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O dono de um Cybertruck foi surpreendido por um orçamento de mais de 30 mil dólares para poder usar o veículo como bateria para a casa.

Depois de muitos anos de espera, o Cybertruck é o primeiro veículo da Tesla a vir preparado para fornecimento de energia bidireccional. Isto significa que não só pode ser recarregado como qualquer veículo eléctrico, mas também pode funcionar como bateria doméstica, fornecendo energia a toda a casa em caso de falha de energia da rede ou para aproveitar os momentos de energia mais barata e escapar aos períodos de energia mais cara. No entanto, isso não é algo que seja simplesmente "ligar e já está".

Pouco após o lançamento do Cybertruck começou a surgir informação de que, para se pode tirar partido desta capacidade se poderia ter que comprar um Powershare Mobile Connector que custaria cerca de 3 mil dólares - a não ser que já se tivesse um sistema Powerwall ou um Universal Wall Connectore e Gateway da Tesla. Mas neste caso, o cliente foi surpreendido com um orçamento de mais de 30 mil dólares para ter carregamento bidireccional em sua casa.

I wanted to provide an honest follow-up on the costs that may be incurred to install Powershare equipment that comes with the Cybertruck Foundation Series purchase.

Included in the original purchase are a $595.00 Powershare home charger, $230.00 Powershare mobile connector & a… pic.twitter.com/amBN6zfR0n

— Joe Tegtmeyer 🚀 🤠🛸😎 (@JoeTegtmeyer) April 25, 2024

O orçamento total é de mais de 64 mil dólares mas inclui duas Powerwalls, que se removidas ainda assim deixam uma conta de mais de 30 mil dólares.

O orçamento é bastante suspeito, especialmente por contabilizar uma "actualização do acesso à rede" de 24 mil dólares, que ainda menos sentido faz quando se considera que o objectivo era usar o Cybertruck como bateria ficando ainda menos dependente da rede. No entanto, pode servir de infeliz exemplo de como, numa fase inicial dos carregamentos bidireccionais, muitos clientes fiquem sujeitos a instalações inflacionadas, até que estes sistemas se tornem banais e comuns e passem a ter preços mais realistas.

A consola ROG Ally tem um problema no leitor de cartões SD, e a ASUS parece não ter uma solução definitiva.

A ROG Ally faz parte da recente geração de "consolas PC portáteis", mas infelizmente parece sofrer de um problema congénito que poderá não ter solução.

Pouco após o lançamento, alguns utilizadores começaram a detectar problemas no seu leitor de cartões SD, que podiam falhar e até danificar os cartões de memória instalados. A Asus acabou por reconhecer o problema e disse que isso deveria estar relacionado com a temperatura de funcionamento, lançando posteriormente uma actualização que aumentava a velocidade da ventoinha para o tentar minimizar. Mas o problema nunca ficou definitivamente resolvido, e já fez com que a marca expandisse o período de garantia nos EUA de um ano para dois anos. E apesar de estar a fazer a troca do leitor SD e até a substituir cartões SD danificados, a grande questão é que até clientes que tiveram esta reparação feita pela marca estão a deparar-se novamente com problemas nos cartões SD.

Por esta altura tudo parece indicar que se trata de um defeito permanente para o qual a ASUS não tem qualquer solução definitiva. Pelo que, como tal, será desaconselhado utilizar cartões SD na ROG Ally (pela parte menos negativa, o processo de troca do seu SSD interno é bastante simples, sendo essa a alternativa recomendada para quem desejar expandir a sua capacidade de armazenamento).

A Boston Dynamics aplicou um "casaco de pelo" ao robot Spot, transformando-o no Sparkles.

O robot Spot da Boston Dynamics é incrivelmente versátil mas o seu aspecto pode inspirar algumas preocupações que recuperam os receios vistos em filmes de ficção científica. Mas isso é algo que pode ser resolvido de forma bastante fácil, como mostra esta simples transformação do Spot no Sparkles, aplicando-lhe um fato que de forma imediata o transforma numa personagem canina saída de um livro de contos de crianças,

Mais necessário do que nunca para quem passou a ficar em casa a tempo inteiro - ou simplesmente decidiu melhorar as suas condições durante o tempo que passa a trabalhar ou a jogar no computador - temos esta cadeira ergonómica de escritório Kerdom.

É habitual ver as pessoas que planeiam o seu próximo computador escolherem todo e cada componente da sua máquina com enorme cuidado; mas muita vezes esquecem-se dos componentes "extra-computador", que podem ser ainda mais importantes. A cadeira é uma dos elementos críticos que muitas vezes é descurado, mas felizmente vão surgindo propostas interessantes a preços bastante aceitáveis - tendo em conta que é algo que será usado durante longas horas, durante dias, meses e anos, e que contribui directamente para o conforto imediato do utilizador e para a sua saúde a longo prazo.
Esta cadeira Kerdom está disponível por 178.72 euros com envio da Amazon Espanha - aplicar cupão de desconto de 20 euros.

Vem com todos os ajustes esperados para uma cadeira reclinável e conta com ajuste de altura pneumático. Está disponível também em versão "F", ligeiramente mais cara, com rodas mais adequadas para pavimentos de madeira de modo a não deixar marcas no chão.


Acompanha as melhores promoções diárias no nosso grupo AadM Promos.

O WhatsApp está a melhorar o sistema de criação e gestão de eventos na plataforma.

Quem utiliza o WhatsApp inevitavelmente acaba por o utilizar para combinar eventos, quer seja algo como uma reunião virtual ou um almoço ou jantar entre amigos. Quando isso acontecer o sistema de gestão de eventos não é propriamente o mais profissional ou adequado, com as presenças a serem controladas através das reacções ou de votações num inquérito, mas isso está prestes a mudar.

O WhatsApp vai finalmente ter um sistema de gestão de eventos, com a informação do evento a ficar acessível através da página de informação do grupo, e com notificação do evento para aqueles que marcarem a sua presença. Por agora os eventos começarão a ser disponibilizados em grupos pertencentes a Comunidades, mas chegarão a todos os grupos ao longo dos próximos meses.

Vamos lá ver se o sistema também permite marcar "mais X pessoas", para aqueles casos em que se pode levar mais gente e onde por vezes se torna difícil contabilizar o total de pessoas.

Segundo as previsões de Ming-Chi Kuo, o próximo Apple Watch Ultra 3 não trará grandes novidades em termos de hardware.

Depois de inicialmente se ter falado que a Apple poderia não lançar um novo Apple Watch Ultra este ano, Ming-Chi Kuo diz que afinal a Apple deverá optar por lançar um Apple Watch Ultra 3 este ano, mas sem que venha com alterações significativas de hardware.

Em termos de funcionalidades deveremos ter as mesmas coisas que são esperadas para o Apple Watch Series 10 / Apple Watch X, como medição de pressão sanguínea e detecção de apneia do sono, mas não parece que seja este ano que a Apple adicionará a muita aguardada funcionalidade de medição do nível de glucose no sangue - que a Samsung poderá lançar no Galaxy Watch 7 este Verão.

Parece que a nível de novidades a Apple se irá focar no Apple Watch X, que deverá adoptar um novo design, mais fino, com sistema de encaixe magnético das braceletes, renovando o design do Apple Watch que se tem mantido praticamente inalterado desde o primeiro modelo. É também possível que este modelo venha acompanhado por um Apple Watch SE 3, a variante económica dos smartwatches da Apple.

O próximo iOS 17.5 vai facilitar o processo de reparação dos iPhones, permitindo manter a localização Find My e o Activation Lock activados.

Actualmente, para se efectuar a reparação de um iPhone num centro de serviço autorizado, é obrigatório desactivar o Activation Lock e o serviço de localização (ou até fazer o reset completo e eliminar todos os dados) - algo que a Apple justifica como sendo uma forma de assegurar que a reparação está a ser feita pelo dono legítimo. Mas esta exigência entra em conflito directo com o novo modo de protecção anti-roubo, que pode forçar uma espera de uma hora para desactivar estas funções de segurança.

Para resolver a questão, no iOS 17.5 a Apple vai adicionar um modo de reparação, que permite que seja mantido o serviço de localização e o Activation Lock - sendo o modo sinalizado na lista de equipamentos com um pequeno estetoscópio.
Por agora ainda não há mais detalhes sobre as alterações que este modo aplica, mas pode imaginar-se que no futuro possa incluir forma de evitar o acesso a coisas como as fotos, emails, etc. Criando um modo de funcionamento específico para efeitos de reparação sem que haja necessidade de apagar o iPhone e recuperar tudo de um backup após a intervenção. Algo como o Maintenance Mode da Samsung que está disponível há alguns anos.

A versão V12 do modo FSD da Tesla parece não ter grandes dificuldades em lidar com estradas apertadas e situações mais complicadas.

Por todas as coisas que se podem criticar relativas ao modo FSD da Tesla (e são algumas), não se pode deixar de reconhecer os avanços que têm sido feitos com a versão mais recente do FSD (v12) e que, finalmente, dão alguma confiança de que a Tesla possa cumprir a promessa que Elon Musk tem feito repetidamente ao longo dos anos. Apesar de continuar a ser necessário frisar de que o modo FSD (Full Self Drive) continua a obrigar que se esteja permanentemente atento, o vídeo que se segue mostra o FSD a lidar com estradas complicadas, estreitas, com carros a virem de frente, cruzamentos e entroncamentos estranhos e nem sempre bem sinalizados, etc.

É um cenário mais aproximado daquele que o sistema terá que enfrentar nas estradas locais europeias. E tendo em conta que a Tesla tem estado a demontrar esta versão aos reguladores europeus, pode ser que não falte muito para que os clientes Tesla em Portugal possam finalmente usufruir duma opção que potencialmente pagaram e que nunca ficou disponível.

O Astribot S1 passa a ser a nova referência a nível de destreza, conseguindo fazer inúmeras tarefas domésticas que tradicionalmente são extremamente complicadas para os robots.

Apesar de há mais de um século se sonhar com robots que possam fazer as lides domésticas, a verdade é que os robots continuam a ter enormes dificuldades para replicar toda a amplitude de movimentos humanos de manipulação de objectos. Quando vemos demonstrações disso, normalmente são coisas feitas a passo de caracol, ou com vídeos acelerados, mas podemos estar prestes a entrar numa nova era em que isso deixa de acontecer.

O Astribot S1 parece ter capacidades bastante humanas a nível de destreza e velocidade, e que surpreendem ainda mais por ser dito que tudo está a ser feito de forma autónoma e sem qualquer controlo remoto. O vídeo demonstra coisas como dobrar t-shirts, abrir garrafas (com rolha e com carica), aspirar, descascar vegetais, e muito mais. Nalgumas coisas o robot é tão veloz que até temos direito a ver repetições a velocidade reduzida.


Se a combinação dos robots com os modelos AI começar a evoluir ao ritmo que a tecnologia AI tem tido, iremos ver coisas bastante interessantes nos próximos anos.

Depois de ter sido lançado para Mac em 2022, o browser Arc fica finalmente disponível para o Windows.

O Arc é um browser da The Browser Company, que conta com alguns veteranos da indústria (incluindo Darin Fisher, um programador que trabalhou na criação do Netscape Navigator, no Firefox, e que passou mais de uma década a trabalhar no Chrome e Chrome OS) e que quer revolucionar os browsers.

É uma ambição que parece megalómana tendo em conta os poderes instituídos, mas temos que ter em conta que em tempos também parecia uma batalha impossível destronar o Internet Explorer. De um ponto de vista técnico há algumas curiosidades neste Arc para Windows, já que a empresa optou por o desenvolver em Swift, linguagem de programação "fácil" criada pela Apple, e cujo processo foi partilhando para auxiliar outros developers que queiram trazer as suas apps Swift para Windows.

O Arc para Windows mantém os pontos essenciais do browser, com a sua barra lateral com as páginas favoritas, Spaces (conjuntos de tabs), múltiplos perfis, split view, e video player picture-in-picture (que por esta altura deveria ser obrigatório em todos os browsers).
Nas funcionalidades ausentes por agora temos coisas como o Little Arc, um mini browser para ver rapidamente um link. Mas, a versão Windows também suporta o Arc Sync para sincronizar os favoritos e Spaces entre diferentes dispositivos (incluindo entre Macs e Windows), assim como o Peek, que deixa ver um preview dos sites favoritos na sidebar sem ter que clicar neles.

A The Browser Company não esclareceu se a versão para Windows também tem as funcionalidades AI de resumo de sites, nomes automáticos dos downloads, etc. Mas é de esperar que, se estiverem em falta, deverão ser adicionados numa actualização futura.

Após quase meio ano sem comunicações, a NASA conseguiu recuperar a Voyager 1, permitindo prolongar ainda mais a sua (já longa) missão.

Há quase 50 anos no espaço, as sondas Voyager são os objectos mais distantes do nosso planeta, encontrando-se já fora do nosso sistema solar e no espaço interestelar. Ao longo dos anos têm pregado vários sustos aos responsáveis da missão, e o mais recente incidente ocorreu em Novembro de 2023 quando a Voyager 1 começou a enviar comunicações sem sentido.

A suspeita era a de que se tratava de uma secção de memória corrompida, e os cientistas da NASA estavam confiantes de que conseguiriam arranjar uma solução, e agora isso parece estar assegurado. Embora a sonda ainda esteja a enviar informação estranha, já consegue enviar informação útil sobre o seu estado de funcionamento, facilitando a vida a quem tem estado a "fazer magia" a tentar mantê-la em funcionamento.
A dificuldade é que, para evitar o uso do bloco de memória corrompida, é necessário reposicionar esses blocos noutra zona de memória. O problema é que não existe nenhuma secção suficientemente grande para alojar todo o código, obrigando a dividi-lo em secções mais pequenas que terão que ser divididas e colocadas em diferentes secções - com as preocupações extra de que não só este novo código se mantenha funcional e resistente a falhas, como também se tem que assegurar que não irá interferir com os demais processos nessas áreas.

... Enquanto isso, na Terra, tentam-nos convencer que seja natural que um smartphone possa tornar-se "lixo" ao fim de três ou quatro anos, por o fabricante não se dignar a disponibilizar actualizações de segurança para os intermáveis bugs e vulnerabilidades de produtos em permanente estado "beta", e onde são os consumidores a servir de cobaias para os testar, pagando por isso.

O serviço Geofencing activa automaticamente o modo eléctrico nos automóveis plug-in Hybrid da DS Automobiles, nas Zonas de Baixas Emissões (ZBE) de toda a Europa.

As Zonas de Baixas Emissões têm por objectivo limitar a circulação dos veículos mais poluentes através de restrições progressivas.

Nas motorizações híbridas plug-in dos modelos DS 4, DS 7 e DS 9 E-TENSE, o Geofencing permite optimizar a utilização das diferentes energias, de modo a reduzir o impacto ambiental de uma deslocação. O condutor recebe um aviso ao aproximar-se de uma ZBE e, ao entrar na área definida, é automaticamente seleccionado o modo eléctrico se houver energia suficiente na bateria. Deste modo tira-se o máximo partido das capacidades de zero emissões dos modelos híbridos plug-in. A ZBE é assinalada a verde no mapa do sistema de navegação conectado, acompanhado de um ícone.

Na Europa, dezenas de países e inúmeras regiões já têm zonas ZBE e múltiplas autarquias tencionam juntar-se a esta lista.

Este modo activo de Geofencing está disponível nos modelos DS 4 E-TENSE, DS 7 E-TENSE e DS 9 E-TENSE equipados com DS IRIS SYSTEM. Está também disponível um modo passivo, seja nos motores 100% eléctricos, a gasolina, diesel ou híbridos para avisar os condutores das ZBE, com a sugestão de um percurso alternativo se a viagem os levar para além da zona em questão.

O serviço Geofencing baseia-se na actualização da Navegação Conectada incluída no Pack Connect Plus, que inclui, igualmente, a função ChatGPT, esta integrada no reconhecimento de voz IRIS, os Comandos Remotos e os E-Comandos Remotos, o Alarme Conectado, Send2Nav e ainda o EV Trip Planner e o e-Routes (consoante o modelo). Este pack é proposto de série em todos os modelos da DS Automobiles por um período de três anos.

[Pela Estrada Fora]

A Citroën está a celebrar o 90º aniversário do Traction Avant, modelo apresentado a 18 de Abril de 1934, em Paris.

Concebido para deixar uma impressão duradoura, o Traction Avant tinha como objectivo relançar a marca Citroën e realçar o espírito inovador de um construtor que foi o primeiro a importar a produção de automóveis em série para a Europa, em 1919, e que até então tinha inventado, entre outras coisas, o conceito Autochenille, em 1921, a carroçaria totalmente em aço, em 1924, e o motor flutuante, em 1932. Lançado com a denominação comercial “7”, em referência à sua potência fiscal, passou rapidamente a ser referido como Traction Avant, fruto de uma das inovações tecnológicas que acabava de introduzir.

O Traction Avant era inigualável, na medida em que reunia, num único modelo, todas as soluções técnicas mais modernas da época, como a tracção às rodas da frente, a estrutura monocoque, os travões hidráulicos e a suspensão independente nas quatro rodas. Foi, à data, considerado o automóvel com melhor comportamento em estrada, o mais seguro e o mais confortável. Ao longo da sua carreira, viria a beneficiar de múltiplos desenvolvimentos tecnológicos, ficando apelidado de “automóvel das 100 patentes”. O seu estilo aerodinâmico característico, inspirado nos veículos do tipo “Streamline”, rapidamente o tornou num modelo emblemático da Citroën, que resistiu ao teste do tempo, até evocando imagens de resistentes ou de gangsters, perpetuadas em inúmeros filmes. Venderam-se 760 mil exemplares do Traction Avant, numa produção que terminaria em 1957.

Continua a ser um emblema da Marca, encarnando a sua promessa de design e de conforto ao serviço da mobilidade do maior número possível de pessoas. Estes valores reflectem-se, hoje, no novo ë-C3, que demonstra a inovação para tornar a mobilidade eléctrica acessível, e no C5 X, que reúne todos os elementos para fazer de cada viagem um momento de absoluta serenidade.

A revolução do Traction Avant, o “automóvel das 100 patentes”

Quando, no início de 1933, foi tomada a decisão de substituir os Citroën 8, 10 e 15, apresentados em Outubro de 1932, André Citroën quis surpreender a concorrência, lançando um automóvel totalmente revolucionário. O seu objectivo era estar, pelo menos, dois anos à frente da concorrência e, ao mesmo tempo, proteger-se dos efeitos da crise económica mundial do início dos anos 30, cujos efeitos começavam a fazer-se sentir fortemente na Europa. O novo automóvel deveria, por conseguinte, ser particularmente notável e apresentar o maior número possível de inovações técnicas.

O caderno de encargos incluía uma carroçaria monobloco totalmente em aço, que eliminava o chassis e baixava consideravelmente o centro de gravidade, tracção às rodas dianteiras, um motor flutuante com válvulas à cabeça e camisas de cilindros amovíveis, travões hidráulicos, suspensão independente nas quatro rodas com barra de torção e uma caixa de velocidades automática. No entanto, devido à falta de tempo para o seu desenvolvimento, esta última foi abandonada quando, em 1934, os primeiros automóveis entraram em produção.
Para além destas inovações técnicas, o Traction Avant, que não dispunha de chassis, foi dotado de uma carroçaria baixa e aerodinâmica, tanto pelas suas linhas como pelo seu fundo plano. Por fim, o motor e a caixa de velocidades, formando um grupo propulsor compacto, permitiam que, para além do centro de gravidade muito baixo, fosse posicionado o máximo de peso à frente. Os primeiros jornalistas e condutores ficaram de imediato impressionados, elogiando o novo Citroën. Nunca um automóvel tinha oferecido uma condução tão segura e fácil em todas as situações. O seu comportamento estabelecia uma nova referência. O motor era vivo, os travões potentes e a segurança perfeita. Todas estas qualidades, constantemente melhoradas, como por exemplo, a adopção da direcção de cremalheira, a partir de Junho de 1936, deram ao Traction uma vantagem técnica sobre os restantes automóveis da época. O resultado foi uma carreira brilhante e excepcionalmente longa, que só terminaria em Julho de 1957.

[Pela Estrada Fora]

Depois de ter passado vários anos a assegurar aos tribunais que usava encriptação que invalidava o roubo de dados, a Marriott acabou por admitir que afinal não usava encriptação.

A Marriott foi alvo de roubo de dados de 500 milhões de clientes em 2018, e tem passado os últimos anos a enfrentar um processo nos tribunais que culpa a empresa de não usar as práticas adequadas de segurança. Mas o gigante hoteleiro tem tido uma posição bastante arrogante, tendo passado os últimos cinco anos a dizer que o processo nem sequer devia existir, pelo facto de usar um nível de encriptação avançado (AES-128) que impediria que qualquer hacker conseguisse descodificar os dados. Uma garantia totalmente falsa, como agora veio admitir.

Passados todos estes anos, os seus advogados vêm finalmente admitir que, apesar de ter garantido que tinha usado encriptação, uma auditoria revelou que afinal a empresa não estava a usar encriptação e só estava a usar o algoritmo de hashing SHA-1 nalguns dados - um algoritmo que actualmente não oferece qualquer segurança, ao ponto de ter sido proibido pela maioria das empresas e serviços. Qualquer informação codificada com SHA-1 pode ser facilmente revertida, em poucos segundos para coisas comuns, ou em poucas horas para coisas mais complexas.

Resta agora esperar que o tribunal decida aplicar uma multa exemplar, que desincentive as grandes empresas de continuarem a "brincar" com os dados dos seus clientes (e também com os tribunais) - durante anos(!) neste caso - e que incentive estas mesmas empresas a levarem a sério as questões da segurança dos dados.

Todas as semanas temos gadgets para vos oferecer, e desta vez a escolha recai sobre uma fita LED para TV.

Embora não seja a versão "ambilight" com câmara, até uma simples fita LED RGB permite dar toque especial a qualquer divisão e facilitar a visualização em salas completamente às escuras.
Já sabem como funcionam os nossos passatempos semanais: ao longo dos próximos dias iremos colocando diferentes perguntas no formulário que se segue, e no final o mesmo será oferecido aleatoriamente entre os participantes que tiverem acertado correctamente pelo menos numa delas (sendo que mais respostas certas melhorarão as vossas probabilidades de ganharem - mas atenção, pois apenas conta a primeira resposta que derem a cada pergunta.)

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Passatempo aberto a todos os participantes com morada em Portugal.

NOS e MEO com 100GB de dados móveis por €19.99 (mas é preciso mais e melhor); Tesla vai mostrar Cybertruck no Porto e Lisboa em Maio; app Google Phone ganha efeitos sonoros Audio Emoji; Google Drive altera atalhos de teclado para facilitar navegação por letras; Cybertruck vai ter modo Off-Road; e robots humanóides aprendem a cair melhor.

Antes de passarmos às notícias, não deixes de participar no nosso habitual passatempo semanal, que desta vez te pode valer uma fita LED RGB para TV.

UE também pode banir TikTok

De forma idêntica ao que tem sido preparado nos EUA, também a Europa deixa em aberto a possibilidade de poder banir o TikTok nos países da UE. A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, refere que a CE foi a primeira instituição a banir o uso do TikTok nos smartphones oficiais, e que estão bem cientes do "perigo" que o TikTok representa.

Nos EUA, o TikTok está em risco de ser proibido se a ByteDance (empresa chinesa que detém o serviço) não vender o TikTok a uma empresa dos EUA, sendo que a ByteDance parece estar mais disposta a encerrrar o serviço nos EUA do que a vendê-lo. Veremos como isso corre, tanto por lá como por cá.

Tesla despede equipas dos Superchargers e novos veículos

A vaga de despedimentos parece não ter fim, e depois da equipa de publicidade a Tesla desfaz-se também das equipas que se dedicavam aos Superchargers, como ao programa de novos veículos, despedindo tanto os directores executivos como as respectivas equipas.

A medida só não é mais surpreendente por já se esperar "tudo" de Elon Musk. De resto, estas são áreas de importância crítica e estratégica para a empresa, pelo que a medida só faz sentido se considerarmos que estes sectores não estavam a funcionar ao ritmo acelerado e hiper-eficiente que satisfaça as expectativas de Musk. Ainda este mês, a Tesla já tinha feito uma ronda de despedimentos, que também afastou o director do programa de desenvolvimento de baterias.

Google remove modelos 3D da pesquisa (e despede equipas de Python, Dart e Flutter)

Sem ter dado qualquer explicação, a Google removeu muitos dos modelos 3D visíveis em realidade aumentada nos resultados da pesquisa. Modelos que incluíam coisas como animais, modelos anatómicos do corpo, e outros.

Quanto aos motivos, todas as teorias são válidas, desde os que dizem que a Google não quer auxiliar o sucesso dos óculos VR da concorrência (Meta e Apple), aos que apontam para que tal possa ter sido feito em retaliação pela onda de despedimentos que têm sido feitos (a Google despediu as equipas de Python, Dart e Flutter). Veremos se a Google avança com explicação oficial, sendo que se o fizer é muito provável que recorra à sua explicação habitual de que "não tinha uso suficiente".

Curtas do dia

• Android 15 vai ter suporte para Auracast
• Marriott admite não ter usado encriptação nos dados pessoais roubados por hackers
• Apple rouba engenheiros AI da Google para novo centro de investigação AI na Suiça
• Wear OS vai permitir seleccionar dispositivos em que se quer ouvir o som do smartphone

Resumo da madrugada

• Cybertruck vai ter modo Off-Road
• Robots humanóides aprendem a cair melhor
• Tesla vai mostrar Cybertruck no Porto e Lisboa
• Coluna Anker Soundcore Motion Boom Plus a €121
• iPad Pro com M4 e melhor ecrã OLED do momento?
• NOS e MEO com 100GB de dados móveis por €19.99
• App Google Phone ganha efeitos sonoros Audio Emoji
• Google Drive altera atalhos de teclado para facilitar navegação por letras
• Ganha um carregador Baseus 100W GaN II [gadget do mês Clube AadM+]
• Actualização Windows 11 KB5036980 impede mudança de imagem do utilizador

Curiosidade do dia: A Amstrad era uma empresa britânica fundada em 1968 e que acabou por conquistar bastante sucesso nos micro-computadores e computadores pessoais na década de 80 e 90 - tendo até comprado os direitos sobre o ZX Spectrum e lançado os ZX Spectrum +2 com leitor de cassetes integrado e o ZX Spectrum +3 com disquetes. Acabou por ser absorvida pela BSkyB e, 2007, para quem produzia as "set top boxes".

Todos os meses temos prémios exclusivos para os membros do Clube AadM+; e este mês o gadget que temos para oferecer é um carregador Baseus 100W GaN II.

Com cada vez mais produtos a serem fornecidos sem carregador incluído torna-se mais importante que nunca ter um carregador que possa dar resposta a todas as necessidades. Este carregador Baseus 100W GaN II de quatro portas não só tem potência suficiente para alimentar portáteis, como conta com quatro portas USB (2x USB-C + 2x USB-A) que asseguram compatibilidade imediata tanto com equipamentos mais modernos USB-C como equipamentos e cabos USB tradicionais. É ainda suficientemente compacto para poder ser levado nas viagens, evitando transportar múltiplos carregadores.

Como é habitual, os membros do Clube AadM+ não precisam fazer nada para estarem automaticamente habilitados a esta prenda - sendo por isso recomendado que adiram ao Clube AadM+ para terem acesso a estes gadgets exclusivos todos os meses,

Aproveito também para relembrar que os membros do Clube AadM+, para além destes gadgets exclusivos mensais, também têm direito a outras vantagens, como descontos num crescente número de parceiros que se têm associado a esta iniciativa. Se ainda não aderiste, está na altura ideal para o fazeres e usufruíres de todas estas vantagens, junta-te ao Clube AadM+ e não deixes de convidar os teus amigos - quantos mais formos, melhores serão as prendas que poderemos oferecer. :)

Actualização: O gadget deste mês foi para o Joaquim Safara.

Quem utilizar os atalhos de teclado no Google Drive terá que se acomodar às alterações que visam facilitar a navegação para todos.

A Google está a alterar o Google Drive para que seja mais fácil e cómodo fazer a navegação escrevendo as letras iniciais do nome das pastas e ficheiros. É algo que faz mais sentido e se torna acessível para todos os utilizadores, mas que tem o inconveniente de ser incompatível com o sistema de atalhos por teclado que eram usados, e que eram acedidos através de letras directas - como usar a tecla "v" para alternar entre a vista em lista e grelha, e que agora será usada para navegar para coisas com nome a começar por "v". Em resultado disto, todos os atalhos que usavam letras directas foram alterados de forma a serem acedidos com combinação de tecla ALT + letra (e na maioria dos casos com outra letra a seguir-se), ou Option + letra nos Macs.

Tendo em conta que os atalhas de teclado são habitualmente usados por utilizadores mais avançados, é uma alteração que faz sentido, em troca de um pequeno reajuste na utilização dos atalhos ganha-se uma funcionalidade que será mais útil e acessível para utilizadores de todos os níveis. Aliás, sempre foi estranho que a Google tenha adoptado os atalhos de teclado com letras directas em vez da habitual combinação com ALT / CTRL a que estão mais associados, e que como agora fica demonstrado, teria sido a opção mais acertada logo desde o início.

A Google está a adicionar efeitos sonoros com os novos Audio Emoji na app Google Phone que gere os telefonemas nos Android.

Os emoji tornaram-se em preciosos auxiliares visuais nas conversações por texto, sendo suficientes para dar um colorido adicional a uma mensagem, expressar emoções, ou poupar texto com as reacções rápidas. Agora, a Google quer (tentar) aplicar o mesmo conceito às chamadas de voz, com os seus novos Audio Emoji.

Os Audio Emoji, como se pode subentender implicitamente pelo seu nome, são efeitos sonoros que podem ser usados para "enfeitar" uma conversa, contendo sons de: aplausos, risos, festa, flatulência (habitualmente designado por "peidos"), o som do "trombone triste", e ainda o "ba dum tss" da tarola.

Não é o tipo de coisa que parece que seja essencial (de entre todas as coisas que a Google se poderia dedicar para melhorar a app Google Phone), e a própria Google parece antecipar que isto poderia ser usado de forma abusiva, tendo aplicado um limite de utilização dos efeitos, sendo necessário aguardar algum tempo até poder usar outro. Por outro lado, nunca se sabe quanto algo que inicialmente parece idiota, acaba por se tornar popular e dar início a uma nova tendência que se venha a tornar na normalidade futura. Veremos se é esse o caso, ou não, sendo que por agora estes Audio Emoji estão a ser testados na app Google Phone beta.