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A Google e a Qualcomm anunciaram uma parceria para o desenvolvimento de um chip RISC-V, inicialmente destinado para os smartwatches Wear OS, mas que pode sinalizar as intenções a longo prazo para os dispositivos Android.

Actualmente o sector mobile é dominado pela arquitectura ARM, utilizado pelos chips da esmagadora maioria dos smartphones, tablets, e outros dispositivos móveis. Mas, enquanto arquitectura proprietária, há quem vá tentando escapar a este sistema e apostar numa arquitectura open-source. É esse o caso do RISC-V, e agora a Google e Qualcomm dão um primeiro passo para que essa potencial transição possa vir a concretizar-se.

Por agora a ideia é criar chips RISC-V destinados a dispositivos Wear OS, mas obviamente que fica implícito que, a médio e longo prazo, a ideia seja evoluir para chips que possam competir com os ARM nos smartphones e tablets.
De notar que, desde o início do ano que o Android suporta oficialmente a arquitectura RISC-V, e que até a Apple poderá estar a considerar idêntica transição mudando da actual arquitectura ARM para RISC-V.

Sendo totalmente open-source, os fabricante podem poupar valores consideráveis nas licenças actualmente pagas à ARM, quer pela utilização da sua tecnologia, quer pelos direitos para poderem modificá-la para criar os seus chips específicos. Com a ARM a procurar novos donos, a aposta em tecnologia open-source permitiria também aos actuais fabricantes escaparem a potenciais situações complicadas, no caso de futuros donos decidirem inflacionar as licenças ou mudarem as regras de utilização.

Quem for fã dos auriculares bluetooth de tamanho diminuto tem uma gama crescente de opções, onde se incluem estes Soundpeats TrueAir2.

A tendência da remoção das fichas tradicionais de 3.5mm tem obrigado cada vez mais utilizadores a trocar os seus headphones e earphones com cabo por versões Bluetooth. Embora a oferta nesta área tenha tido um crescimento explosivo nos últimos anos graças a isto, há também a constatação de que há uma enorme variedade em termos de qualidade - a todos os níveis - mesmo entre produtos na mesma gama de preços. Modelos como estes Soundpeats TrueAir2 têm sido dos que mais se destacam na relação qualidade / preço.
Os Soundpeats TrueAir2 estão disponíveis por 27.99 euros (activar desconto de 10 euros) com envio da Amazon Espanha.

Estes earphones suportam o mais recente Bluetooth 5.2 graças ao chip Qualcomm QCC3040, assim como o codec aptX para a máxima qualidade sonora. Também como é habitual neste tipo de produtos, a sua caixa de transporte tem uma bateria interna e permite recarregá-los sempre que lá são colocados. Desta forma, a sua autonomia de 5 horas pode ser expandida com 4 carregamentos até um total de 25 horas, com carregamento da caixa via USB-C e carregamento wireless (podendo ser recarregada pelos próprios smartphones se disponibilizarem carregamento wireless inverso). Conta ainda com 4 microfones para efeitos de cancelamento de ruído durante as chamadas; e cada auricular tem um peso ultra-diminuto de apenas 3.9 g para o máximo conforto em utilização.


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A Xiaomi tinha anunciado o novo sistema HyperOS que chegará com os Xiaomi 14, e já estão a circular imagens de como será.

A Xiaomi anunciou que irá mudar do actual MIUI para o novo HyperOS, mas sem ter mostrado qualquer imagens de como será esse novo sistema. Como era de esperar, não demorou para que essas mesmas imagens começassem a circular, já que o mesmo deverá ser lançado com o Xiaomi 14 que será apresentado na China a 27 de Outubro.

Pelo que se pode ver, teremos mais opções de personalização do lock screen, e os icons parecem adoptar um design idêntico ao do MIUI 14 - embora seja de esperar que possam ser alterados através de packs de temas.
Quer se goste ou não, este tipo de alterações são coisas que normalmente se pode estranhar num período inicial, mas que numa questão de dias ou semanas se passa a tornar no novo "normal", fazendo com que o anterior sistema pareça antiquado.

Para os utilizadores ocidentais, é esperado que o HyperOS demore mais um pouco a chegar, com a Xiaomi a ter indicado que tal só deverá acontecer no início de 2024.

A Google vai implementar um modo de reparação para todos os Android, facilitando o processo de os deixar para reparar sem necessidade de fazer um reset de fábrica.

Ditam as regras de segurança que, quando se deixa um smartphone para reparar, seja obrigatório fazer um reset de fábrica para evitar qualquer tipo de uso indevido dos nossos dados. Só que esse processo, mesmo com a ajudar dos backups na cloud, acaba por ser um inconveniente que muitos utilizadores prefeririam evitar - e em breve poderão fazê-lo.

Depois da Samsung ter lançado o seu Repair Mode o ano passado, e da Google se preparar para fazer o mesmo nos seus Pixel, vamos ter um modo de reparação disponível de origem para todos os dispositivos Android.
A sua disponibilização no AOSP (Android Open Source Project) significa que todos os fabricantes que usem o Android standard de base terão acesso a esta funcionalidade, que "bloqueia" o acesso aos dados do utilizador sem necessidade de fazer um reset de fábrica, mas ainda assim permitindo que o reparador possa arrancar o smartphone e fazer os devidos testes para se certificar que está a funcionar correctamente.

Como sempre, a grande questão é que isto irá demorar ainda longos meses até ser adoptado pelos fabricantes e disponibilizado por intermédio de actualização do sistema.

O Signal está novamente no centro das atenções, devido a referências de que contém uma vulnerabilidade 0-day que permite que um atacante se apodere do dispositivo.

Enquanto app de comunicação que leva a segurança e privacidade bem a sério, toda e qualquer vulnerabilidade adquire importância adicional no Signal. Recentemente, surgiu no X uma publicação que alertava para a divulgação iminente de uma vulnerabilidade grave, e a recomendar que os utilizadores desactivassem a opção de apresentação de previews nos links - indicando que a vulnerabilidade estaria relacionada com essa capacidade - e prometendo mais informação para breve.

No entanto, o Signal já veio dizer que tentou por todos os meios esclarecer a situação, e que não conseguiu obter qualquer informação ou fonte credível para a suposta vulnerabilidade; sendo que a publicação do Twitter que a referia também foi eliminada.

We also checked with people across US Government, since the copy-paste report claimed USG as a source. Those we spoke to have no info suggesting this is a valid claim.

We take reports to [email protected] very seriously, and invite those with real info to share it there. 2/

— Signal (@signalapp) October 16, 2023

A opção de apresentar previews dos links é algo que habitualmente pode revelar informação sobre os utilizadores, dependendo da forma como esses previews são feitos e apresentados, se obtidos directamente pelo dispositivo do utilizador, ou obtido pelo serviço de mensagens e enviado para o utilizador (com prós e contras em ambas as situações). Por isso, não seria muito surpreendente se de facto existisse uma qualquer falha neste sistema (a apresentação de imagens e conteúdos multimédia em mensagens é também uma das formas mais comuns de explorar vulnerabilidades).

Mas, até que surjam dados concretos, desta vez parece tratar-se de um falso alarme.

Nos EUA a Comcast continua a fazer os possíveis por manter a sua péssima reputação enquanto operadora de telecomunicações, insistindo em manter os seus planos "10G" enganadores.

Os operadores de telecomunicações têm uma longa tradição a nível de quererem distorcer a realidade, anunciando planos ilimitados com limites, prometendo velocidades acima daquilo que realmente oferecem, os dificultando imensamente o processo de ver coisas tão básicas quanto a velocidade de upload de um serviço. Desta vez, temos a tentativa de enganar os consumidores com referência a velocidades "10G" que, como seria de esperar não são cumpridas.

A Comcast decidiu remarcar os seus planos para Xfinity 10G, o que cria a ilusão de velocidades superiores às das redes 5G no serviço móvel, e a um serviço que disponibilize 10 Gbps na rede de cabo. Ilusões que neste momento estão longe da realidade, uma vez que estamos longe de qualquer tecnologia 10G nas redes móveis, e apesar de se estar a trabalhar no sentido de possibilitar ligações 10 Gbps na rede de cabo, de momento isso só é possível nas ligações por fibra, que não estão disponíveis para todos os clientes do serviço.

Daí que tenham surgido queixas da National Advertising Division (NAD) contra esta publicidade enganadora por parte da Comcast, que usa a referência ao 10G como sendo indicador de velocidades superiores à de serviços concorrentes, coisa que não se verifica na realidade.

A Comcast diz que vai apelar desta queixa, dizendo que a sua referência ao 10G não pretende criar a ilusão de um serviço de 10 Gbps mas tão somente um indicador que visa agrupar diferentes elementos como a qualidade, segurança e velocidade do serviço.

Pixel 8 Pro com cores alteradas no ecrã Always-On; detalhes do Xiaomi 14 que vai estrear o novo sistema HyperOS; Apple lança Apple Pencil com USB-C mais barato; Wi-Charge promete energia wireless a 10 m de distância; e o curioso caso do Photopea bloqueado nas escolas dos EUA por não saberem distinguir Chéquia da Chechénia.

Antes de passarmos às notícias, não deixes de participar no nosso habitual passatempo semanal, que desta vez te pode valer um cubo de tomadas múltiplas com USB.

Tribunal dos EUA considera pesquisas no Google como prova válida

Já vimos filmes a gozar com a situação de alguém pesquisar no Google coisas como "como cometer o crime perfeito" ou "como se desfazer de um corpo"; mas nos EUA um tribunal validou o uso das pesquisas no Google como forma de encontrar suspeitos.

O caso remonta a 2020, numa casa incendiada que resultou em cinco vítimas mortais. Sem ter pistas que seguir, a polícia pediu à Google contas que tivessem pesquisado a morada da residência, acabando por seleccionar cinco suspeitos e levando à detenção de três - um deles que terá pesquisado pela morada 14 vezes.

O caso diferencia-se de outros, em que a polícia tem um suspeito e só depois vai investigar o histórico das suas pesquisas, pois aqui foram as pesquisas que levaram à identificação de suspeitos.

Vendas de smartphones continuam em queda

O terceiro trimestre de 2023 não trouxe boas notícias para os fabricantes de smartphones, com nova queda generalizada em todas as marcas e onde nem sequer o lançamento dos iPhone 15 permitiu à Apple escapar a esta tendência.

A Samsung manteve-se em primeiro com 20% (-13% face ao ano anterior), seguida da Apple com 16% (-9%), e Xiaomi com 12% (-15%). Na quarta posição temos a Oppo (com OnePlus) com 10% (-10%) seguida da Vivo com 8% (-14%).

O que pensar do uso de óculos VR no mundo real?

Apesar de muitas marcas estarem a fazer grande aposta nos óculos VR/XR como sendo a próxima etapa após os smartphones, há quem já esteja a começar a usá-lo em ambientes públicos, e não se pode dizer que o resultado seja consensual.

O que diriam se estivessem a atender numa loja e chegasse alguém com uns óculos VR? Nesse aspecto, a Apple poderá ter optado por uma boa solução com o sistema que apresenta os olhos do utilizador num ecrã exterior, que pelo menos tornaria a experiência de interacção com terceiros em algo socialmente mais aceitável.

OK don't be mad. But someone had to do it.

walked into a cafe in mixed reality pic.twitter.com/WSJEMWuG00

— CIX (@CixLiv) October 16, 2023

Curtas do dia

• Hamas usa contas dos reféns para fazer live streams
• EUA querem restringir ainda mais acesso da China a chips AI
• Novos Intel 14th gen com poucas vantagens face à geração anterior
• TSMC abandona planos para nova fábrica de chips em zona rural de Taiwan após protestos

Resumo da madrugada

• Detalhes do Xiaomi 14
• Tablet Teclast T50 LTE a €179
• Alan Wake: Flashback no Fortnite
• Apple lança Apple Pencil com USB-C
• Ganha um cubo de tomadas múltiplas com USB
• Snapchat com integração de conteúdos na web
• Xiaomi revela HyperOS que chegará com o Xiaomi 14
• Pixel 8 Pro com cores alteradas no ecrã Always-On
• Wi-Charge promete energia wireless a 10 m de distância
• Photopea bloqueado nas escolas dos EUA por não saberem distinguir Chéquia da Chechénia

Curiosidade do dia: Já foram vendidas mais de 160 milhões de Xbox desde o seu lançamento em 2001 - com a Xbox 360 a ter sido a mais popular, com mais de 84 milhões de unidades vendidas.

Depois do T40 Pro temos agora o tablet Teclast T50 que se inspira nos iPad Pro da Apple.

O Teclast T50 vem equipado com um ecrã IPS de 11" (2000x1200), CPU Unisoc T616 octa-core, 8 GB de RAM, 128 GB + microSD até 1 TB, câmaras de 20 MP e 8 MP, conectividade 4G LTE Dual SIM, WiFi ac dual-band, BT 5.0, GPS, bateria de 7500mAh, carregador de 18 W, e Android 12 com serviços Google e Widevine L1 para ver vídeos em streaming com a máxima qualidade.

Com tudo isto, este Teclast T50 está disponível por 179.99 euros na Amazon Espanha - activar cupão de desconto de 80 euros.

Uma proposta tentadora para quem estiver à procura de um tablet económico mas que mantenha características interessantes e seja capaz de um funcionamento livre de preocupações. Basta relembrar que, num passado não muito distante, uma simples moldura digital com ecrã de tamanho muito mais reduzido, e que só podia mostrar fotos, custava bastante mais. É revelador do quanto a tecnologia evoluiu desde então. Graças a tablets como este, podemos facilmente considerar colocá-los em diversos locais espalhados pela casa, apenas para funcionarem como interface para controlo da casa, ver o estado do tempo e notícias mais recentes, ou até para servirem como intercomunicadores.


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A chegada da estação Outono-Inverno tem no novo single de EL PERRO DEL MAR uma das canções (e videoclips) mais condizentes. Atmosférica e meditativa, "IN SILENCE" é um mergulho interior no qual Sarah Assbring traduz experiências de luto e culpa (e em especial da culpa por não prolongar o luto), inspirando-se na perda de várias pessoas que lhe eram próximas nos últimos anos.

Está longe de ser dos temas mais imediatos da cantautora e multi-instrumentista sueca, mas é daqueles que compensam parar para o ouvir e aderir a este recolhimento em audições atentas.

Cartão de apresentação de "Big Anonymous", o primeiro álbum da sua autora em oito anos (agendado para 16 de Fevereiro de 2024) e sucessor do EP "Free Land" (2020), marca a entrada no catálogo da City Slang e deriva, tal como outras canções do disco, de uma proposta do Royal Dramatic Theatre de Estocolmo que juntou bailarinos da Royal Opera em palco, a partir de 2019.

Jacob Haage e Petter Granberg, músicos que também colaboraram nesses espectáculos, voltam a acompanhar Assbring num álbum descrito na sua página do Bandcamp como gótico, crepuscular e negro, com inquietações sobre a morte mas não necessariamente tão rarefeito como a sonoridade dominante no primeiro single: estão prometidas revisitações do doo-wop, baladas místicas, dança electrónica, pop global e aproximações a territórios das bandas sonoras. Um regresso a juntar ao de TORRES entre os mais aguardados do início do próximo ano, portanto.

Começam a circular as especificações do próximo Xiaomi 14 que será apresentado no final do mês.

Não sendo informações oficiais, será preciso ter em consideração que nem todos os pormenores serão acertados, mas segundo uma publicação no Weibo, o próximo Xiaomi 14 terá um ecrã OLED de 6.44" a 120 Hz com 2800 nits de luminosidade máxima, 12-bit de cor, Dolby Vision e HDR10+; Snapdragon 8 Gen 3 com LPDDR4x e UFS 4.0: bateria de 4600 mAh com chip de gestão dedicado, permitindo carregamentos rápidos de 90 W, 50 W wireless, e 10 W reverse wireless; câmara principal de 50 MP com OIS, 50 MP ultrawide, e 50 MP telefoto, desenvolvidas em parceria com a Leica. Teremos ainda um sistema de dissipação Vapor Chamber, protecção IP68 e emissor IR.

Xiaomi 14 poster with full specifications emerges on Weibo

- 6.44-inch Huaxing C8 OLED display
1.5K 120Hz display, 2800nits brightness
12-bit colors, Dolby Vision, HDR10+, DCI-P3 color gamut,
- Snapdragon 8 Gen 3
- LPDDR5x RAM, UFS 4.0 enhanced version storage
- 4,600mAh… pic.twitter.com/3znd2hoVLL

— Anvin (@ZionsAnvin) October 16, 2023

O Xiaomi 14 também irá estrear o novo sistema HyperOS da Xiaomi, que aposta numa maior integração com toda a sua alargada gama de produtos e equipamentos - com particular incidência nos smart devices para automação doméstica.

O evento de apresentação do Xiaomi 14 na China está marcado para 27 de Outubro, devendo chegar ao ocidente alguns meses mais tarde. Com base nas datas referidas para o HyperOS, é provável que isso só aconteça no início de 2024.

O Fortnite volta a ser usado como plataforma de promoção, desta vez para a chegada do novo Alan Wake 2.

Os jogadores que já jogaram Alan Wake, e também os que nunca o jogaram, podem ambientar-se com o seu ambiente assustador dentro do Fortnite com a experiência Alan Wake: Flashback.

O Alan Wake: Flashback está disponível no Fortnite visitando-se a ilha 3426-5561-3374, que levará os jogadores numa mini-aventura de cerca de 25 minutos, ficando a conhecer um pouco mais do universo Alan Wake.
O Fortnite tem procurado expandir-se para além das suas raízes como jogo battle royale, assumindo-se como verdadeiro universo virtual onde podem ser disponibilizadas diferentes experiências, que vão deste tipo de jogos a espectáculos transmitidos em directo e ao vivo. Caso a crescente ofensiva na área dos óculos VR venha a ser um sucesso, será uma boa base para poder rentabilizar esse tipo de utilização. Mas mesmo sem óculos, não faltam milhões de utilizadores que já usam o "jogo" como local de encontro e convívio com os seus amigos.

O Alan Wake 2 tem lançamento marcado para 27 de Outubro, e quem comprar o jogo através da Epic Game Store receberá também um personagem jogável exclusivo no Fortnite.

Um homem ficou impedido de controlar a sua casa via Alexa, depois da Amazon lhe ter injustamente bloqueado a conta.

Brandon Jackson passou por um episódio que poderia servir de inspiração para uma história da série Black Mirror, tendo ficado impedido de aceder aos seus produtos e serviços Amazon durante uma semana, o que incluía poder controlar a sua casa via Alexa.

O caso passou-se em Maio, depois da Amazon ter suspendido a sua conta em resposta a alegados "comentários racistas" que teriam sido feitos quando foram entregar uma encomenda -ao contrário do que seria esperado, a Amazon parece assumir uma postura de assumir que a pessoa é culpada até demonstrar a sua inocência. Brandon, ele próprio de cor, achou a acusação muito estranha. Além disso, tendo várias câmaras espalhadas pela sua casa, poderia facilmente comprovar e demonstrar o que se teria passado; e veio a descobrir que no momento da entrega nem sequer estava ninguém em casa, com a única explicação a ser que a pessoa que fez a entrega (com headphones sobre os ouvidos) tenha percebido mal a frase "Excuse me, can I help you?" vocalizada pela campainha.

Apesar de poder ser facilmente comprovado que não tinha havido qualquer insulto, o caso arrastou-se por uma semana até que conseguisse recuperar a funcionalidade da sua conta e dispositivos Amazon!

O caso só não foi pior porque ele, como qualquer pessoa tecnologicamente informada, não estava exclusivamente dependente da Alexa e dos Echo para controlar a sua casa, podendo também fazê-lo via Siri e outros métodos locais. No entanto, é um caso que relembra os perigos da dependência excessiva de produtos que funcionam via cloud. Não só se fica mais exposto a potenciais problemas causados por uma potencial falha na ligação à internet, como também se fica exposto a uma qualquer empresa decidir unilateralmente desactivar o acesso a produtos e serviços. Embora se possa tirar partido da conveniência e comodidade dos serviços cloud, nesta coisa das casas inteligentes, é imprescindível que também se mantenha controlo total e local dos dispositivos.


Claro que, no caso dos comandos de voz, nem o controlo local resiste a uma eventual ida ao dentista...

Alguns utilizadores dos Pixel 8 Pro queixam-se que o seu ecrã fica com tonalidade cor-de-rosa no modo always-on.

Quando se pensa que uma tecnologia já está amadurecida e não apresenta problemas, eis que se descobre que há marcas que continuam a parecer ignorar os detalhes e a "meter água". Já vimos isso no passado com os casos dos smartphones que optaram por instalar ecrãs "de cabeça para baixo" e a causar o efeito jelly scrolling (até a Apple o fez no seu iPad Mini), e agora parece ser a Google a sofrer com os modos de baixo consumo do ecrã.

O Pixel 8 Pro tem um ecrã OLED que suporta o modo always-on e frequência de actualização reduzida de 1 Hz para poupar energia. Infelizmente, nessas condições, alguns dos ecrãs estão a apresentar áreas do ecrã com tonalidades alteradas, que podem ser amareladas ou cor de rosa.
Quando os utilizadores forçam o modo de 120 Hz as cores regressam ao normal, o que comprova que a culpa estará relacionada com o modo de baixa frequência de 1 Hz.

Isto não é inesperado. Utilizar frequências reduzidas num ecrã OLED é algo que é bastante mais complexo do que se pode imaginar, uma vez que a curva de resposta dos pixels varia de forma não linear para cada sub pixel RGB. Isto obriga a uma calibração que não só tem que ter em conta a frequência utilizada mas também cada pixel individualmente (se se desejar ter as cores correctas em todas as partes do ecrã em todas as circunstâncias) - algo bastante mais complicado do que simplesmente ter uma única tabela de calibração com offsets a aplicar.

A parte boa é que isto não significa que se trata de um problema de hardware (embora seja indicador de um menor uniformidade no processo de fabricos dos painéis OLED), e pode ser simplesmente ignorado por quem não se importar das cores alteradas. Quanto aos que se incomodarem com isso, resta esperar que a Google lance uma actualização que possa minimizar esse efeito, tal como a Google já tinha feito no Pixel 4 XL que também sofria de coloração verde.

O Snapchat segue finalmente os rivais e passa a permitir que os utilizadores publiquem vídeos e lentes em páginas web.

O Snapchat tem sido uma plataforma que se tem mantido fechada sobre si mesma, mas parece agora ter percebido que para lutar contra rivais como o TikTok e Instagram, também precisa disponibilizar o mesmo tipo de funcionalidades. Esses serviços há muito que permitem inserir os seus conteúdos em qualquer página web, facilitando a sua partilha e disseminação; e é isso que agora também passa a ser possível no Snapchat.

Os utilizadores podem incluir vídeos do Snapchat na web, e também lentes - os efeitos especiais aplicados em tempo real nos vídeos - que poderão ser experimentados directamente a partir da webcam do computador ou câmara do smartphone.


O Snapchat só recentemente começou a expandir-se para fora da sua plataforma, inicialmente permitindo o acesso via web - mas só para os subscritores pagos - e só em Setembro permitindo que os utilizadores gratuitos também o fizessem. Com esta nova capacidade de integração de conteúdos, parece ter percebido que estava a perder bastante para os utilizadores que não têm a app instalada ou que não estavam disposta a instalá-la ou criar conta só para verem o que por lá se passa.

Todas as semanas temos gadgets para vos oferecer, e desta é um cubo com tomadas múltiplas e 3 portas USB.

Faça-se o que se fizer, é garantido que nunca temos tomadas suficientes na parede para ligarmos tudo o que queremos. A prenda que temos para dar esta semana ajuda a resolver isso, um cubo de tomadas múltiplas que facilita o processo de ligar até três tomadas eléctricas, e ainda disponibilizando três portas USB para carregamentos sem necessidade de carregadores a ocupar as tomadas; e tem ainda um prático interruptor integrado, para quando se deseja eliminar todos os consumos em standby. Tem também um formato e tamanho compacto, o que o torna ideal para nos acompanhar para todo o lado na mochila do portátil.


Já sabem como funcionam os nossos passatempos semanais: ao longo dos próximos dias iremos colocando diferentes perguntas no formulário que se segue, e no final o mesmo será oferecido aleatoriamente entre os participantes que tiverem acertado correctamente pelo menos numa delas (sendo que mais respostas certas melhorarão as vossas probabilidades de ganharem - mas atenção, pois apenas conta a primeira resposta que derem a cada pergunta.)

Loading…

Passatempo aberto a todos os participantes com morada em Portugal.

A Xiaomi revelou o seu novo sistema - HyperOS - que substitui o MIUI e irá tentar agrupar todos os diferentes segmentos da marca.

Os rumores de que a Xiaomi preparava um novo sistema concretizaram-se, mas não acertaram no nome; em vez de um esperado MIOS temos o HyperOS.

O HyperOS continua a ser baseado no AOSP (Android Open Source Project) mas contará com alterações específicas da Xiaomi, integrando também a sua plataforma IoT Vela. Aliás, será esse o seu grande objectivo, passar a ter uma maior integração com o vasto ecossistema de dispositivos Xiaomi, que abrangem os smart devices, electrodomésticos, e num futuro não muito distante até automóveis.

O sistema será estreado nos Xiaomi 14 e começará por ser lançado na China, com promessa de expansão global no início de 2024. O HyperOS também será disponibilizado para outros modelos já no mercado através de actualização - mas veremos se as alterações efectuadas irão agradar aos utilizadores tradicionais do MIUI.

O Photopea, o popular editor de imagens na web, está a ser bloqueado nas escolas dos EUA por pensarem que é um serviço alojado na Rússia.

O Photopea pode ser equiparado a um autêntico Photoshop que corre no browser, e de uso gratuito. O ano passado ganhou a capacidade de gerar imagens AI, há alguns meses integrando essa funcionalidade no sistema de substituição mágico que permite trocar elementos de uma imagem por outras coisas.

É uma ferramenta extremamente útil, pelo que os seus responsáveis ficaram surpreendidos quando descobriram que o Photopea estava a ser bloqueado em milhares de escolas nos EUA. Um bloqueio inesperado que se veio a descobrir estar relacionado com a aparente falta de conhecimentos de geografia. O Photopea está alojado na Chéquia (República Checa), mas nos EUA isso foi confundido com a Chechénia, parte da Rússia (em inglês: Czechia e Chechnya).

Appareantly, it is all because they think Photopea is hosted in Chechnya (a part of Russia). We are hosted in Czechia, which is a part of the EU. @jansedlak @dantrzil @ilblog pic.twitter.com/JAAr3XZEEf

— Photopea (@photopeacom) October 13, 2023

Agora que a situação foi identificada, espera-se que as entidades competentes possam desbloquear o acesso ao Photopea e, no processo, possam aproveitar para descobrir que a República Checa até faz parte da União Europeia e é um destino bastante agradável para os turistas, com um passado histórico bem rico e população bastante hospitaleira - pelo menos, para aqueles que não os confundem com a Chechénia.

O sonho da energia wireless a grande distância não está morto, e a Wi-Charge diz estar pronta para o tornar realidade.

O carregamento wireless já é uma realidade para milhões de pessoas, que carregam os seus smartphones sem preocupação com cabos ou fichas, bastando pousá-los numa base ou suporte com carregamento wireless. Ainda assim, continua a existir interesse em tecnologias que permitissem a transmissão de energia a maiores distâncias, tecnologias essas que - infelizmente - têm prometido mais do que aquilo que realmente oferecem.

A Wi-Charge tem estado neste sector há vários anos - em 2010 tinha mostrado uma fechadura electrónica que dispensava cabos e carregamentos tradicionais - e agora diz estar pronta para começar a conquistar o público em geral. O sistema da Wi-Charge troca as ondas de rádio por raios laser IR, que diz permitirem uma transmissão de energia mais eficiente. No fundo, temos um emissor laser colocado no tecto, e os dispositivos remotos funcionam de forma idêntica à de equipamentos com pequenos painéis solares. Cada "carregador" pode iluminar múltiplos equipamentos em simultâneo, a distâncias de até 10 metros.
A empresa diz que o sistema é ideal para coisas como escovas de dentes eléctricas, painéis de parede, fechaduras, e outros dispositivos que tenham consumo de energia relativamente reduzido.

O uso de lasers pode ter vantagens em termos de eficiência, mas tem como grande inconveniente necessitar de uma linha de visão desimpedida entre o emissor e receptores. Qualquer obstáculo, como uma pessoa a passar à frente, ou rodar-se o receptor para outro ângulo, pode interromper o carregamento.

O pior é que a Wi-Charge parece estar a demonstrar o sistema usando dispositivos que, na maioria das vezes, serão de instalação fixa, e que pouca vantagem terão em adoptar um novo (e dispendioso) sistema face ao simples "cabo ligado à tomada". Já para as empresas, a solução poderá ser mais atractiva, pois permite alimentar milhares de coisas como etiquetas de preço electrónicas em lojas. Veremos o que o futuro dirá para esta empresa em termos do mercado doméstico, mas por agora, as coisas parecem não ser ainda suficientemente apelativas para tal.

WhatsApp Android com passkeys para todos; Apple Pencil 3 com pontas magnéticas; Tesla lança Model Y na China com radar opcional; Apple prepara base para actualizar iPhones nas caixas; Google testa Discover Feed na página principal; iOS 17.1 chega a 24 de Outubro; Google Messages com mensagens de voz em Wear OS; Ubuntu infectado com "hate speech" nas traduções.

Antes de passarmos às notícias, não deixes de participar no nosso habitual passatempo semanal, que desta vez te pode valer uma pen USB SanDisk 64GB.

Ferramentas AI marcam imagens reais como falsas

Investigadores alertam para o segundo grau de desinformação das ferramentas AI. Não só nos temos que preocupar com imagens falsas de aparência realista que promovem desinformação, como também temos que nos preocupar com imagens verdadeiras serem erradamente acusadas de serem imagens falsas - um fenómeno que já está a acontecer com alguns serviços que prometem detectar imagens geradas por AI, mas que no processo também indicam que algumas imagens reais podem ser falsas.

É algo que acaba por ser uma inevitabilidade da existência de tecnologias que permitem criar imagens falsas fotorealistas que são capazes de enganar a maioria das pessoas. E com esse pressuposto, acabamos por sofrer do duplo fenómeno das imagens falsas passadas por reais, e de imagens reais erradamente consideradas falsas. É pena que se chegue a tal ponto, mas resta esperar que isto sirva para sensibilizar da necessidade de não se assumir tudo como sendo verdadeiro, só porque se vê, ouve, ou lê na internet.

Disney+ Hotstar bate recorde de streaming com 35M de espectadores simultâneos

O críquete volta a bater recordes no streaming, com o Disney+ Hotstar a conseguir atingir 35 milhões de espectadores simultâneos durante o campeonato mundial de críquete com o jogo Índia - Paquistão.

O anterior recorde também pertencia a um jogo de críquete, conseguido pelo serviço JioCinema da Viacom18, que tinha atingido 32 milhões de espectadores simultâneos. Para este novo recorde também terá contribuído o facto da Disney fazer o streaming gratuito dos jogos da ICC World Cup, para tentar conquistar clientes ao serviço concorrente.

Apple prepara óculos Vision Pro de baixo custo

A Apple está consciente de que o preço dos seus óculos Vision Pro será um entrave à sua adopção pelo público, e parece já estar a preparar um modelo mais económico. Ainda assim, este modelo económico será sempre relativo, já que deverá manter um preço entre os 1500 e 2500 dólares - um preço elevado mas que o deixa no patamar que os utilizadores já pagam pelos iPhone Pro.

Para reduzir o custo, estes óculos deverão adoptar ecrãs de menor resolução, dispensar o ecrã exterior EyeSight que replica os olhos e expressões do utilizador, e também usar menos câmaras. Compromissos que ajudam a baixar o custo mas que também o tornam mais aproximado dos modelos concorrentes no mercado (como os Meta Quest). E claro, tudo isto continua dependente de se saber se realmente o mercado quer, ou está pronto, para adoptar os óculos VR como substitutos dos smartphones.

Curtas do dia

• O impacto dos influencers na promoção do jogo Valorant
• Cyberpunk 2077 usa AI para replicar voz de actor falecido
• Meta enfrenta processo de redes sociais serem viciantes para crianças
• Vulnerabilidade HTTP/2 Rapid Reset vai obrigar todos os servidores do mundo a serem actualizados

Resumo da madrugada

• iOS 17.1 chega a 24 de Outubro
• Vulnerabilidade no curl não era tão grave quanto se temia

• BYD Dolphin chega às 500 mil unidades
• Google testa Discover Feed na página principal
• Google Messages com mensagens de voz em Wear OS
• Ubuntu infectado com "hate speech" nas traduções
• LEGO Venator-Class Republic Attack Cruise do Star Wars
• Como fazer um "espelho mágico" digital com Raspberry Pi
• Estudante de 21 anos decifra palavras em pergaminho carbonizado usando AI

• Rodas "ilegais" em LEGO
• Como funcionava o Apple II
• Fiat-Abarth 595 celebra 60 anos
• DJI Zenmuse L2 com LIDAR melhorado
• Mercedes faz crash-test com EQS e EQA
• Via Láctea é um disco "empenado" pela matéria escura
• Steam obriga a verificação SMS para dificultar actualizações de jogos com malware

• Chuwi HiPad Max a €159
• Apple Pencil 3 com pontas magnéticas
• WhatsApp Android com passkeys para todos
• Powerbank Baseus USB-C 65W 20000mAh a €49
• Tesla lança Model Y na China com radar opcional
• Apple prepara base para actualizar iPhones nas caixas
• Volvo EX30 cumpre requisitos da UE para alerta de velocidade
• Restrições dos modelos AI facilmente ultrapassadas por treino malicioso

Curiosidade do dia: O RSS foi lançado pela Netscape em 1999 no seu portal MyNetscape, mas acabou por abandoná-lo. O sistema ainda é utilizado hoje em dia, como forma de subscrever notícias e sites na web sem necessidade de visitar cada site individualmente.