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O novo MG4 EV tem preço abaixo dos 9 mil euros na China, e oferece a opção para uma bateria bateria semi-solid-state.

A MG relançou oficialmente o MG4 EV com uma estratégia agressiva de preços e várias novidades tecnológicas. Este não é apenas um facelift, mas sim uma reformulação completa pensada para competir no concorrido segmento de veículos eléctricos acessíveis na China. Os preços começam nos 73.800 yuan (apenas 8.770 euros!), uma redução de quase 50% face ao modelo anterior, com quatro versões disponíveis.

Uma das grandes novidades está no interior: o novo sistema de infotainment desenvolvido em parceria com a Oppo. Esta interface permite sincronizar aplicações do smartphone, utilizar comandos por voz e gestos, e navegar directamente a partir do ecrã principal do carro. Esta integração entre smartphone e carro pretende oferecer uma experiência mais fluida e moderna.
A base do novo MG4 continua a ser a plataforma eléctrica E3 da SAIC. As versões mais acessíveis contam com uma bateria LFP de 42.8 kWh e autonomia de até 437 km (CLTC), enquanto a versão topo de gama usa uma bateria de 53.9 kWh para alcançar os 530 km. Todas as versões usam um motor eléctrico de 120 kW e 250 Nm, com velocidade máxima de 160 km/h.

O destaque mais inesperado vai para a nova opção de bateria semi-solid-state, uma estreia em modelos nesta gama de preços. Fornecida pela QingTao Energy, esta bateria contém apenas 5% de electrólito líquido, o que a torna mais segura e estável. Com densidade energética de 180 Wh/kg, oferece uma autonomia de 537 km e mantém mais 13.8% de autonomia a -7°C face às baterias LFP tradicionais. O preço dessa versão Anxin será revelado em Setembro, com entregas previstas para o final do ano.

Veremos que preço terá este novo MG4 se/quando chegar a Portugal.

A Honor quer facilitar a vida aos utilizadores que se mudarem para um smartphone da marca vindos de qualquer plataforma: Android, iOS, ou HarmonyOS Next.

A Honor está a tornar mais fácil mudar de smartphone com a nova versão da funcionalidade Device Clone, que agora é compatível com Android, iOS e HarmonyOS Next. Esta novidade permite transferir dados de forma simples entre dispositivos com diferentes sistemas operativos, tornando o processo de migração mais rápido e acessível.

A aplicação Device Clone foi actualizada para permitir clonagem de dados entre dispositivos sem necessidade de cabos ou acessórios adicionais. Com esta funcionalidade, os utilizadores podem transferir contactos, mensagens, fotos, apps e muito mais com apenas alguns toques. Esta melhoria também faz da Honor a primeira marca a suportar transferências de dados com o novo HarmonyOS Next da Huawei (o que não será surpresa, considerando a proximidade entre ambas as marcas).
Para utilizar a funcionalidade, basta instalar a app "Device Clone" nos dois dispositivos, o antigo e o novo. No novo smartphone, o processo é iniciado através das Definições > Sistema e Actualizações > Clonagem de Dispositivo, e aí selecionar "Este é um novo dispositivo". Depois, no telemóvel antigo, seguir os mesmos passos, mas escolher a opção "Este é o dispositivo antigo". Por fim, é só digitalizar o código QR apresentado no novo dispositivo com o antigo, estabelecer ligação entre os dois, e escolher os dados a transferir.

Sabendo-se que o trabalho de transferir dados entre um smartphone e um novo smartphone é uma dos principais "chatices" para os utilizadores, particularmente para quem muda de plataforma, todas as ajudas serão sempre bem vindas e apreciadas pelos clientes.

Uma excelente opção para quem tem que lidar com um número crescente de dispositivos USB para recarregar, é usar um módulo de tomada com portas USB integradas, como é o caso deste módulo cubo de tomada Tessan com 3x tomadas mais 3x USB (incluindo USB-C).

Hoje em dia temos uma grande variedade de carregadores USB, mas estes módulos de tomada com portas USB integradas acabam por ser uma solução bastante atractiva, já que permitem manter a utilidade da tomada original, mas adicionando portas USB adicionais para carregarem outros equipamentos sem necessidade de carregadores individuais.
Este módulo de tomada Tessan com 3x tomadas mais 3x USB (1x USB-C) está disponível por 20 euros na Amazon Espanha - activar desconto de 10%.

As portas USB-A podem fornecer até 5 V a 2.4 A (12 W) cada uma, a USB-C pode fornecer 3 A (15 W). Quanto à tomada em si, poderá suportar cargas até um máximo de 2500 W; e temos ainda a vantagem de um prático interruptor facilmente acessível para cortar completamente a energia e evitar os consumos "fantasma" em standby.

É uma opção bastante interessante, especialmente para locais como casas de banho ou cozinhas, onde será conveniente manter o acesso à tomada eléctrica, mas ainda assim arranjar forma de recarregar aparelhos via USB - não só os habituais smartphones e tablets, mas também coisas como colunas Bluetooth, relógios, iluminação recarregável, escovas de dentes e máquinas de barbear, etc.


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O Instaragram continua a lançar funcionalidades "inspiradas" nas plataformas concorrentes, desta vez com o Repost de reels e partilha de localização.

O Instagram está a lançar novas funcionalidades que prometem aproximar utilizadores e facilitar o conteúdo partilhado. A principal novidade é o Repost, uma funcionalidade que funciona de forma muito semelhante ao Retweet do X (antigo Twitter). Agora, é possível republicar reels e publicações de outros perfis públicos, com esses reposts a surgirem nos feeds dos seguidores e numa nova secção no perfil.

As publicações republicadas mostram sempre o autor original, mas são visíveis para os seguidores de quem as republicou, mesmo que não sigam o criador original. Isto dá aos utilizadores uma nova forma de chegar a mais pessoas com conteúdo "digno de ser partilhado", segundo a plataforma. Também é possível adicionar uma nota pessoal a cada repost, através de um pequeno balão de texto (o "quote tweet" do Twitter).
Outra novidade é o Instagram Map, uma funcionalidade semelhante ao Snap Map, que permite partilhar a localização com amigos. A partilha é opcional, pode ser desactivada a qualquer momento e permite escolher com quem se partilha, incluindo opções como Amigos Chegados ou apenas contactos selecionados. A localização é actualizada ao abrir ou regressar à app.

Para reforçar a privacidade, os pais com supervisão activa nos perfis dos filhos adolescentes recebem notificações caso estes activem a partilha de localização e podem ver com quem a estão a partilhar. Mesmo sem partilhar a localização, pode também explorar-se o mapa e ver conteúdos com localização marcada - como reels, histórias e publicações – dos contactos. Por fim, há também um novo separador "Amigos" nos Reels, que destaca conteúdos com os quais os teus amigos interagiram. Estas novidades já estão disponíveis nos EUA e serão expandidas a mais países nas próximas semanas.

A OpenAI vai apresentar o GPT-5 hoje (7 de Agosto), mas alguns detalhes já começaram a escapar por via do GitHub e da Microsoft.

O novo modelo de inteligência artificial da OpenAI, o GPT-5, está prestes a ser apresentado oficialmente. Há alguns dias, o CEO Sam Altman começou a levantar a ponta do véu ao publicar uma imagem com revelava o uso do modelo "ChatGPT 5", e posteriormente a conta oficial da OpenAI indicou que iria haver um evento de "live5tream" hoje, ao final da tarde em Portugal continental. No entanto, uma publicação acidental no GitHub já revelou vários pormenores do novo modelo.

Segundo a informação revelada (entretanto apagado), o GPT-5 traz "grandes melhorias em raciocínio, qualidade de código e experiência de utilizador". O modelo consegue lidar com tarefas de programação complexas com poucos comandos, dá explicações claras e apresenta capacidades melhoradas para funcionar como assistente inteligente e colaborador de desenvolvimento.

LIVE5TREAM THURSDAY 10AM PT

— OpenAI (@OpenAI) August 6, 2025

A publicação também confirmou que o GPT-5 terá quatro variantes: gpt-5, gpt-5-mini, gpt-5-nano e gpt-5-chat. A versão principal é focada em lógica e tarefas com múltiplos passos, o mini é uma opção mais leve e económica, o nano é optimizado para velocidade e baixa latência, e o chat foi pensado para conversas mais naturais, multimodais e contextualmente avançadas, especialmente em ambientes empresariais.

Caso se confirme o lançamento hoje, será o segundo grande anúncio da OpenAI esta semana, depois da apresentação dos modelos open-source gpt-oss (gpt-oss-120b e gpt-oss-20b), que já estão disponíveis para uso local e comercial.

A Google mudou de ideias e afinal vai manter links goo.gl "que ainda estejam a ser usados activamente".

A Google recuou na decisão de desactivar todos os links criados com o seu antigo encurtador goo.gl. Tudo estava a postos para todos esses links deixassem de funcionar já este mês, a 25 de Agosto (2025). Quem clicasse neles passaria a receber um erro 404 de página não existente. Agora, a Google reconsiderou, e diz que apenas os que endereços que não têm actividade serão desactivados.

Segundo a Google, os links "usados activamente" serão mantidos, depois de ouvirem o feedback de utilizadores que alertaram para o facto de muitos destes links ainda estarem integrados em documentos, vídeos e publicações online. A empresa diz reconhecer a importância desses links e vai garantir que continuam a funcionar.

Ainda assim, os URLs goo.gl que não tiveram qualquer tipo de utilização nos últimos meses vão mesmo ser desactivados, o que afectará a esmagadora maioria dos links no serviço - a Google já tinha dito anteriormente que que mais de 99% dos links goo.gl não têm qualquer atividade.

Para quem ainda tiver links goo.gl, pode fazer um teste rápido para saber o destino desses links: os utilizadores podem clicar neles e verificar se aparece uma mensagem de aviso indicando que "este link deixará de funcionar em breve". Se esse aviso aparecer é porque irá ser eliminado, se não aparecer, é porque deverá permanecer activo - pelo menos, até que a Google volte a mudar de ideias e encerre totalmente o serviço, como estava prestes a fazer.

A Google revelou o novo Genie 3, um modelo AI capaz de criar mundos interactivos em tempo real.

A DeepMind da Google apresentou o Genie 3, o seu novo modelo AI capaz de criar simulações interactivas em tempo real a partir de texto ou imagens. Sete meses após o lançamento do Genie 2, esta nova versão representa um salto em qualidade e interactividade. Com o Genie 3, é possível gerar mundos virtuais com alta fidelidade visual e que se adaptam em tempo real aos pedidos do utilizador, tanto a nível de movimentação como de outros eventos, como mudar o tempo, ou adicionar personagens ou objectos.

Apesar de ser inevitável ver o Genie 3 como uma ferramenta para criar jogos (e filmes) interactivos, a DeepMind diz que as potencialidades do modelo são bastante mais vastas, considerando-o uma peça essencial na investigação de inteligência artificial. Os chamados "world models" permitem testar agentes AI em ambientes dinâmicos e controlados, fornecendo dados quase ilimitados. Isto é particularmente útil numa altura em que os dados reais começam a escassear e a ser menos eficazes para treinar modelos rumo à chamada inteligência artificial geral (AGI). Ainda recentemente um responsável por uma empresa de robots humanóides falava de como era difícil arranjar dados de qualidade para treinar os modelos que façam as tarefas rotineiras do dia a dia, e usando um modelo como Genie 3 isso torna-se bastante mais fácil.

Introducing Genie 3, the most advanced world simulator ever created, enabled by numerous research breakthroughs. 🤯

Featuring high fidelity visuals, 20-24 fps, prompting on the go, world memory, and more. pic.twitter.com/aTVguwTkSJ

— Logan Kilpatrick (@OfficialLoganK) August 5, 2025

🔘 Long-horizon consistency

Environments created remain largely consistent over several minutes, with visual memory extending as far as 1️⃣ minute in the past.

This ability is critical to enable AI agents to learn about the world, and provides humans with an immersive… pic.twitter.com/XUDQtKRg7i

— Google DeepMind (@GoogleDeepMind) August 5, 2025

Uma das grandes melhorias do Genie 3 é a nível da persistência do mundo. Os modelos AI deste tipo têm dificuldade em manter a consistência daquilo que sai fora do campo de visão. A sua memória visual é agora de vários minutos, um grande avanço face ao Genie 2, que só retinha informação por cerca de 10 segundos. Os ambientes gerados são consistentes e navegáveis em tempo real a 720p e 24 fps.

Por agora, o Genie 3 continua a ser uma ferramenta de investigação, sem acesso público. A DeepMind planeia disponibilizá-lo a especialistas e investigadores para testes, mas promete que quer tornar os seus "world models" acessíveis a mais pessoas no futuro.

Os headphones Sony WH-1000XM5, uma das referências em termos de cancelamento de ruído, estão disponíveis a um preço reduzido.

Sucessores dos já excelentes WH-1000XM4, esta geração XM5 vem com 8 microfones e com um processador adicional, que promete maior eficácia na redução de ruído nas frequências médias e altas. O design foi alterado mas mantêm-se os controlos via toques e swipes, e com botão físico para activar o modo de cancelamento de ruído. No capítulo sonoro, a Sony trocou os drivers de 40 mm por novos de 30 mm, que diz serem capaz de produzir som "mais natural".
Os headphones WH-1000XM5 estão disponíveis por 272 euros na Amazon Espanha - e se preferirem poupar alguns euros, podem optar pelos Sony WH-1000XM4 (ou, em sentido oposto, os mais recentes XM6).

Com design over-ear e autonomia para 30 horas de funcionamento, são o tipo de headphones que depressa se tornará no melhor amigo de quem gosta de eliminar os ruídos exteriores para se concentrar naquilo que está a fazer, e que serão especialmente eficazes no caso de quem gosta de aproveitar viagens de comboio ou avião para ir adiantando trabalho, ou simplesmente desfrutar de momentos de música (ou vídeo) sem se preocupar com os barulhos exteriores.


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Depois de anos de espera, a OpenAI lança finalmente um modelo GPT gratuito e open-source, que até pode correr num portátil.

A OpenAI anunciou o lançamento do GPT-OSS, o seu primeiro modelo open-weight em mais de seis anos. Este novo modelo pode ser descarregado gratuitamente, personalizado e até executado localmente num portátil, abrindo novas possibilidades para programadores e empresas que procuram soluções AI mais acessíveis.

O GPT-OSS está disponível em duas versões: uma com 120 mil milhões de parâmetros (120B), que pode correr num único GPU H100 da Nvidia e tem desempenho semelhante ao o4-mini, e outra mais leve com 20 mil milhões de parâmetros (20B), equivalente ao o3-mini, que requer apenas um CPUY com 16GB de VRAM e pode ser executado num computador doméstico. Ambos os modelos estão a ser distribuídos através de plataformas como Hugging Face, Databricks, Azure, AWS, Windows AI Foundry, etc., sob a licença Apache 2.0, que permite alterações e uso comercial.

We released two open-weight reasoning models—gpt-oss-120b and gpt-oss-20b—under an Apache 2.0 license.

Developed with open-source community feedback, these models deliver meaningful advancements in both reasoning capabilities & safety.https://t.co/PdKHqDqCPf

— OpenAI (@OpenAI) August 5, 2025

Want to see our open models in action?

Watch how gpt-oss builds a video game—using tools step-by-step within chain-of-thought reasoning 👾🍓 pic.twitter.com/WNeV0cpwM2

— OpenAI (@OpenAI) August 5, 2025

gpt-oss is a big deal; it is a state-of-the-art open-weights reasoning model, with strong real-world performance comparable to o4-mini, that you can run locally on your own computer (or phone with the smaller size). We believe this is the best and most usable open model in the…

— Sam Altman (@sama) August 5, 2025

Este lançamento marca uma mudança de posição por parte da OpenAI. Durante anos, a empresa evitou lançar modelos abertos, citando preocupações de segurança. No entanto, com a crescente popularidade de modelos open-source, como os da DeepSeek, a OpenAI reconheceu que ficou "do lado errado da história" e decidiu reagir com o GPT-OSS. A OpenAI afirma que este é o seu modelo mais testado em termos de segurança, tendo sido avaliado por entidades externas para garantir que não representa riscos em áreas sensíveis, como cibersegurança ou armas biológicas. O GPT-OSS consegue realizar tarefas de raciocínio, navegar na internet, programar e operar agentes através das APIs da empresa.


Para quem quiser experimentar estes modelos, a Microsoft dá uma ajuda. O modelo gpt-oss-20b da OpenAI já está disponível no Windows AI Foundry, facilitando a execução local deste modelo gratuito open-source em PCs no Windows. Para correr o gpt-oss-20b, é necessário um computador com pelo menos 16 GB de VRAM, o que implica um GPU topo de gama. O modelo está especialmente optimizado para tarefas como execução de código e uso de ferramenta, e A Microsoft afinou o modelo para inferência local, prometendo desempenho melhorado em hardware "limitado". A empresa também deixou no ar que mais dispositivos poderão suportar este tipo de modelo em breve, incluindo talvez os novos Copilot Plus PCs, que têm recebido suporte para modelos AI locais nos últimos meses.

Em breve será possível falar no WhatsApp com pessoas que não tenham conta na plataforma.

O WhatsApp está a testar uma nova funcionalidade chamada "guest chats", que permitirá conversar com pessoas que não têm conta na plataforma. A novidade foi descoberta numa versão beta da app para Android e deverá chegar em breve tanto à versão final, tanto para Android como para iOS.

Com esta funcionalidade, os utilizadores podem partilhar um link por SMS, email ou redes sociais com alguém que não use o WhatsApp. Quando o destinatário abre o link, é redirecionado para uma interface semelhante ao WhatsApp Web, onde pode trocar mensagens com encriptação end-to-end - elemento que se continua a manter como uma dos grandes vantagens do serviço.
No entanto, estas conversas com convidados têm algumas limitações: não é possível enviar ficheiros multimédia, GIFs, mensagens de voz, ou efectuar chamadas de vídeo. A função está limitada à troca de texto e, provavelmente, também está relacionada com as exigências da União Europeia a nível de interoperabilidade entre plataformas, que obriga as grandes plataformas de mensagens a permitir comunicação entre serviços concorrentes.

Até custa a acreditar que, em tempos passados, isto era algo que se considerava comum, sendo perfeitamente normal usar um serviço para enviar mensagens para utilizadores de outros serviços - antes deles começarem a erguer muralhas para prender os utilizadores.

A GM anunciou ter batido o recorde de autonomia com a sua pickup Silverado EV, que percorreu mais de 1700 km sem recarregar - mas com alguns "asteriscos".

A General Motors diz ter estabelecido um novo recorde mundial de autonomia para veículos eléctricos, conduzindo uma pickup Chevrolet Silverado EV de 2026 por 1704.6 km (1059.2 milhas) com um único carregamento. Este valor ultrapassa amplamente o recorde actual do Guinness, detido pela Lucid, de 1205 km. No entanto, ao contrário do recorde da Lucid, esta conquista não foi feita em condições normais de condução: a velocidade mantida entre os 32 e os 40 km/h, sem uso do ar condicionado, indicando que se trata mais de uma experiência científica do que o tipo de autonomia real que se poderá esperar deste modelo - ainda assim, sem tirar mérito ao resultado obtido.

Para maximizar cada watt, a equipa da GM fez vários ajustes no modelo Work Truck da Silverado EV. Os testes foram realizados durante o Verão, com pneus à pressão máxima, escovas do limpa para-brisas recolhidas, e até a cobertura da caixa de carga colocada para melhorar a aerodinâmica. Foi também retirado o pneu suplente (todos os kg contam), e o sistema de climatização foi desligado durante os sete dias que durou o teste, tudo em nome da eficiência.
Apesar do valor impressionante, a GM não vai submeter os dados ao Guinness, mantendo o recorde oficial nas mãos da Lucid Motors. Antes disso, a Mercedes-Benz detinha o título com o EQS 450+. A própria GM reconhece que esta experiência foi mais uma demonstração do potencial do sistema eléctrico da Silverado do que algo aplicável no dia a dia dos condutores.

Mesmo assim, a Silverado EV mostra-se uma referência em autonomia. Num teste mais próximo da realidade, o YouTuber Zack Nelson (mais conhecido por partir telemóveis no seu canal JerryRigEverything) conseguiu 740 km com um carregamento, acima dos valores anunciados pela marca.

A nova geração do XPeng P7 promete ainda mais tecnologia, incluindo um HUD de 87".

A XPeng apresentou oficialmente o novo P7, um fastback eléctrico que tem como objectivo competir directamente com o Tesla Model 3 e o Xiaomi SU7. Após cinco anos de desenvolvimento, o modelo chega com forte aposta na tecnologia, incluindo um interior futurista onde se destaca um HUD de 87" que projectará dados de navegação, alertas e até jogos, directamente no para-brisas. Muitas vezes os fabricantes chamam "HUD" aos ecrãs colocados na base do pára-brisas a toda a largura do mesmo, mas neste caso a marca diz expressamente que se trata de informação em "realidade aumentada" projectada no para-brisas.
O modelo inclui também um novo volante desportivo de três raios, um painel de instrumentos digital e um ecrã de infotainment rotativo em três eixos que reage a comandos por voz com movimentos físicos - incluindo "acenar" ao utilizador (uma daquelas curiosidades que muitos apreciam para mostrar aos amigos). Além disso, estreia um interface "Touch Pad" para controlar várias funções, embora a marca ainda não tenha revelado todos os detalhes sobre como isso funcionará.
O conforto também foi melhorado. Os bancos dianteiros desportivos contam com reforços laterais activos que se ajustam nas curvas para dar maior apoio, assim como as já habituais funções de aquecimento, ventilação e massagem. Em termos de desempenho, o P7 oferece variantes RWD (270 kW) e AWD (437 kW combinados), com baterias de 74.9 kWh e 92.2 kWh, e autonomias que variam entre 702 km e 820 km segundo o (optimista) ciclo CLTC.
A plataforma usa uma arquitectura de 800V com baterias usando tecnologia de carboneto de silício, permitindo carregamentos ultra-rápidos. Em condições ideais, o sistema consegue adicionar mais de 430 km de autonomia em apenas 10 minutos. Com 5 metros de comprimento e mais de 3 metros de distância entre eixos, o novo XPeng P7 parece chegar recheado de argumentos para complicar a vida aos concorrentes no seu segmento.

Para os utilizadores de iPhones que procurarem a máxima qualidade sonora, os AirPods Pro 2 estão disponíveis a preço reduzido.

A Apple teve um papel importante no abandono da ficha dos headphones, incentivando (obrigando) o uso de headphones e earphones Bluetooth (bem, tecnicamente, podemos continuar a usar headphones com cabo, via Lightning ou USB-C). E para tal, lançou uma série de earphone Bluetooth a acompanhar, os AirPods. Destes, o modelo topo de gama são os AirPods Pro 2, que além do cancelamento de ruído também têm Spatial Audio capaz de criar uma experiência sonora 3D que tem em consideração os movimentos da cabeça do utilizador, e na mais recente actualização até podendo servir como "aparelho auditivo" fazendo a análise das capacidades sonoras de cada ouvido.


Os Apple AirPods Pro 2 estão disponíveis por 222 euros na Amazon Espanha.

A autonomia anunciada é de 6 horas para cada sessão, prolongada até às 30 horas com o carregamento na caixa. A caixa pode ser carregada via USB-C ou carregamento wireless MagSafe / Qi, e também conta com localização Find My de alta precisão via UWB e uma pequena coluna que toca um som para facilitar a tarefa.


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O próximo Apple Watch Ultra 3 deverá chegar com ecrã ligeiramente maior do que a geração anterior.

Referências na recém lançada versão iOS 26 beta 5 indicam que o próximo Apple Watch Ultra 3 deverá optar por ecrã ligeiramente maior. Um ficheiro de sistema revelou que o novo modelo terá uma resolução de 422 x 514 píxeis, um aumento face aos 410 x 502 píxeis dos modelos das gerações anteriores (o original e o Apple Watch Ultra 2).

Mantendo a habitual proporção, isto significa que o ecrã do Apple Watch Ultra 3 deverá crescer para uma diagonal de 1.98", ligeiramente maior que as 1.92" dos actual modelo. Uma diferença ligeira que poderá ser compensada com margens mais finas, mantendo o mesmo tamanho da caixa.

Apesar de se esperar que a Apple mantenha o design inalterado, espera-se que o novo modelo traga novidades como o suporte para comunicações 5G RedCap (versão do 5G optimizada para IoT e wearables com consumo mais reduzido) e mensagens via satélite. Também há a possibilidade deste modelo estrear a monitorização da pressão arterial; mas a muito aguardada capacidade de medir o nível de açucar no sangue de forma não invasiva é algo que só deverá chegar daqui por mais alguns anos.

A Apple lançou o iOS 26 beta 5 com ajustes em várias apps e mais animações no interface "Liquid Glass".

A Apple lançou a quinta versão beta do iOS 26, que continua a afinar a nova interface apresentada em Junho. Entre as novidades mais visíveis estão animações renovadas, um novo ícone para o AirDrop e ajustes no comportamento de ícones no ecrã inicial, como os botões de remoção que agora são transparentes.

Apesar de não haver mudanças no efeito Liquid Glass desde a beta anterior, esta versão faz regressar algumas funcionalidades úteis. O botão "Seleccionar" regressou à app Mail, facilitando a escolha de múltiplos emails, e a app Câmara recebeu a opção "Classic Mode Switching", que inverte a direção para alternar entre modos, agradando a quem preferia o funcionamento antigo - fazendo questionar porque motivo a Apple achou que seria boa ideia inverter esse sentido.

iOS 26 beta 5 adds a new animation to the passcode screen pic.twitter.com/ZO54DZokA9

— Aaron (@aaronp613) August 5, 2025

iOS 26 beta 5 tweaks Control Center's animation pic.twitter.com/lf33mimNIW

— Aaron (@aaronp613) August 5, 2025

Outro detalhe está na notificação de bateria fraca. Agora, quando o iPhone atinge os 20% de carga, surge um aviso na Dynamic Island com opção de activar o modo de baixo consumo de forma directa.

Além do iOS 26 beta 5, a Apple também disponibilizou as versões beta 5 do iPadOS 26, watchOS 26, macOS Tahoe 26, tvOS 26 e visionOS 26 para os dispositivos inscritos no programa de testes. A versão final deverá ser lançada já no próximo mês, por altura da apresentação da nova geração de iPhones - que alguns rumores apontam que será feito a 9 de Setembro.

A Google quer promover o uso do Private Space nos Pixel, facilitando a transferência de ficheiros para este espaço privado.

A Google está a melhorar a funcionalidade Private Space nos smartphones Pixel, tornando mais simples mover ficheiros confidenciais para esta área protegida. Esta funcionalidade, lançada com o Android 15, permite aos utilizadores esconderem apps e dados num perfil separado do sistema. No entanto, até agora, mover ficheiros para esse espaço era um processo pouco intuitivo e que, por isso, passava despercebido à maioria dos utilizadores - algo que a empresa parece querer mudar.

Embora adicionar apps ao Private Space seja fácil através do botão "Instalar", a gestão de ficheiros exigia métodos mais complexos, como partilhar o conteúdo de apps no perfil principal ou descarregar novamente os ficheiros dentro do espaço privado. Isto podia causar confusão, especialmente a quem não está familiarizado com o funcionamento de perfis separados no Android.
Com uma futura actualização, a Google vai incluir um novo botão "Adicionar" dentro do Private Space, que abre duas opções: instalar apps ou adicionar ficheiros. Ao escolher a segunda, é possível navegar pelos ficheiros do perfil principal e copiá-los ou movê-los directamente para o espaço privado, tudo através da app Files by Google. Há ainda uma notificação de progresso para transferências mais demoradas - embora actualmente o processo esteja limitado a um máximo de 100 ficheiros ou 2 GB de cada vez, o que não deverá demorar muito a transferir.

Esta novidade ainda não faz parte da beta mais recente do Android 16 (QPR1), o que indica que só deverá chegar numa futura actualização (provavelmente com o Android 16 QPR2). Até lá, os utilizadores terão de continuar a recorrer aos métodos actuais para proteger os seus ficheiros mais sensíveis usando esta funcionalidade.

Para promover o seu Pixel 10, a Google não deixou de gozar com as falsas promessas da Apple nas capacidades AI dos iPhones.

A poucas semanas do evento de lançamento de 20 de Agosto, onde irá apresentar os Pixel 10, Pixel 10 Pro, Pixel 10 Pro XL, Pixel 10 Pro Fold, Pixel Watch 4 e os novos Pixel Buds 2a, a Google decidiu provocar a Apple com um vídeo que goza com os constantes atrasos da Apple no que toca às suas funcionalidades de inteligência artificial.

No vídeo, a Google ironiza quem compra um novo smartphone por causa de uma funcionalidade que "está para chegar em breve", mas que continua eternamente à espera. A narração sugere que, nesse caso, talvez seja necessário redefinir o significado da palavra "brevemente", ou em alternativa, considerar comprar um smartphone diferente.


A ideia da Google é tentar captar a atenção de utilizadores da Apple que estejam frustrados com o ritmo lento das inovações em AI. No entanto, a realidade é que esse grupo não representa uma ameaça relevante para as vendas do iPhone, e dificilmente terá impacto significativo nas vendas dos Pixel (mais motivos de queixa têm os utilizadores europeus, que são penalizados no acesso às funcionalidades AI, e que mesmo assim continuam a manter-se fiéis à marca).

Um detalhe curioso é a escolha da música usada no teaser: uma versão instrumental de The Next Episode, de Dr. Dre e Snoop Dogg. Recorde-se que Dr. Dre vendeu a Beats à Apple em 2014, o que torna a escolha ainda mais irónica, e quase de certeza, intencional.

Para aqueles que procuram a máxima autonomia longe de uma tomada ou porta USB, este power bank de 65W da Baseus assegura que ficarão bem servidos.

Os powerbanks há muito que são companhia habitual de muitos utilizadores, permitindo uma utilização intensiva e despreocupada de smartphones e tablets, sabendo-se que a sua autonomia poderá ser prolongada assim que for necessário sem estar dependente da proximidade de uma tomada eléctrica ou carregador. E no caso deste powerbank Baseus não só temos uma capacidade generosa, como a possibilidade de carregamento rápido de alta potência.
Este Powerbank Baseus USB-C 65W 26800 mAh está disponível por 49.80 euros na Amazon Espanha - activar desconto de 30%.

Podem também espreitar a versão de 100W e a versão de 145W se necessitarem de maior potência.

Além de poder ser recarregado rapidamente a 60 W, o seu elemento de destaque é permitir o uso simultâneo de até cinco portas USB, com carregamentos rápidos de até 65 W (USB-C) e 30 W (USB-A). Isto permite a sua utilização para recarregar um portátil via USB-C e um smartphone (ou outro dispositivo) em simultâneo, expandindo as possibilidades de prolongamento da autonomia que normalmente se associam aos powerbanks.


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A OpenAI vai sugerir fazer pausas no uso do ChatGPT, para ajudar a combater comportamentos excessivos.

A OpenAI está a adicionar novas funcionalidades no ChatGPT com o objetivo de promover um uso mais saudável da ferramenta. A partir de agora, os utilizadores vão começar a receber lembretes sobre o tempo que passam a interagir com o chatbot, sugerindo pequenas pausas. A empresa sublinha que não mede o sucesso pela quantidade de tempo gasto no ChatGPT, mas sim pelo facto de os utilizadores conseguirem resolver os seus assuntos.

O chatbot também vai mudar a forma como responde a perguntas mais sensíveis. Em vez de dar uma resposta directa a temas de grande impacto pessoal, como decisões sentimentais, o ChatGPT será treinado para ajudar o utilizador a reflectir sobre o assunto, ponderar prós e contras, e pensar melhor nas implicações. Em breve, perguntas como "Devo acabar a minha relação?" vão receber respostas mais equilibradas e conscientes. Outra novidade é a melhoria na capacidade do modelo identificar sinais de sofrimento emocional ou psicológico. O objectivo é evitar respostas que reforcem ilusões ou criem dependência emocional. Em vez disso, o ChatGPT será ajustado para direccionar os utilizadores para recursos úteis.

Estas alterações surgem na sequência de alguns relatos que indicavam que os assistentes AI podiam piorar o estado mental de utilizadores já em situação de saúde mental vulnerável, reforçando as suas psicoses e fazendo com que se distanciassem de familiares e amigos. Sabendo-se que, nestas situações complicadas, por vezes tudo o que basta são as palavras certas no momento certo para fazer diferença, faz todo o sentido que se preparem os assistentes AI para estarem minimamente preparados para isso.

Apesar do enorme sucesso do SU7 e novo YU7, a Xiaomi está a angustiar os clientes com pedidos de pagamento total meses antes da entrega efectiva dos automóveis.

A estreia da Xiaomi no mercado automóvel começou em grande com o SU7, seguido do YU7, que gerou entusiasmo e muitas pré-encomendas. No entanto, o entusiasmo inicial de muitos clientes está a dar lugar à frustração, já que a marca está a exigir o pagamento total do veículo com várias semanas, ou mesmo meses, de antecedência face à data prevista de entrega.

Vários compradores na China queixam-se que a Xiaomi os está a obrigar a pagar o valor restante do carro muito antes de o receberem. Caso não o façam, são avisados de que a produção da sua encomenda poderá ser suspensa. Alguns clientes indicam estar ainda a mais de 20 semanas da entrega e, mesmo assim, já receberam notificações de pagamento final. A situação torna-se mais inesperada porque contraria directamente a posição anterior da Xiaomi, que garantia que os compradores poderiam inspeccionar o carro antes de pagarem o valor final. Essa prática, de pagar no momento da entrega ou após ver o veículo, é comum na indústria automóvel. No entanto, um olhar mais atento ao contrato de compra mostra uma cláusula que efectivamente permite à marca exigir o pagamento total com base nas suas "necessidades de produção ou vendas".
A Xiaomi ainda não comentou oficialmente a situação, mas há quem acredite que esta exigência seja uma forma de filtrar compradores menos comprometidos ou revendedores. Ainda assim, esta medida pode prejudicar seriamente a confiança dos consumidores num mercado onde a reputação é essencial. Apesar do sucesso dos SU7 e YU7, a experiência de compra poderá deixar uma má impressão que faça alguns potenciais compradores reconsiderarem a sua escolha.