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Ring volta a permitir partilha de vídeos com a polícia - através da Axon

21-07-2025 | 08:00 | Aberto até de Madrugada

A Ring volta a permitir a polémica partilha de vídeos com a polícia nos EUA, desta vez através de uma parceria com a Axon.

A Ring, empresa da Amazon conhecida pelos seus videoporteiros inteligentes com câmara, voltou a permitir que a polícia peça acesso a vídeos dos utilizadores. Esta mudança surge com uma nova parceria com a Axon, empresa já bem conhecida e integrada com as forças de segurança, fabricante do Taser e das bodycams usadas por grande parte das forças policiais nos EUA. Segundo as duas empresas, a ideia é facilitar a resolução de crimes e reforçar a segurança nos bairros.

Esta decisão reverte uma política anterior da Ring. Em 2023, a empresa tinha descontinuado a funcionalidade "Request for Assistance", que permitia à polícia pedir imagens através da app Neighbors. Na altura, a empresa afirmou que só permitiria pedidos em situações de emergência, mas isso não evitou as preocupações com a privacidade, já que os pedidos podiam ser feitos sem necessidade de mandado judicial. Com a nova parceria, a Amazon / Ring evita as críticas directas, já que os pedidos passam a ser feitos através do sistema de gestão de provas digitais da Axon. Os utilizadores continuam a poder escolher se querem ou não partilhar os vídeos. Caso aceitem, os ficheiros serão encriptados e anexados de forma segura ao processo. A Axon garante ainda que a identidade dos utilizadores que recusarem partilhar vídeos não será divulgada. Além disso, está a ser estudada uma nova integração que poderá permitir o acesso em direto às câmaras da Ring, com autorização dos utilizadores.

Tal como anteriormente, o problema não é o "princípio" do sistema - já que ninguém se irá opor a que as suas câmaras possam fornecer provas em casos de crimes - mas sim o grande risco que isto significa perante cenários de uso abusivo, tanto por parte de funcionários das empresas, como de elementos das forças da autoridade; coisas que já aconteceram no passado.

WhatsApp troca app nativa no Windows por web app

21-07-2025 | 07:00 | Aberto até de Madrugada

O WhatsApp volta a mudar de estratégia e troca a app nativa para Windows por uma versão web.

A Meta está a preparar uma mudança importante na app WhatsApp para Windows, que deixará de ser uma app nativa. Em vez disso, passará a ser uma simples versão web empacotada com recurso ao Edge WebView2 da Microsoft, o que torna o processo de desenvolvimento mais simples para a empresa. Esta alteração já está visível na versão beta mais recente.

Ao abandonar a app nativa, o WhatsApp perde a integração visual com o Windows 11 e alguns elementos de usabilidade. A interface torna-se mais básica, especialmente nas definições, e a gestão das notificações também muda. No entanto, a nova versão traz funcionalidades adicionais como acesso a canais (Channels) e melhorias nos Estados (Status) e Comunidades, que estavam ausentes da versão nativa.
A principal motivação por trás desta transição parece ser a simplificação do processo de desenvolvimento, já que assim facilita o processo de manter a versão "Windows" a par das funcionalidades lançadas na versão web. Ainda assim, nem todo os utilizadores poderão apreciar a mudança.

Aliás, basta referir que a própria Meta tinha defendido o lançamento de versões nativas das suas apps, referindo que ofereceriam melhor desempenho, fiabilidade e produtividade. Agora, terá que arranjar novos argumentos para tentar explicar esta mudança - que, ainda por cima, surge pouco tempo depois da empresa lançar uma app nativa para iPad.

Filmes, séries, discos, canções e concertos: o que guardar do primeiro semestre?

20-07-2025 | 21:14 | Gonçalo Sá

NoOtherLand.jpg

Até agora, 2025 guarda cinema em estado de guerra com "No Other Land" e "Vermiglio", dois grandes filmes de um primeiro semestre que não viu assim tantos casos superlativos no grande ecrã - apesar de ter sido difícil não torcer por "Ainda Estou Aqui" até aos Óscares ou de "A Vida Luminosa" e "On Falling" terem deixado das maiores esperanças recentes para a selecção nacional.

Nas séries, parece ter sido a era de "Adolescência" (Netflix), fenómeno social mais do que meramente televisivo, mas diga-se que não faltou concorrência tão boa ou melhor - incluindo várias estreias que parecem ter vindo para ficar, de "The Studio" a "Common Side Effects".

Na música, a memória fez-se mais de canções do que de álbuns brilhantes, cenário que os últimos anos, alimentados pela oferta imparável no streaming, têm tornado habitual. Ao vivo, palmas para concertos de regressados (Scissor Sisters, Franz Ferdinand, MESA) e de sangue novo que tem sabido refrescar referências sem abdicar da identidade (Heartworms, Boy Harsher, Model/Actriz).

Contas feitas, foi uma bela colheita, cortesia das descobertas listadas abaixo e seguramente de muitas outras:

10 FILMES

Vermiglio.jpg

"A Complete Unknown", James Mangold
"A História de Souleymane", Boris Lojkine
"A Vida Luminosa", João Rosas
"Ainda Estou Aqui", Walter Salles
"Brincar com o Fogo", Delphine e Muriel Coulin
"Cão Preto", Guan Hu
"Familia", Francesco Costabile (Festa do Cinema Italiano)
"No Other Land", Basel Adra, Hamdan Ballal, Yuval Abraham, Rachel Szor
"On Falling", Laura Carreira
"Vermiglio", Maura Delpero

10 SÉRIES

The Studio.jpg

"A Agência" (T1), SkyShowtime
"Adultos" (T1), Disney+
"Common Side Effects" (T1), Max
"Demolidor: Nascer de Novo" (T1), Disney+
"Invencível" (T3), Prime Video
"O Teu Amigo da Vizinhança Homem-Aranha" (T1), Disney+
"Overcompensating" (T1), Prime Video
"The Studio" (T1), Apple TV+
"The White Lotus" (T3), Max
"Your Friends & Neighbors" (T1), Apple TV+

10 ÁLBUNS

Turnstile.jpg

"Abyss", Anika
"Addison", Addison Rae
"Berserk", Agender
"DÍA", Ela Minus
"Let All That We Imagine Be the Light", Garbage
"Louder, Please", Rose Gray
"NEVER ENOUGH", Turnstile
"Pirouette", Model/Actriz
"Poèmes Pulvérisés", Léonie Pernet
"We Will Annihilate Our Enemies", Real Lies

5 ÁLBUNS NACIONAIS

Them Flying Monkeys.jpg

"Alegria Terminal", Vaiapraia
"Best Behavior", Them Flying Monkeys
"Ela Caiu", Marquise
"Ferry Gold", A garota não
"santos da minha mente", redoma

10 CANÇÕES

Steve Queralt and Emma Anderson.jpg

"Abracadabra", Lady Gaga
"Enlightenment (Main Title Theme) - (from 'The White Lotus: Season 3')", Cristobal Tapia De Veer
"Falter", Acopia
"Frequency (Joe Goddard & Al Doyle Remix)", Lou Hayter
"Have We Met (The Void)", Garbage
"Headphones On", Addison Rae
"I Want You (Fever)", Momma
"Lonely Town", Steve Queralt feat. Emma Anderson
"NEVER ENOUGH", Turnstile
"New Way", Patriarchy

Mais? É seguir por aqui:

10 CANÇÕES NACIONAIS

Girls 96.jpg

"Ai Senhor!", Xico Gaiato
"Andava eu...", Rodrigo Leão feat. Francisco Palma
"Correr Atrás do Vento", Afonso Rodrigues
"Este país não é para mães", A garota não
"Estrela Superstar", Girls 96
"Eu Quero Eu Vou", Vaiapraia
"Everybody Everything", Them Flying Monkeys
"lugar.", redoma
"O Que Esta Gente Quer", Cara de Espelho
"Ofélia", Marquise

Mais escolhas da prata da casa:

10 CONCERTOS

Arab Strap.jpg

Arab Strap no Lisboa ao Vivo
Boy Harsher no MEO Kalorama
Franz Ferdinand na Aula Magna
Heartworms no MEO Kalorama
Linda Martini no Festival do Maio, Seixal
MESA no Lux
Model/Actriz no MEO Kalorama
Pet Shop Boys no MEO Kalorama
Róisín Murphy no MEO Kalorama
Scissor Sisters no MEO Kalorama

Xiaomi criticada por usar chips "comuns" no YU7

20-07-2025 | 20:00 | Aberto até de Madrugada

O YU7 da Xiaomi está a ser um sucesso mas não escapa a críticas: como o uso de chips "comuns" não certificados para uso automóvel.

A Xiaomi vê-se no centro de nova polémica por ter lançado o YU7, com chip Snapdragon 8 Gen 3 - originalmente criado para smartphones - no seu sistema de infotainment. Críticos da indústria automóvel, como um executivo da FAW-Audi, Li Fenggang, argumentam que esta prática compromete a fiabilidade e segurança, lembrando que "os automóveis não são bens de consumo rápido" e que a Audi nunca irá "fazer experiências" com os utilizadores.

A diferença entre chips de consumo e chips automóveis é significativa. Os chips automóveis operam sob condições extremas de temperatura e vibração e têm de durar mais de 10 anos, sendo certificados por normas como AEC-Q100, ISO 26262 e IATF 16949. Já os chips de consumo, como os usados em telemóveis, funcionam em ambientes mais controlados e têm um ciclo de vida de apenas 3 a 5 anos. Além disso, a tolerância a falhas nos chips de consumo é muito superior: até 500 defeitos por milhão, comparado com menos de 1 por milhão nos chips para automóveis.
A situação reacendeu a discussão sobre a utilização de componentes não certificados em veículos, algo que Tesla já havia experimentado com resultados mistos. Apesar de não ter confirmado se o Snapdragon usado no YU7 passou testes automóveis, a Xiaomi afirma que o módulo onde o chip está integrado passou a certificação AEC-Q104, que avalia a fiabilidade de sistemas com múltiplos chips. Isto indica que, embora o processador - por si só - não seja "automotive-grade", o sistema como um todo terá qualidade suficiente para uso automóvel.

Ainda assim, especialistas alertam que esta abordagem só é aceitável em módulos que não afectem directamente a segurança dos ocupantes. Num mercado em rápida evolução, outras marcas continuam a preferir soluções automóveis certificadas, mesmo que mais caras. A Xiaomi poderá estar a arriscar ao usar hardware de consumo em componentes centrais do cockpit, podendo resultar em problemas que só se farão notar daqui por alguns anos (caso se comece a registar um número anormal de avarias). Esperemos que não seja o caso.

Decart revela MirageLSD - modelo AI de transformação de vídeo em tempo real

20-07-2025 | 17:30 | Aberto até de Madrugada

A Decart surpreendeu com o lançamento do MirageLSD, capaz de transformar vídeo em tempo real.

A startup de inteligência artificial Decart acaba de apresentar o MirageLSD, um modelo de geração de vídeo AI que, ao contrário de outros, pode transformar vídeo em directo em tempo real.

O MirageLSD funciona a 20 frames por segundo em resolução de 768x432, utilizando uma janela de fotogramas recentes e o input de vídeo actual para gerar imagens com base no estilo descrito pelo utilizador. Cada novo fotograma é gerado em menos de 40 ms, permitindo que o modelo reaja instantaneamente a mudanças no feed ao vivo, o que que permite a sua aplicação em, livestreaming, chamadas de vídeo, e até videojogos.

Introducing MirageLSD: The First Live-Stream Diffusion (LSD) AI Model

Input any video stream, from a camera or video chat to a computer screen or game, and transform it into any world you desire, in real-time (<40ms latency).

Here’s how it works (w/ demo you can use!): pic.twitter.com/1o5GgSpBZ6

— Decart (@DecartAI) July 17, 2025
Para manter a qualidade visual durante sessões prolongadas, a Decart usou duas técnicas: diffusion forcing, que ensina o modelo a limpar ruído sem depender de frames anteriores, e history augmentation, que expõe a AI a imagens distorcidas para que aprenda a corrigir erros acumulados. A equipa também optimizou o modelo para GPUs Nvidia Hopper, possibilitando que cada nova imagem seja processado e gerada em menos de 40 milissegundos.





Apesar do avanço, o MirageLSD ainda tem limitações, como alguma perda de consistência em vídeos longos e dificuldade em aplicar estilos complexos ou controlar objectos com precisão. A plataforma Mirage já está disponível na web, com apps para iOS e Android prometidas para breve.

Esta é a segunda criação da Decart, depois do sucesso com o projeto Oasis no Minecraft.

O curioso efeito da sombra magnética

20-07-2025 | 15:30 | Aberto até de Madrugada

A explicação para o intrigante efeito das sombras que se parecem atrair é, afinal, mais simples do que se possa imaginar.

Quase todas as pessoas já terão notado, de uma forma ou de outra, de alguns comportamentos estranhos com sombras ou o contorno de objectos, que parecem deformar-se e atrair-se de forma estranha quando se aproximam de outros elementos.

É o tipo de coisa que nos intriga no momento mas que depois rapidamente se atira para a caixa das memórias "para investigar mais tarde" - e que normalmente nunca temos tempo para concretizar. Mas, pelo menos no que diz respeito a este curioso fenómeno, hoje é o dia!

O sempre recomendado canal minutephysics debruçou-se sobre este "Magnetic Shadow Effect", revelando o motivo que origina este efeito.


Com este fenómeno "arrumado", podemos risca-lo da lista de curiosidades intrigantes que gostaríamos de perceber. Agora, é escolher a próxima. :)

Commodore tenta novo regresso à vida

20-07-2025 | 14:32 | Aberto até de Madrugada

A histórica Commodore está a tentar novo regresso à vida, desta vez com um fã no controlo das operações.

A lendária marca Commodore está de volta, e desta vez é liderada por um verdadeiro fã. Christian "Perifractic" Simpson, conhecido youtuber ligado ao retro gaming, comprou os direitos da marca e assumiu o papel de CEO, prometendo uma abordagem mais respeitosa à herança da empresa. Depois de décadas marcadas por má gestão e produtos duvidosos com tentavam aproveitar-se do famoso logótipo C=, esta nova tentativa quer finalmente devolver à Commodore alguma da sua glória dos anos 80.

O novo projecto começa com o lançamento do Commodore 64 Ultimate, uma recriação moderna do clássico C64 com suporte para periféricos originais, saída HDMI, e internamente baseado em tecnologia FPGA - assegurando a compatibilidade através de hardware e não de emulação por software. Estão previstas três versões: a básica BASIC Beige (€257), a Starlight Edition com iluminação LED (€300) e a luxuosa Founders Edition dourada (€429). O design mistura nostalgia com funcionalidades modernas, apostando na estética, desempenho, e - claro está - na nostalgia.

No entanto, o caminho está longe de ser fácil. A Commodore actual não é dona de todos os elementos do ecossistema original. Os direitos sobre o sistema operativo AmigaOS e até as ROMs do C64 pertencem a outras entidades. Além disso, o mercado retro é limitado e volátil; a euforia inicial pode rapidamente dar lugar ao desinteresse, como já aconteceu com outras tentativas de reviver clássicos. A empresa terá de convencer não só os entusiastas mas também um público novo, algo difícil num sector dominado por gigantes e onde alternativas como o Raspberry Pi oferecem maior versatilidade por um preço bastante inferior.
[ficamos a aguardar o lançamento de um Amiga renovado]

Ainda assim, há espaço para algum optimismo. Simpson quer transformar a Commodore numa marca focada na comunidade, apostando num “minimalismo digital” que rejeita o ruído das redes sociais e recupera a simplicidade da era dos microcomputadores domésticos. O sucesso está longe de estar garantido, mas desta vez a tentativa vem acompanhada da verdadeira paixão de um fã com provas dadas, e não apenas da vontade de ganhar dinheiro rápido com a nostalgia. Resta saber se essa paixão será suficiente para dar à Commodore um futuro sustentável.

Ploopy Knob é um botão rotativo open-source para controlar o PC

20-07-2025 | 12:28 | A Minha Alegre Casinha

A Ploopy acaba de lançar o Ploopy Knob, um novo acessório open-source que funciona como um botão rotativo personalizável para computador.

Não existem falta de projectos que mostram como podemos criar teclados e macro-pads, mas por vezes o que precisamos é de um botão rotativo. O Ploopy Knob pode ser usado para ajustar o volume, fazer scroll suave em documentos e páginas web, ou percorrer vídeos com precisão. Tal como outros produtos da marca, também serve como um pequeno gadget anti-stress para a secretária para quem gosta de mexer em objectos físicos.

O Ploopy Knob já está disponível por cerca de 37 euros e vem totalmente montado, pronto a usar. Ao contrário de outros periféricos da marca, este não é vendido em kit, mas continua a ser open-source. Quem quiser pode descarregar os ficheiros de design e o software no GitHub e montar o seu próprio botão do zero, com liberdade para imprimir componentes personalizados em 3D.
O dispositivo recorre a um Raspberry Pi RP2040 como peça central e utiliza um sensor de posição de 12 bits com uma taxa de actualização acima de 1kHz para rastrear o movimento rotativo com alta precisão e de forma instantânea. A leitura de alta resolução é suportada em Windows e Linux, mas a empresa alerta que, em macOS, o sistema de suavização automático pode causar algumas interferências, tornando as leituras menos precisas.

Tal como os restantes periféricos da Ploopy, o Knob usa o firmware QMK, totalmente open-source e executado directamente no dispositivo, dispensando a instalação de software adicional no computador.

WhatsApp prepara resumo AI para várias conversas

20-07-2025 | 11:00 | Aberto até de Madrugada

O WhatsApp quer expandir os resumos AI das conversas, de modo a englobar múltiplas conversas ao mesmo tempo.

Depois de ter lançado a funcionalidade "Message Summaries", que permite resumir mensagens não lidas de um único chat, o WhatsApp já está a trabalhar numa versão mais avançada chamada "Quick Recap". Esta nova opção vai permitir aos utilizadores gerar resumos de mensagens de até cinco conversas em simultâneo, facilitando o processo de acompanhar várias conversas em atraso.

Segundo informações de versões beta, a nova função será acessível a partir do separador de conversas. Os utilizadores só terão de seleccionar as conversas desejadas, tocar no menu dos três pontos no canto superior direito e escolher a opção "Quick Recap". A funcionalidade será particularmente útil para quem gere muitas conversas, tanto em contexto pessoal como profissional.


Tal como na versão original de resumos de mensagens, o "Quick Recap" utiliza a tecnologia de Private Processing da Meta, que promete assegurar que nem o WhatsApp nem terceiros conseguem ler as mensagens originais ou os seus resumos. A funcionalidade será opcional, desactivada de origem, e não estará disponível para conversas protegidas com o modo de "Privacidade avançada de conversas".

Apesar de já ter sido detectada na versão beta 2.25.21.12 para Android, o "Quick Recap" ainda está em desenvolvimento. A funcionalidade deverá chegar primeiro aos utilizadores beta nas próximas semanas, antes de ser lançada de forma global para todos.

Subaru revela crossover eléctrico Uncharted

20-07-2025 | 10:00 | Aberto até de Madrugada

A Subaru dá mais alguns passos rumo à electrificação com o novo Uncharted - à boleia da Toyota.

A Subaru apresentou oficialmente o Uncharted, o seu novo SUV eléctrico compacto, que chega como uma alternativa mais pequena ao Solterra. Construído sobre a mesma base do Toyota C-HR eléctrico, o Uncharted distingue-se pelo design mais aventureiro e pela inclusão de tracção integral nas versões mais potentes. O lançamento começa nos EUA e destaca a aposta da marca num futuro eléctrico mais diversificado.

Pela primeira vez em anos, a Subaru volta a oferecer um modelo com tracção dianteira: o Uncharted Premium FWD. Com um motor de 221 cv, este modelo privilegia a autonomia, prometendo mais de 483 km com uma só carga. Ainda assim, será vendido em quantidades limitadas. Já os modelos Sport e GT contam com dois motores eléctricos e traccção integral, debitando 338 cv - o suficiente para acelerar dos 0 aos 97 km/h em apenas 5 segundos, superando o antigo modelo WRX STI.
Todos os Uncharted partilham a mesma bateria de 74,7 kWh, com autonomia até 467 km nas versões AWD. O carregamento rápido chega aos 150 kW, permitindo repor 80% da carga em cerca de 30 minutos, e o carregador de bordo de 11 kW é ideal para uso doméstico. A Subaru integrou também um sistema de pré-aquecimento da bateria, útil para climas frios e para optimizar a velocidade de carregamento.
No interior, o Uncharted adopta um layout semelhante ao do Toyota C-HR, com um ecrã central de 14 polegadas e um painel de instrumentos digital. Os modelos AWD incluem X-Mode para melhor tracção em pisos difíceis, jantes de 18 ou 20 polegadas e diversos níveis de equipamento. A versão Sport aposta na resistência com estofos repelentes de água e câmara panorâmica, enquanto o GT adiciona conforto e luxo, com tejadilho panorâmico, bancos ventilados e som premium da Harman Kardon. Ainda sem preço anunciado, o Uncharted promete ser uma proposta competitiva no segmento dos eléctricos compactos.

Ford Bronco estreia versão 100% eléctrica - na China

20-07-2025 | 09:00 | Aberto até de Madrugada

Num rude golpe para os norte-americanos, a Ford anuncia a versão eléctrica de um dos seu modelos históricos - o Bronco - mas que só será lançada na China.

A Ford surpreendeu os fãs ao anunciar uma nova versão eléctrica do icónico Bronco, mas com uma reviravolta: o modelo será lançado exclusivamente na China. A nova geração inclui tanto uma versão totalmente eléctrica como uma versão EREV (Extended Range Electric Vehicle), e ambas deverão chegar ao mercado chinês ainda este ano.

Fruto da parceria da Ford com a fabricante chinesa Jiangling Motors (JMC), os documentos oficiais revelam dois modelos distintos. A versão eléctrica conta com tracção integral alimentada por dois motores - um dianteiro de 130 kW e um traseiro de 202 kW - que juntos entregam 311 cavalos de potência. A velocidade máxima está limitada electronicamente a 170 km/h, e a autonomia anunciada é de 650 km (no optimista ciclo CLTC) graças a uma bateria LFP de 105.4 kWh fornecida pela BYD.
Já a versão EREV combina os mesmos motores eléctricos com uma bateria de 43.7 kWh, oferecendo 220 km de autonomia eléctrica. Quando a carga se esgota, entra em acção um motor a gasolina de 1.5 litros que funciona apenas como gerador, aumentando o alcance total para os 1.220 km. Ambos os modelos têm espaço para cinco passageiros e contam com sensores lidar para funções de condução semi-autónoma.

Com esta jogada, a Ford mostra-se pronta a adaptar-se ao mercado chinês, apostando em produção local e tecnologia de parceiros como a BYD. Ainda não há qualquer confirmação sobre a chegada do Bronco eléctrico a outros mercados (nem será fácil que chegue aos EUA tendo em conta as tarifas de Trump), mas este lançamento deixa claro que até os veículos mais tradicionais estão a entrar no caminho da electrificação, mesmo que longe da sua terra natal.

Intel abandona Clear Linux

19-07-2025 | 20:00 | Aberto até de Madrugada

Más notícias para os fãs do Linux, com a Intel a revelar fim do Clear Linux após uma década de desenvolvimento.

Intel anunciou o fim da sua distribuição Clear Linux, conhecida por oferecer desempenho optimizado para sistemas com chips x86_64. Apesar de ter sido criada a pensar no hardware da própria Intel, o sistema mostrou bons resultados também em máquinas com processadores AMD. No entanto, os cortes internos e a mudança das prioridades levaram a empresa a encerrar oficialmente o projecto.

A empresa confirmou que deixará de fornecer actualizações, patches de segurança, e manutenção, para o Clear Linux; e que o repositório GitHub passará a estar apenas em modo de leitura. Intel aconselha todos os utilizadores a migrarem para uma distribuição Linux activa para manterem a segurança e estabilidade dos seus sistemas. Apesar do fim do Clear Linux, a Intel diz continuar empenhada com o ecossistema Linux e com o desenvolvimento de software open-source. A empresa agradeceu à comunidade que contribuiu para o projecto ao longo dos últimos dez anos, realçando a importância dos avanços conseguidos graças ao feedback dos utilizadores e developers.


Este encerramento acontece numa semana particularmente difícil para a equipa de software da Intel, marcada pela saída de engenheiros de destaque que tinham participação activa em projectos Linux. Ainda assim, resta o consolo de saber que algumas das optimizações do Clear Linux já foram adoptadas por outras distribuições, e engenheiros da Intel continuam a colaborar para melhorar o desempenho do Linux em geral - falta saber, se o continuarão a poder fazer por muito mais tempo.

Como fazer uma "onda" móvel com rolhas de cortiça

19-07-2025 | 17:30 | Aberto até de Madrugada

O projecto de hoje destina-se aos fãs da arte cinética, com uma onda móvel feita com rolhas de cortiça suspensas.

Até os objectos mais banais podem ganhar uma mística especial quando animados por um movimento que parece mágico. No caso deste projecto Flight, temos uma onda tridimensional suspensa, feita de rolhas, que se movimenta de forma hipnotizante como uma onda interminável.

Desta vez não temos qualquer electrónica complicada, já que se trata de um projecto 100% mecânico, bastando uma boa dose de vontade e paciência para montar o sistema - com 112 rolhas e 99 pedaços de fio de nylon (fio de pesca ou para braceletes).




A única parte electrónica (e que é opcional) diz respeito ao motor eléctrico para movimentar o sistema e criar a animação, que pode também ser feita manualmente se assim desejarem.

Depois, basta dar asas à imaginação e pensar no que será possível fazer se adicionarmos outros eixos de movimento para animações ainda mais complexas.

Netflix confirma cena AI na série The Eternaut

19-07-2025 | 15:30 | Aberto até de Madrugada

Marcando a evolução das tecnologias, a Netflix confirmou o uso de tecnologia AI para gerar uma cena na série de ficção científica The Eternaut para reduzir custos.

A Netflix admitiu ter usado inteligência artificial para criar uma cena na sua nova série de ficção científica The Eternaut. Trata-se da primeira vez que a plataforma recorre a este tipo de tecnologia numa das suas produções originais. Segundo a Netflix, a decisão permitiu poupar tempo e dinheiro, especialmente numa sequência de efeitos visuais que, de outra forma, seria demasiado cara para o orçamento da série.

A cena, que mostra um edifício a desabar em Buenos Aires, foi produzida com recurso a tecnologias AI e foi concluída "10 vezes mais depressa" do que seria habitual com ferramentas tradicionais de VFX. Sem esta abordagem, o custo de produzir a cena tornaria a sua inclusão inviável.



Apesar de haver críticos ao uso das ferramentas AI para geração de vídeo, acaba por ser inevitável que as mesmas sejam usadas de forma cada vez mais frequente até que se tornem tão comuns e banais quanto hoje consideramos as demais ferramentas tradicionais.

Pelo caminho será também provável que vejamos muitas outras coisas que se tornam possíveis com esta tecnologia: como filmes ou séries que tenham segmentos diferenciados em função dos países ou do público alvo; e a mais longo prazo podermos ter filmes e séries que são personalizados para cada utilizador individualmente em função das suas preferências, até de forma interactiva - por exemplo, num filme de terror, poderíamos decidir se o/a protagonista entraria numa cave escura ou daria meia-volta e saíria a correr.

Apesar da poupança de custos que a Netflix anuncia, o que é quase certo é que estes avanços sejam acompanhados de futuros aumentos da mensalidade.

Trotinete eléctrica Bo Turbo quer superar os 160 km/h

19-07-2025 | 13:30 | Aberto até de Madrugada

As trotinetes eléctricas estão prestes a receber um modelo que promete ser a referência hiper-desportiva do segmento com a Bo Turbo.

Em todas as áreas há sempre espaço para quem queira levar as coisas aos limites (ou além deles), e as trotinetes eléctricas - que têm crescido em popularidade nos últimos anos - não são excepção. O fabricante britânico Bo revelou aquela que pode ser a trotinete eléctrica mais radical de sempre: a Bo Turbo. Este modelo quebra todos os limites conhecidos na categoria, prometendo velocidades acima dos 160 km/h, com aceleração mais rápida do que um Tesla. O projecto conta com engenheiros da Fórmula 1 e do recordista Bloodhound LSR, o que ajuda a explicar o nível de ambição.

A Bo Turbo mantém a mesma estrutura base da Bo Model-M, mas leva tudo ao extremo com um sistema de dois motores com 24.000 W de potência, bateria de 1.800 Wh e uma relação peso-potência melhor que a de um Bugatti Veyron. Nos testes de pista iniciais em Goodwood, já atingiu mais de 137 km/h, e o objectivo declarado é ultrapassar os 160 km/h (100 mph) sob supervisão do Guinness World Records.
Apesar dos números alucinantes, a engenharia não foi deixada ao acaso. A estrutura é feita de alumínio aeroespacial, com entradas de ar inspiradas nos sistemas de arrefecimento dos travões de F1 para manter os motores na temperatura ideal. A Bo garante que, mesmo com estas especificações, a Turbo é "surpreendentemente controlável", tendo já sido testada em mais de 20 corridas por um piloto profissional de BMX.

A Bo não pretende apenas bater recordes: quer colocar as trotinetes no patamar da performance automóvel de elite. O modelo vai ter produção limitada e personalizada mas, com um preço de perto de 30 mil euros, não será provável ver alguma delas a passar por nós nas estradas.

Stellantis abandona veículos a hidrogénio

19-07-2025 | 11:00 | Aberto até de Madrugada

A Stellantis desistiu do desenvolvimento de veículos a hidrogénio - reconhecendo que não é um sistema de utilidade prática em veículos para o público.

A Stellantis anunciou oficialmente o fim do seu programa de desenvolvimento de veículos eléctricos a célula de combustível de hidrogénio (FCEV), cancelando os planos de produção para carrinhas comerciais ligeiras, médias e pesadas. A decisão surge pouco antes do lançamento previsto destes modelos, que supostamente iriam entrar em produção este ano em França e na Polónia.

Apesar de o hidrogénio ser frequentemente apontado como uma alternativa "limpa" aos motores a combustão e às baterias, a Stellantis considera que os custos de desenvolvimento são demasiado elevados e que o mercado continua demasiado pequeno e sem viabilidade económica a médio prazo. A marca destacou ainda que os veículos a hidrogénio exigem incentivos significativos para serem comercializados, o que torna o investimento difícil de justificar.

Entre os principais problemas estão a dificuldade em armazenar o combustível, o processo pouco eficiente de produção do hidrogénio (sobretudo quando não é de origem renovável), e a quase inexistência de infraestruturas de abastecimento. Além disso, encher um depósito de hidrogénio é mais lento e complexo do que abastecer um carro a gasolina ou carregar uma bateria eléctrica moderna. Para a marca, a prioridade passa agora por apostar em soluções eléctricas e híbridas que sejam competitivas, sustentáveis e alinhadas com as exigências das regulamentações de emissões na Europa.

Esta posição vem apenas reconhecer aquilo que há muito tem sido dito sobre o hidrogénio. Apesar das vantagens "teóricas", a sua utilização prática torna o sistema inviável para a maioria das situações (a começar pelo facto do hidrogénio nos depósitos "desaparecer" ao fim de uma semana com o veículo parado, o que desde logo o torna inviável para o uso "normal"). Junte-se a isso a necessidade de toda uma nova infraestrutura de produção, distribuição, e abastecimento, ao estilo dos combustíveis tradicionais - e rapidamente se torna ridículo estar a tentar promover este sistema face a outro que permite que um veículo possa ser carregado em qualquer tomada, em casa ou em qualquer outro lugar.

Voyah aumenta garantia geral e da bateria em toda a gama

19-07-2025 | 10:00 | Aberto até de Madrugada

A VOYAH, marca de luxo do Grupo Dongfeng, reforçou as garantias para toda a sua gama 100% elétrica disponível em Portugal, reafirmando o seu compromisso com a fiabilidade, a durabilidade, e satisfação dos seus clientes.

Todas as viaturas adquiridas a partir de 1 de junho passam agora a beneficiar de uma garantia geral de 5 anos ou 150.000 km, em vez dos 100.000 km que estavam em vigor anteriormente. No que diz respeito à bateria, a garantia foi também alargada, passando agora a ser de 8 anos ou 200.000 km, quando era de 8 anos ou 160.000 km. Desta forma, a VOYAH demonstra a durabilidade das suas tecnologias elétricas e garante maior tranquilidade aos condutores.

Em Portugal desde final de 2024, a VOYAH disponibiliza no mercado nacional uma gama 100% elétrica constituída pelo SUV FREE, o MPV DREAM e o novo SUV COURAGE, este último, o mais recente modelo disponível, já em pré-venda no mercado nacional.

O VOYAH FREE é um SUV elétrico premium do segmento E e surge com um design marcante e prestações elevadas, tendo 489 cv de potência e sendo capaz de acelerações dos 0 aos 100 km em 4,4 segundos. A sua bateria permite uma autonomia de até 500 km.

No segmento do transporte de luxo, o VOYAH DREAM afirma-se como um verdadeiro ícone sobre rodas. Este monovolume premium oferece um interior espaçoso com configuração 2+2+3, dois tetos panorâmicos e 5,3 metros de comprimento, garantindo conforto superior para todos os passageiros. Equipado com dois motores elétricos de 435 cv (320 kW) e uma bateria de 108,7 kWh, o DREAM acelera dos 0 aos 100 km/h em 5,9 segundos e oferece uma autonomia de até 482 km em ciclo WLTP combinado. O modelo foi nomeado finalista ao Prémio ACP Elétrico do Ano 2025 na categoria Premium.

O VOYAH COURAGE é o SUV elétrico premium do segmento D e é o modelo mais recente da marca em Portugal, estando disponível para pré-venda. Obteve recentemente 5 estrelas nos testes Euro NCAP, mostrando estar ao nível das mais prestigiadas referências do setor em matéria de segurança ativa e passiva. O VOYAH COURAGE apresenta um visual elegante, design inovador e vasto equipamento topo de gama de série e está disponível em duas versões – Exclusive e Luxury – com bateria LFP de 80 kWh e motorização de 215 kW (292 cv) e 320 kW (435 cv). Este modelo possui uma autonomia máxima de até 476 km (ciclo WLTP combinado) e consegue um carregamento dos 10% aos 80% em cerca de 35 minutos (disponível em carregador rápido DC de até 145 kw).

Com esta expansão das garantias, a VOYAH espera reforçar a sua posição como marca no segmento premium da mobilidade elétrica em Portugal.

[Pela Estrada Fora]

Off The Grid chega ao Steam

19-07-2025 | 09:00 | Aberto até de Madrugada

O jogo Off The Grid, o battle royale cyberpunk de Neill Blomkamp, fica finalmente disponível no Steam.

O Off The Grid já está disponível - gratuitamente - no Steam, seguindo-se ao acesso antecipado na PlayStation 5, Xbox Series X/S, Epic Games Store e GeForce Now. O jogo vem juntar-se a um segmento bastante concorrido e onde não faltam alternativas gratuitas, mas traz como trunfo o facto de contar com uma história idealizada por nada mais nada menos que Neill Blomkamp, criador e realizador de filmes como District 9, Elysium e Chappie.

A chegada ao Steam traz também suporte completo para crossplay entre todas as plataformas, permitindo partidas entre utilizadores de consola e PC. A produtora Gunzilla Games aproveitou o momento para destacar as melhorias feitas desde o lançamento inicial, incluindo melhor desempenho, ajustes no equilíbrio do jogo e novos conteúdos como membros cibernéticos, armas, zonas do mapa e modos de jogo.


O jogo pode ser adicionado à lista de desejos no Steam a partir de hoje. Embora ainda não tenha data marcada para o lançamento da versão final na plataforma, os fãs poderão continuar a acompanhar o seu desenvolvimento através do acesso antecipado, com a promessa de mais actualizações e melhorias ao longo do tempo.

Rescuezilla 2.6.1 já disponível

18-07-2025 | 20:00 | Aberto até de Madrugada

O mais recente Rescuezilla 2.6.1 já está disponível, tendo por base o Ubuntu 25.04 e chegando com diversas melhorias.

A nova versão do Rescuezilla, uma das ferramentas mais completas para recuperação de sistemas, já está disponível. A versão 2.6.1 vem com base no Ubuntu 25.04 "Plucky Puffin" e melhora o suporte para hardware recente, mantendo também a compatibilidade com versões anteriores, como os Ubuntu 24.10, 24.04 LTS, 22.04 LTS, 20.04 LTS e 18.04 LTS.

Entre as novidades, o Image Explorer foi reactivado (após ter sido desactivado na versão anterior), o Firefox regressa à build baseada no Ubuntu 24.10, e há agora a opção de especificar a versão do protocolo NFS. O suporte de touchpads também foi melhorado, com funcionalidades como tap-to-click e gestos multi-dedos mais fiáveis. A nova versão também resolve o erro "umount: /tmp/rescuezilla.ntfs/mount: target is busy", que impedia a criação de imagens de backup ou clonagem de discos com múltiplas partições NTFS. Foram ainda corrigidos problemas com partições swap montadas acidentalmente, falhas ao criar imagens não comprimidas, e inconsistências no tema GTK.

O Rescuezilla 2.6.1 inclui o mais recente partclone 0.3.37, actualizações de segurança dos repositórios Ubuntu e tradução em português do Brasil (pt_BR). É compatível com imagens de diversos formatos, incluindo Clonezilla, VDI, VMDK, QCOW2, VHDx, .dd/.img, Redo Rescue, Foxclone, FSArchiver (apenas restauro), Apart GTK e Redo Backup. A nova versão já pode ser descarregada no GitHub oficial do projeto - sendo um daqueles utilitários que ninguém deseja utilizar, mas que se torna de valor incalculável para quando as coisas não correm como deviam.

Xiaomi YU7 Max com autonomia real abaixo do prometido

18-07-2025 | 16:30 | Aberto até de Madrugada

O novo Xiaomi YU7 não tem falta de interessados, mas a autonomia é uma das coisas em que os compradores não deverão acreditar no prometido.

Já sabemos que as autonomias do ciclo CLTC (China Light-Duty Vehicle Test Cycle) são demasiado optimistas face ao uso real - usando uma velocidade média de apenas 37 km/h - e isso volta a fazer-se notar. Apesar do YU7 prometer uma autonomia de 750 km, num teste em circunstâncias reais ficou bastante aquém.

O teste foi feito por um site automobilístico chinês numa autoestrada, com um YU7 Max equipado com bateria de 101,7 kWh e tracção integral. Com jantes de 21" e pneus de eficiência, o carro foi conduzido por dois ocupantes a uma velocidade média de cerca de 100 km/h, com o ar condicionado a 24°C e temperatura exterior nos 30°C. Nessas condições, percorreu "apenas" 483 km antes de indicar bateria a zero - ou seja, 64.4% da autonomia indicada.
O teste levou o carro ainda mais além, continuando a circular apesar dos avisos de falta de bateria, tendo conseguido percorrer mais 9 km até parar completamente, atingindo um total de 492 km (65.5% da autonomia oficial). Este valor está dentro da média dos testes semelhantes feitos a outros modelos eléctricos, demonstrando o diferencial habitual entre os números teóricos e a condução real, especialmente em autoestrada a circular a velocidades mais realistas - ainda assim, fica abaixo do que tinha sido conseguido pelo SU7.
Apesar da diferença de autonomia, o carregamento foi um ponto positivo. O YU7 Max foi de 0% a 100% em apenas 37 minutos com um carregador rápido DC, mantendo 300 kW de potência entre os 5% e 70% de carga. No total, consumiu 108,7 kWh, resultando num consumo real de 22.1 kWh/100 km - acima dos 20,2 kWh/100 km indicados pelo computador de bordo. Algo que pode ser motivo para que os utilizadores mais zelosos queiram verificar duplamente os consumos, para não confiarem cegamente num único sistema de leitura.

O que fica por esclarecer é a viagem que o CEO da Xiaomi, Lei Jun, fez para promover o YU7, e em que anunciou ter percorrido 1300 km entre Beijing e Shanghai fazendo uma única paragem para carregamento. Embora isso seja tecnicamente possível, significa que terá que o ter feito a uma velocidade muito abaixo dos 100 km/h.

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