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Xiaomi YU7 percorre 3944 km em 24h

02-07-2025 | 11:00 | Aberto até de Madrugada

A Xiaomi demonstrou a resistência do novo YU7 numa "maratona", circulando ininterruptamente durante 24 horas.

Enquanto por um lado vai batendo recordes no Nurburgring, por outro lado a Xiaomi quer demonstrar a resistência dos seus automóveis em provas de maior duração. Neste caso, pôs à prova o YU7 a percorrer o máximo de quilómetros possíveis durante um período de 24 horas num circuito.

O resultado foram 3944 km percorridos a uma velocidade superior a 210 km/h, sendo que também têm que ser contabilizadas as devidas paragens para recarregamento. Foram efectuadas 30 paragens para carregar o veículo, cada uma delas com duração entre 10 a 12 minutos. Isso faz com que o YU7 tenha conseguido manter uma velocidade média total superior a 160 km/h ao longo das 24 horas deste teste.

Xiaomi YU7 ran a marathon at the pace of a 100-meter sprint.

24-hour total mileage 3,944 km — power, speed, and stamina, proven. pic.twitter.com/I7MNwjCvOj

— Xiaomi (@Xiaomi) July 2, 2025
O maior problema da Xiaomi é que já recebeu mais encomendas do YU7 do que as consegue produzir num ano, fazendo com que o período de espera para as encomendas actuais se prolongue até ao início de 2027. É de imaginar que, tal como aconteceu no SU7, a Xiaomi consiga reforçar a produção do YU7 para acelerar as entregas e reduzir a necessidade de paciência dos clientes. E, depois de ter tratadado do mercado chinês, que finalmente possa começar a contemplar trazer o SU7 e YU7 para a Europa.

Dodge Charger Daytona EV recolhido por falta de "barulho"

02-07-2025 | 10:00 | Aberto até de Madrugada

A Dodge fez questão de adicionar barulhentos sons falsos ao Charger Daytona, mas que agora o fazem regressar às oficinas para correcção.

O Dodge Charger Daytona EV está a ser alvo de uma recolha curioso: mais de 8000 unidades terão que se dirigir às oficinas por não emitirem os sons falsos obrigatórios. O modelo, que tinha como elemento de destaque poder simular o rugido de um motor V8 (com até 126 dB!) para manter o espírito dos muscle cars na era eléctrica, falhou em cumprir essa exigência de segurança para peões.

A Stellantis descobriu que os Charger produzidos entre Abril de 2024 e Março de 2025, podem ter saído da fábrica sem a capacidade de emitir estes sons. Ao estilo do que acontece na UE, também nos EUA existe uma norma que obriga veículos eléctricos e híbridos a emitirem ruído a velocidades até 30 km/h, para alertar peões da sua presença. Sem a correcção os carros em questão não cumprem os regulamentos de segurança rodoviária, pelo que os proprietários receberão um aviso oficial para visitar as oficinas. O problema foi identificado após análise de dados de garantia e assistência ao cliente, confirmando que o som exterior podia simplesmente não funcionar em alguns casos.
O Charger Daytona EV conta com o "Fratzonic Chambered Exhaust", um sistema que mistura colunas e câmaras acústicas para imitar o som de um V8 Hellcat com uma intensidade de 126 dB - nível mais alto do que muitos concertos de rock - e que muito foi criticado pelos fãs dos automóveis eléctricos por ser completamente despropositado e desadequado. Agora, ironicamente, o carro está a ser chamado à revisão por nem sequer fazer o nível de barulho que é exigido por motivos de segurança a baixa velocidade.

SSD externo Crucial X9 1TB a €82

02-07-2025 | 09:00 | Aberto até de Madrugada

Ideal para transportar até 1 TB de dados de forma rápida e compacta, ou para ser usado em aplicações onde pens USB ou cartões de memória não sejam adequados, este SSD externo Crucial X9 apresenta-se como solução eficiente e económica.

Há situações onde uma pen USB ou cartão de memória servem para transferir ou armazenar dados; outros casos há onde será conveniente optar por um suporte mais fiável e / ou de maior velocidade. Este SSD externo Crucial X9 vem com ficha USB-C e está disponível com capacidades de 1 TB, 2 TB e 4 TB, mediante as necessidades.
O SSD externo Crucial X9 de 1 TB está disponível por 82 euros na Amazon Espanha, sendo que também têm a versão de 2TB se precisarem de mais espaço.

As velocidades de transferência anunciadas são de 1050 MB/s, mais de que adequadas para a maioria dos utilizadores, facilitando o processo de transferência de centenas de gigabytes sem grande desespero. De resto, temos ainda o descanso adicional de ser um SSD que utiliza memórias flash da Micron, o que também serve para dar alguma confiança quanto à sua fiabilidade e longevidade.


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Nothing Phone (3) estreia com novo design, Glyph Matrix

02-07-2025 | 08:00 | Aberto até de Madrugada

A Nothing apresentou o novo Nothing Phone (3), que diz adeus aos LEDs Glyph e estreia o novo mini-ecrã Glyph Matrix.

A par dos seus primeiros headphones (1) a Nothing apresentou também o seu mais recente smartphone. O Nothing Phone (3) chega com visual renovado e várias melhorias técnicas face à geração anterior. O grande destaque visual é o novo Glyph Matrix - um ecrã dot-matrix monocromático no canto superior direito na traseira, composto por 489 LEDs que exibem notificações, animações, informações de sistema e ícones personalizados. Além disso, traz novas funcionalidades interactivas, como o Glyph Mirror, Solar Clock, e pequenos jogos através do botão dedicado.

O design continua a apostar na transparência, mas agora com um layout assimétrico que poderá não agradar a todos. A traseira inclui três câmaras de 50 MP, com um sensor principal de 1/1.3” com OIS, uma lente periscópica com zoom óptico de 3x e capacidades macro, e uma ultragrande angular com campo de visão de 114°. A câmara frontal também é de 50 MP.
Na frente, o Phone (3) conta com um ecrã AMOLED de 6,67" com resolução FHD+, taxa de actualização adaptativa de 120Hz e brilho máximo de 4.500 nits. O painel tem molduras simétricas e tecnologia PWM de 2160Hz para reduzir o efeito de cintilamento em níveis de baixa luminosidade. Debaixo do ecrã encontra-se o leitor de impressões digitais.
No interior, temos o novo Snapdragon 8s Gen 4, com até 16 GB de RAM e 512 GB de armazenamento. A bateria de 5.150 mAh suporta carregamento rápido a 65W por cabo e 15W sem fios. Pela primeira vez, há certificação IP68. O sistema operativo é o Nothing OS 3.5 baseado em Android 15, com promessa de actualização para o OS 4.0 (Android 16) no final do trimestre. A marca garante 5 anos de actualizações Android e 7 anos de actualizações de segurança.

O Nothing Phone (3) chega a 15 de Julho, com preços de €849 (12+256GB) e €949 (16+512GB), e vai ser interessante ver se os fãs da marca se deixarão seduzir pelo Glyph Matrix e deixar passar o detalhe do smartphone não vir equipado com o mais poderoso chip Snapdragon da Qualcomm.

Nothing revela auscultadores over-ear Headphone (1)

02-07-2025 | 07:00 | Aberto até de Madrugada

A Nothing apresentou os seus primeiros headphones over-ear - os Headphone (1) - com cancelamento de ruído, até 80 horas de autonomia, e um design diferenciador.

A Nothing acaba de apresentar os seus primeiros auscultadores over-ear, os Headphone (1), marcando um novo capítulo depois do lançamento dos Ear (1). Com o design transparente característico da marca, estes auscultadores prometem rivalizar com os modelos de topo de marcas como Sony, Bose e Sennheiser.

Desenvolvidos em colaboração com a britânica KEF, os Headphone (1) incluem drivers dinâmicos de 40 mm, com afinação de hardware e software feita pela KEF. Há suporte para os codecs AAC, SBC e LDAC, além de um equalizador de oito bandas ajustável através da app Nothing X. A conectividade é garantida via Bluetooth 5.3 com emparelhamento simultâneo de dois dispositivos e compatibilidade com Google Fast Pair e Microsoft Swift Pair.
Estes auscultadores incluem um sistema de cancelamento activo de ruído (ANC) de 42 dB suportado por seis microfones. O peso é de 329 gramas e contam com certificação IP52 contra pó e salpicos. Oferecem deteção no ouvido para pausa e reprodução automáticas, além de controlos físicos, incluindo um botão programável, um botão rotativo para o volume, e uma patilha para alternar músicas.

A bateria de 1.040 mAh promete até 80 horas de reprodução sem ANC, sendo carregada via USB-C. Para os puristas do som com cabo, há ainda uma entrada de 3.5 mm tradicional. Os Nothing Headphone (1) estarão disponíveis em preto e branco, com um preço de €299, e chegam ao mercado a 15 de Julho.

Falhas em chips Bluetooth permitem escutar conversas

01-07-2025 | 20:00 | Aberto até de Madrugada

Voltando a recordar que não há certezas de segurança absoluta hoje em dia, falhas em chips Bluetooth permitem transformar colunas e headphones em aparelhos de escuta remota.

Investigadores de segurança descobriram falhas críticas em chips Bluetooth da Airoha, usados em dispositivos de áudio de marcas como Sony, Bose, JBL, Marshall, Jabra e outras. Ao todo, 29 produtos - incluindo headphones, earbuds, colunas e microfones - estão vulneráveis a ataques que permitem a escuta de conversas e o roubo de informações sensíveis, como contactos e histórico de chamadas.

Entre os modelos afectados estão:
  • Beyerdynamic Amiron 300
  • Bose QuietComfort Earbuds
  • EarisMax Bluetooth Auracast Sender
  • Jabra Elite 8 Active
  • JBL Endurance Race 2
  • JBL Live Buds 3
  • Jlab Epic Air Sport ANC
  • Marshall ACTON III
  • Marshall MAJOR V
  • Marshall MINOR IV
  • Marshall MOTIF II
  • Marshall STANMORE III
  • Marshall WOBURN III
  • MoerLabs EchoBeatz
  • Sony CH-720N
  • Sony Link Buds S
  • Sony ULT Wear
  • Sony WF-1000XM3
  • Sony WF-1000XM4
  • Sony WF-1000XM5
  • Sony WF-C500
  • Sony WF-C510-GFP
  • Sony WH-1000XM4
  • Sony WH-1000XM5
  • Sony WH-1000XM6
  • Sony WH-CH520
  • Sony WH-XB910N
  • Sony WI-C100
  • Teufel Tatws2

As vulnerabilidades exigem proximidade física ao dispositivo (alcance Bluetooth) e conhecimentos técnicos avançados. Uma das falhas, com classificação de severidade alta (CVE-2025-20702), permite que atacantes escutem as coisas reproduzidas nos auscultadores ou até emitam comandos para o telemóvel usando o perfil Hands-Free. Em alguns casos, foi possível iniciar chamadas e ouvir conversas próximas do telefone alvo.

Apesar de parecer alarmante, os investigadores sublinham que ataques reais são difíceis de executar devido à necessidade de proximidade, e pouco prováveis de acontecer em larga escala. No entanto, indivíduos em posições sensíveis, como jornalistas, políticos, ou activistas, podem estar mais expostos a este tipo de ameaça. O ataque também abre as portas à possibilidade de se reescrever o firmware e espalhar código malicioso entre dispositivos próximos.

A Airoha já lançou um SDK actualizado com correcções, e espera-se que os fabricantes afectados lancem actualizações em breve para os seus produtos.

Onde há fumo, há fogo (e neste caso, o rastilho para uma boa série)

01-07-2025 | 19:57 | Gonçalo Sá

Chegou à Apple TV+ sem grande alarido, mas poderá ser das surpresas televisivas deste Verão. Minissérie protagonizada por Taron Egerton, "SMOKE" volta a juntar o actor galês ao showrunner norte-americano Dennis Lehane depois da estimável "Black Bird" (2022). O arranque dá sinais de um reencontro a acompanhar.

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Há três anos, "Black Bird" ofereceu à estrela da saga "Kingsman" ou de "Rocketman" um dos seus papéis mais fortes e aplaudidos, naquela que foi uma entrada no pequeno ecrã pela porta grande (descontando algumas breves participações anteriores, sobretudo com trabalhos de voz).

Minissérie dramática de seis episódios (aposta da Apple TV+), também foi uma prova de fogo (superada) para o seu criador, Dennis Lehane, que se estreou aos comandos de uma produção televisiva depois de ter escrito para "The Wire" ou "The Outsider". Mas o norte-americano conta ainda no currículo com a autoria de romances como "Mystic River", "Shutter Island" ou "Gone Baby Gone", adaptados para cinema por Clint Eastwood, Martin Scorsese e Ben Affleck, respectivamente.

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Se todas essas histórias são habitadas por personagens moralmente ambíguas num contexto criminal, a mais recente não é excepção. "SMOKE", mais uma vez uma minissérie (agora de nove capítulos), tem a particularidade de se basear num caso verídico e segue a busca por dois incendiários de perfis distintos numa cidade norte-americana fictícia.

Inspirada no podcast "Firebug", que documenta os crimes de John Leonard Orr, centra-se num investigador de incêndios (Egerton) e numa detective que lhe é imposta como nova parceira (Jurnee Smollett). E se a dinâmica inicial da dupla não foge ao padrão de outros aliados involuntários em registo policial (do desconforto à cumplicidade vai um passo), o desenvolvimento narrativo do final do segundo episódio promete virar as regras do jogo e deitar abaixo parte do que o espectador tomaria por adquirido.

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Se essa viragem é boa ou má ideia, é uma questão para os próximos capítulos. Por agora, não desfaz a muito segura impressão inicial deixada pela solidez reconhecida nos dramas de Lehane, extensível à realização de Kari Skogland e Joe Chappelle, veteranos televisivos, e à direcção de fotografia de François Dagenais (a desenhar um cenário urbano turvo e absorvente, apenas interrompido pelas labaredas às vezes repentinas).

Taron Egerton, na pele de um investigador que lida com uma fase conturbada do casamento enquanto sonha tornar-se escritor, tem aqui outro protagonista agarrado com convicção e intensidade. Jurnee Smollett, aparentemente mais enigmática, acompanha-o sem cair nos simplismos de uma "personagem feminina forte" e sublinha o vínculo dramático de "SMOKE" ao fardo do trauma. Greg Kinnear, que já tinha participado em "Black Bird", também abrilhanta um elenco que ainda incluirá o dínamo John Leguizamo mais à frente. Na banda sonora, Thom Yorke ajuda a reforçar o prestígio com um tema inédito, "Dialing In", no genérico inicial (depois dos Mogwai na minissérie anterior). Não são maus argumentos para espreitar uma proposta mais intrigante do que muita concorrência televisiva desta silly season...

"SMOKE" estreou-se a 27 de Junho na Apple TV+ e conta com novos episódios na plataforma às sextas-feiras.

Análise ao Chuwi CoreBook X i5-12450H

01-07-2025 | 16:30 | Aberto até de Madrugada

O Chuwi CoreBook X faz parte do segmento de portáteis compactos de 14" que se destacam dos modelos mais fracos, neste caso vindo equipado com um CPU Intel i5-12450H.

A Chuwi é uma das marcas de longa data que se tornou conhecida pelos seus tablets e portáteis de baixo custo, mas que entretanto se expandiu para segmentos acima do "low-cost", mantendo a sua excelente relação qualidade-preço. Exemplo disso é a série CoreBook X de portáteis ligeiros, sendo que neste caso analisamos o CoreBook X i5-12450H.

O CoreBook X i5-12450H

Os elementos de destaque do portátil CoreBook X i5-12450H são o seu ecrã de 14"com resolução QHD 2160 x 1440 pixels (em formato 3:2 para maior área vertical) e gama de cores 100% sRGB, e o seu CPU Intel i5-12450H (8-cores / 12-threads, até 4.4 GHz) que lhe dá capacidade para enfrentar todo o tipo de actividades. Vem com 16GB de RAM, e um SSD PCIe de 512 GB (com possibilidade de expansão via slot M.2 2280 PCIe).

O CoreBook X não tem grandes elementos de destaque a nível físico, sendo suficientemente fino (17.5 mm) para não causar incómodo nas viagens para qualquer lado, mas tendo um peso de 1400 g que não será referência na classe. A nível dos acessórios, vem apenas com uma fonte de alimentação, que infelizmente ainda mantém uma ficha cilíndrica antiga - já seria tempo da Chuwi adoptar USB-C para a alimentação.

Características:

Sistema Operativo: Windows 11 Home
Ecrã: 14", 2K (2160×1440) IPS, 3:2 CPU: Intel Core i5-12450H (8 núcleos, 12 threads, cache de 12 MB, até 4,4 GHz)
GPU: Intel UHD Graphics para processadores Intel de 12ª geração
Memória: 16 GB DDR4 3200 MHz (Slots SO-DIMM de canal duplo)
Armazenamento: 512 GB PCIe SSD + (1× Slot M.2 2280 PCIe SSD)
Bateria: 46,2 Wh (11,55 V/4000 mAh)
Portas: 1× Porta USB 3.0 Tipo C com todos os recursos
2× Portas USB 3.0 Tipo A
1× Porta HDMI 1.4
1× Conector de áudio de 3,5 mm
1× Slot para cartão TF
1× Conector DC-In
Conectividade sem fio: Wi-Fi 6, Bluetooth 5.2
Webcam: Câmera frontal de 1 MP
Adaptador de energia: Adaptador de energia 19V/3,42A
Tamanho: 310 × 229,5 × 17,25 mm
Peso: Cerca de 1400g


Em funcionamento

É sempre complicado fazer análises a portáteis que simplesmente "funcionam". Neste caso, apesar de não se tratar de um modelo com ecrã OLED, temos felizmente um ecrã LCD IPS que não desaponta, disponibilizando resolução e qualidade mais que suficiente, e sendo extremamente valioso para todos os que priviligiam o espaço vertical (como programadores, e outros) do formato 3:2 face ao formato mais comum dos 16:9. O teclado cumpre com o pretendido mas sem ser de referência, e o trackpad de grande dimensão ajuda a esquecer a necessidade de um rato.
O teclado é retroiluminado e bem visível em ambientes de baixa luminosidade, podendo ter a intensidade ajustada ou desligada, se assim preferirem.

Para quem estiver habituado a um portátil low-cost, a principal diferença é o desembaraço extra com que este portátil lida com actividades mais intensivas, e também com as coisas do dia a dia: até coisas simples como as actualizações mais "pesadas" do Windows aqui decorrem sem qualquer hesitação ou demora, ao contrário da dose de paciência que é necessária nos portáteis com CPUs mais fracos. Também não há chatices em abrir várias dezenas de tabs com sites "carregados" no browser sem enfrentar soluços - e isto sem sequer recorrer a adblockers ou a browsers tipo Brave, que tornariam as coisas ainda mais rápidas.

Por outro lado, a autonomia não impressiona. Se não precisamos ter cuidado com o desempenho quando temos o CoreBook X ligado à fonte de alimentação, poderá ser preciso ajustar as opções de energia para privilegiar a poupança quando se planeia ficar bastante tempo longe da tomada.


Apreciação final

O Chuwi CoreBook X i5-12450H é uma excelente opção para quem procura um portátil que fique no patamar acima dos portáteis low-cost, que combine o factor portabilidade do formato 14" sem comprometer o desempenho ou a área de ecrã. O seu ecrã IPS 2160×1440 3:2 torna-se no centro das atenções (e ainda bem, já que é aquilo para que se passará todo o tempo a olhar), devidamente assistido pelo CPU Intel Core i5-12450H que assegura capacidade para enfrentar todo o tipo de necessidade de processamento. A capacidade de expansão remata o conjunto, tratando do potencial aspecto - que será o mais provável que possa acontecer - dos 512 GB serem insuficientes.

Tratando-se de um portátil que pode ser encontrado por menos de 400 euros(!), não há nada de mal a dizer, motivo pelo qual sai daqui com um: escaldante.

Chuwi CoreBook X i5-12450H
Escaldante


Prós
  • Ecrã excelente
  • CPU Intel Core i5-12450H
  • Expansão do SSD via slot M.2
  • Preço

Contras
  • Alimentação ainda via ficha DC
  • Autonomia não impressiona


Chuwi CoreBook X i5-12450H

Escaldante (5/5)

Xiaomi Smart Band 9 a €34

01-07-2025 | 15:30 | Aberto até de Madrugada

A Xiaomi Smart Band 9 é uma das smart bracelets mais desejadas, e pode ser encontrada a preço simpático.

A Xiaomi Smart Band 9 mantém o mesmo formato das gerações anteriores, vindo com um ecrã AMOLED de 1.62" (490x192 pixeis), com modo Always On e até 1200 nits de luminosidade. Além das suas já bastante completas capacidades de tracking, para esta geração a Xiaomi, também tem a possibilidade de ser usada como pendente, ou colocada nas sapatilhas, ao estilo da Smart Band 8 - com esta última opção a prometer novos dados de tracking, e também sendo apreciado por todos os que não gostam de correr ou fazer desporto com algo no pulso. Vem com mais de 200 mostradores e tem resistência à água até 5 ATM.
De momento, podemos apanhar a Xiaomi Smart Band 9 por 34 euros na Amazon Espanha.

A Xiaomi anuncia uma autonomia de 21 dias de uso típico, que passam para cerca de uma semana com o ecrã em modo Always On. O carregamento é feito em apenas uma hora. Pode ser utilizada tanto em smartphones Android como iPhones, incluindo compatibilidade com o Strava, para além de outras apps. Também pode fazer a monitorização do sono.


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Steam passa a contabilizar frames DLSS e FSR

01-07-2025 | 14:30 | Aberto até de Madrugada

Para melhor indicação do impacto que as tecnologias de geração de frames têm nos jogos, o Steam passa a contar com indicador de frames por segundo diferenciado.

A Valve lançou nova ferramenta de monitorização de desempenho no Steam que permite ver, em tempo real, como as tecnologias de geração de frames - como o DLSS da Nvidia ou o FSR da AMD - afectam a fluidez dos jogos. Esta actualização do Steam Client já está disponível para utilizadores Windows com hardware gráfico comum.

O novo monitor de desempenho oferece quatro níveis de detalhe: desde um simples valor de FPS até informações completas sobre FPS, utilização do CPU, GPU e memória RAM. Esta segmentação ajuda os jogadores a perceberem se os jogos estão realmente a correr de forma fluida ou se estão apenas a parecer mais suaves graças a frames "falsos" gerados por AI.
Ao contrário do contador de FPS básico que o Steam já tinha, esta ferramenta separa os frames gerados dos frames nativos, o que pode ajudar a explicar discrepâncias entre o que se vê no ecrã e o que realmente se sente ao jogar. A Valve alerta que estas técnicas não reduzem a latência, sendo por isso menos úteis para jogadores competitivos, mas melhoram a fluidez visual em monitores com taxas de actualização elevadas.

Esta funcionalidade aproxima a experiência do Steam no desktop à que já existe no Steam Deck, que também inclui ferramentas como o MangoHud para monitorizar o hardware. A Valve promete ainda melhorias futuras no overlay de desempenho, como alertas para situações comuns de má desempenho gráfico e resumos mais completos quando se pressiona Shift + Tab durante o jogo.

Cloudflare vai bloquear bots AI e deixar cobrar por acesso a conteúdos

01-07-2025 | 13:00 | Aberto até de Madrugada

A Cloudflare dá novo passo no combate ao uso abusivo de crawlers AI que vasculham a internet em busca de conteúdos com o "Pay Per Crawl".

Depois de ter disponibilizado o sistema de bloqueio de crawlers AI, a Cloudflare segue no rumo que já tinha indicado, de dar mais controlo aos sites sobre a forma como lidam com os bots AI, incluindo a possibilidade de cobrarem pelo acesso aos conteúdos.

A Cloudflare anunciou que vai passar a bloquear automaticamente bots de inteligência artificial que tentem aceder a websites sem autorização ou pagamento. Com esta mudança, novos utilizadores da plataforma terão que indicar logo à partida se permitem a recolha de dados por parte de crawlers AI. Além disso, alguns editores poderão agora definir um valor por cada visita destes bots, através do novo programa "Pay Per Crawl".

Este sistema permite que criadores de conteúdo estabeleçam um preço para que bots AI possam aceder aos seus sites. As empresas de AI podem consultar os preços e decidir se querem pagar para recolher os dados, ou não. A funcionalidade está, para já, disponível apenas para um pequeno grupo de grandes editores, mas a Cloudflare diz que pretende garantir que o conteúdo de qualidade é usado com autorização e compensação justa, e que no futuro poderá expandir este serviço a mais sites.

Desde 2023, a Cloudflare já permitia bloquear bots que respeitassem o ficheiro robots.txt, mas como este é opcional e facilmente ignorado, a empresa criou novo sistema que permitia bloquear todos os bots AI conhecidos, mesmo que ignorem essas regras. Agora, essa opção fica activa de origem nas novas contas. Também lançou o "AI Labyrinth", que direcciona bots AI para conteúdos falsos, gerados por AI, para os baralhar e obrigar a gastar recursos de forma inútil.

A Cloudflare tem expectativas de criar um sistema em que as empresas AI podem indicar o intuito dos seus bots AI: se estão a recolher dados apenas para pesquisa, ou para treino; de modo a que os sites possam ter maior controlo sobre esse acesso. O problema é que tudo isso continuaria a estar assente na base da confiança, nada podendo fazer contra empresas que digam estar a aceder por um motivo, e depois usar os dados para outros fins - como de resto tem acontecido repetidamente, ao longo da história da internet.

Apple poderá usar ChatGPT ou Claude para a Siri AI

01-07-2025 | 11:00 | Aberto até de Madrugada

Procurando recuperar dos atrasos na AI, a Apple poderá recorrer ao ChatGPT e Claude para acelerar a prometida versão melhorada da Siri.

A Apple está a ponderar recorrer a parceiros externos como a OpenAI e Anthropic para reforçar a nova versão da Siri com inteligência artificial. A empresa de Tim Cook terá pedido a estas entidades versões dos seus modelos AI (LLM) para as testar na sua própria infraestrutura privada, enquanto continua os esforços para lançar a prometida "Siri melhorada com AI" - algo que estava inicialmente prometido para Março deste ano, mas que agora já nem tem data concreta, sendo apenas indicado que deverá chegar ao longo de 2026.

Estes atrasos têm causado grandes tumultos internos na Apple. Após perder confiança no anterior responsável da Siri, Tim Cook nomeou Mike Rockwell, até então líder do Vision Pro, para liderar a nova estratégia de AI da empresa. Entre os testes conduzidos, terão sido avaliadas as capacidades dos modelos Claude (Anthropic), ChatGPT (OpenAI) e Gemini (Google); a Apple terá também considerado uma parceria ou aquisição da startup Perplexity.

A abertura da Siri ao uso de diferentes modelos AI à escolha de cada um seria uma boa opção, isso permitiria aos utilizadores usarem o modelo AI que achassem mais adequado, enquanto simultaneamente daria à Apple tempo para ir desenvolvendo o seu próprio modelo - tal como fez no passado, com a parceria com a Google para o Google Maps, e depois lançando o seu próprio Apple Maps. Mas, o que é certo é que as coisas no campo da AI estão a avançar a ritmo rápido, e cada mês que vai passando é mais um mês em que a Apple fica para trás e vai sendo gozada por se focar em funcionalidades AI como o gerador de emojis.

Musk e Trump voltam a zangar-se

01-07-2025 | 10:00 | Aberto até de Madrugada

Elon Musk e Donald Trump voltam a trocar acusações nas redes sociais, desta vez com Musk a ameaçar criar um novo partido político.

Depois da guerra inicial no início de Junho, em que Musk até acusou o actual presidente dos EUA de que não divulgava o relatório do caso Epstein por também lá estar metido, seguiu-se uma fase de tréguas, em que ambos moderaram a sua linguagem e tentaram falar bem um do outro. Mas agora essa trégua parece ter terminado, com Musk a dizer que não consegue ficar calado perante a "Big Beautiful Bill" de Trump, que elevará o défice dos EUA para os 5 "triliões" de dólares.

Musk também critica que Trump esteja a terminar os subsídios para os veículos eléctricos e energias renováveis, enquanto simultaneamente mantém os subsídios às energias poluidoras - anteriormente tendo dito que não se opunha ao fim dos subsídios para as novas energias, desde que fossem igualmente acompanhadas do fim dos subsídios para as energias poluidoras. E em resultado de tudo isto, diz que caso esta proposta seja aprovada, criará um novo partido - o "America Party" - no dia seguinte, para servir de alternativa ao que chama o "uni-partido" Democratas-Republicanos, para dar voz ao povo.

If this insane spending bill passes, the America Party will be formed the next day.

Our country needs an alternative to the Democrat-Republican uniparty so that the people actually have a VOICE.

— Elon Musk (@elonmusk) June 30, 2025

Anyone who campaigned on the PROMISE of REDUCING SPENDING , but continues to vote on the BIGGEST DEBT ceiling increase in HISTORY will see their face on this poster in the primary next year pic.twitter.com/w13Qkm2e1A

— Elon Musk (@elonmusk) July 1, 2025

Every member of Congress who campaigned on reducing government spending and then immediately voted for the biggest debt increase in history should hang their head in shame!

And they will lose their primary next year if it is the last thing I do on this Earth.

— Elon Musk (@elonmusk) June 30, 2025
Musk promete também garantir que todos os políticos que prometeram reduzir o défice, e que agora aprovarem esta lei, irão perder as próximas as eleições "nem que seja a última coisa" que ele faça.

Obviamente, Trump não ficou impávido e sereno perante esta ofensiva, e já veio acusar Musk de ser a pessoa que mais subsídios recebeu na história, de longe, e que sem esses subsídios já teria encerrado a actividade e regressado a casa (África do Sul). Trump diz que os EUA poupariam uma fortuna se não subsidiassem mais lançamentos de foguetes, satélites, e produção de carros eléctricos; e que talvez seja altura de colocar o departamento DOGE a analisar estas coisas para poupar uma fortuna.

While I agree with the sentiment here, we all knew this was coming last year.

LAST YEAR, while you were bankrolling Trump's candidacy.

You got the guy elected that we all knew was going to do this, and now you're talking about a third party to oppose it.

And it's not like…

— Tom Santos (@tommysantos14) June 30, 2025
O problema é que Musk já gastou toda a sua "credibilidade política". Afinal, gastou $300M a apoiar Trump, e já era mais que previsível que Trump fizesse aquilo que tinha prometido (de voltar a apoiar a indústria petrolífera e os carros a combustão). Como tal, embora alguns fãs e potenciais conservadores possam ficar animados com a nova retórica de criar um novo partido, para outros será apenas mais um episódio de uma novela destinada ao fracasso, em que ele apenas se preocupa com os seus próprios interesses e muda de rumo ao sabor do vento.

Desta vez, são os democratas que pegam nas pipocas para assistir ao desenrolar do espectáculo, certamente esperando que esta divisão possa levar à fragmentação dos republicanos a ponto de conseguirem regressar ao controlo dos EUA.

Ganha um cabo Baseus USB-C de 240 W

01-07-2025 | 09:00 | Aberto até de Madrugada

Todas as semanas temos gadgets para vos oferecer, e desta é um cabo Baseus USB-C de 240 W.

O interface USB chegou com a promessa de unificar todas as ligações, mas as coisas não se tornaram tão simples quanto seria desejado, com as capacidades a variarem enormemente em função da versão suportada, protocolos implementados, e até dos cabos que são usados. A prenda que temos para dar esta semana ajuda a resolver esta última questão, um cabo Baseus USB-C de 240 W com certificação PD 3.1 (Power Delivery) e que proporciona carregamentos até 240 W, mais que suficientes para lidar até com portáteis.


Já sabem como funcionam os nossos passatempos semanais: ao longo dos próximos dias iremos colocando diferentes perguntas no formulário que se segue, e no final o mesmo será oferecido aleatoriamente entre os participantes que tiverem acertado correctamente pelo menos numa delas (sendo que mais respostas certas melhorarão as vossas probabilidades de ganharem - mas atenção, pois apenas conta a primeira resposta que derem a cada pergunta.)

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Passatempo aberto a todos os participantes com morada em Portugal.

BYD Seagull vende 1M num ano e ganha versão com mais autonomia

01-07-2025 | 08:00 | Aberto até de Madrugada

O pequeno e económico BYD Seagull (Dolphin Surf) tem sido um marco de sucesso para a BYD, vendendo um milhão de unidades em pouco mais de um ano.

A BYD acaba de celebrar um marco importante: um milhão de unidades do modelo Seagull (conhecido na Europa como Dolphin Surf) produzidas pouco mais de um ano após o seu lançamento. Este feito destaca a enorme popularidade do veículo e confirma uma tendência global clara: os consumidores estão cada vez mais interessados nos carros eléctricos acessíveis.

Lançado em Abril de 2023, o Seagull rapidamente conquistou o mercado chinês com um design moderno e um preço extremamente competitivo. A versão actualizada de 2025 traz uma nova variante ""Smart Driving Edition" com dois níveis de autonomia: 305 km com bateria de 30,08 kWh e até 405 km com bateria de 38,88 kWh. Há ainda uma nova versão de 405 km por cerca de 9.400€, que elimina alguns extras para se tornar ainda mais acessível. O modelo está equipado com um motor eléctrico de 55 kW e 135 Nm de binário, ideal para condução urbana. No interior, destaca-se o ecrã rotativo de 10,1", o painel digital de 7” e várias funcionalidades inteligentes. Estas características tornam o Seagull uma proposta difícil de ignorar até quando comparado com modelos mais caros.

Na Europa, o modelo é vendido como BYD Dolphin Surf, com preços a partir de 22.990 € e autonomias que variam entre 322 km e 507 km.

Com 60.131 unidades vendidas em Maio e mais de 233 mil no primeiro trimestre, o Seagull é actualmente o carro mais vendido da BYD e uma demonstração clara de que o factor preço é um elemento crítico na transição para a mobilidade eléctrica.

iPhone 17 Pro pode reposicionar logotipo da Apple

01-07-2025 | 07:00 | Aberto até de Madrugada

As alterações no próximo iPhone 17 Pro poderão incluir também um novo posicionamento do logótipo da Apple.

A Apple poderá estar a preparar uma mudança subtil no design dos seus próximos iPhones. Segundo os mais recentes rumores, o logótipo da maçã no iPhone 17 Pro será posicionado mais abaixo na traseira do equipamento. Esta alteração será supostamente acompanhada pela mudança na colocação da bobina de carregamento wireless MagSafe, que passará a contornar o logótipo da Apple.

Esta seria a primeira vez que o logótipo é movido desde o iPhone 11, que estabeleceu a posição central que tem sido usada. Aparentemente, a mudança poderá estar relacionada com o aumento do módulo de câmaras na versão Pro, forçando a Apple a repensar a distribuição interna dos componentes.

Apple’s shifting the logo lower on the iPhone 17, most likely to align it with the MagSafe charging coil. pic.twitter.com/eQ7ChZZXCR

— Sonny Dickson (@SonnyDickson) June 30, 2025
A informação terá origem em fabricantes de capas e acessórios, que supostamente estarão a preparar os seus produtos para estas alterações. O rumor ganhou credibilidade após ser confirmado diversos leakers, que também divulgaram renders que mostram a nova disposição da traseira do iPhone 17 Pro.

Suspeito que o verdadeiro motivo seja reduzir a incompatibilidade de carregadores wireless com o novo módulo de câmaras mais volumoso, mas o reposicionamento da bobina MagSafe poderá também significar que muitos carregadores wireless possam deixar de carregar eficientemente o novo iPhone (se não permitirem ajustar a altura e posição do iPhone).

Impressoras Brother com vulnerabilidade "impossível" de corrigir

30-06-2025 | 20:00 | Aberto até de Madrugada

Centenas de modelos de impressoras Brother sofrem de uma falha de segurança que não pode ser corrigida facilmente.

Foram descobertas oito vulnerabilidades graves em 689 modelos de impressoras Brother (lista PDF dos modelos afectados), tanto domésticas como empresariais, incluindo uma falha crítica que não pode ser resolvida com uma simples actualização de firmware. A falha mais grave, classificada com 9.8 em 10 no índice de severidade CVSS, permite que um atacante consiga gerar a password de administrador que vem de fábrica a partir do número de série da impressora.

Estas falhas afectam também 59 modelos de outras marcas - como Fujifilm, Toshiba, Ricoh e Konica Minolta - embora nem todas as vulnerabilidades estejam presentes em todos os dispositivos. Uma vez com acesso, os atacantes podem obter informação sensível, bloquear o equipamento, abrir ligações TCP, fazer pedidos HTTP maliciosos, ou aceder a passwords de serviços de rede. Sete das oito falhas podem ser resolvidas através de actualizações de firmware que já foram disponibilizadas, mas a vulnerabilidade mais crítica (CVE-2024-51978) só será corrigida nos modelos futuros através de alterações no processo de fabrico.
Para os modelos actuais, a recomendação é aquela que deveria ser seguida com todos os equipamentos, a de mudar a password que vem de origem, para uma nova password única e segura gerada pelo utilizador. Este caso reforça a importância de alterar as passwords de fábrica assim que se compra um novo dispositivo. Manter as credenciais originais torna-se num potencial risco de segurança, como este exemplo das impressoras Brother acaba de demonstrar.

Análise ao teclado analógico Ducky One X Mini

30-06-2025 | 16:30 | Aberto até de Madrugada

O sonho de ter um teclado analógico, que permite medir com precisão o curso premido em cada tecla torna-se uma realidade com o Ducky One X.

Durante décadas - e ainda agora - os teclados de computador foram associados a dispositivos puramente digitais, em que cada tecla apenas tem dois estados: ou está pressionada ou não. Mais recentemente, começaram a surgir empresas a explorar o conceito de ter teclas analógicas, e é precisamente isso que a Ducky tem feito.


O Ducky One X Mini

O Ducky One X Mini é a versão compacta do mais recente teclado analógico da Ducky, que também está disponível em versão completa com teclado numérico, teclas de cursor, e teclas de função dedicadas. Embora este formato tenha uma legião de fãs, confesso que não é o meu formato favorito (não ter as teclas de cursor e teclado numérico sempre acessível complica-me bastante a vidade), mas uma vez que o meu propósito era testar as teclas em si, isso é algo que pode ser facilmente ultrapassado.
Os destaques dados pela marca para este teclado são:
  • Next-Gen Analog Switch: Ducky Inductive Switches deliver superior accuracy, consistency, and power efficiency compared to traditional analog switches. They support adjustable actuation, Rapid Trigger, and multi-point trigger functionality.
  • Sublime Typing Experience: Ducky QUACK Mechanics+ features a seven-layer dampening design combined with a gasket-mount structure, delivering an unparalleled typing feel and exceptional acoustics.
  • Versatile Connection: Tri-mode connectivity supports USB wired, 2.4 GHz RF wireless, and BT connections.
  • High Shine-Resistance PBT: With 85% high-purity PBT doubleshot keycaps - exceeding industry standards - enjoy fully RGB backlit keys and exceptional resistance to shine.
  • Intuitive Settings: The web-based software requires no installation or resources on your computer, offering easy and intuitive setting adjustments accessible across multiple platforms.
  • Smooth & Stable Long Keys: In-house-designed, pre-lubed Ducky plate-mount stabilizers deliver smooth and stable keypresses for wider keys.

Especificações:
  • Layout:60%
  • Connectivity:Tri-mode
  • Case Material:ABS
  • Mount Style:Gasket-mount
  • Plate Material:SPCC Steel
  • Switches:Ducky inductive switches – linear, 3.5mm total travel, 40g initial force
  • Stabilizers:Ducky plate-mount stabilizers
  • Keycaps:Ducky 85% high-purity PBT doubleshot keycaps, OEM profile
    Ducky dye-sub PBT keycaps, OEM profile
    (Vary by region)
  • Hot-swappable:Yes
  • South-facing RGB:N/A
  • Dampening Design:Ducky QUACK Mechanics+ with 7-layer dampening
  • Report Rate:1000 Hz
  • Software:Web-based software (requires wired connection)
  • Compatibility:PC, Linux & Mac (Intel chipset only)
  • Dedicated Media Controls:N/A
  • QMK / VIA Support:N/A
  • Angles:8°, 11°, 14°
  • Ghosting:NKRO (wired), 6KRO (wireless)
  • Port:USB Type-C
  • Cable:Type-C to Type-C + Type-C to A adapter
  • Dimension:308 x 124 x 39 mm
  • Weight:918 g

O teclado tem três modos de funcionamento, podendo funcionar como teclado tradicional por cabo (tem cabo USB-C incluído, e também adaptador para ficha USB-A), teclado Bluetooth, ou teclado Wireless RF (por via de adaptador USB também fornecido). O modo de funcionamento pode ser facilmente seleccionado através de um botão deslizante de três posições.

A inclinação do teclado pode ser ajustada entre os 8° (modo normal), e 11° ou 14°, levantando os "pés" na base do teclado.

Na caixa temos também incluídas algumas key-caps extra que podemos usar para personalizar o teclado, a par da ferramenta de extracção das mesmas.
Como toque original, temos também a pequena mascote da marca... que esconde uma pequena escova para podermos manter o teclado limpo de sujidade.


As teclas indutivas

Confesso que incialmente pensei que o mecanismo das teclas abdicasse da mola tradicional e usasse um sistema de "levitação magnético", mas não é o caso. Temos na mesma uma mola tradicional de progressão linar, mas em vez de se ter um contacto físico de actuação, não temos qualquer contacto físico na parte inferior, com a parte móvel da tecla a ter um cone metálico cuja posição é lida com precisão pelo sensor indutivo na base.

Com isto a Ducky diz obter um mecanismo robusto e fiável, para anos e anos de uso, mantendo a precisão de leitura de 0.1 mm em cada tecla.


Em funcionamento

Este é um teclado que mostra logo ser um teclado de qualidade por um aspecto que agradará ao pessoa "da velha guarda": o peso. Com quase 1 kg de peso, nota-se imediatamente que não se esta perante um teclado low-cost. E esse sensação de qualidade não se fica apenas pelo peso, fazendo-se sentir pela rigidez estrutural do teclado e pelos materiais utilizados. As teclas são de material que promete não começar a ficar polido ou desgastado ao fim de alguns meses de utilização, e com toque extremamente agradável.
As teclas são de actuação linear, sem qualquer "clique", que são o meu tipo de tecla preferido (sendo as que tenho no meu teclado de uso diário, embora sem capacidade analógica). O movimento das teclas demonstra também a parte da qualidade do teclado, já que todas elas se movimentam com total fluidez e sem desquilíbrios, até mesmo nas teclas mais "complicadas" como quando se carrega apenas num dos extremos da barra de espaços - situação que não preocupa este Ducky One X Mini.

A gestão do teclado - via browser

Sendo eu um grande crítico da necessidade de software proprietário que se tenha que instalar no computador, eis que fui agradavelmente surpreendido pelo facto do Ducky dispensar a necessidade de instalar qualquer software. A sua gestão é feita directamente a partir do browser via o endereço duckyhub.io, bastando dar a devida permissão para que a página web se possa ligar ao teclado. Há algumas limitações, como a necessidade de usar um browser baseado em Chromium, e a de ter o teclado ligado via USB, mas acabam por ser condicionantes menores face à vantagem de não instalar software.
Até as actualizações de firmware são feitas através desta gestão via browser, mas com a Ducky a também disponibilizar o download de um utilitário de recuperação tradicional para a eventualidade de qualquer coisa funcionar mal.

Para além das partes de configuração dos inúmeros efeitos visuais com a iluminação RGB (arco-íris, ripple, color cycle, etc.), chegamos à parte que diferencia este teclado de todos os outros. No Ducky One X temos a possibilidade de configurar o ponto de actuação de cada tecla, dos 0.1 mm aos 3.5 mm em passos de 0.1 mm. Notese que isto pode ser feito de forma independente para cada tecla, pelo que podemos definir algumas teclas para serem mais sensíeis que outras, precisando de menor "pressão" que outras.

Há ainda outras funcionalidades curiosas, como o Rappid Trigger, que faz com que a tecla possa ser actuada novamente assim que se faz um ligeiro movimento ascendente, significando que não é necessário largar completamente a tecla para a poder voltar a activar.
Para levar o conceito analógico ao limite, o Ducky One X também permite fazer Multi-Point Trigger, que permite definir até quatro acções diferenciadas para cada tecla em função do grau de pressão aplicado. Ou seja, podemos fazer que um toque leve escreva uma letra minúscula, e um toque mais carregado escreva uma tecla maiúscula. Em caso de jogos, pode fazer com que um toque normal faça um personagem caminhar, enquanto um toque mais forte faça o personagem correr.

Este será um tipo de uso que poderá obrigar a um período de treino e adaptação, e confesso que não consigo imaginar quem queira arriscar dar uso aos quatro níveis de pressão - embora agora mesmo me tenha lembrado que possa fazer sentido em algo como um "fast forward" com velocidade progressiva: 2x, 4x, 8x, etc. Existe um modo de iluminação que faz com que o teclado se ilumine em função da pressão aplicada, e que poderá ser usado como auxiliar de treino para moderar a pressão nas teclas, para quem desejar tirar partido desta funcionalidade.
Como seria de esperar, também temos direito a uma secção dedicada a macros, que permite toda uma infinidade de funções atribuídas às teclas, com um interface visual bastante prático de utilizar.


Apreciação final

O Ducky One X Mini revelou-se uma agradável surpresa. Não só estamos perante um teclado "de luxo" em termos de acabamento e qualidade de construção, como oferece toda uma série de capacidades de personalização que são impossíveis de ter nos teclados com teclas convencionais.

Dito isto, confesso que uma utilização mais exaustiva das suas capacidades seria algo que poderia obrigar a unes meses de adaptação. Numa fase inicial, os aspectos que se torna mais práticos serão o de poder ajustar o ponto de actuação de cada tecla, o que por si só já oferece uma imensa gama de possibilidades. As funcionalidades como o Rappid Trigger também são vantajosos para a maioria das pessoas, e nesse caso sendo algo que funciona sem que se tenha que "treinar", já que se torna bastante natural de utilizar.
A nível de potenciais críticas, as teclas de actuação linear poderão não ser para todos os gostos (há quem goste de sentir o clique físico do ponto de actuação), mas uma vez que aqui isso não existe, não se pode criticar a sua ausência. A parte da configuração via web, apesar de eu considerar positiva, pode também ser um ponto de contestação entre quem puder ter dúvidas que a marca vá manter o site actualizado e disponível a longo prazo. E claro, temos a factor preço, que faz com que este teclado tenha preço acima dos teclados tradicionais (podemos encontrá-lo por cerca de 149 euros nas lojas nacionais), mas não me parecendo que seja proibitivo face a outros teclados mecânicos. E a isto junta-se a justificação plausível de que os teclados são daqueles acessórios em que faz todo o sentido investir, pois poderemos mantê-los por anos e anos, e são aquilo em que vamos manter as mãos em cima durante a maior parte do dia (para quem trabalhar todo o dia no computador, claro).
Ducky One X Mini
Escaldante


Prós
  • Teclas analógicas indutivas
  • Qualidade de construção
  • Gestão via web dispensa software instalado
  • Modo USB/BT/RF

Contras
  • Preocupação com gestão via web a longo prazo"
  • Autonomia nos modos wireless face a outros teclados


Ducky One X Mini

Escaldante (5/5)

Monitor portátil Arzopa S1 15.6" USB-C a €111

30-06-2025 | 15:30 | Aberto até de Madrugada

Expandir a área de trabalho - ou de lazer - de um computador, portátil ou consola, é mais fácil e económico que nunca. Com monitores portáteis USB-C, basta um único cabo para resolver o problema.

Hoje em dia é possível comprar monitores a preços bastante reduzidos; mas nalguns casos é mais conveniente ter algo que se possa transportar para qualquer lado com facilidade. É precisamente para esses casos que monitores USB-C como este monitor portátil Arzopa S1 de 15.6" se tornam numa solução atractiva.
Neste caso, o modelo Arzopa S1 15.6" Full HD USB-C está disponível por 111 euros na Amazon Espanha. Também está disponível uma versão gaming de 16.1" a 144Hz.

Para além da ligação USB-C, estes monitores também permitem a ligação tradicional via HDMI e mini-HDMI, pelo que se tornam apropriados para um vasto conjunto de cenários, quer seja para expandir o ecrã de um portátil, tablet ou smartphone, ou meramente para usar como um ecrã portátil para se ligar a um media-player ou consola de jogos para facilitar a sua utilização sem necessidade de um televisor ou monitor convencional por perto.


Acompanha as melhores promoções diárias no nosso grupo AadM Promos.

Ganha uma coluna BT Rienok [gadget do mês Clube AadM+]

30-06-2025 | 14:30 | Aberto até de Madrugada

Todos os meses temos prémios exclusivos para os membros do Clube AadM+; e este mês o gadget que temos para oferecer é uma coluna BT Rienok.

Esta coluna BT Rienok é uma excelente opção para quem procura uma forma de ouvir a música do seu smartphone com maior qualidade, tanto para usufruto pessoal como para situações de festa com amigos. Podem combinar-se duas destas colunas para som estero, e nem sequer falta a iluminação RGB para dar um toque de cor a quem gostar dos efeitos luminosos. A coluna conta ainda com protecção IPX7 para que não haja medo de salpicos ou uso no exterior, e promete uma autonomia de 30 horas com volume moderado. Também pode funcionar como sistema mãos-livres para efectuar chamadas telefónicas.

Como é habitual, os membros do Clube AadM+ não precisam fazer nada para estarem automaticamente habilitados a esta prenda - sendo por isso recomendado que adiram ao Clube AadM+ para terem acesso a estes gadgets exclusivos todos os meses,

Aproveito também para relembrar que os membros do Clube AadM+, para além destes gadgets exclusivos mensais, também têm direito a outras vantagens, como descontos num crescente número de parceiros que se têm associado a esta iniciativa. Se ainda não aderiste, está na altura ideal para o fazeres e usufruíres de todas estas vantagens, junta-te ao Clube AadM+ e não deixes de convidar os teus amigos - quantos mais formos, melhores serão as prendas que poderemos oferecer. :)

Actualização: O gadget deste mês foi para o Rui José.

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