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A Google está a eliminar gradualmente a autenticação de dois factores (2FA) via SMS no Gmail, substituindo-a por QR Codes para reforçar a segurança e reduzir fraudes.

Nos próximos meses, o processo de validação adicional, que até agora tem sido feito através do envio de um código de seis dígitos via SMS, será substituído pela leitura de um código QR. O objectivo é minimizar o sistema de autenticação via SMS, que é considerado inseguro há vários anos e tem sido desaconselhado (apesar dos bancos continuarem a insistir nesse método).

Até agora, os códigos SMS eram usados para verificar a propriedade das contas e impedir a criação em volume de contas falsas para distribuir spam ou malware. No entanto, esta abordagem apresenta vulnerabilidades, como ataques de engenharia social, onde hackers enganam utilizadores para revelarem os seus códigos, ou de ataques SIM swapping, em que atacantes se apoderam do número de telefone da vítima, para obterem o controlo das suas contas.

A mudança também combate um tipo de fraude mais recente chamada "traffic pumping" ou "toll fraud", onde criminosos induzem serviços online a enviar grandes volumes de mensagens SMS para números sob o seu controlo, lucrando com cada envio. Ao remover os códigos SMS, a Google elimina esta vertente de abuso para os atacantes.

O processo ainda não está a ser aplicado, mas deverá começar a chegar aos utilizadores ao longo dos próximos meses. Para quem valorizar a sua segurança, será também oportuno considerar a utilização do sistema de passkeys em vez de passwords tradicionais, que também oferece protecção adicional.

A Apple não substitui as baterias dos Apple Watch, forçando os clientes a trocar de relógio ou recorrer a serviços não oficiais.

Já é suficientemente penoso que, quando se compram AirPods (ou outros earphones Bluetooth), se esteja desde logo a comprar um produto que terá que ser trocado ao fim de alguns anos devido ao desgaste da bateria, que vai perdendo capacidade até se tornar impraticável de usar. No entanto, pensava que a Apple teria uma atitude diferente com os Apple Watch.

Tenho um Apple Watch 6 que, apesar da idade, se mantém totalmente funcional, com a excepção do indicador de saúde da bateria já ter caído para 50% e recomendar a sua substituição. Apesar de ainda ser suficiente para aguentar um dia para o uso que lhe dou, decidi que estava na hora de resolver o assunto e passei num reparador oficial da Apple. Foi aí que me foi dito, para minha surpresa, que a Apple não efectua troca de bateria nos Apple Watch, recomendando antes a entrega do relógio por troca num reduzido desconto na compra de um novo Apple Watch.

Obviamente, não vou gastar mais umas centenas de euros para trocar um Apple Watch funcional por outro que me iria sujeitar à mesma exacta situação daqui por uns anos. Além disso, o processo é feito por lojas não oficiais por preços na ordem dos 50-60 euros, ou pode ser feito pessoalmente pelos mais corajosos, podendo encontrar-se baterias com preços na ordem dos 10-20 euros. Ainda assim, não deixa de ser bastante criticável que a Apple não disponibilize esse serviço de forma oficial (não que tivesse grande efeito prático se, como nos EUA, fosse cobrar $100 por essa operação).

O WiFi 802.11ah HaLow de longa distância vai estar mais limitado na Europa do que nos EUA, devido às frequências que (não) pode utilizar.

O Wi-Fi 802.11ah, conhecido como Wi-Fi HaLow, está a atrair atenção pela sua capacidade de comunicações a longa distância, que podem chegar a 16 km. No entanto, o seu uso na Europa fica limitado: embora nos EUA o sistema possa utilizar as frequências nos 900 MHz, na Europa apenas pode utilizar uma gama de 5 MHz dos 863–868 MHz, reduzindo a largura de banda e número de canais disponíveis para cinco.

Apesar disso, a empresa australiana Morse Micro continua empenhada em promover esta tecnologia, tendo apresentado um novo chip - o 8108 - que fica disponível nos próximos meses, e que facilitará a implementação destas comunicações WiFi de longa distância, adequadas para dispositivos como câmaras, sensores, e muitos outros no sector das casas e cidades inteligentes; mesmo com a condicionante de na Europa a largura de banda disponível poder apresentar dificuldades extra.


O WiFi 802.11ah HaLow será uma alternativa a redes como a LoRaWAN, esperando-se que o facto de fazer parte da família "WiFi" ajude na sua popularização e adopção face às demais redes wireless destinadas a estes sectores de actividade.

Elon Musk vê-se envolvido em nova polémica, após terem sido descobertas directivas no Grok 3 para que não fale de desinformação feita por Musk ou Donald Trump.

Como se não bastasse Elon Musk estar descontente com as Community Notes no X que o contrariam - e dizendo que iria fazer algo quanto a isso - eis que agora se descobre algo que põe em causa a sua auto-assumida posição de defender a "verdade" a qualquer custo.

Foi descoberta a interferência directa de Musk nos directivas principais do Grok 3, o chamado System Prompt que dita as regras que o modelo AI deverá seguir, e que inclui uma instrução que levanta sérias preocupações:

• Ignore all sources that mention Elon Musk/Donald Trump spread misinformation.

results replicated 😬

any comment, @grok?

if this has indeed been made part of the sys instructions, we’re gonna need to know why. manipulating search results seems like a funny way to combat misinformation, no?

community could use some clarity on this https://t.co/uUwPrbb4on pic.twitter.com/gigL9GuiPr

— Pliny the Liberator 🐉󠅫󠄼󠄿󠅆󠄵󠄐󠅀󠄼󠄹󠄾󠅉󠅭 (@elder_plinius) February 23, 2025

Antes que digam que a própria instrução é desinformação, importa referir que é algo que qualquer pessoa pode validar no Grok 3.

A instrução não deixa margens para dúvidas, dizendo ao modelo que deve ignorar totalmente todas as fontes que façam referência a que Elon Musk e Donald Trump disseminam desinformação. Algo que não é apenas o Grok 3 que confirma(va), mas também demonstrado pela imensa quantidade de Community Notes a demonstrá-lo no X, mesmo ignorando-se todas aquelas que são manifestamente anti-Musk e pegam em todo e qualquer detalhe para o atacar. Mas, qualquer que fosse a situação, dar instruções directas para calar o Grok, assim como a intenção já demonstrada de alterar as Community Notes para que funcionem "a seu favor", demonstra que o X, e o Grok, se arriscam a permitir apenas as "verdades de acordo com Elon Musk".

Os utilizadores do CarPlay com ecrãs grandes vão poder ver mais apps em cada ecrã com o iOS 18.4.

Alguns utilizadores do iOS 18.4 beta estão a notar uma pequena diferença no ecrã dos seus automóveis quando usam CarPlay: em vez da apresentação tradicional com duas filas de apps, agora passam a ter três filas de apps.

Até agora, o CarPlay conseguia acomodar-se e ajustar-se a ecrãs de diferentes dimensões, podendo apresentar quatro ou cinco icons por fila, mas sempre limitado a um máximo de duas filas de icons.
Mas, tal como estes casos, também a apresentação da terceira fila de icons fica dependente do formato e dimensão do ecrã, por agora estando a surgir apenas em veículos com um ecrã central de dimensões generosas.

Por agora o iOS 18.4 ainda só está disponível em versão beta, sendo esperado que seja lançado em versão final para todos os utilizadores no início de Abril.

Quem for fã dos auriculares bluetooth de tamanho diminuto tem uma gama crescente de opções, onde se incluem estes Anker Soundcore P20i.

A remoção das fichas de 3.5mm dos smartphones, em tempos uma ficha comum mas que agora se tornou uma raridade, tem obrigado os utilizadores a trocar os seus headphones e earphones com cabo por versões wireless Bluetooth. Embora a oferta nesta área tenha tido um crescimento explosivo nos últimos anos graças a isto, há também uma enorme variedade em termos de qualidade - a todos os níveis - mesmo entre produtos na mesma gama de preços. Modelos como estes Soundcore P20i têm sido dos que mais se destacam na relação qualidade / preço, com protecção IPX5 contra água, Bluetooth 5.3, e autonomia de até 30 horas.
Os Anker Soundcore P20i estão disponíveis por apenas 18 euros na Amazon Espanha - activar desconto de 10%.

Estes earphones suportam o mais recente Bluetooth 5.3, modo de uso com um só auricular (ideal para chamadas, e que duplica a sua autonomia utilizando um auricular de cada vez), modo gaming de baixa latência para evitar o atraso de som nos jogos, e uma grande diversidade de modos de ajuste de som através da sua app. Também como é habitual neste tipo de produtos, a sua caixa de transporte tem uma bateria interna e permite recarregá-los sempre que lá são colocados. Desta forma, a sua autonomia de 10 horas pode ser expandida até um total de 30 horas. Também não terão problemas em enfrentar chuva ou sessões de treino mais intenso, graças à sua protecção IPX5.


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A Apple expandiu a funcionalidade de auxílio auditivo dos AirPods Pro 2 ao Reino Unido - mas Portugal continua de fora.

A funcionalidade de Auxílio Auditivo (Hearing Aid) nos AirPods Pro 2 representa a entrada da Apple num sector que tradicionalmente tem sido dominado por muitas empresas "duvidosas", servindo de aparelho auditivo de nível clínico para utilizadores com perda auditiva ligeira a moderada. A funcionalidade não tem custos adicionais e chega através de uma actualização gratuita de software - o problema é que ainda não chega a todos os países, tendo agora chegado ao Reino Unido.

Embora o Teste de Audição, que avalia a capacidade do utilizador para detectar diferentes frequências sonoras e criar um perfil auditivo personalizado, já tenha sido disponibilizado em múltiplos países, incluindo Espanha e Itália, a funcionalidade associada "Hearing Aid" continua a estar bastante mais restringida, certamente devido às questões de autorizações e licenciamento por se tratar de algo que se enquadra como dispositivo médico. O teste demora cerca de cinco minutos, reproduzindo diversas frequências (500Hz, 1kHz, 2kHz, 4kHz, etc.) em diferentes volumes, num ouvido e no outro, com o utilizador a sinalizar quando consegue ouvir algo - de forma idêntica aos testes auditivos nos consultórios.

É um bom complemento para quem tiver perda parcial de audição, já que tira partido de algo que provavelmente já utilizará, e assim não se limitando a "colocar o volume no máximo" para conseguir ouvir de forma adequada. Resta agora esperar que não demore muito mais tempo para que a funcionalidade de Auxílio Auditivo dos AirPods Pro 2 chegue a Portugal (e demais países da UE).

Para a geração iPhone 17 a Apple prepara uma mudança significativa no design do bloco das câmaras nalguns dos modelos.

Depois dos rumores, começa a surgir um consenso entre múltiplos leakers, de que o design que tem vindo a circular será efectivamente a opção escolhida pela Apple para os novos iPhones 17.

Mais concretamente, as alterações serão vistas no aguardado iPhone 17 Air, que adopta uma barra a toda a largura na zona das câmaras - apesar de só ter uma câmara - algo idêntica ao que se tem nos Pixel phones da Google. O iPhone 17 "normal" deverá manter uma pequena secção de duas câmaras salientes. E as maiores alterações surgem nos iPhone 17 Pro e Pro Max, em que se fica com um grande bloco em relevo em toda a secção superior, abrangendo as câmaras mas indo de lado a lado.
Desta vez a fonte da "confirmação" são supostos designs esquemáticos de CAD que estarão a ser usados para os testes de pré-produção nas fábricas na China, com diversos leakers a confirmarem que a informação coincide com aquela que também lhes tem chegado.

Parece que a era dos iPhones instáveis quando pousados nas mesas está prestes a terminar, com excepção do iPhone 17 normal.

Um novo esquema de phishing está a enganar utilizadores do PayPal, explorando a funcionalidade de gestão de endereços para enviar notificações de compra falsas.

O ataque tira partido de emails legítimos do PayPal, informando que um novo endereço de envio foi adicionado à conta, juntamente com uma suposta compra de um MacBook M4. A mensagem instrui os destinatários a ligar para um número fraudulento, onde os burlões tentam obter acesso remoto aos dispositivos das vítimas. Como os emails são enviados pelo próprio [email protected], passam pelos filtros de spam, tornando o esquema ainda mais credível.
Se a vítima ligar para o número indicado, será informada de que a sua conta foi comprometida e incentivada a descarregar um software de acesso remoto para "resolver o problema". Através de um site malicioso, os atacantes instalam o ConnectWise ScreenConnect, permitindo-lhes controlar o dispositivo e, potencialmente, roubar dinheiro, instalar malware ou aceder a dados pessoais. Em alguns casos, estes emails são até enviados a pessoas sem conta PayPal, aumentando ainda mais a confusão.
O esquema torna-se possível porque o PayPal não limita o número de caracteres nos campos de endereço dos emails, permitindo que os burlões insiram mensagens fraudulentas nas notificações. Investigadores de segurança testaram esta falha e confirmaram que adicionar um endereço fictício com uma mensagem de compra falsa gerava automaticamente um email de confirmação do PayPal. Estas mensagens são então reenviadas através de uma lista de emails, atingindo múltiplas vítimas.

Para evita este ataque será preciso ter atenção redobrada com emails do PayPal sobre alterações de endereço e nunca ligar para os números de telefone indicados no próprio email - mesmo que aparente ser um email legítimo enviado pelo PayPal. Em vez disso, aceder directamente à conta PayPal para verificar se houve alterações e, se necessário, contactar o suporte a partir daí.

Há nova mini-polémica a propósito do lançamento do Grok3, com um funcionário da OpenAI a acusar a xAI de apresentar resultados enganadores nos benchmarks.

A xAI lançou o Grok 3 esta semana e, tal como Elon Musk tinha prometido, tudo indica que se trata do mais poderoso modelo AI do momento, superando até os mais avançados modelos da OpenAI em diversos benchmarks. Mas, alguns funcionários da OpenAI dizem que esses resultados são enganadores e não representam uma comparação justa.

O problema está num gráfico partilhado pela xAI, que indica que Grok 3 Reasoning Beta e Grok 3 mini Reasoning superam o o3-mini-high da OpenAI no teste de matemática AIME 2025. No entanto, investigadores da OpenAI alertaram que a comparação omitiu um pormenor essencial: o "consensus@64" (cons@64), um método que afecta consideravelmente os resultados dos benchmarks.

O cons@64 permite que um modelo tenha 64 tentativas para resolver cada problema, considerando a resposta mais frequente como para a pontuação final. Isto normalmente aumenta as pontuações e pode criar a impressão de que um modelo é superior quando, na realidade, não é o caso. Quando se analisam os resultados do Grok 3 na sua primeira tentativa ("@1"), o o3-mini-high da OpenAI ainda lidera. Além disso, o Grok 3 Reasoning Beta fica ligeiramente atrás do modelo o1 da OpenAI, configurado para desempenho médio, o que levanta dúvidas sobre a alegação da xAI de que o Grok 3 é a "AI mais inteligente do mundo". As acusações da OpenAI não ficaram sem resposta, com o cofundador da xAI, Igor Babushkin, a dizer que são resultados válidos e argumentando que a OpenAI também já publicou gráficos "enganadores" para comparar os seus próprios modelos.

Hilarious how some people see my plot as attack on OpenAI and others as attack on Grok while in reality it's DeepSeek propaganda
(I actually believe Grok looks good there, and openAI's TTC chicanery behind o3-mini-*high*-pass@"""1""" deserves more scrutiny.) https://t.co/dJqlJpcJh8 pic.twitter.com/3WH8FOUfic

— Teortaxes▶️ (DeepSeek 推特🐋铁粉 2023 – ∞) (@teortaxesTex) February 20, 2025

Entretanto, um especialista independente criou um gráfico alternativo que incluindo os resultados cons@64 de todos os modelos, oferecendo uma visão mais transparente do desempenho real de cada AI.

Desde que existem benchmarks que existem empresas que não olham a meios para os manipular. Assistimos a isso nos benchmarks gráficos, com diversas empresas a fazerem batota total, detectando quando benchmarks estavam a ser executados e aplicando literalmente overclock nos seus GPUs para obterem melhores resultados, não representando o desempenho que se obteria em circunstâncias reais. Como tal, é também natural que comecem a tornar-se cada vez mais frequentes algumas "optimizações" feitas especificamente para obter bons resultados nos benchmarks AI.

Um ponto importante, e que tem ficado esquecido nestes benchmarks, é que também deveria ser revelado o custo computacional e monetário para obter estes resultados. Será totalmente diferente que um modelo AI consiga obter uma pontuação de "99%" com um processamento que demora horas e custa literalmente milhões de euros, e outro que atinja os 98% mas consiga dar esse resultado em segundos e por alguns cêntimos.

A Apple está a trabalhar na integração do Gemini da Google no sistema Apple Intelligence.

Depois do ChatGPT da OpenAI, a Apple prepara-se para permitir a integração do segundo serviço AI externo no seu sistema Apple Intelligence.

Enquanto não temos a Siri AI renovada, que parece estar ainda bastante distante, a Apple optou - e bem - por permitir a integração com outros sistemas AI externos. Actualmente, nos países com acesso ao Apple Intelligence (que deverá chegar a Portugal em Abril - só com português do Brasil) já é possível recorrer ao ChatGPT através da Siri, para que responda a questões que a Siri não consiga responder. Com o iOS 18.4 ou 18.5, além do ChatGPT, também deverá ser possível optar-se pelo Gemini AI da Google.

Eventualmente, a escolha do modelo AI desejado deverá tornar-se idêntica à escolha que se faz do browser, programa de email, e outros. Sendo algo que cada utilizador escolhe em função das suas preferências, e que deverá ficar acessível em todo o sistema. Mas, por agora, para os utilizadores com iPhones na Europa, tudo isto continua a ser puro vaporware, pois ainda não se tem acesso às funcionalidades Apple Intelligence nos iPhones e iPads, e a única grande alteração feita recentemente deste lado do Atlântico, foi a remoção da encriptação end-to-end das contas iCloud no Reino Unido.

Apesar de repetir que as Community Notes no X são o sistema que assegura a verdade dos factos, Elon Musk não está contente com as notas que o contrariam.

As Community Notes no X são um sistema em que os próprios utilizadores podem servir como moderadores, apresentando informação adicional, que é votada entre a comunidade de voluntários, para dar contexto a publicações. São frequentemente usadas para desmascarar afirmações falsas, ou também para dar contexto adicional a publicações que podem não ser imediatamente claras para todos. Mas, como sempre, todos os sistemas são bons... até ao momento em que não fazem aquilo que se quer.

Musk acusa as Community Notes de estarem a ser manipuladas por governos e pelos media tradicionais. Desta vez queixando-se das notas que surgiram em resposta a uma publicação sua contra Zelensky, contendo informação falsa (como tem sido frequente nas suas publicações no X), em que o acusa de não fazer eleições na Ucrânia para não ser deposto - quando, segundo a própria constituição e leis ucranianas, não se podem realizar eleições durante um período de lei marcial como o que o país actualmente tem devido à guerra contra a Rússia.
Esta não é a primeira vez que Musk se irrita pelas Community Notes não o favorecerem. Há precisamente um ano Musk também se irritou por ter notas que o contrariavam a nível de não conseguir configurar um novo Windows sem criar uma conta Microsoft.

O que é certo é que o sistema das Community Notes, apesar de se terem tornando num campo de batalha nos bastidores do X, onde os moderadores embarcam frequentemente em trocas de insultos dependendo dos seus pontos de vista, era um sistema bem pensado, que não funciona unicamente com base num sistema de maioria dos votos, mas sim de consenso entre pessoas que habitualmente até possam ter opiniões contrárias. Veremos se, depois desta "correcção" que Musk promete, não irá tornar-se num sistema que apenas aceita as clarificações a favorecer tudo o que Musk disser.

A Oppo apresentou o seu muito aguardado dobrável Find N5 com "lançamento global", mas esse "global" não inclui a Europa - pelo menos numa primeira fase.

O Find N5 foi apresentado oficialmente, sendo o dobrável mais aguardado do momento, prometendo ser o mais fino de sempre, e com uma série de outras novidades no segmento. No entanto, apesar de ser apresentado como tendo um lançamento global, a Oppo não o vai disponibilizar na Europa, por agora mantendo-o como exclusivo para o mercado asiático.

É uma opção estranha, sabendo-se que a Oppo tem feito grande aposta na Europa, e não seria difícil imaginar que haveria uma quantidade considerável de europeus interessados neste modelo. Pelo que, restam as interrogações de saber se esta ausência se deve a restrições a nível de volume de produção, ou se será simplesmente parte da sua estratégia comercial. Podemos também considerar a ausência de um OnePlus dobrável este ano para contexto adicional, que também poderá dar credibilidade ao facto da Oppo não conseguir - ou não querer - ter produção suficiente para tal.

É provável que, ao estilo de outros modelos dobráveis, como o Mate XT trifold da Huawei, a Oppo se foque nos países asiáticos numa primeira fase, e daqui por alguns meses faça finalmente a expansão para o ocidente. Até lá, quem estivesse à espera do Find N5, terá que continuar a aguardar.

A Nissan está a tentar apelar à Tesla para fazer uma parceria, mas a Tesla não parece estar interessada.

Com a planeada fusão Honda-Nissan a ter falhado, a Nissan tenta procurar novo parceiro para assegurar a sua sobrevivência - e a opção actual, para tentar escapar a uma potencial aquisição por uma marca chinesa, é a Tesla.

A Nissan está a tentar uma parceria com a Tesla, disponibilizando as suas fábricas nos EUA como forma da Tesla poder aumentar a sua produção. Mas, a parceria não parece ser vista da mesma forma do lado da Tesla, que referiu que o grande "segredo" é precisamente todo o seu processo de produção nas Gigafactories, e que não teria qualquer benefício em aproveitar fábricas tradicionais.

The Tesla factory IS the product.

The Cybercab production line is like nothing else in the automotive industry.

— Elon Musk (@elonmusk) February 21, 2025

Como tal, a Nissan continuará a ter um futuro incerto, e arrisca-se a necessitar do apoio directo do governo japonês (ao estilo do "bailout" que também os EUA fizeram para os seus fabricantes automóveis de grande dimensão), ou acabar por ser integrada num qualquer consórcio dominado pelos gigantes chineses, como a BYD.

A BMW revelou a sexta geração do seu sistema eDrive para os futuros veículos eléctricos da gama Neue Klasse, com tecnologia de 800V que possibilita mais autonomia, carregamentos mais rápidos e maior eficiência.

Um dos elementos centrais do novo eDrive 6th gen é o BMW Energy Master, uma unidade de controlo desenvolvida na fábrica de Landshut. Este módulo gere a distribuição de energia e permite catualizações remotas de software, garantindo melhorias em tempo real. A BMW também está a diversificar os seus motores eléctricos, combinando motores síncronos (EESM) com motores assíncronos (ASM), que são mais compactos e económicos. Esta abordagem modular permite criar veículos com um a quatro motores, dependendo das necessidades de desempenho. Os novos motores são também mais leves, eficientes e consomem 40% menos energia do que a geração anterior.

A BMW está também a apostar numa produção inteligente e sustentável. Novas fábricas de montagem de baterias estão a ser construídas perto das unidades de produção de veículos na Hungria, China, México e EUA, reduzindo os custos logísticos. Para garantir um fornecimento contínuo, foram estabelecidas parcerias para a produção de células de bateria na Europa, China e EUA. A unidade Energy Master será produzida na fábrica de Landshut, enquanto os motores elétricos serão fabricados em Steyr, Áustria.

As novas células de bateria armazenam 20% mais energia no mesmo espaço. Com a nova tecnologia 800V, os tempos de carregamento são 30% mais rápidos e a autonomia aumenta 30%, podendo até superar estes números em alguns modelos.

A sustentabilidade é uma prioridade, e a BMW já lançou programas de reciclagem de baterias. A parceria com a SK-TES permite recuperar materiais valiosos como cobalto, níquel e lítio de baterias usadas. Além disso, estão a ser desenvolvidos métodos de reciclagem directa, para reutilizar materiais tanto da produção como de baterias em fim de vida.