruinasse todo o tempo que se passou nessa tarefa. Ao fim de algum tempo, começava a perceber-se quais poderiam ser esses bugs, e mais tarde seria natural começarem a aventurar-se na escrita dos seus próprios programas.

Adeus Thomas E. Kurtz, continuarás a ser recordado.